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História Nictofilia - Sinis Pupa


Escrita por: Earth_Gravity

Notas do Autor


Oies

Esse cap tá lindo, mwahaha
Sofram um pouco
Eu tô assim agora, masss por dentro eu tô chorando rios de lágrimas pelo Taehyun (WINNER) e 2NE1
Chorei muito hoje

Capítulo 11 - Sinis Pupa


Nictofilia

Capitulo 11 – Boneca de Porcelana

Loretta havia me esperado de madrugada e só quando eu cheguei ela foi embora, sem antes me avisar de quem sabia do meu paradeiro. ChanYeol também foi embora de junto a Loretta, entretanto, antes de ir, me deu um beijo na bochecha.

 ChanYeol me levou para casa de madrugada, e só nessa madrugada eu acabei me lembrando de todas as pessoas que se preocupariam comigo.

 Eu realmente sou uma pessoa horrível. Bom, era o que eu pensava.

 Quando eu acordei de manhã, minha tia já sabia de tudo, assim como a Loretta, os anjos não sabem de nada, mas Namjoon sim.

 Acabei descobrindo que o demônio estudaria na mesma escola que a gente. Parece que todo ser sobrenatural vai vir se mudar para cá e estudar aqui agora. Se isso acontecer, irá ter muitas intrigas, e vai acabar sobrando para uma das únicas pessoas do clã da noite nas redondezas, eu.

 Enfim, chegamos era por volta da uma da manhã e eu tratei logo de dormir, mas mesmo tendo dormido poucas horas, quando eu acordei de manhã, não estava com sono algum, mas as persistentes olheiras ainda estavam lá. Nem tinham diminuído, nem aumentado.

 - É normal. – Ouvi a voz da minha tia atrás de mim.

 Eu me olhava no espelho, vendo se elas tinham aumentado por causa da falta de sono e acabei me distraindo.

 - Hum? – Me virei para olhar em seus olhos.

 - As olheiras, digamos que são uma marca do nosso clã. – Sorriu sem mostrar os dentes, apertando minhas bochechas.

 - Nunca as vi na senhora. – Falei com dificuldade, devido ao aperto.

 - É tudo maquiagem, baby. – Piscou para mim e eu ri muito.

 Depois, ela me guiou até a sala, onde Loretta me esperava com o seu uniforme impecável e seus coturnos pretos, os seus cabelos estavam mais ondulados do que o normal e ela tinha uma feição cansada. Aproximei-me dela e toquei em seu braço, chamando sua atenção.

 Ela sorriu para mim e me abraçou. Nós despedimos da minha tia e usou seus poderes.

 Num piscar de olhos, sumimos e aparecemos no mesmo parque de sempre. A grega soltou um bocejo e esfregou os olhos.

 - Você está bem? – Perguntei enquanto caminhávamos.

 - Não tenho esse seu privilégio de conseguir passar dias acordada e ficar tudo bem. Digamos que eu preciso de energia em dobro para usar qualquer poder meu ou me movimentar. – Sorri fracamente.

 Decido deixa-la quieta, pois percebi que ela não estava nada bem.

 Chegamos na porta do colégio e tudo estava completamente normal, tirando o fato de que ChanYeol não estava ali e Namjoon conversava tranquilamente com os anjos, como se não houvesse um tipo de rixa entre eles.

 BaekHyun me avistou e correu na minha direção, me abraçando com força, com aquela típica alegria dele, que contagiava todos ao seu redor e o seu sorriso absolutamente perfeito. Eu disse a ele que ele não tinha me visto durante alguns dias, somente, mas para ele parecia que tinha passado uma eternidade.

 Quando entramos, ele me falava o que os anjos fizeram no domingo.

 A verdade, é que eles tinham ido a algum lugar para recolher informações e só voltaram na madrugada de segunda, ele tinha passado no meu quarto, mas eu estava dormindo. Então ele nem desconfiou que eu tinha ido a uma ilha paradisíaca na Polinésia Francesa com o ChanYeol. Eu quis rir muito disso, mas me segurei.

 Namjoon me olhava intrigado, algo que eu não sei o motivo, mas como eu não tinha tanta intimidade com ele, o albino nem ousou direcionar a palavra a mim.

 A Averoff praticamente dormia encostada no ombro de Namjoon, tanto, que nem reclamou quando ele passou os braços em volta do ombro dela e a puxou para mais perto. Muitos, principalmente os mais velhos, olhavam eles com desaprovação. E novamente eu quis rir, mas eu me segurei novamente.

 Aqui na Coréia é praticamente impossível ter contato corporal com alguém sem alguém olhar torto ou ficar restando atenção. Até mesmo no Japão tem um pouco dessa cultura, mas é um pouco menos rígida.

 Ele parecia se divertir com aqueles olhares, soltando leves risos a medida em que caminhávamos.

Os anjos nem se importaram muito, só riram um pouco do estado de Loretta.

 Eu tinha achado amigo diferentes e excêntricos, confesso que eu estou gostando.

[...]

 No intervalo, a grega tinha melhorado um pouco, afinal, tinha dormido a aula inteira. Surpreendo-me com o fato de que o professor não a notou, deve ser pelo fato dela ter sentado atrás de mim, onde o ruivo estaria sentado se estivesse aqui. Ela aproveitou a oportunidade e dormiu em todos os horários que teve chance, somente levantando mudando de sala como todo mundo.

 A mesa estava uma conversa muito boa, mas para alguém que está acostumada com o silêncio e a solidão, isso é muito estranho. Então me levantei educadamente, pedindo licença e dizendo que eu ficaria sozinha por alguns instantes.

 Andei sem rumo pelos corredores vazios, sentindo uma paz me preencher.

 Mas essa paz não durou muito, pois ouvi passos apressados no corredor a onde eu estava e uma voz conhecida por mim começar a me chamar várias vezes.

 Juro que eu tentei ignorar aquele ser irritante, só que ele me alcançou e senti toda aquela paz ir embora.

 Me virei e encontrei TaekWoon com as mãos nos joelhos, respirando rapidamente e com o rosto virado para o chão.

 Arqueei uma sobrancelha, esperando alguma reação dele, que se levantou e me olhou nos olhos.

 - Hana-ssi... – Falou com dificuldade, eu somente reparei no sufixo que ele tinha empregado no meu nome. – Eu gostaria de pedir desculpas pelo ocorrido daquele dia. – Vi ele desviar o olhar e corar um pouco.

 Confesso que foi um pouco fofo, nunca imaginei ele daquele modo. Taekwoon ficava, na maioria das vezes, com uma feição séria e quase impossível de se decifrar.

 - Está tudo bem. Não se preocupe com isso, já passou. – Curvei o canto da minha boca em um leve sorriso, depois girei os calcanhares e fiquei de costas para ele.

 - Espere! – Ele segurou o meu pulso com delicadeza, me obrigando a prestar atenção em suas palavras. – Eu realmente não sei o que deu em mim naquele dia, não estava na minha melhor sanidade. Estou tendo dificuldades para dormir por causa disso, estou com a consciência pesada. – Soltou meu pulso e eu girei o corpo novamente, voltando a encara-lo.

 Leo curvou-se e eu abri a boca, surpresa.

 - Espero que aceite as minhas sinceras desculpas. – Acho que ninguém nunca foi tão formal comigo como ele foi.

 Coloco a mão no seu ombro, insinuando para ele se endireitar.

 - Eu as aceito, por favor, aja normalmente comigo, estou ficando envergonhada. – Tirei as mãos dali e ri.

 - Obrigado. – Ele sorriu assim que endireitou a coluna. – Amigos? – Ele estendeu a mão para mim e eu a apertei.

 - Sim.

 Ele retribuiu o aperto e depois soltou-a.

 - Até, Hana-ssi. – Acenou para mim e voltou a andar ao que eu presumo, o refeitório.

 Talvez eu tenha prendido o ar até demais por que quando eu o soltei, parecia que eu nunca tinha respirado na vida. Coloquei a mão no peito, aliviada.

 Pensei que talvez ele fosse tentar me agarrar no corredor, de novo. Mas muito pelo contrário, Leo parecia até outra pessoa. Esse era o efeito que eu tinha nas pessoas?

 - Você está bem? – Ouvi uma voz atrás de mim.

 Eu levei um susto, tão grande que pulei e levei a mão ao peito. Com a adrenalina liberada, minha respiração aumentou e meus olhos arregalaram-se levemente. Eu me virei e olhei um menino com o uniforme da escola, cabelos castanhos claros e olhos também castanhos claros, ele aparentava ter a mesma idade que eu e liberava uma energia estranha.

 - Agora, nem tanto. – Falei baixo e procurei a parede para me encostar.

 Geralmente não levo sustos, nem me lembro da última vez que tive um. Mas eu me lembro que não foi assim. Será que eu tenho algum problema cardíaco?

 - Omo! Eu te machuquei? Você tem problemas cardíacos? – Ele se aproximou quando encostei na parede.

 Eu estava de olhos fechados e as batidas do coração descompassadas. Parecia que eu estava enfartando – e não duvido nada disso após isso – e precisava de ajuda para me manter em pé.

  - Não e não. – Balancei a cabeça negativamente. – Eu estou bem, só não estou acostumada a levar sustos. – Escorreguei lentamente pela parede até sentar no chão.

 Cruzei as pernas e respirei fundo, tentando me acalmar.

 - Ainda bem. – Ouvi-o suspirar. – Desculpe se te assustei, mas é que você estava parada no meio do corredor e com a mão no coração durante uns minutos, eu me preocupei. – Sentou-se ao meu lado, sorrindo e mostrando todo os seus dentes. – Sou Jung Hoseok. – Estendeu a mão para mim e eu a apertei.

 - Ichida Hana. – Retribui o gesto e ele arregalou os olhos levemente, parecendo que tinha me reconhecido ou estava com medo.

 - Ichida... – Ele repetiu surpreso.

 Arqueei uma sobrancelha, ele era uma criatura sobrenatural?

 - Algum problema? – Acho que isso soou um pouco frio demais, entretanto, nem liguei para isso.

 - Não é nada demais. – Balançou a cabeça, sorrindo, voltando a sua expressão feliz novamente. – Bom, já que eu te assustei e te fiz passar mal, posso te ajudar em algo? – Encarou-me no fundo dos meus olhos.

 Desviei o olhar, com medo de acontecer a mesma coisa com ele e me levantei, tomando cuidado com a saia.

 - Não, estou bem. – Ajeitei o blazer e tirei uns fios insistentes de cabelo do meu rosto.

 O sinal tocou e Hoseok levantou também, tirando a poeira da calça.

 - Posso te acompanhar até a sua sala, já que eu tenho quase a certeza que estudamos no mesmo andar? – Eu achava que era impossível alguém sorrir mais do que Hoseok sorria agora, mas me enganei. O sorriso dele só aumentou após o termino da frase.

 - Não é preciso. – Neguei e ele só insistiu mais.

 - Por favor, deixa eu te acompanhar. Eu insisto! – Suplicou com as mãos juntas frente ao rosto.

 Olhei seus olhinhos brilhantes e suplicantes e suspirei.

 - Ok... – Suspirei novamente, contrariada.

 Que merda é que os coreanos fazem para ficarem tão fofos e terem esse poder de persuasão tão grande?

 E sobre os meus suspiros que estão ficando ainda mais frequentes: preciso parar com isso, já está me irritando.

Ele sorriu largamente, mostrando todos os seus dentes e depois ficou do meu lado, esperando alguma reação minha. Os alunos iam chegando ou correndo pelo corredor, e nós passamos a caminhar lado a lado.

 O silêncio que eu tanto queria não aconteceu, por que Hoseok tirava assunto de onde não tinha e me fazia interagir com ele. Não era algo forçado, é natural, simples. É como se a energia dele me envolvesse também, algo que me assusta um pouco.

 Que tipo de criatura sobrenatural ele era? Ele reconheceu o meu sobrenome, assim como ele sabe que eu sei que ele não é comum. E talvez esse seja o motivo dele querer me acompanhar, ter certeza absoluta que eu sou uma Ichida.

ΩΩΩΩ

 ChanYeol apareceu no meu quarto de tarde, quando já estava escuro e minha tia ainda voltava do trabalho. Ele, na verdade, só apareceu para ficar um pouco comigo. E como a esfomeada que eu sou, mandei ele cozinhar para mim, já que eu sou proibida de cozinhar, devido a acidentes passados.

 Na verdade, eu estava desconfiando de que a culpa da panela ter explodido fosse do ChanYeol.

 - ChanYeol. – Chamei-o do balcão da cozinha. Ele estava fazendo chocolate quente para mim, o mais engraçado é o avental que ele usa. Me segurei muito para não rir.

 - Hum? – Disse sem nem me olhar.

 - Foi você que explodiu aquela panela de pressão dois anos atrás, não foi? – Perguntei sorrindo.

 Seus músculos das costas ficaram flexionados e tensos. Culpado!

 - Foi sem querer.

 Eu ri muito depois disso.

~/~

  A jovem hibrida olhava as estrelas com um olhar triste. Lembrava-se dos seus tempos no céu, o tão famoso céu. Lá, ela realmente se sentia num verdadeiro paraíso, sentia-se bem. Mas ele foi lhe tirado, tão rápido quanto lhe dado.

 Ela balançava os pés, sentada no pequeno muro do terraço da sua casa. Talvez, nenhum lugar lhe trouxesse mais paz do que aquele. Ali é o seu mundo, a sua bolha de proteção, o lugar a onde ela pode mostrar suas dores sem se preocupar se alguém veria. Tudo parecia mais fácil ali.

 - Você finge bem. – SuHo apareceu atrás de si, mas nem se importou.

 Ele sentou-se do mesmo jeito que ela, olhando para o mesmo lugar.

 - BaekHyun e JongIn não tem nada a ver com isso. Meu problema é com você. – Há amargura em sua voz e um pouco de sarcasmo.

 - Loretta, isso foi a muito tempo. – Ele fala certo de que isso a convenceria, mas fez piorar a sua situação.

 - Muito tempo? – Repetiu de forma amarga, sorrindo de canto, incrédula. – Você fala como se não houvesse culpa de tudo que eu passei! – Ela levantou-se do lugar indignada.

  Há muito tempo, no céu, houve uma confusão imensa, que envolvia Loretta, Junmyeon e mais uma unidade inteira de anjos. E esse era o motivo que fazia Loretta repugnar até mesmo o ar que ela e SuHo compartilhavam, ela simplesmente o odiava até a última gota da essência de sua existência.

 O que muitos não sabiam, é que Loretta sabia ser a mais eximia das atrizes. Podendo até mesmo esconder seus pensamentos e manipula-los para que somente ela soubesse o que verdadeiramente sentia, assim, ela enganava a quem queria. A verdade, era que quando ela colocou a faca prateada no pescoço dele, esteve a um fio de cortar a garganta dele e acabar de vez com aquele ódio. Mas havia Hana ali, junto com BaekHyun e JongIn, não podia fazer aquilo na frente deles.

 - Foi preciso! – Ele gritou, se levantando também.

 Loretta assumiu uma postura fria novamente, encarando-o com seus olhos vazios.

 - Você fala como se quisesse se convencer disso.

 Aquilo foi como um soco no estômago de Junmyeon.

 Ele deu um passo para trás, com olhos arregalados e a boca um pouco aberta. A frase não passava de uma afirmação simples, só que banhada de verdade. No fundo, o anjo se arrependia do que tinha feito a ela e para aliviar sua consciência, dizia isso para si mesmo com uma falsa convicção. Era um típico ato de tentar aliviar sua consciência pesada, mas que quase sempre falhava depois de algumas horas de sono.

 - E-Eu... – Gaguejou, recuperando a compostura.

 Não adiantava mais, a aquela armadura que ele tinha construído ao seu redor, havia caído com oito palavras. Ele sentiu as lágrimas banhando o seu rosto, nem se deu ao trabalho de limpa-las.

 Aquilo mostrava seu arrependimento profundo, quase nunca chorava, e ela sabia disso. Loretta também quase nunca chorava, e ele sabia disso. Junmyeon também sabia que as únicas lágrimas que ela já tinha derramado na vida eram por sua causa.

 Se tudo de ruim que aconteceu e vai acontecer na vida de Hana é culpa do ChanYeol, tudo de ruim que aconteceu com Loretta foi culpa de Kim Junmyeon.

 Caminhou a passos lentos até Loretta e a abraçou, mas ela não retribuiu. SuHo passou os braços em volta do pescoço dela e encostou a cabeça no ombro dela, molhando-o com suas lágrimas. Ela ficou estática, com o canto da boca quase se curvando em um sorriso sarcástico.

 - Me perdoa, por favor. – Suplicou com a voz embargada.

 Mas aquilo não amoleceu o coração machucado dela, dificilmente algo amoleceria.

 - Eu também pedi por favor naquele dia, mas mesmo assim, você fez o que fez. – Soou ofensivo, só que era isso que ela queria.

 Se a primeira frase foi um soco no estômago, essa seria as facadas.

 Pela primeira vez, Junmyeon pôde receber um pouco do ódio dela, o rancor que ela aprendeu a guardar desde aquele dia. Sentia falta da antiga Loretta, que conheceu desde pequeno, mas via que ela não ia voltar tão cedo assim, se perguntava se ela ainda existia.

 A verdade é que ela ainda existe, mas está guardada a sete chaves e só há uma pessoa que pode traze-la de volta.

 O anjo não falou nada, só arregalou os olhos. Ela o empurrou levemente, com os olhos brilhantes pelas lágrimas.

 - Você me transformou nisso. – Sorriu diabolicamente. – Agora sim você pode me chamar de monstro.

 E veio o terceiro nocaute.

 O simples ato dela repetir o que lhe chamaram aquele dia foi literalmente seu caixão.

 Lembrava-se das vozes ao redor da pequena grega, chamando-a de monstro ou aberração, e ele estava entre essas pessoas, mas não falou nada, somente a observou. Eis seu outro arrependimento.

 Ela sumiu quando teve a certeza de que suas palavras o tinham afetado.

 Antes dela sumir, uma pequena gota cristalina ficou no ar, ela não queria ter deixado escapar, mas infelizmente – ou felizmente, dependendo do ponto de vista de alguns – Loretta Averoff ainda tinha sentimentos.

 E a lágrima é a prova.

 SuHo a parou no ar, pegando-a com a ponta dos dedos.

 Ela rapidamente congelou virando um cristal de gelo. Apesar de pequena, Junmyeon conseguiu expandi-la e transforma-la em uma das flores preferidas de Loretta, o narcíseo.

 Guardaria aquele cristal eternamente, até o momento em que Loretta o perdoará. E enquanto esse momento não chega, vai ficar consigo.

 Somente existia um pecado na vida de Junmyeon.

 O pecado de não ter feito a coisa certa.

 Ele tinha mentindo, e transformado a vida de alguém em um inferno, literalmente.

 

 Loretta nem sabia a onde tinha ido parar, mas julgou ser uma parte da floresta. Ficou parada lá, chorando e olhando para a lua.

 Alguém lhe abraçou, apertando-a fortemente contra o peito.

 O cheiro de enxofre característico de Namjoon a fez sorrir entre as lágrimas.

 Seus braços arrodearam a cintura dele, e ela o abraçou fortemente.

 - Eu sabia que isso ia acontecer. – Ele murmurou fazendo carinho na cabeça dela. – Você ainda é feita de porcelana para mim, por favor, não se quebre mais do que já está.

 - Desculpe. – Pediu sincera.

 E lá está a velha Loretta. Sim, o único que consegue fazer ela voltar ao que era é Namjoon.

 - Lotte, Lotte, Lotte. – Bagunçou os cabelos dela com o nariz, o que a fez soltar uma risada. – Será mesmo que você tem que relembrar o passado, se machucar e chorar para que volte a ser como era antes? Eu adoro o você de antigamente.

 - Ela nunca vai voltar. – Disse com a voz firme.

 - Então, me deixa cuidar de você novamente? Como eu fiz quando eu te conheci? – Perguntou recebendo o silencio dela em resposta.

 E aquilo era um ‘sim’.

 Loretta era uma menina normal, com um belo sorriso no rosto, frágil, alegre e que precisava de atenção, carinho e cuidado. Uma verdadeira boneca de porcelana, que era mais forte do que aparentava. Mas o mundo não é bonito e perfeito como ela pensava, ao passar por dificuldades a vida, a boneca de porcelana se transformou em uma pessoa feita de titânio. Ela já não sorria como antes, nem mesmo falava do mesmo modo. A vida a mudou, tirou-lhe tudo de bom e lhe deu as ruins, mas em meio as coisas ruins, apareceu uma luz.

 E essa luz é o Namjoon. No passado turbulento, ele estava lá para ajudá-la.

 Talvez fosse esse o motivo de SuHo o odiá-lo tanto.

 Por que quem cuidava de Loretta antes, era Junmyeon, mas ele a traiu. E o Kim tomou o seu lugar, ele simplesmente não aceitava essa ideia.

 Mas não poderia negar que, a maior dor é quando uma pessoa confia tanto na outra a ponto de dar a sua vida em prol da outra, mas a que ela tanto deposita a confiança, a trai.

Apagando as memórias com lágrimas
Você que eu não posso conter em mim
Estou afastando as memórias, afastando a dor
Assim não poderá permanecer em mim –
Lie, CNBlue


Notas Finais


Também teria um ataque cardíaco se eu visse o Hobi :')
Palpites sobre o que ele é?
QUEM VAI NO SHOW DO BTS? EU NÃO, EEHHHH
Sou pobre :')
Então.... teorias sobre o passado da Loretta? Confesso que eu escrevi com gosto as falas dela, tão... tão... ahhh, nem sei definir.
Eu só fiz essa interação com o SuHo por que um serumaninho precioso pediu, e eu fiz, aproveitei e deixei vocês mais confusas ASHUASHUA
Adoro :)
Eu escrevi ouvindo Lies do CNBlue, e advinha, eu fui ver a tradução e a primeira estrofe combina perfeitamente com o momento heuheu
Enfim, EU TÔ ADORANDO ESCREVER HANAxHOBI!!! É muuuuiiito fofinho, eu quero deixar vocês em dúvida também :)
Sou má :)
Man.... é tão...... CUTE É MUITO CUTE
Ahuashua, me empolguei, sorry
Vocês viram o que aconteceu com o nosso Leo? Eu estou indignada com as coreanas, sério
Até S2


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