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História Ninfomaníaca - Loja de doces do Joker


Escrita por: jokerlilmonster

Notas do Autor


Olá humanos, prontos?
E lá vamos nóós!

Capítulo 3 - Loja de doces do Joker


Coringa nos encarava com um sorriso ao qual eu julguei ser um misto de sarcasmo e malícia, Hera se levantou e eu logo em seguida.

- Você está envolvida com ele, pirralha ? – Ivy indagou me olhando indignada, ela realmente o odiava mas ainda sim, não era minha mãe.

- Não é nada disso, é apenas um assunto a tratar ... – murmurei sem dar muita importância, afinal eu não devia satisfação a ela e a ninguém.

- Sei ... – murmurou desconfiada – Eu tinha uma amiga que começou assim, quando ela viu já tinha se rendido e estava apanhando dia e noite na mão dele – seu tom era carregado de amargura e o olhar era raivoso e direcionado justamente a Coringa que continuava com a mesma expressão no rosto, mas agora ela carregava deboche também – e de repente... ela estava morta.

- A vida que eu tive com Arlequina era problema nosso, não é porque ela corria pra você quando eu a colocava pra fora que você tinha o direito de meter, afinal a porta do seu jardim fedorento tinha chave pra você a expulsar de lá quando quisesse também, estou errado ? – Coringa disse e a medida se aproximava lentamente até estar cara a cara com a plantinha gostosa – e você sabe melhor do que ninguém o porque de ela ter tido o fim que teve, saia logo daqui, eu não lhe devo satisfação.

- O que aconteceu foi que ela acordou pra vida e foi buscar por algo melhor do que você, algo que ela realmente merecesse e você não aceitou ser deixado de lado, Coringa – Ivy manteve seu tom sério e olhou pra mim uma ultima vez – Cuidado – murmurou séria e simplesmente saiu pelas portas.

Bufei irritada, negando com a cabeça. Sabem o quão difícil vai ser traçar essa mulher agora ? Nesse truque ela não cai mais, eu vou precisar pensar muito se ainda quiser provar do veneno dessa aí.

- Sabe o quão difícil foi arrastar ela ? Puta que pariu – disparei indignada a Joker que riu e negou com a cabeça – espero que você tenha um assunto sério, mesmo, porque é a segunda transa que interrompem hoje.

- Sei, sei ... Lamento, perdão se atrapalhei algo – sua cara e o sarcasmo me estressavam, eu só queria uma fileira pra cheirar agora – Mas, segunda ? Você é ninfomaníaca por acaso ? – murmurou com deboche e riu -Mas é sobre meu passe : conseguiu ? – o seu tom de voz mudou para o sério e a cara de poucos amigos que era direcionada a mim era consideravelmente assustadora.

- Uau, leu minha ficha, Coringuinha ? – murmurei com o mesmo deboche que me foi direcionado e o vi franzir o cenho, como se tentasse acreditar no que eu havia dito. Fiquei séria novamente e umedeci meus lábios - Não iria te deixar na mão – sorri maldosa e retirei a chave da lateral da calcinha, erguendo-a e ri, desviando a mão quando coringa tentou pegá-la – Mas e você, encomendou meus doces ? – murmurei pacientemente como se falasse com uma criança e pude jurar que ele rosnou, mas fez que sim com a cabeça – Ótimo. Hoje mesmo, nós iremos dar uma volta, 1 hora depois que o plantão dos guardas noturnos começarem, sala de TV, não se atrase – pisquei um dos olhos e suspirei.

Joguei a chave em sua direção e saí daquele lugar indo atrás de Charlie, eu não ficaria sem sexo, não mesmo.

(...)

Já era noite e os guardas do período noturno já estavam a postos, a maioria iria embora por cerca das 7, que era depois do jantar e incluindo dentre eles, meu amiguinho Charlie. Ficavam dois por cada corredor dos níveis 3 e 4, os que eram mais perigosos, já os dos doidinhos das idéias não tinha necessidade desse tipo de segurança. Os corredores estavam mais escuros que o normal e havia voltado a chover muito, o que facilitaria minha fuga e a de Coringa também. A hora já havia chegado, então eu abri minha cela, tranquei após enfiar os travesseiros embaixo dos lençóis e fui rumo a sala de TV, devagar pra não chamar atenção, claro, depois de apagar o guarda que ficava no meu corredor a pedido do meu querido pai.

Assim que avistei uma luz fraca saindo pelas janelas das portas da sala, sorri. Certamente ele já havia chegado. Entrei na sala e o vi todo largado, sentado no chão com as costas no sofá, segurando uma garrafa de whisky cara com uma caixa média do lado.

- Você está atrasada, querida – Coringa sorriu irônico e abriu a garrafa, dando um longo gole logo em seguida, me acompanhando com os olhos enquanto eu sentava no sofá a altura de sua cabeça escorada – Pra você, especialmente da loja de doces do Joker – completou com um sorriso psicótico, bem seu tipo.

- Chupa meu pau, Joker – revirei os olhos e suspirei, pegando a caixa branca em minhas mãos, abri e ali havia cerca de 20 pinos de cocaína, 10 baseados prontos pra serem acesos, pacotinhos de cartelas de LSD e claro, doce de verdade, pra mim – Ah, cara – murmurei sedenta por tudo aquilo e pude ouvi-lo rir fraco – você é bom. – sussurrei entregando metade das drogas a ele e umedeci os lábios, acendendo um cigarro com o pequeno isqueiro que havia ali, tragando devagar, aproveitando a sensação que aquilo proporcionava.

- É mesmo uma Zé droguinha – Joker zoou me oferecendo a garrafa de whisky, se sentando ao meu lado. Ele pegou um pino e abriu, puxou minhas pernas e me deixou de costas com o tronco no seu colo – quietinha, bebê – sua voz era irônica e eu queria acertar um soco no seu queixo enquanto ele subia minha blusa pelas costas, mas a erva estava tão boa que decidi deixar pra lá. Coringa jogou toda a cocaína nas minhas costas e organizou as fileiras, usou o pino como canudo e cheirou a primeira, deitando a cabeça no encosto do sofá parecendo aproveitar aquilo tudo. – Agora, me diga o motivo real de você estar aqui, sem se mexer – pediu aumentando o volume da televisão, aonde passavam alguns clipes musicais.

- Tem como ser mais previsível, alem de abusado ? – resmunguei após soltar a fumaça e ri – Bom, cresci numa família aonde o pai e a mãe metiam a porrada por a vida deles serem uma merda e o primo junto do irmão metiam a rola dos meus 3 até 6 anos, depois disso os Wayne me adotaram, eu fiquei doidona por conta dos traumas, matei as minhas amiguinhas que eu comia e aqui estou eu na ultima tentativa dos meus pais de uma cura... – indaguei entediada, eu já havia dito isso pra tantos psicólogos que tinha o roteiro em mente, mas agora eu estava compartilhando a informação com um sociopata que estava cheirando mais uma fila de cocaína nas minhas costas.

- Sabe que não vai funcionar, não é ? – coringa perguntou cheirando a ultima fileira e me deitou de barriga pra cima, parecendo querer conversar mesmo sobre aquilo, me fazendo rir enquanto jogava a ponta dentro da caixa, peguei um dos meus pinos enquanto confirmava com a cabeça e puxei seu braço, joguei o pó em seu braço e peguei o canudo de joker que já estava pronto, cheirando tudo que consegui, o resto que grudou em seu braço, eu lambi, pra vocês verem o tamanho do vício enquanto coringa riu e lambeu minha cara, totalmente chapado – quer saber a minha ?

- Não, obrigada – respondi totalmente desinteressada e suspirei enquanto ele me olhava consideravelmente surpreso – Sei um pouco sobre sua história, confesso, mas se eu sei pouco, é o suficiente e acredito que eu não precise saber mais que isso – conclui o dando um pequeno sorriso que é claro que não foi retribuído, esse palhaço é mau humorado.

Ele e eu permanecemos ali, falando merda e rindo por um tempo enquanto enchíamos a cara de whisky e drogas, eu acabei usando 5 dos meus 10 pinos e coringa 3, não conseguiu me acompanhar o que me fez rir ainda mais. Peguei o controle da TV totalmente zonza e olhei as horas vendo que os números pareciam dançar, acho que eram 94:30 am e ninguém sequer passou aqui pra ver o que estava acontecendo, Dr. Arkham deve estar enfiando o dinheiro do meu priminho no cu, porque esses guardas não fazem um trabalho bem feito, pra minha sorte.

- Pirralha, vamos, amanhã voltamos pra usar o que ainda sobrou – ele balançou seu pacotinho de LSD e riu junto a mim – me dá um troço desses que vocês mulheres gostam – ele se referiu ao chocolate que eu mordi e logo o dei um pedaço, só glicose pra dar jeito nesse palhaço agora, ele estava ainda mais louco que o normal dentro da roupa e ao mesmo tempo que queria rir, queria sair correndo antes que ele desse a louca e nós rolássemos no chão brigando pra ver quem morria primeiro. Caminhei comendo meus doces com Coringa falando coisas aleatórias o tempo todo, o deixei no corredor de sua ala e voltei pra minha o mais rápido possível, o guarda ali ainda estava desacordado assim como os da área em que Joker ficava, escondi a caixa no canto da cama e coloquei a chave dentro da minha roupa após trancar novamente, capotando logo que deitei ali, eu estava morrendo de sono.


Notas Finais


O que acharam?
Até o próximo ❤


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