História Nightmare (DL) - Extra Leo 5: Submissos

Por incrível que pareça eu faço muito sucesso entre os outros alunos da faculdade. Apesar de me manter calado a maior parte do tempo, bastava um olhar mais profundo e um sorriso discreto pra que achassem que eu estava dando mole.

Várias moças e rapazes se interessaram por mim e me passaram seus números mesmo sem que eu pedisse. Logo no primeiro semestre eu já tinha uma lista de contatos absurdamente grande no meu celular.

Depois de toda experiência que eu tive com meu ex-namorado eu tinha ainda mais vontade de dominar, só não sabia como pedir uma coisa dessas a alguém.

Resolvi tentar aos poucos, escolhi uma das garotas mais bonitas entre os meus contatos, que me parecia bem atirada e a chamei pra sair. Fomos pra cama logo no primeiro encontro. Apesar de eu não ter experiência anteriores com mulheres acabo gostando e repetimos a dose nas semanas seguintes.

Depois de vários encontros eu ganho sua confiança e finalmente arrisco pedir o que eu desejava. Mostro alguns dos vídeos mais leves de BDSM que eu tinha e ela topa na hora se mostrando ansiosa e animada com a ideia.

Eu adoro a sensação de dominar, de poder me sentir superior. Eu mandava e ela me obedecia sem reclamar. Me viciei nessa sensação.

Continuamos saindo por um tempo. A cada encontro eu me sentia mais confiante e às vezes acabava me excedendo um pouco. Ela começou a me achar violento demais e terminou comigo.

Eu logo arrumo outra garota e faço a mesma coisa, saímos juntos por um tempo até que ela confiasse em mim e faço a proposta. Assim como a garota anterior ela aceita tudo de bom grado até chegar a um ponto que não aguentou e também terminou.

Conquistar garotas começou a se tornar algo cada vez mais comum pra mim. A cada relacionamento eu aprendia um pouco mais sobre o que deveria dizer e fazer para agradá-las e conquistar sua confiança mais rápido. Aprendi também que se eu prometesse um relacionamento mais sério elas acabavam aceitando minhas vontades por muito mais tempo.

Eu não me sentia nem um pouco triste com os rompimentos. Não tinha carinho nenhum por nenhuma delas. Só queria poder satisfazer a minha vontade.

Eu achava divertido conquistar garotas. Era engraçado como elas acreditavam tão facilmente em tudo o que eu dizia, nas promessas e juras de amor. Como eram fáceis de ser enganadas. Bastava uma dúzia de palavras bonitas, alguns presentes e gentilizas que logo estavam caidinhas por mim.

Eu aprendi a conquistar a confiança de quem quer que fosse, professores, diretores e colegas. Foi se tornando cada vez mais fácil fazer com que gostassem de mim. Sabia como ninguém fazer amizades com as pessoas certas pra conquistar o que eu queria.

Quando faltavam dois anos pra eu me formar tive que começar a levar o Ravi e o amigo dele pro colégio de carro. Mesmo depois de tanto tempo Ravi ainda sentia medo de mim e eu ainda me divertia com isso.

Eu achava muito irritante ter que ouvir os dois tagarelando sobre bobagens a viajem toda e achei que ia ter sossego na semana que Ravi não foi à aula, mas estava enganado.

Seu amigo tagarela continuava a tentar puxar assunto a qualquer custo e eu percebi que era mais fácil conversar um pouco com ele pra ter um pouco de paz e ele parar o interrogatório.

Percebi que Ravi odiou a nossa aproximação e julguei ser ciúmes. Será que eles eram namorados ou algo parecido?

Isso me fez começar a olhar Hakyeon com outros olhos. Apesar de ter apenas dezesseis anos ele tinha um corpo bem definido e até que era bonito. Seria interessante ficar com ele apenas pra irritar meu “irmão”.

Mas no fim acabei mudando de ideia eu não ia correr o risco de me envolver com um menor até por que eu não conseguiria parar só no básico com ele. Eu observava seu corpo e aquela bunda convidativa pra uns tapas. Eu já o imaginava amarrado na cama gritando meu nome.

Quando minhas fantasias começaram a me causar certos problemas enquanto eu dirigia, me forcei a parar de pensar nisso e voltei a ignorá-lo como antes.

Comecei a procurar por homens também. Era um pouco mais difícil conquista-los pra uma relação duradoura, mas a maioria topava participar dos meus fetiches mesmo no sexo casual. Eu comecei a me excitar mais com eles do que com as mulheres.

Segui assim por muito tempo, mesmo depois de terminar a faculdade eu mantive vários contatos de mulheres e rapazes que atendiam as minhas fantasias sem nenhum compromisso mais sério.

Comecei a trabalhar como auxiliar de enfermagem em uma clínica. Rapidamente fui conquistando meu espaço e a confiança de todos naquele local. Eu me dedicava muito ao trabalho e não demorou muito pro gerente me subir de cargo pra enfermeiro chefe. No ano seguinte ele teve que sair por problemas familiares e eu fui escolhido pra substituí-lo e passei a gerenciar a clínica.

Meu salário era alto e eu evitava ao máximo gastar meu dinheiro. Depois de dois anos comprei minha própria casa e finalmente tive minha sonhada independência. Escolhi a casa mais isolada do bairro. Eu gostava de sossego e não queria vizinhos intrometidos por perto espionando enquanto eu fazia meus parceiros gritarem de dor e desejo.

Um dia quando estava analisando alguns currículos de candidatos a estagiário de nutrição reconheço um dos nomes. Cha Hakyeon, se não me engano era esse o nome do melhor amigo do Ravi.

Ao fazer as entrevistas confirmo minhas suspeitas. Acho graça pelo fato dele estar tão nervoso e atrapalhado, mas disfarço bem e mantenho minha postura profissional como sempre. Quando ele está saindo da sala aproveito pra dar uma bela olhada em sua bunda. Com certeza eu iria aprova-lo pra trabalhar ali.

Analiso normalmente os outros concorrentes e mesmo que eu não tivesse outra intensão acabaria o escolhendo de qualquer forma por estudar em uma renomada escola e ter ótimas recomendações de seus professores.

Começo a me aproximar dele aos poucos. O levava pra sua casa no fim do dia pra aproveitar e conversar no caminho e conhece-lo melhor. Percebo que apesar de tagarela, quando o assunto é relacionamento ele se mostra tímido e inseguro.

Eu já tinha muita prática em lidar com isso e sabia ser romântico e protetor. Eu percebi que ele cedia cada vez mais, mas ainda parecia envergonhado. Desta vez eu ia ter que me esforçar um pouco mais pra conseguir o que queria.

Comecei a me divertir com isso tudo. Era desafiador me relacionar com alguém que estava mais interessado no que eu gostava de comer ou nos meus livros favoritos ao invés de querer saber do que eu gostava na cama ou com quantos caras eu já tinha transado.

Quando começamos a namorar ele me conta que é virgem e isso aumenta ainda mais o meu desejo. Eu queria muito ser o primeiro a marcar aquele corpo inteirinho. Agora sabia que precisava ir com calma. Eu não tinha pressa afinal quando tinha vontade de me satisfazer ligava pra um dos meus contatos e fazia tudo o que tinha vontade, mesmo que agora meus pensamentos estivessem em Hakyeon.

Nosso relacionamento estava evoluindo lentamente. Eu não queria ser apressado demais e correr o risco de perder a chance de tê-lo só pra mim.

Decidi que iria lhe propor que morasse comigo. Sabia que se ele achasse que tínhamos algo sério ele ia ceder mais facilmente e morando juntos ele não poderia negar aquilo que eu tanto queria.

Eu queria muito jogá-lo na cama, chicotear aquela pele que ainda estava tão lisinha sem nenhuma marca e estapear sua bunda até que ele gritar, mas sabia que se fizesse isso ele iria se assustar então me controlei ao máximo.

Me concentrei pra manter o foco no seu prazer ao invés do meu. Eu podia esperar um pouco mais.

Eu queria ter sua plena confiança, ter a certeza de que ele estaria completamente apaixonado ao ponto de fazer tudo o que eu pedir sem questionar.

Esperei alguns meses pra finalmente revelar meus desejos. Resolvi começar pegando leve pra avaliar suas reações.

Ao perceber seu olhar assustado pra mim me excito ainda mais. Todos os meus parceiros na cama sejam homens ou mulheres sempre desejavam aquilo ainda mais do que eu. E eu só começava a ver expressões desse tipo quando estava passando dos limites. Mas ele já estava daquele jeito sem eu nem ter começado.

“Isso vai ser melhor do que eu imaginei.”

Começo as chicotadas de leve estudando suas reações, ele começa a ficar cada vez mais assustado e eu não podia evitar o tesão que eu sentia por vê-lo assim.

Não consigo mais esperar e apenas lubrifico meu membro pra não machuca-lo tanto e entro nele de uma vez.

Sinto meu membro ser apertado em seu interior quente, que se contrai de dor ao mesmo tempo em que o ouço gemer. Aquilo me faz perder a sanidade. Eu mordo seu pescoço com força, quero marca-lo pra ele se lembrar que é meu.

Me controlo um pouco e inicio devagar pra que ele se acostume, mas conforme vou ouvindo seus gemidos não consigo me segurar e vou cada vez mais rápido. Começo a masturba-lo pra ouvir mais aquela voz manhosa dizendo meu nome. Eu queria faze-lo gritar.

Depois que ele goza aproveito a sensação do meu membro sendo apertado novamente e vou o mais rápido que consigo. Tenho um dos meus melhores orgasmos dos últimos tempos.

Quando falo pra ele que gostaria de domina-lo mais vezes percebo um leve tremor percorrer seu corpo.

“Agora sim as coisas vão começar a ficar divertidas.”

Nunca pensei que poderia me satisfazer com uma única pessoa. Desde que Hakyeon aceitou ser meu submisso eu não precisei mais procurar por nenhum dos meus outros contatos especiais.

Eu conseguia colocar tudo o que eu queria em prática e ele nunca reclamava, apesar de às vezes me olhar assustado como na primeira vez. Mas era justamente essa a parte que eu mais gostava.

Sabia que não devia pegar pesado demais, pois mesmo sendo submisso se eu exagerasse ele podia querer terminar. Eu tinha medo de perdê-lo, não só por que ele me excitava e me satisfazia, mas também por que ele me amava de verdade.

Meu relacionamento mais longo e sério tinha sido com Siwon e foi recheado de momentos ruins. Com Hakyeon eu só recebia carinho e amor. Ele fazia tudo por mim e se preocupava comigo. Sempre fazia as comidas que eu mais gostava e me mimava de todas as formas.

Não quero que ele se afaste de mim, mas eu jamais vou me deixar levar por esse sentimento estúpido chamado amor. O amor só nos torna cegos e idiotas e eu quero estar no controle.