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História Nick e Judy, a História Continua - O Crepúsculo - Negação


Escrita por: JBFDragon

Notas do Autor


Olá gente, como vai? Estou aqui para mandar a continuação de O Crepúsculo e é isso aí.
Espero que gostem.

Capítulo 1 - Negação


 _Como vai hoje, senhor Wilde?

_Se sou obrigado a fazer isso ao menos me chame de Nick.

_Tudo bem, Nick. Como você está?

_Por que estou aqui mesmo? Só para relembrar. A fuinha pegou uma pasta e começou a le-la.

_Senhor Nicholas P. Wilde, cometeu diversas infrações de trânsito, dia sim dia não está em coma alcoólico em algum hospital, começou a fumar absurdamente e... Você poderia parar de beber?- Ela pegou da minha pata meu cantil de álcool._ Não entendo senhor Wilde. Desculpe, Nick. Por que quer se destruir?

_Não quero me destruir.- Disse com firmeza.

_Então por que faz isso?- Ela tentou me colocar em xeque, mas não vou deixar isso acontecer.

_Eu preciso querer me destruir para fazer isso?- Ela pareceu não esperar por essa e eu aproveitei a brecha._ Touché. Como vemos que não quero me destruir e que simplesmente quero fazer algo que não é ilegal, então eu já vou indo, tudo bem?- Disse me virando, mas uma pequena pata repousou sobre meu ombro... Sentei novamente e ouvi o ela tinha a dizer.

_O DPLS me faz fazer um exame psicológico nos oficiais. Se o oficial não passar nos exames ou se recusar eu tenho o direito de retirar o seu distintivo ou não permitir que exerça sua função.

_Então vai impedir que um bom policial não exerça seu trabalho?- Até que esse jogo com ela estava interessante, mas queria sair e encher a cara.

_Senhor Nicholas, seu distintivo.- Ela falou em tom firme querendo me fazer recuar, mas não estou me importando muito. Me levantei, retirei o distintivo da carteira e coloquei em sua pata. Ela ficou pasma com minha atitude e eu fui embora. Parei em um bar e pedi todos os tipos de bebidas... Rum, conhaque, tequila, whisky, etc. E mais uma vez acordei em um hospital sem lembrar do que eu fiz.

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_Quem é?- Eu perguntei quando tocaram a campainha do meu apartamento. Não morava mais onde eu e Judy ficávamos... Era doloroso ver onde estivemos e ela não estar mais lá.

_Sou eu, Nick. Abra por favor.- Ouvi a voz de Johnny e abri a porta. Eu e Johnny nos tornamos amigos desde o enterro de Judy, até mesmo antes._ Precisamos conversar.

_Em que posso ajudar?

_Você entregou seu distintivo. Eu não esperava isso.- Ele disse um pouco decepcionado, mas contrabati com força, até demais.

_E você espera o que? Que eu ficasse sentado em uma mesa para dois e esperasse por ela? Ficar o dia inteiro do banco do passageiro esperando que ela abrisse a porta? Ir para a PORRA de um apartamento para dois e estar sozinho?- Quando terminei me vi acabado... Estava em pânico e ansiando por uma saída.

_Quero que você vá à psicóloga. Se não for por você, vá por mim que se preocupa com você.

Ele usou outros artifícios para me convencer. Eu resisti mas no fim perdi...

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_Senhor Nicholas, voltou?- Eu sou orgulhoso demais para ouvir isso.

_Se continuar com essa eu vou embora.- Eu disse e ela se sentou mais ereta na cadeira.

_O que lhe fez voltar?- ela perguntou em tom sincero.

_É uma longa história...

_Sente-se por favor.- Disse ela me apontando uma poltrona grande tão reclinada que parecia uma cama.

_O que te incomoda?

_Nada.

_E se eu disser que você está em negação?

_Por que? Ou melhor, adianta eu dizer que não estou?

_Sofreu uma perda muito recente e muito grande, Nick. O que era, quem era a Judy para você?

_Uma amiga.- Eu disse mas estava mentindo. Provavelmente Johnny havia falado o quanto tempo eu fiquei ao lado de seu túmulo até ser retirado de lá, já que a doutora não mudou a expressão.

_O que mais?

_Uma colega de trabalho, só isso.

_Como é estar no departamento e ficar olhando para uma cadeira durante horas, Nicholas?

_Estou pensando quem vai substitui-la.- A pergunta dela me pegou de surpresa, mas o quanto mais eu mentisse e fingisse meu bem estar mais rápido eu sairia dali.

_Ouvi dizer que você se mudou recentemente. Por que?

_Queria uma melhor localização na cidade.

_E se eu disser que ela ainda está viva?- Olhei para ela com esperança e vi no golpe que cai. Com minha atitude revelei muito mais do que eu poderia mentir e esconder.

_Ela se foi, é isso. Ela era uma amiga querida e minha parceira de operações. A perda dela foi grande mas já passou. Eu vou para casa.- Eu não queria aceitar o que dizia, mas mentia para terminar aquilo logo.

_Vai se demitir de novo?

_Volto em alguns dias, tudo bem? Nem vi a expressão dela. Me levantei e sai do consultório.

Na sala de espera vi Johnny que lia uma revista de celebridades e havia a Gazella na capa. Ele olhou para seu relógio de pulso.

_Sabe que vou te infernizar com isso, né?!- Ele disse voltando o olhar para mim._ E não vou poder devolver seu distintivo.

_Eu sei. Vou para casa.

_Você quer uma carona?

_Não precisa.

Todo o percurso eu fui andando e sem querer fui ao apartamento que dividíamos. Bati na porta.

_Judy, abre a porta por favor.- A porta se abriu e vi uma loba bem idosa.

_A coelhinha não mora mais aqui, ouvi dizer que morreu.- Apesar dela falar gentilmente meu olhar e minhas feições caíram. E ela percebeu._ Você quer entrar?

_Não, obrigado.- Disse e fui embora, na saída peguei o maço de cigarros do meu bolso e fumei um atrás do outro na esperança de que... Nem se de que.

Fui a um bar e bebi até não lembrar nem do meu nome. Um dos poucos momentos em que eu não sentia a dor da perda.


Notas Finais


Tá aí gente, o primeiro capítulo...
Favoritem para saber quando o próximo sair e comentem sobre, dando opiniões.
Até o próximo capítulo.
Ah, agradeço a "TheSecret_321" por me incentivar, dar animo e inspiração para continuar a estória.


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