História Nihon no aishiteru - Como tudo começou..

Alice e uma menina meiga e frágil de 15 anos, tem cabelos longos castanhos claros quase loiros, olhos verdes um tanto azuis, pele branquinha com um corpo bem delicado, era uma menina super tímida mas era muito simpática, embora não tivesse muitas amigas e amigos por conta do que seu pai era.

Ele era o chefe de uma gangue que era passada de geração a geração, ele e super frio e agressivo com as pessoas de fora menos com sua amada filha, a trata como se fosse o ar que ele respira ou como se fosse um bebê recém nascido.

Quando Alice fez 8 anos, sua mãe foi assassinada no Japão, causada por um conflito de gangue, seu pai o Pedro prometeu que iria proteger sua filha de todos, Assim ele levou sua filha para o Brasil para que ela pudesse ficar lá com alguns parentes por um tempo até as coisas se acalmarem, quando Alice completou 15 anos quis morar com seu pai no Japão, já que ela era fluente no idioma e era japonesa, veio o mais rápido possível.

Quando ela chegou ao Japão, resolveu visitar o túmulo de sua mãe, chegando ao cemitério, ela disse:

-Mãe.. Eu me sinto tão sozinha, eu não tenho amigos, meu pai vive trabalhando e me cercando com aqueles homens fortes que me protegem mas afastam as pessoas de mim por medo.. Quero tanto ter uma amiga.. Por favor mãe, mande alguém pra cuidar de mim
Depois da conversa, a Alice foi voltar pra casa com os seguranças, quando se depara com uma menina linda do olhos verdes e de cabelos negros que treinava karate na praça pertinho de casa durante aquela manhã, ela queria saber quem era, e porque ela treinava, achava tão lindo seus movimentos sérios e precisos.

No dia seguinte acordei bem cedo para ir a aula, eram 05:00h quando acordei, me arrumei e quando terminei já eram 6:00h, a cozinheira preparou meu obentou ( marmita japonesa ), e liguei para o meu pai, e disse:

-Oi pai
-Oi filha, me diga o que aconteceu.
-Pai, você pode pedir para os seguranças pararem de me seguir para que eu possa fazer amigos no meu primeiro dia de aula no colegial?
-Filha entenda que sua segurança é fundamental para mim.
-Mais pai pelo menos que eles fiquem de vigia.
-Está bem filha, eles não vão sair da sua cola mas vão ficar disfarçados
-Obrigada pai.
-De nada filha.
-Tchau.
-Tchau.

Logo em seguida, entrei dentro do carro com o meu motorista mas sem meus seguranças, apenas com alguns seguranças disfarçados, como meu pai havia prometido.

Chegando no colégio consegui chamar bastante atenção não sei porque, mas tive a sensação de que todos estavam fitando seus olhos em mim, homens e mulheres, e pensei:

-Acho que o uniforme ficou bem em mim – ( disse isso baixo só pra mim e rindo por dentro, mas com um nervosismo bem louco )

Entrando na sua sala a 1B, ela entrou, o professor mandou ela se apresentar para a turma:

-Muito Prazer, meu nome é Alice, sou Brasileira mas me mudei para o Japão esse ano, conto com vocês
Logo depois o professor pediu para que ela se sentasse:
-Alice, pode se sentar ao lado da senhorita Shizuku.

Alice concordou com a cabeça e foi, ela senta e se apresenta a shizuku-san, e ela toma um susto ao ver que era a mesma menina da praça, acaba ficando sem reação, de tanto a olhar, shizuku se incomoda é pergunta:

-Qual seu problema?
-ahn.. Nada, desculpa e porque eu te vi treinando karate essa semana numa praça próximo a um cemitério.
-ata, era eu mesma – ( ela diz corando, por ser tímida demais )

“”Horas depois””

Começou o intervalo, e incrivelmente um monte de meninas e meninos vieram me conhecer, curiosos por eu ser de outro país é saber tão bem japonês, não contei os detalhes, mas disse que já morei no Japão durante minha infância e sempre falava no idioma, logo após as entrevistas  ( hahahaha ) eu fui direto procura shizuku para tentar conversar com ela, mas ela havia sumido da sala, então resolvi dar eu mesma minha volta pela escola para conhecê-la, fui bem rápido mas não vi nada a mais, só um monte de salas gente oferecendo para entrar em grupos, então voltei logo para sala para comer meu obentou, nem tinha terminado quando o sinal tocou e todos se sentaram aguardando o professor, mas a shizuku-san não estava lá, e não voltou mais pra sala de aula.

“”Horas depois””

Meu motorista veio para me buscar e eu fui, chegando em casa tomei um banho demorado pensando no que havia acontecido, pela primeira vez às pessoas vieram falar comigo sem medo de levar um tiro ou de simplesmente morrer nas mãos dos meus seguranças, e também primeira vez que sinto uma coisa estranha por uma garota, não sabia bem o que era, então resolvi contar para o meu pai, pois ele era meu único amigo.

Chamei ele é disse:

-Pai, preciso de uma ajuda sua
-Sim filha diga
-Eu conheci uma menina no colégio, mas a vi essa semana treinando karate e achei a coisa mas linda que já vi na vida, e hoje senti algo dentro de mim estranho mais bom quando a vi novamente, o que será isso?
-Olha filha, isso se chama amor, era o que eu sentia pela sua mãe, sentia como se eu fosse enlouquecer mas de um jeito bom, e tudo bem se você sente isso por uma garota, eu super te aceito filha, eu te amo muito, e nunca irei te perder por causa de um preconceito.
-Nossa, não sei nem muito bem o que isso significa, mas eu descubro, muito obrigada pai, eu também te amo muito.
-De nada filha, espero que tenha te ajudado.. Ahhh filha antes que eu me esqueça, tenho algo sério para falar contigo...