História Nictofilia - Excitatio

Nictofilia

Capitulo 13 – Despertar

 Um dia havia se passado e finalmente a dor havia começado. Hana se encontrava em um sono profundo e estava alheia ao que acontecia no mundo exterior, mas ainda sim sentia a dor.

 Seus ossos passavam pelo duro processo da transformação. No início, eles ficavam moles e depois é que endureciam.

 ChanYeol não conseguia ficar muito perto da casa, os gritos dela em seus ouvidos serviam como tortura em sua mente. Era agoniante, pior do que tudo o que já havia passado em mais de cem anos.

 Nem mesmo os anjos conseguiam ficar muito perto dali, era triste demais, dor demais.

 Loretta aguentava firmemente ao lado da amiga, mas não conseguiu ir até o fim, só duas horas e não aguentou.

 Sayuri esteve ao lado dela o tempo todo, sofrendo também.

 Na casa de Loretta, ChanYeol andava de um lado para outro, impaciente e com raiva de vê-la assim e não poder fazer nada a respeito, ela continuaria sofrendo por um dia inteiro para depois, no dia do seu aniversário, acordar pronta para o ritual.

 - Eu consigo ouvir os gritos dela daqui. – O ruivo suspirou parando no meio da sala.

 - Não imaginava que seria tão duro assim. – BaekHyun comenta. – É triste.

 - É triste, mas ela vai ficar mais forte. – Loretta diz sentada no sofá. – Lembrem-se que estão atrás dela e provavelmente não vamos conseguir protege-la sempre.

 - Nem me lembre disso. – JongIn passa a mão pelos cabelos, muito nervoso. – Aliás, BaekHyun hyung, onde você colocou o livro dos Ichida? – E toda a atenção se voltou para o moreno.

 - Embaixo da cama dela... – Falou envergonhado.

 Automaticamente todos bateram a mão contra as suas testas.

 - Idiota! – Falaram juntos.

 Ele solta uma risada envergonhada, sorrindo num perfeito eye smile. SuHo observa tudo do topo das escadas, ele não se sentia digno de ficar no mesmo ambiente que Loretta, por isso estava evitando-a a todo custo.

 NamJoon ficara em sua casa, fazendo uma coisa que nunca tinha feito antes, dormir. Sim, ele nunca tinha dormido na vida e queria saber como era.

 Hoseok enfrentava o dilema de visitar ou não Hana, estava preocupado e queria pelo menos conhecer a grande Ichida Sayuri, uma das caçadoras mais talentosas de sua geração. Por fim, resolveu visitar a família da garota após a escola. Correu até sua casa e fez a troca de roupa mais rápida da sua vida, até mesmo sua mãe estranhou.

 Quando chegou aonde queria, já era um pouco tarde, pois passou três horas procurando a casa e só veio acha-la tarde.

 Sua audição sensível captou o som dos gritos de dor de Hana e ficou com medo. O seu ritual não havia sido tão dolorido, já sabia que o Clã da noite sofria muito ao passar por isso, mas ao vivo a sensação é completamente diferente.

 Respirou fundo e bateu na porta suavemente. Alguns minutos depois a porta abriu, revelando tão temida Ichida Sayuri, era tão bela quanto haviam lhe dito e o seu olhar sereno e ao mesmo tempo sofrido eram únicos.

 Por um momento relaxou, deixando assim a tensão sobre seus ombros se esvair.

 - Eu sou Jung Hoseok, sou colega da sua sobrinha. Só vim aqui saber como ela está, já que ontem ela desmaiou na minha frente. – Falou o discurso já memorizado em sua mente com uma perfeição imensa.

 Um sorriso brotou no rosto da mais velha.

 - Sério que você achou mesmo que eu não saberia quem você é só de olhar? – Riu. – Eu tenho mais tempo que você nesse mundo, sei identificar um membro do Clã da Luz só de olhar e a Loretta também me contou o que aconteceu.

 - Ah... – Ficou visivelmente incomodado e sorriu sem graça. – Desculpe-me por isso, eu estava realmente nervoso por encontrar-me com a senhora. – ‘Ou o ChanYeol’ pensou enquanto coçava o pescoço nervosamente.

 - Eu acho bonito o que você está fazendo, seria um prazer ajudar com a sua ideia. – Deu passagem para ele entrar. – Mas creio eu que você não gostaria de ver o que está acontecendo com a Hana. – Ficou séria e olhou-o no fundo dos seus olhos.

 - Por favor, juro que não é por mal, mas acho que posso ajuda-la. – Disse suplicando com os olhos.

 Sayuri suspirou e abriu a boca para falar algo, as foi interrompida por um grito de Hana. A morena correu para o quarto da sobrinha e Hoseok a seguiu, afinal, não queria ficar sozinho na sala de estar.

 Ao entrarem no cômodo, viram Hana se contorcendo de dor na cama, o pano molhado que estava em sua testa caiu enquanto ela se contorcia.

 A Ichida parou antes de chegar na cama, permanecendo assim por alguns segundos, Hoseok decidiu tomar uma atitude. Correu até a garota na cama e segurou sua mão, irradiando uma aura boa, capaz de sossegar até mesmo os corações cheios de ódio.

 E então ela parou de sofrer, com a respiração voltando ao normal e uma expressão tranquila recair sobre o seu rosto. Ela finalmente tinha encontrado um pouco de paz.

 - Eu já estava me esquecendo da habilidade especial dos Jungs, o poder de acalmar os outros até mesmo com sua risada. – Sayuri se aproxima do garoto, sorrindo e ao mesmo tempo chorando.

 - Me lembrei disso quando estava vindo para cá, achei que poderia ajudar. – Sorriu de uma maneira tranquila para a mais velha e voltou sua atenção a pessoa que segurava a mão. – Acho melhor pegar mais panos molhados para secar o suor dela. – Observou enquanto tirava uma mexa de cabelo de Hana do rosto dela com a mão livre.

 - É melhor mesmo. – Sorriu. – Fique assim até amanhã de manhã, por favor. – Brincou com o garoto.

 Ele sorriu e gargalhou.

 Assim que ela se retirou do cômodo, ele tomou liberdade e sentou ao lado dela na cama, pois a posição de antes estava muito desconfortável. Na verdade, ele só queria ficar a sós com a japonesa. Hana lhe encantava de um jeito surpreendente, não por ter olhado diretamente em seus olhos, muito pelo contrário. Membros do Clã da Luz não sofriam quaisquer efeitos dos poderes dos da noite.

 A verdade é que seu maior talento individual é ver o ‘interior’ das pessoas. A sua verdadeira essência. O fato é que Hana o conquistou com seu coração machucado, porém forte. Ela não passava de uma pequena criança que precisava de amor, uma pequena criança que perdera seus pais cedo e cresceu sozinha. Ele sentiu pena, mas aí veio o lado forte dela, mostrando-se capaz de sorrir até mesmo com a imensa dor que carrega no seu passado.

 Juntando todos esses aspectos e a aparência fofa dela, tem-se a admiração de Jung Hoseok por Ichida Hana.

 Inconscientemente, passou a alisar a face dela com a mão vaga e fazer carinho na mão que segurava.

 Um sorriso calmo surgiu nos lábios pálidos de Hana, algo que fez o rosto dele se iluminar e ele sorrir como nunca antes. Ele parou tudo o que estava fazendo para admirar a beleza dela, mas como ele não conseguia ter sucesso no quesito ‘Hana’, ChanYeol, Loretta, BaekHyun e JongIn apareceram no quarto de uma vez só, o assustando.

 Recebeu um olhar de puro ódio do ruivo ali presente, o que lhe fez estremecer. Loretta foi a primeira a reagir, correndo até eles e vendo o estado da amiga.

 - Como você...? – Ela perguntou abismada.

 - Habilidade especial do Clã dos Jung. – BaekHyun se aproxima. – Aura Milagrosa.

 - Isso. – Hoseok concordou.

 - Quer dizer que ele... – ChanYeol se aproxima, deixando de lado o seu lado de dar medo. – Está curando ela?

 - Não é bem curar. – O Jung explica. – Essa aura ajuda as pessoas a se sentirem bem, serve muito bem para dores emocionais e físicas, mas elas só aliviam.

 - Entendi. – JongIn fala.

 - Obrigado. – ChanYeol fala com a voz mais suave. – Eu já estava enlouquecendo com ela sofrendo.

 - Você quer dizer que nós quase enlouquecemos. – Loretta corrige o amigo, sorrindo para Hana desacordada.

 O garoto fica surpreso, nunca imaginou que eles fossem assim. Muito menos esperava que Park ChanYeol lhe agradecesse por algo. E então pode ver outro lado do demônio, o lado amável, aquele que defenderia Hana a todo custo, que daria sua vida por ela.

 Ali, ele descobriu que não era o único que admirava Hana a tal ponto que chegasse a ser quase um amor platônico.

 Teria que competir com ChanYeol pela atenção da japonesa, mas ele pouco estava se importando.

ΩΩΩΩ

 Acordei com leves dores espalhadas pelo meu corpo. Tentei me manter em pé por algum tempo, mas falhei miseravelmente. Logo caí sentada na cama. Minha cabeça girava lentamente enquanto eu tentava focar em alguma coisa no meu quarto escuro, até que notei um ponto negro no chão.

 Levantei com dificuldades, ignorando parcialmente a dor, e cutuquei a coisa levemente com a ponta do meu dedão do pé, não recebendo nenhuma reação.

 - Morreu? – Perguntei retoricamente, até que a coisa levanta e me abraça fortemente.

 Conheço esse abraço, mas quem seria o ser?

 - Hana! Ainda bem que acordou! – Ah claro, BaekHyun.

 - Sabe, meus ossos parecem que vão esfarelar se eu andar mais um pouco. Pode me soltar? – Comentei enquanto fazia uma careta de dor.

 A dor realmente estava insuportável.

 - Oh! Desculpe-me. – Ele me pegou no colo e me ajeitou nele, recebendo mais um resmungo de dor por minha parte.

 Levou-me até a minha cama e colocou-me lá, ajeitando o cobertor quentinho sobre meu corpo.

 - Feliz aniversário, Hana. – Ele beijou minha testa num ato fraternal e eu sorri.

 Se ele não me falasse isso, nem me lembraria que hoje era meu aniversário.

 - Obrigado. – Agradeci quase chorando.

 Somente minha tia me desejava parabéns no meu aniversário, a única que lembrava, a única com quem eu podia conversar.

 - De nada. – Não podia vê-lo por causa do escuro, mas tinha quase a certeza de que ele estava sorrindo abertamente.

 As luzes foram acendidas sem aviso prévio e fechei meus olhos por causa da claridade repentina. Encolhi meu corpo ainda mais no cobertor e resmunguei algo que nem eu mesma entendi.

 - Que coisa feia, eu venho aqui toda alegre te desejar feliz aniversário e você se esconde? Ingrata! – Reconheci a voz de Loretta acusando-me.

 Soltei uma gargalhada e tirei o cobertor do meu rosto, sorrindo para ela, que veio em minha direção sorrindo também.

 - Parabéns. – Falou quando conseguiu arranjar um jeito de não me machucar enquanto me abraça.

 - Obrigada. – Agradeci derramando finas lágrimas.

 Eu estava vivendo em um sonho, com toda a certeza.

 - Ei, não precisa chorar. – Ela disse limpando as lágrimas que insistiam em cair.

 Sorri e ela se afastou, pegando no braço de BaekHyun e puxando ele para fora do quarto, sob protestos do mesmo.

 Não entendi nada até que ChanYeol aparecesse em minha frente, sorrindo abertamente. Ele chegou mais perto e me abraçou delicadamente.

 Primeiramente, eu fiquei sem reação, mas depois consegui reagir e retribui o abraço. Ele passou a mão nas minhas costas, fazendo um carinho ali, eu imediatamente sorri.

 - Feliz aniversário, pequena. – Ele disse com a voz suave e então sorri ainda mais.

 - Obrigado. – Agradeci com os olhos fechados.

 Ele se separou de mim e selou nossos lábios demoradamente. Não foi um beijo, mas sim um simples selar, mas que teve um impacto enorme em mim.

 ChanYeol conseguia me desestruturar por completa, confesso que se eu estivesse em pé, certamente cairia.

 Depois ele se separou e abri os olhos, o encontrando sorrindo adoravelmente para mim.

 Confesso que meu coração parou uns minutos ao ver aquela cena dele sorrindo. Nem parecia aquele que taxavam de ‘sem coração’ e sanguinário.

 Talvez somente eu tenha visto esse lado dele.

 [...]

 Após voltar a dormir e tentar melhorar a minha condição física com essa soneca, eu finalmente consegui levantar sem problema algum. Fiz minha higiene matinal e fui até a sala, onde odos estavam reunidos nela, provavelmente me esperando.

 JongIn foi o primeiro a vir me abraçar e depois me zoar pela altura. Depois foi o Junmyeon, Namjoon e pôr fim a minha tia. Todos eles me parabenizaram e eu agradeci quase chorando.

 Com muitos protestos de minha parte, fomos para a floresta negra depois do café da manhã. Loretta queria testar as minhas novas habilidades e acho que todos os outros também queriam isso. Eles faltaram aula por minha causa e ainda prepararam algo para mim. Eu realmente estou com medo disso.

 Refizemos todo o caminho daquele dia e encontramos os três na porta da casa. MinSoo correu até mim e me abraçou, eu sorri e retribui o abraço. Os outros dois me parabenizaram rapidamente e então se deu início a amostra dos meus poderes.

 Loretta me ensinou simplificadamente como usar, embora eu já soubesse devido as artes marciais que eu já sei. Ela se ofereceu como boneco de testes e eu não recusei, ia ser engraçado.

 Eu concentrei toda a minha força na mão direita e fui contra ela, que a parou com a mão esquerda. Um vento forte subiu e no final, ela ainda estava no mesmo lugar. Dei alguns passos para trás e observei minhas mãos, elas estavam ardendo e formigando.

 - Não deu certo? – BaekHyun perguntou chegando perto.

 - Na verdade, sim. – Ela saiu do lugar, que agora ficara as marcas de seus pés afundadas na terra sólida.

 Minha boca se abriu em um perfeito O.

 Todos chegaram mais perto para ver e realmente, eu tinha usado força o suficiente para afundar Loretta no chão.

 - Menina, você ganhou meu respeito. – Namjoon fala impressionado.

 - Obrigado, eu acho. – Respondi sem acreditar no que tinha feito.

 - Só toma cuidado na escola para não machucar ninguém. – SuHo falou ao meu lado, completamente incrédulo.

 - Vou me lembrar disso. – Disse sorrindo.

 Agora eu finalmente poderia me defender sozinha sem a ajuda de terceiros.

 Depois disso, passamos a fazer os preparativos do ritual. Entregamos o livro de runas para MinSoo e ela me explicou o que exatamente aconteceria. Para a minha sorte, não iria doer nada, só um leve incômodo, segundo ela.

[...]

 Chegamos antes do almoço e minha tia tinha feito um banquete para nós. Eu realmente não tinha vontade de comer muito, estava bastante ansiosa com o que viria mais tarde.

 Eu termino de comer e vou para o meu quarto a fim de escovar os dentes. Ao ir novamente para a sala, me surpreendo novamente.

 Eles tinham presentes em suas mãos e sorriam.

 Loretta foi a primeira a vir em minha direção e me e entregar o seu presente. Era uma caixa de tamanho médio com o embrulho azul. Ela me abraçou novamente e sorriu para mim.

 - Espero que goste.

 Tirei o embrulho com cuidado e abri a caixa, dentro, havia um punhal totalmente enfeitado. O cabo de madeira é totalmente trabalhado na em madeira nobre, com entalhes de flores nele. Peguei-o da caixa e observei mais atentamente.

 - Já era de se esperar. – BaekHyun falou e todos riram.

 Loretta revirou os olhos e fez uma almofada flutuar e ir ao encontro da face do anjo com muita força. Rimos mais um pouco e continuamos com os presentes.

 BaekHyun e JongIn me presentearam com uma faca prateada, segundo eles, poderia matar tanto anjos quanto demônios, o que é bem útil na minha atual situação. Junmyeon me deu um pingente de cristal de gelo em formato de lua, de acordo com ele, não derreteria enquanto ele não quisesse. ChanYeol me deu uma pulseira de ouro fina e simples com o pingente em forma de flor. Minha tia foi a última a me entregar o seu presente, era uma caixa pequena e preta com a fita cinza, abri com cuidado e vi um prendedor de cabelo, daqueles que se parecem um pente.

 Ele é prateado, com pedras pretas que formavam uma perfeita flor de cerejeira. Eu a olhei e ela sorriu para mim com lágrimas nos olhos.

 - Sua mãe gostaria que usasse isso. – Ela disse e assim que eu ouvi a palavra mãe, minhas lágrimas saíram sem permissão.

 Ela me abraçou forte e eu a abracei de volta.

 Era dolorido demais tocar nesse assunto.

 Ficamos assim por mais alguns segundos até que a campainha toca. Loretta vai atende-la e eu me separo da minha tia. Hoseok aparece no meu campo de visão e institivamente eu dou um passo para trás.

 - Vejo que ainda tem medo de mim. – Ele comenta triste. – Eu só... – Não consegue terminar pois fica envergonhado.

 Todos olham a cena atentos, por um motivo pelo qual ainda não sei, e então para ajudar o garoto, minha tia começa a falar.

 - Ele te ajudou, Hana. Ontem ele veio aqui de tarde e só saiu de noite, te ajudando com a questão da dor. Sem ele talvez eu teria enlouquecido. – Ela disse sorrindo. – Agradeça. – Ordenou me empurrando de leve para frente.

 Olhei para ela, procurando algum vestígio de mentira, mas não tinha nada que lhe denunciasse. Suspirei e andei até ele, me curvando até minhas mãos alcançarem o joelho, assim como mandava os costumes japoneses. Eu sabia que a minha tia não iria querer apenas um pedido de desculpas simples.

 - Arigatōgozaimashita. – Falei ainda com a cabeça abaixada e depois levantei, olhando para Dona Sayuri, que confirmou com a cabeça.

 - De nada. – Ele falou sorrindo para mim.

 Após isso, ele fica mais um pouco conosco, desejou-me feliz aniversário e então foi embora. Eu segui novamente para o meu quarto, onde se encontrava mais um presente que alguém tinha me enviado e minha tia o colocara lá.  

  Era um embrulho branco e tinha o formato de um livro. Eu sorri e corri até a cama, pois estava precisando de novos livros. Junto ao embrulho, havia um bilhete com os seguintes dizeres:

Você me preocupou muito, Hana-ssi.

Soube que desmaiou na escola e foi levada para casa.

Espero que esteja bem!

Acabei descobrindo que hoje é seu aniversário e que você gosta muito de ler.

Então tomei a liberdade de lhe mandar isso, torço para que goste.

Jeong TaekWoon.

 Eu ri pela preocupação dele e então abri, e lá estava um livro que eu queria muito ler, O Orfanato da Senhorita Peregrine Para Crianças Peculiares.

 A minha maior surpresa foi a língua em que estava o texto. Pude reconhecer claramente os Kanjis que estavam impressos ali. Ele tinha se preocupado até com isso.

 E isso me fez sorrir.