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História Nick e Judy, a História Continua - A viagem


Escrita por: JBFDragon

Notas do Autor


Bom gente, o segundo capítulo. Eu já tinha feito grande parte dele ontem, então foi por isso que foi bem rápido. Vejam como ficou

Capítulo 2 - A viagem


Era segunda, os dias anteriores não haviam sido muito interessantes... Arrumei minhas coisas, visitei Judy para ajuda-la, entreguei o presente... Era um dos novos Zoofones... Ela me abraçou, me agradeceu e fomos arrumar as coisas. Terminamos no sábado a noite e eu fui beber. Em algum momento eu encontrei Finnick... O deixei a par da situação e ele até pareceu triste com minha partida.

No domingo acordei as 17h com muita ressaca e então fui dormir as 1h da manhã. Bom, acordei as 7h e fui ao apartamento de Judy para ajudar a colocar as coisas no carro, eu morava a umas três ruas da dela. Passei por uma padaria e já pedi um café, tinha a impressão de que aquele dia iria ser longo. Passei por mais uma rua e quebrei a direita. Subi pelo elevador e cheguei em frente à sua porta. Toquei a campainha e nada. Estranho. Toquei mais algumas vezes e ainda nada... Eu havia combinado que passaria na casa dela e ajudaria, então iríamos para a minha e depois para a estação. O que houve? 

 Toquei mais umas vezes e a porta se abriu com uma coelha assustada que logo se tornou uma coelha irritada. -Nick, o que tá fazendo aqui tão cedo?- Perguntou ela em meio a um bocejo um pouco enraivecido. Ela estava com um pijama comprido cheio de desenhos de cenouras... Me pergunto porque não cheio de batatas ou beterrabas.

Não entendi muito bem, mas vai que ela se esqueceu. -Vim te ajudar a colocar as coisas no carro?- perguntei meio sarcástico.

-Mas você não viria as 7?- ela me perguntou e eu percebi que algo estava errado. 

 -E não são 7?- Ué? Eu nao entendi nada mas fazer o que?

 -Nick, você sabe o que significa horário de verão?- Disse ela de braços cruzados e batendo a pata no chão. No mesmo instante soube que tinha pisado na bola, mas não lembro de nada sobre horário de verão nos dias anteriores.

Ligeiramente envergonhado, disse a ela:- Então cenourinha... Você poderia ter muitas coisas para colocar no carro... E ir mais cedo é melhor porque não pegamos trânsito.- Disse eu com um sorriso confiante, afinal eu sou uma raposa, mestre na enganação. 

 Não sei se foi pelo sono, por estar sem paciência ou por ter acreditado mesmo, mas ela me mandou entrar e disse que ia preparar um café, me oferecendo, e eu aceitei. Alguns minutos depois ela volta com 2 xícaras e me entrega uma. Virei na hora, mas aquele café estava ruim demais! Então percebi o porque dela ter aceitado o que eu disse tão rápido.

-Esta bom?- Ela teve a cara de pau de perguntar se estava bom? Eu não vou entregar os pontos tão facilmente. Terminei de virar a xícara e aquele fim onde se acumula o açúcar, que no caso era sal estava realmente terrível... Po Judy, não foi para tanto. Ao terminar com uma careta respondi.

- Maravilhoso!- Ela fez cara de surpresa, tomou o café dela e logo estávamos colocando as malas no carro. Depois disso seguimos o roteiro... Passamos em meu apartamento, coloquei minhas coisas no carro e as 8h30, para mim 9h30 estávamos na estação. Eu não estava esperando, mas fomos abordados por uma pantera negra ridiculamente forte que nos disse:

-Vocês devem ser os oficiais Hopps e Wilde. Sou Johnny, acompanharei vocês a viagem toda e vou esclarecer a situação da cidade.

-Muito prazer- Disse eu estendendo o braço. Judy fez o mesmo. Pouco depois foi anunciado "O próximo trem para Light Of Summer partirá em 10 minutos".

-É o nosso trem, vamos?- Perguntou o grande felino já pegando as malas de Judy. 

 -Achei que o trem só partiria as 10.- Disse Judy meia confusa

- Eles avisam uma meia hora antes para que ninguém realmente perca o trem.- com isso ele foi a nossa frente.

Eu dei uma leve cotovelada nela e disse:- Parece que não precisava do sal... Sabe como é, o horário de verão só começa amanhã.- Ela me olhou meia vermelha de vergonha.

Entramos em um trem laranja avermelhado não muito grande, mas bem confortável, ele era todo revestido em um tecido parecido com camurça e tinha poltronas reclináveis, além é claro de quartos. Neste caso eu e Judy ficamos em um e Johnny ficou em outro. Me perguntava que diabos de cidade era aquela, Light Of Summer... Nunca tinha ouvido falar.

Depois de almoçar fui falar com o tal Johnny, ele parecia um cara bacana, mas tinha que saber quem ele era e como estavam as coisas nessa outra cidade e, como a perambulação é livre, exceto na cozinha e na cabine do condutor, fui ver quantas pessoas estavam no trem, e para minha surpresa estava quase vazio.

Encontrei Johnny saindo da cabine do condutor com uma cara um pouco preocupada...

-Algo errado?- pareceu que peguei ele de surpresa já que ele meio que deu um pulo e disfarçou.

-Mais ou menos... Parece que não virão muitos outros oficiais...- Disse ele meio abatido. Fiquei curioso com o que a cabine do condutor está envolvida, mas...

-Como é a cidade?- pareceu que ele se animou com a pergunta, o que era bom, queria saber de tudo e alguém abatido não é uma fonte muito abundante.

-A cidade é linda... Tem praias maravilhosas que uns 20 anos atrás eram famosas... Mas de qualquer jeito é uma cidade... Não é dividida por distritos como em Zootopia e também não é tão grande quanto; hoje - sua expressão ficou séria - ela está tomada pelo tráfico, gangues, cheia de assaltos e invasões. Isso faz com que a situação política fique em crise e o prefeito Douglas, não consiga fazer nada além de decretar estado de emergência e fechar algumas áreas da cidade.

-Parece bem ruim. Mas como é o crime? São pequenas gangues ou tem máfias grandes?

-Máfia grande é o que mais tem. Pelo que sabemos eles além de tentarem se matar estão organizando cartéis e dividindo a cidade em seções para cada uma... Eu nasci naquela cidade, você imagina a tristeza que tenho em pensar nela assim?- Disse ele triste cabisbaixo.

-Nenhum lugar merece esse fim- Disse apenas... Não havia o que falar. A cidade dele está indo de mal a pior, ele deve ter família por lá e ainda tem oficiais que não vem ajudar; eu na situação dele também estaria do mesmo jeito. Depois disso ele deu um sorriso, levantou o humor e voltou para a sala do condutor.

Fui ver como Judy estava, afinal já estávamos no trem a um bom tempo e não havia a visto depois do embarque. Depois de alguns minutos a encontrei na cauda do trem, ela estava distraída e também cabisbaixa. Mas que trem triste é esse?

-O expresso da tristeza te visitou hoje?- perguntei e consegui arrancar um sorriso de canto. Como era bonito ver aqui.

-Na verdade estou preocupada com minha família... Parece que está tendo outra crise devido a pragas na fazenda dos meus pais.- Disse ela com seus olhos violeta para baixo.

-Posso vender patolés! O que você acha?- Ela deu uma leve risada que já me deixou mais feliz e então voltou a olhar a paisagem. Percebi que ela não queria conversar, então fui para o quarto.

A viagem estava agradável, mas apesar de tudo ficar parado por tempo demais me incomoda então fui dormir e esperava acordar só quando chegasse lá. Porque eu tomei café naquela manhã???


Notas Finais


Eu, pessoalmente achei que ele ficou meio grande... Estou pensando em diminuir nos detalhes ou começar a cortar um pouco a história e mostrar mais os resultados. O que vocês acham?
Ah, não se esqueçam de comentar se gostaram e dar opiniões... Outra, estou pensando em utilizar mais a Judy, deixei ela de canto esse capítulo.
Mais uma, pode ser que eu demore um pouco para postar p próximo capítulo, mas não se preocupem, não desistirei da fanfic.


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