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História Nightmare - Café Expresso


Escrita por: Mandy19

Capítulo 3 - Café Expresso


Fanfic / Fanfiction Nightmare - Café Expresso

Misha acordou bem cedo naquele dia, mesmo não tendo dormido nada. Tomou um banho bem quente e vestiu sua calça jeans, botas, sua blusa xadrez de manga comprida e por cima uma jaqueta. Odiava o clima de Portland; frio extremo.

─ Aonde você vai? – perguntou Ryan confuso, vendo-a sair do quarto.

─ Tomar café – dizia caminhando até o elevador, vendo ele segui-la.

─ Bom, o café daqui é ótimo...

Ela parou esperando o elevador chegar.

─ Ryan, prefiro comer fora.

─ Certo, certo. Mas já tem tempo desde a ultima vez que passamos o dia juntos e, aliás, porque vocês não me avisaram que entrevistaram um vampiro ontem?

─ Não foi com hora marcada, sabe. – Finalmente o elevador havia chegado. – Ele simplesmente queria ser entrevistado – sorriu e a porta do elevador se fechou.

Suspirou aliviada. Ninguém queria mais do que ela terminar aquele caso. Já estavam há 1 mês e meio empacados naquele lugar. E depois do ultimo caso, Ryan estava muito estranho com ela, dando investidas e querendo sempre estar perto, querendo sempre se mostrar útil para ela e líder para o grupo.

Aquilo a irritava demais.

Chegado a sua cafeteria preferida das ultimas semanas, pediu o de sempre, 500 ml de puro café expresso. Sentou-se na sua mesa preferida, sozinha. Havia trago uma bolsa lateral com papeladas e relatórios, junto com o endereço das novas vítimas desaparecidas há 2 dias.

Suspirava tomando um gole de seu café quente enquanto observava uma pilha de papéis sobre a mesa da cafeteria.

Já haviam se passado meia hora e o café deixava tudo menos frio, assim tirou sua jaqueta e dobrou as mangas da blusa ate o cotovelo. Anotava em um pedaço de papel os endereços das duas novas vitimas, sem esperanças de conseguir algo, já que até agora todas as informações conseguidas pela família das vitimas foram inúteis. Nada que levasse a algo.

                                                                           ***

Sam e Dean saíram mais cedo do que esperavam da delegacia local. Voltavam para a pensão quando Dean avistou alguém do lado de fora de uma cafeteria, folheando papéis e tomando café. Repentinamente parou o carro na calçada.

─ Tá, porque você não vai direto pro quarto enquanto eu compro o nosso café? – disse ele totalmente vidrado no outro lado da rua enquanto deixava a chave do carro pendurada e saia do carro, fechando a porta na cara de Sam.

─ Mas nos já tomamos café, ei – logo Sam acalmou os olhos ao ver a figura da garota de ontem do outro lado da rua. – Saquei. Vai voltar de moto? Porque eu não vou voltar pra te buscar – completou assim que passou pro lado do motorista.

Dean apressou-se e puxou a cadeira de frente para a garota, dividindo a mesma mesa.

─ Eai – deu um rápido sorriso, deixando a garota estática.

─ Como você...

─ Vim tomar um café e olha quem eu encontro por aqui – se ajeitava na cadeira e falava com um garçom – me vê o cardápio, por favor? Valeu!  Você só toma café? – olhava pro seu copo enorme. – Como consegue?

─ Dean Winchester.

─ Isso – sorriu charmoso. – Prazer! E você é?

Ela franziu o cenho.

─ Ahm. Misha.

─ Só Misha? – arqueou as sobrancelhas.

─ Misha Clearwater.

─ Nome lindo. Opa – pegou o cardápio e passou a olhar – Sabe Misha, acabamos de voltar da delegacia e eles não viam necessidade em nos dar todos os relatórios do caso porque já deram todos pra vocês – ergueu o olhar para ela. – De acordo com eles somos colegas. E tecnicamente somos né? FBI...

─ Achei que já iam embora depois de ontem. Estamos cuidando disso.

─ Ah, estão mesmo? Há quanto tempo começaram a caçar?

Misha suspirou deixando de lado os papéis.

─ Olha, Winchester... Não faz sentido continuarem nesse caso. Até porque não precisam de duas equipes do FBI para cuidarem desse caso...

─ Ah, precisa. Se essa equipe demora dois meses pra resolver o caso, precisa sim – piscava os olhos, confuso.

─ Um mês e meio – corrigiu. – Bem – suspirou. – Eu realmente não vejo problema nisso, mas não sou só eu quem decide. Eu só quero terminar esse caso o mais rápido possível e reconheço que precisamos de ajuda, mas meu parceiro Ryan é difícil de lidar quando se trata em dividir.

Dean a olhou de cima a baixo e sussurrou:

─ Entendo... Mas podemos ajudar um ao outro sem que o seu parceiro saiba.

Misha revirou a cabeça como se tivesse entendendo errado. Soava como um duplo sentido.

─ Somos um trio. – falou depois de um tempo. – Sandy é nosso “líder”, pode-se assim dizer. Acho que... Nenhum deles se importaria... – juntou os papeis e entregou a Dean. – Esse é o endereço residencial das novas vitimas. Talvez consigam algo que deixamos passar.

─ Nossa... – pegou a pilha de papéis. – Valeu. Então, pode me passar o seu número? – apressou-se. – Não é o que pensa, é que normalmente eu salvo o numero de todos os caçadores que conheço. Vai que, né... – riu sem graça.

─ Ahm, nunca pensei nisso – escapou um sorriso confuso e então passou seu numero.

─ Se quiser ir até o nosso quarto para nos ajudar a...

─ Para – fechou a cara e se levantou. – Foi um prazer conhecê-lo, Dean Winchester. – Pegou sua bolsa, sua jaqueta e seu café saindo da cafeteria.

─ Espera, não foi o que... – via ela se afastando, logo olhou para o numero gravado em seu celular, sorrindo. – No fundo ela gostou...

 

Não demorou muito até Misha fechar em seu quarto de hotel. Sandy continuava observando a tela do computador, onde havia varias janelinhas de vídeo monitoramento, Ryan permanecia tomando seu café da manhã no saguão do hotel. A garota se jogou em uma das três camas de solteiro do quarto, fechando os olhos e escondendo um sorriso.

“Dean Winchester...”

─ Misha?

Abriu os olhos repentinamente e se virou.

─ Acho que o ninho pode estar bem próximo. Quero que vá revistar dois locais suspeitos. Um galpão abandonado no porto principal e uma casa abandonada na zona sul de Portland. – suspirou e apontou para a bolsa de armas. – Levem por precaução.

─ Eu checo a casa – levantou-se da cama e indo até o closet, colocando um revolver e uma lamina por dentro da calça. – Quando Ryan subir, peça para ele ir até o porto. Assim fica mais rápido.

─ Espera, você não vai sozinha! – Sandy se levantou e a puxou pelo braço antes dela abrir a porta.

─ Eu achei que depois da nossa ultima missão eu teria um credito maior – falou extremamente irritada. – Dois meses, Sandy – dizia se lembrando do que Dean havia lhe dito. – Não temos tempo – saiu do quarto as pressas. 



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