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História Next To You - Joshler - Orelha


Escrita por: LIA-L14

Notas do Autor


Eu não pretendia demorar tanto, mas vocês sabem que tá difícil pra mim. To com um bloqueio e o máximo que consegui escrever foi isso, espero que esteja legível.

O aniversário do Tyler ta chegando e eu não to sabendo lidar!!! Queria fazer um capítulo em homenagem, mas eu me enrolei toda com o enredo da fic e eu preciso reorganizar muitas coisas, então não sei se ele vai fazer aniversário na fic, mas quem sabe, né?!

Vou parar de falar, preparem-se para um capítulo meio merda.

Capítulo 18 - Orelha


Nenhum dos dois queria parar para pensar no quanto aquilo era estranho, há trinta minutos atrás Josh tinha feito Tyler ter um orgasmo naquele mesmo sofá em que agora eles estavam abraçados, e o mais incrível era que nenhum dos dois se sentia estranho em relação a isso. As coisas sempre pareciam estranhas quando se tratava deles, talvez porque todas aquelas sensações eram novas para ambos, eram estranhas, mas só porque eram estranhas não significavam que eram ruins, muito pelo contrário, pela primeira vez o estranho não parecia tão ruim  assim.

Mas ainda tinha coisas ruins para pensar, assim como Tyler sentia demais, Josh se preocupava demais, e agora que o motivo de sua preocupação era Tyler ele simplesmente não conseguia esquecer. Os sintomas não saiam de sua cabeça, ele tinha uma desconfiança, mas não podia ser aquilo, Tyler não era como ele, não podia ser.

Tyler odiava ser motivo de preocupação, mas no fundo ele sabia que isso era bom, era bom que as pessoas se preocupassem com ele porque isso significava que elas se importavam, e por mais que não soasse bom de se dizer, ele gostava que as pessoas se importassem com ele, gostava da ideia de ser importante para alguém em algum lugar.

Josh sempre se importou muito com ele, sempre se preocupando sobre o porque dele estar triste, se preocupando se ele não estava cansado demais depois de suas noites de conversas pra fazer shows e entrevistas na manhã seguinte, se preocupava até se ele tinha esperado vinte minutos depois de comer para entrar na água. Josh se preocupava porque se importava, e foi pensando nisso que Tyler decidiu responder mais uma vez a pergunta que Josh fizera sobre o que ele sentia. Tyler não podia negar aquele pedido tão preocupado e absurdamente doce que Josh o fizera.

“Você disse que costumava ter isso antes, não é?” Josh continuou as perguntas tentando juntar as peças em sua cabeça.

“Sim, mas eu percebi que é diferente” Tyler respondeu listando mentalmente todas as coisas que aconteciam antes e não estavam acontecendo agora e todas as coisas que estavam acontecendo agora e que não aconteciam antes. Era parecido, mas diferente.

Notando que Tyler tinha ficado um pouco tenso sobre seu corpo, Josh levou sua mão até sua orelha e começou a mexê-la carinhosamente fazendo Tyler sorrir e relaxar novamente.

Isso pareceria não ter nenhum motivo aparente, mas tinha. O dia em que Josh tinha finalmente aceitado que era apaixonado por Tyler coincidiu com uma de suas noites de conversa, ele não conseguia dormir, estava preocupado com o que aqueles sentimentos poderiam significar, ele não achava que era uma boa ideia pular para a cama de Tyler naquele noite, mas ele realmente precisava (e queria) ter contato com ele.

Ficou aliviado quando viu que Tyler também não conseguia dormir, a verdade era que Tyler estava caindo de sono, mas ele realmente queria falar com Josh, aquela era a única hora que eles estavam completamente sozinhos durante a turnê e naquela época Tyler não achava estranha essa necessidade de ter momentos mais íntimos com Josh.

Josh queria tocar em Tyler de alguma maneira, mas ele sabia que seria estranho, seria estranho se ele o abraçasse, seria estranho se ele acariciasse seu rosto, seria estranho se pegasse sua mão como tanto queria, então o que fez foi mexer em sua orelha, o que era mais estranho do que todas as outras coisas que ele queria fazer, mas não parecia para nenhum dos dois.

Tyler perguntou o que era aquilo, Josh respondeu que não era nada, mas continuou fazendo o que estava fazendo, Tyler não reclamou e nem pediu para que ele parasse, apenas sorriu e caiu no sono sentindo a sensação engraçada e boa do que mais tarde ele definiu como carinho.

“O que é diferente?” Josh perguntou tentando se reencontrar no assunto depois do que parecia uma pausa enorme.

“Antes eu meio que sentia como se... eu meio que tinha...” Tyler respirou fundo, aquela não seria a primeira vez que falara sobre sua depressão para Josh, sabia que ele não ficaria surpreso, mas Tyler não gostava de falar tão diretamente sobre o assunto de qualquer maneira “...Vontade de me machucar”

“Não sente mais isso, não é?” Josh se sentiu bem mais preocupado do que antes.

“Não. Sinto como se estivesse me sufocando, e sinto medo também, não sei exatamente do que, mas acho que pode ser da morte” Tyler lembrou-se da última vez, ele sentia que iria morrer se não respirasse, talvez ele até tivesse morrido mesmo.

“Acho que isso pode ser ataques de pânico” Por mais que Josh não quisesse que fosse aquilo, ele não imagina que pudesse ser outra coisa. Aquilo era horrível.

“Como os que você tem?” Tyler pergunta se assustando um pouco com a ideia e começando a pensar em algumas coisas. Josh balança a cabeça confirmando “Isso até que faz sentido”. Tyler conclui

Josh conhecia muito bem os ataques de pânico, saber que Tyler estava tendo aquilo o fazia se sentir mal, se Josh pudesse ele tiraria todas as coisas que faziam Tyler se sentir mal, todas as coisas ruins, toda a tristeza, todas as coisas escuras e pegaria só pra ele, deixando Tyler apenas com as coisas felizes, os sentimentos bons e as cores, mas isso era impossível, o máximo que ele pôde fazer foi abraça-lo o mais forte possível, até que ele ficasse sem ar e começasse a rir do exagero de Josh.

Josh faria melhorar, estava completamente disposto a fazer Tyler melhorar, daria as melhores coisas pra ele, não presentes caros e coisas do tipo, ele daria os melhores sentimentos que fosse capaz de transmitir, só coisas boas, sentimentos bons para que Tyler nunca mais sentisse medo.

O celular tocou e Josh atendeu, parece que eles finalmente voltariam para a turnê, Josh tentou não pensar em como aquela combinação era ruim: dois garotos apaixonados, ataques de pânico e plateias cheias. Com certeza as coisas iam ficar bem intensas.

Ele teria que transmitir muitos sentimentos bons.


Notas Finais


Acho que me empolguei com a história da orelha, mas é porque não tinha nada pra escrever mesmo.
Eu não entendo nada sobre ataques de pânico, transtorno de ansiedade e essas parada, espero não estar falando um monte de bobagens. eu realmente deveria ter estudado sobre o assunto antes de começar a escrever.

PS: Vou tentar não demorar tanto da próxima vez.


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