Passos, passos, a noite soturna, corria a garotinha passada às dez horas. Ressoava o relógio juntando as almas solitárias na estação.
Os olhos param ao longe, esperando ser vistos, o luar flutuando, iluminando seus trilhos, levariam a seu caminho vazio.
Ao menos antes deveriam.
Dos sons anteriores, só o relógio continua, a loira estaca, silhueta conhecida: o homem de preto estava ali.
Sabia que viria? Ou consigo escolhera estar? Imotivados estavam juntos.
Sorri, volta-se para vê-la, vidas interligadas, sincronicamente paralelas. Encontraram-se no plano, já antiga atração. Inevitável.
Pequenas mãos nas vestes negras, convite claro, mesmo inocente. Cede.
Ela seria sua.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.