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História Nicest Thing - É uma promessa


Escrita por: JoyceSantos e LikaPeluso

Notas do Autor


Pessoas!
Demorei, mas cheguei.
Vamos ao capítulo!

Enjoy :3

Capítulo 42 - É uma promessa


Fanfic / Fanfiction Nicest Thing - É uma promessa

Castiel se revirava na cama. Virava de um lado para outro, mudava de posição, ajeitava o travesseiro, se cobria e descobria com o lençol. Mas apesar de tudo o que ele fazia para tentar tirar aquele incômodo dele, ele não conseguia relaxar e o sono não vinha.

- Água... Vou tomar um copo de água, talvez ajude...

Ele disse para si mesmo enquanto se levantava da cama. Ele saiu do quarto e desceu as escadas com pressa indo em direção à cozinha, pegou um copo de água e tomou tudo de uma vez. Voltou para o seu quarto, se jogou na cama, puxou o lençol e fechou os olhos para tentar dormir mais uma vez.

- Talvez um chá funcione melhor...

Ele disse se levantando mais uma vez para ir na cozinha. Colocou a água para esquentar e antes que pudesse se dar conta do tempo passando ela já estava fervendo. Ele terminou o chá, esperou esfriar um pouco e o tomou. Depois disso voltou para o quarto e se deitou na cama pela terceira vez naquele dia. Fechou os olhos e esperou o sono vir. Os minutos se passaram e nada.

- Eu desisto, isso não vai dar certo!

Ele se levantou e concluiu que dormir não era uma coisa que ele iria conseguir fazer tão cedo. Depois de descer as escadas, Castiel foi ver como Dragon estava nos fundos da casa. Dragon dormia em um sono profundo e parecia estar sonhando que estava correndo enquanto estava de barriga para cima e mexia as patas.

- Dragon, acorda. Seu dono precisa de companhia... – Castiel disse sacudindo o cão que apenas se mexeu um pouco e voltou a dormir – Se eu soubesse que você faria isso comigo, teria arrumado um gato...

Castiel se sentou no chão ao lado de Dragon encostando suas costas na parede e jogando a cabeça para trás. Ele fechou os olhos. “O que vai acontecer agora?”, ele se perguntou. Ainda de olhos fechados ele percebeu que Dragon tinha se levantado e deitado ao seu lado. Castiel sorriu e começou a fazer carinho na cabeça de Dragon.

- Você é um bom cachorro, Dragon. Eu nunca ia preferir um gato, desculpe por ter dito aquilo...

“Não é só isso que eu não queria ter feito hoje”, ele pensou se lembrando de algumas horas atrás.

Horas atrás

- Você o que? – Dressert disse desfazendo o abraço e olhando para ele.

- Eu li o seu diário... – Ele repetiu preocupado com a reação dela. Ela parecia não querer acreditar que o que ele está dizendo é verdade.

- Como você... Quando... Por que... – Ela parecia confusa sem saber o que perguntar primeiro.

- Eu vi remédios na sua bolsa quando estávamos na praia e eu queria saber se você estava tomando eles... Eu e o Lysandre procuramos no seu quarto enquanto você estava fora e acabamos achando o diário... Eu li porque... – Castiel ia começar a explicar, mas Dressert o interrompeu.

- Não podia ter apenas me perguntado? Você achou que eu sou perturbada demais para dizer a verdade? E ler o meu diário... Se eu quisesse que você soubesse daquelas coisas eu teria contado para você! – Ela já tinha aumentado um pouco o tom de voz.

- Dressert, eu sinto muito, eu não... – Castiel foi interrompido mais uma vez. 

- Você sente muito? Acha que me dizer isso vai mudar alguma coisa? Tem ideia de quantas vezes eu já escutei essa frase? Nós estávamos bem, eu estava bem. Não foi você que me disse para deixar o passado para trás? Você não faz ideia do quanto eu estou me sentindo envergonhada agora e... Você ainda age pelas minhas costas como se eu fosse alguma maluca do mesmo jeito que a minha mãe fazia! – Nessa hora ela falava tão alto que até mesmo o Lysandre e a Rosalya que estavam na sala conseguiam ouvir.

- Dressert, não é... – Foi a última vez que ela o interrompeu. 

- Saia do meu quarto... – Ela disse seca e com os olhos cheios de lágrimas.

- Não vamos brigar, Dressert... Por favor, me escuta... – Ele pediu como se alguma coisa pudesse acontecer com ele se saísse daquele quarto naquele momento.

- Eu não quero escutar... Saia... – Ela disse se virando de costas para ele e então ele saiu.

Agora

“Idiota, Idiota, idiota, idiota... E se ela terminar com você, o que vai fazer? Vai ficar como o Lysandre e comer doces, pipoca, sorvete e tomar coca-cola light”, ele pensou se sentindo ainda mais deprimido. “Não! Ela não vai terminar comigo! E se terminar... Bom, quem vai sair perdendo é ela, então... “, fingiu ter se convencido por um instante, mas logo voltou a se afundar na tristeza. “E se ela arrumar outra pessoa?”, ele pensou não conseguindo evitar imaginar a situação.

Pensamento do Castiel

- Dressert, fico muito feliz em ver você! Faz um tempo que você não vem aqui... – Nathaniel disse se levantando da cadeira e deixando alguns papéis que estava trabalhando no grêmio estudantil de lado.

- Pois é, eu estava com muita vontade de te ver... – Ela disse fechando a porta e depois olhando para ele com as bochechas coradas.

- V-você queria me ver? – Ele perguntou surpreso e envergonhado ao mesmo tempo. 

- Sim, mas se eu estiver atrapalhando, eu posso ir embora...

- Não! – Ele disse quase gritando – Digo... Eu também queria muito te ver... – Ele disse sorrindo enquanto passava a mão direita pelo cabelo ainda envergonhado.

- Mesmo? Eu... Estava pensando... Nós podíamos passar mais tempo juntos... – Ela disse enquanto enrolava uma mecha do cabelo com o dedo indicador.

- Eu estou muito feliz em ouvir isso, mas eu tenho que perguntar. E o Castiel?

- Bom, eu finalmente descobri que não quero uma pessoa como ele. Você é gentil, prestativo e confiável, muito diferente dele. Eu tenho muita certeza de que você nunca iria ler o meu diário sem a minha permissão. Eu sempre soube que você era a melhor opção, desculpe por só me dar conta disso agora... – Dressert disse se aproximando de Nathaniel, ela olhava diretamente nos olhos dele e seus rostos estavam muito próximos.

- Não podemos ter esse tipo de... Contato na escola... – Nathaniel também olhava nos olhos dela e umedecia os lábios – Se a diretora entrar aqui agora teremos problemas...

- Então eu deveria ir embora? – Ela disse aproximando os lábios dos dele, mas não deixou se encostarem.

- E deixar você voltar para o Castiel? Prefiro ser suspenso da escola... – Ele disse finalmente deixando seus lábios e os lábios dela se encontrarem.

Vida real

“Mas que porra foi essa? Nunca! Eu nunca vou deixar a Dressert para aquele representante de merda!”, Castiel cerrou os punhos como se pudesse ver Nathaniel em sua frente naquele momento. Ele se levantou rapidamente e foi até as escadas. “Tenho que ir dormir, tenho que dormir!”, ele disse passando na frente do quarto de Dressert, pelo seu e chegando na porta de Lysandre. Ele parou começando a imaginar coisas novamente.

Pensamento do Castiel 

- Lysandre? Acorde, você está no quarto errado! – Dressert disse percebendo que Lysandre tinha acabado de entrar no quarto dela no meio da noite.

- Eu não estou no quarto errado, Dressert. Eu queria falar com você... – Lysandre fechou a porta e depois se sentou na cama de Dressert – Desculpe entrar assim sem bater, sei que não é educado da minha parte...

- Não, tudo bem... O que você quer me falar?

- Fui eu que achei o seu diário. Me desculpe por isso... – Lysandre parecia muito arrependido.

- Não se preocupe, você não teve culpa de nada. Foi o Castiel que te forçou a procurar coisas no meu quarto, não foi? – Ela disse sorrindo para ele.

- Sim, e eu disse para ele que ele não devia ler, mas mesmo assim... – Lysandre disse sério.

- Não se preocupe com isso... Tem mais alguma coisa que você queria me dizer? – Dressert perguntou.

- Sim, eu... Eu sei que é errado e que o Castiel é o meu melhor amigo, mas... Aquela história com a Rosalya na verdade foi só para esconder os meus verdadeiros sentimentos... Por você... – Lysandre disse se inclinando e fazendo Dressert se deitar na cama, ficando por cima dela.

- V-verdadeiros sentimentos? – Dressert estava completamente vermelha e confusa.

- Eu gosto de você, Dressert... – Ele foi deitando seu corpo sobre o dela – Agora que você não está mais com o Castiel eu posso te dizer isso e eu vou te mostrar porque... – Ele aproximou a boca da orelha dela e sussurrou - ... porque dizem que escorpianos são bons de cama... – E ele começou a beijá-la intensamente.

Vida real

“Mas que mer... O que eu estou pensando? Isso nunca aconteceria!”, ele caminhou pisando forte até a frente de seu quarto e segurou na maçaneta da porta. “Aconteceria?”, ele pensou. “Eu quero morrer...”, ele já estava mais que deprimido, estava surtando. Sem pensar duas vezes ele foi até a porta do quarto de Dressert e a abriu com cuidado. Dressert dormia enquanto ele entrava no quarto fechando a porta e começando a caminhar devagar. Ele parou ao lado da cama dela, se sentou no chão apoiando os cotovelos na beira da cama e começando a olhar o rosto dela enquanto ela dormia. Claramente ela chorou até dormir.

- Me perdoa, Dressert... Eu não queria fazer você sofrer... – Ele disse bem baixinho para não acordá-la – Confesso que se eu te conhecesse naquela época, eu provavelmente seria mal com você, mas... Eu nunca ia deixá-la sozinha. Não tem nada que você tenha que se envergonhar naquele diário, você é incrível. Eu me apaixonei pela Dressert que escreveu aquele diário também, por isso não consegui parar de ler, não consegui evitar ler. Fala sério, quantas vezes você vai fazer eu me apaixonar por você? Parece que eu me apaixono por você todos os dias... Queria ter te conhecido antes...

Dressert abriu os olhos devagar sem que Castiel pudesse perceber. Ele falava enquanto olhava distraído para o lençol branco da cama dela como se pudesse ver letra dela nas páginas do diário. Ele se assustou quando percebeu que ela estava acordada e se afastou tão rápido que acabou caindo sentado no chão.

- O que está fazendo no meu quarto?  - Ela perguntou.

- E-Eu... Eu só... Eu não mexi em nada, eu juro! – Ele disse se levantando rapidamente – Não precisa se preocupar, eu já estou de saída... – Ele correu até a porta.

- Castiel... – Ela disse o fazendo parar na porta – Você... Não consegue dormir?

- Não... – Ele respondeu. 

- Por que? – Ela perguntou.

- Porque não consigo parar de pensar em você, no que eu fiz e... Estou com medo de você me deixar... – Ele admitiu. 

- Eu não vou terminar com você, apesar de não gostar nem um pouco do que você fez... – Ela disse se sentando na cama.

- Fico feliz em saber... – Ele disse sentindo um alívio tão grande que sentia que podia até começar a flutuar.

- Você vai voltar para o seu quarto?

- Bom, eu entrei no seu quarto sem permissão, então... – Ele respondeu. 

- Entendi... 

- Então, durma bem... – Ele disse saindo e fechando a porta devagar.

- Tudo bem se você ficar aqui... – Dressert mal terminou a frase e Castiel já tinha entrado no quarto de novo e se jogado na cama em cima dela fazendo- a se deitar. Ele a abraçou com força e ela riu da atitude dele.

- Você sabe, não sabe? – Ele disse se levantando um pouco para olhar o rosto dela – Eu te amo. Eu te amo muito...

- Sim, eu sei... – Ela disse rindo.

- Mas mesmo que você saiba, eu vou te dizer todos os dias. É uma promessa... – Ele disse encostando a testa na dela e fechando os olhos.

- Dizer ‘Eu te amo’ todos os dias... – Dressert sorriu ao lembrar-se da primeira coisa da lista de coisas que queria fazer com seu pai – Eu prometo que farei isso também...

- Espero que algum dia você consiga me perdoar... Eu sei que foi errado, mas quero que saiba que tudo o que eu fiz foi por você...

- Eu sei disso, não se preocupe... Tem uma coisa que você precisa saber. Eu não tomo mais remédios, mas eu mantive na minha bolsa por precaução... – Ela disse abrindo os olhos quando sentiu ele se levantar um pouco mais uma vez para olhar para ela.

- Precaução? Então você acha que alguma hora pode precisar deles? – Ele perguntou. 

- Não é bem que eu precise... Não mentalmente, mas fisicamente. Meu corpo se acostumou com os remédios, então parar de tomar pode causar alguns problemas no começo... – Ela explicou. 

- Como desmaio?

- Sim, como desmaio... – Ela respondeu – Pode me prometer mais uma coisa? Nunca mais banque o detetive para investigar a minha vida...

- Não posso prometer isso... – E ele não podia mesmo, pois se conhecia muito bem.

- Acho que eu também não poderia prometer algo assim... – Ela disse rindo. 

- Você já me investigou? – Ele perguntou surpreso. 

- Quem sabe... Talvez... – Ela respondeu. 

- Com licença, tenho que excluir algumas coisas do meu Facebook e do Whatsapp... – Ele disse se levantando devagar.

- Você não vai a lugar nenhum! – Ela disse o puxando para ela.

E os dois trocaram carinhos até adormecerem. Não fizeram nada além de dormir naquela noite, mas... Foi especial de alguma forma. Eles fizeram uma promessa. Será que eles poderão cumprir?

 


Notas Finais


Continua no próximo episódio :3


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