História Nightmare Gods - Ichor, The blood of the gods

O fio da faca foi passando de forma lenta pela pele do pescoço de Avaron, cortando-a, causando uma grande dor na garota que se encontrava presa pelo garoto, era tudo agoniante pela lentidão que a faca afundava em sua pele. Estava presente a sua grande vontade de gritar, o mais alto possível até que alguém viesse acudi-la, mas a fraqueza a impedia de tal ato. Presa contra aquela gélida porta de metal, sendo forçada/presa por Jin, com bastante  força fazendo com que o corpo da garota doesse mais do que já estava doendo...ele queria vê-la sofrer mais e mais e mais...

Sua risada irritante ecoando por todo o terraço, era a junção de um tom fino e grosso causando medo na garota.

A pele sendo rasgada, Avaron pelejando de tanta dor.

Quero morrer logo! Não quero passar por esse grande sofrimento!

Era desejado em sua mente tudo aquilo. E bem na hora, Jin largou a garota arrancando a faca de sua pele trazendo mais dor para ela, o ferimento ardia e o líquido escorria sem parar a cada minuto com sua quantidade aumentando aos poucos. Sem forças para se manter em pé Avaron se estatelou no chão, com suas duas mãos em seu pescoço, sentia o líquido quente passar entre seus dedos e escorrerem pelos seus braços sujando mais seu uniforme. Até que teve contato ao chão do terraço o líquido...o sangue de Avaron, ele pingava trazendo um único barulho entre aquele silêncio que surgiu entre Jin e Avaron. Ele havia parado de rir e bem baixo alguns barulhos escapavam de seus lábios...

Estava assustado? 

=POV JIN=

Aquilo havia me animado bastante, fazia sempre por diversão. Matar é divertido para mim, meu passatempo. Bem...a graça sempre desaparece disso eu sei...mas nunca havia acontecido em nenhuma das vezes que me divertia (matando por aí), me encontrei em um completo vazio e a larguei. Ela caiu no chão (que nem jaca madura kkkkkk), pálida e tremendo bastante, gemia baixinho com a grande dor. E algumas gotas de seu sangue que havia sido liberada pelo corte pingavam no chão. Haviam algo de diferente, aquele tipo de "sangue" nunca havia visto...só vermelho...mas o de Avaron Brilhava de forma intensa.

Brilhavam!! (que nem o cocozinho dos unicórnios quando se alimentam de purpurina)

A luz do sol refletia no sangue dourado que pingava no chão formando uma grande poça. Brilhava bastante que quase me cegavam, era alguma absolutamente magnifico.

-M-mas...o quê?- me afasto pensando e perguntando bastante alto, me encontrava assustado, uma sensação que não sentia a um bom tempo. Minha faca se escapou de minha mão que agora tremia juntamente com a outra, o barulho de sua lâmina batendo no chão ecoou pelo terraço.

-O-oque é isso?- perguntei novamente olhando perplexo para Avaron que continuava com sua choradeira gemendo de dor, meu olhar direcionado ao grande e feio corte em seu pescoço que aos poucos estava a se desmanchar e desaparecer voltando a pele lisa e bastante branca de antes.

=POV AVARON=

O cansaço e fraqueza presente antes aos poucos iam desaparecendo. E o meu sangue que em grande quantidade ele se liberava agora havia diminuído bastante até para de sair. Com a energia presente em todo o meu corpo me levantei, concertei minhas vestes amarrotadas com algumas partes do uniforme sujas como, mangas, gola e a parte do meu tronco com um líquido dourado que desconhecia.

Logo uma escuridão consumiu todo o terraço, o líquido dorado nas vestes e no chão era a única coisa a qual iluminava o local mostrando nossas faces com expressões de espanto. O líquido dourado depois de um tempo começou a desenvolver uma nova forma, sólida e brilhante que acabou voando para longe de nós até desaparecer de vista. As manchas nas vestes e a possa no chão diminuiam conforme cada pedrinha dourada ia saindo e flutuando para longe até não haver mais vestígios do líquido. Quando aquele procedimento logo acabou a escuridão desapareceu junto com as últimas pedrinhas. Olhei para Jin, que me olhava fixamente com o mesmo olhar de espanto, pálido, com os globos oculares arregalados mostrando sua íris de coloração azul meio cinzento. Saio de seus lábios uma frase difícil de entender com aquele seu tom de voz calmo e grosso.

-O que você é?- ele se aproximava lentamente e continuou a falar..- Esse sangue...nunca havia visto!...mas sinto que me é familiar...já escutei falar...-ele parece forçar a mente para lembrar e diz alto bastante próximo-Icor!.