História Night Changes - Norminah - Sexto Capítulo

          NORMANI'S POINT OF VIEW

     Miami, Flórida- 12 de Abril de 2016

E eu estava prestes a acabar com aquela distância.

:-Mani? -Me afastei abruptamente da Dinah, quase perdi o equílibrio e por pouco não caí de bunda no chão.
:-Sim? -Fuzilei minha amiga e ela parecia assustada.

:-Oh, me desculpe! Eu não...
:-Lauren, está tudo bem. -Fitei a Dinah.

  Ela estava corada e tentava não olhar nos meus olhos.

:-A Camila me pediu pra perguntar se vocês estavam bem... -Apenas assenti.

  Era engraçado ver minha amiga daquela forma. Ela estava completamente sem graça e um pouco mais pálida que o normal.

Branca como a neve.

:-Está tudo bem, Laur! -Ela fez um pedido de desculpas silencioso, eu sorri para mostrar que estava tudo bem e ela se retirou.

  Ri baixinho quando vi que a Dinah olhava para o lado.

:-Você quer dançar? -Indaguei meio insegura e ela apenas assentiu.

  Levantei-me e estendi a mão para que ela pegasse. Fomos para a pista de dança e ela continuava sem me encarar.

  Ela estava uma graça toda envergonhada, e minha vontade era de agarrá-la ali mesmo.

:-Dinah, eu...
:-Mani, eu... -Rimos.

  Fiz sinal para que ela falasse primeiro e ela negou com a cabeça.

  Então eu ouvi a introdução de uma musica muito conhecida por nós duas.

   Eu tinha boas lembranças dessa música.

:-Essa é a nossa...-Ela percebeu olhando em meus olhos, que eu também lembrava.

  Take off those heels, lay on my bed
               Whisper dirty secrets while I'm pulling on your hair
              Poison in our veins, but we don't even care
             Candles dripping on your body, baby this ain't truth or dare
            Everybody wonders where we run off to
           My body on your body, baby sticking like some glue
          Naughty, let's get naughty
         Girl, it's only one or two
        
:- The fever's fucking running, feel the heat between us two -Ela sussurrou um trecho da musica no meu ouvido, e sua voz estava rouca. Eu estremeci.

I'm gon' ride, I'm gon' ride
             I'm gon'  ride

Eu decidi provocá-la um pouco também, e virei de costas.

:-I'm gon' ride on you lady, on you baby, all night-Sussurrei e coloquei as suas mãos em seu pescoço enquanto pressionava minha bunda em sua intimidade -Dinah... -Gemi quando senti ela se movimentar levantamente, me incentivando a continuar.

   Sua mão apertava minha cintura com força, ela movia o quadril lentamente e sua respiração pesada batia em minha nuca. 

   Eu sentia tanta falta daquele toque e não me atreveria a quebrar aquele contato.

:-I'm gon' take care of your body -Ela sussurrou em meu ouvido e depois mordeu o lóbulo da minha orelha. -I'll gentle, don't you scream

    Eu estava vergonhasamente molhada. E quente.

:-Oh, droga!-Ela desceu uma de suas mãos até minha bunda e apertou. -Dinah... -Suspirei extasiada e fechei os olhos.

    Aquela altura eu pouco me importava se as pessoas estavam nos vendo.

:-Eu quero você. -Abri os olhos imediatamente e mordi meu lábio inferior com força.
:-Eu sou toda sua.  -Ela se afastou abruptamente, pegou minha mão e começou a me puxar para fora da balada. -Dinah, as meninas...
:-Não se preocupe. -Ela me interrompeu -Elas estão ocupadas demais agora! -Sorriu maliciosamente e apontou para onde as meninas estavam, agora se beijando.

  Maneei a cabeça, incapaz de falar e deixei que ela me arrastasse para fora dali.

      […]


:-Você desistiu? -Indaguei sem conseguir esconder minha frustração.
:-Na verdade, não. -Ela sentou-se com pernas de índio, de frente pra mim. -Eu não me perdoaria se apressasse as coisas e não aproveitasse cada segundo.

    Eu não soube como agir diante aquela situação.

:-Eu... -Suspirei pesadamente.
:-Não sabe o que dizer. -Ela sorriu daquele jeito lindo que só ela sabe. Apenas assenti.

Ela manteve os olhos presos nos meus por mais alguns segundos, umideceu os lábios com a língua e se curvou para engatinhar em minha direção.
 

  Eu não conseguia piscar, meu coração corria no peito e eu esqueci de respirar.

:-Você está tão fodidamente gostosa quanto eu me lembro... -Ela parou bem próxima à mim e se sentou sobre seus calcanhares -Eu senti tanto a sua falta, bae. -Suspirou pesadamente, acariciou meu rosto com a mão esquerda e aproximou seu rosto do meu. 

  Sua respiração era quente e pesada. Senti um arrepio subir por minha espinha e fechei os olhos para aproveitar melhor o contato.

:-Dinah... -Foi tudo que eu consegui dizer.

  Ela levou sua outra mão à minha coxa e apertou possessivamente. Seu olhar acompanhou suas mãos.

:-Deus! -Sua voz soou rouca e baixa. 

   Sua mão que acariciava minha coxa adentrou sorrateiramente meu vestido. Gememos juntas quando ela pressinou meu centro pulsante com o polegar e fez um movimento circular.

:-Droga, Normani! -Falou entredentes -Você está tão molhada...-Ela tentou puxar minha calcinha e eu inclinei o quadril para ajudá-la.

Ela tirou minha calcinha com calma, mas eu podia ver em seus olhos o quanto ela me queria. 
 

Ela jogou a calcinha em qualquer canto do quarto e então seu olhos encontraram os meus. Elas estavam escurecidos e levemente semicerrados.
 

Senti minha calcinha molhar ainda mais. Eu estava inundadando aquele pedaço de pano. Eu não conseguia formular uma frase sequer. Tinha medo que pudesse acordar a qualquer momento.

:-Eu quero você. -Minha voz não passou de um sussurro.

O sorriso que se formou em seus lábios me deixou um pouco tonta eu engoli em seco.

DINAH'S POINT OF VIEW

Miami, Flórida- 12 de Abril de 2016

Tirei seu vestido e precisei de alguns segundos para voltar à órbita. Eu senti tanta daquele corpo.
 Ela não usava sutiã, e minha boca salivou quando vi que seus mamilos entumecidos e seu peito subir e descer rapidamente. Ela estava muito ofegante.

Sentei na beirada da cama e dei duas batidinhas em minhas coxas. Ela pareceu entender o recado e sorriu maliciosamente.

:-O que você está pensando em fazer? -Perguntou depois de sentar no meu colo de frente pra mim.
:-Te foder muito. -Sussurrei em seu ouvido e sorri quando senti seu corpo estremecer sobre o meu. -Você está tão quente! Caralho.

 Levei uma de minhas mãos à sua cintura e apertei, trazendo-a mais para perto. Juntei nossos lábios e iniciei um beijo lento, mas repleto de mordidas. Ela rebolou lentamente no meu colo e nós gememos entre o beijo.

 Afundei a mão livre em seus cabelos e puxei sem pudor nenhum. Ela xingou quando eu aproveitei que seu pescoço estava exposto e depositei beijos em seu pescoço e clavícula.

  Deslizei as duas mãos pelas laterais do corpo dela como moldasse suas curvas, depositei-as em suas nádegas e apertei fazendo roçar seu sexo encharcado na minha coxa.

:-Você está com roupa demais...-Sussurrou quando separamos nossos lábios e busca de ar. -Tira! 

 Ela saiu do meu colo e retirou minha roupa com pressa. Ela estava excitada e impaciente.
 Eu levantei e abracei seu corpo, ela rodeou minha cintura com as pernas e eu a deitei lentamente na cama, sem quebrar o contato dos nossos corpos.

:-Me promete uma coisa? -Sua voz soou baixinha e sua mão direita acariciava minha bochecha.
:-O que você quiser. -Mantive nossos olhos conectados. Ela estava tão linda.
 

Seus olhos que transbordavam lúxuria agora pareciam inseguros. Seu cabelo estava desgrenhado e os lábios levemente inchados.

:-Promete que não vai se arrepender de tudo amanhã. -Aquilo me deixou surpresa, mas não tardei em respondê-la.
:-Eu me arrependeria se me negasse a amar você esta noite. -Ela sorriu lindamente e depois mordeu o lábio inferior -Você confia em mim? -Ela apenas assentiu, ainda sorrindo.

 Eu entendi que ela estava pronta, e então comecei a distribuir beijos por sua clavícula e depois desci para o vale de seus seios. Ela gemia baixinho e murmurava palavras desconexas.
 

Continuei descendo os beijos por seu abdómen e parei em seu umbigo. Ela ainda tinha o piercing. Eu circulei seu umbigo com a língua.

:-Dinah! -Rosnou -Por favor. -Parei o que fazia.
:-O que quer? -Me olhou com aqueles olhos famintos.
:-Quero você dentro de mim. -Sua voz estava rouca. Estremeci.
:-Como? -Me fiz de desentendida. Era tão bom ver seu lado pervertido.
:-Eu quero que você me foda, Dinah. -Murmurou pausadamente -Agora. 

 Não me fiz de rogada e abocanhei seu seio esquerdo. Rodeei o mamilo esquerdo enrijecido com a língua e prendi o outro entre o polegar e indicador.
 

Ela levou uma de suas mãos à minha cabeça e afundou-a meus cabelos, sua outra mão procurou a minha mão que massageava seu seio e conduziu-a até seu sexo encharcado. Gememos juntas.
 

Lubrifiquei dois de meus dedos em sua entrada e depois pressionei seu clitóris inchado. Seus dedos puxaram meus fios de cabelo com violência e ela revirou os olhos.

:-Me diga se estiver gostando, amor. -Sussurrei e segurei seu rosto com a outra mão, fazendo-a me encarar.
:-Isso é tão... -Respirou fundo e umideceu os lábios. -Gostoso.
:-Você pode fazer melhor... -Incentivei-a.
:-Por favor, amor. -Eu podia jurar que que meus olhos faíscaram naquele exato momento. 

 Aquele foi o ponto de partida. Deitei entre suas pernas, mergulhei meus dedos indicador e médio em sua entrada sem aviso prévio e logo suguei seu clitóris sem pudor.

 Ela cravou suas unhas em meus ombros e eu gemi. A dor era gostosa.

Aumentei o ritmo das estocadas e ergui minha cabeça para analisar as expressões da mulher que me levava à loucura. Eu podia sentir minha entrada se contrair contra o nada.

:-Porra... -Ela gemia e rebolava sob mim, deixando-me em estado de puro êxtase. -Você é deliciosa, Normani.
:-Não para, amor! -Gemeu manhosa. Meu corpo reagiu imediatamente.
:-Fala de novo.-Rosnei -Fala de novo, Kordei! -Parei os dedos dentro dela.
:-Amor... 

Sua voz morreu quando voltei a estocar meus dedos em sua boceta completamente molhada, e ao mesmo tempo suguei seu clitóris. Intensifiquei os toques quando senti suas paredes internas se fecharem com violência ao redor de meus dedos.

Seu corpo todo foi tomado por espasmos avassaladores, um grito agudo rasgou sua garganta quando ela gozou. Meu corpo estremeceu e eu senti um líquido quente escorrer por minhas pernas.

Retirei cada gota de seu gozo com a língua e fechei os olhos para aproveitar melhor aquele sabor. Aquele era sem dúvidas meu sabor favorito.

:-Dinah...-Aquela voz rouca soou por todo quarto e eu ergui a cabeça para fitá-la. Ela estava perfeitamente linda.
:-Você está cansada? -Ela apenas assentiu e coçou os olhos. Sorri encantada com sua fofura.

Engatinhei até ficar ao lado dela, puxei o edredom e fiz sinal para que ela deitasse em meu peito. Ela se aconchegou parcialmente encima de mim, fechou os olhos e bocejou.

:-Boa noite, Dinah. -Sussurrou ainda de olhos fechados, sonolenta. Eu sorri e depositei um beijo em sua testa.

Boa noite, bae.