- Ah, merda – murmurei com um fio de voz assim que Jaxon se colocou dentro de mim e começou seus movimentos em um ritmo lento e gostoso, intensificando ainda mais a sensação, permitindo que eu aproveitasse cada pedaço que ele enfiava em mim. Jaxon estapeou minha bunda me arrancando um gemido e deslizou as mãos por minhas costas, cintura e rabo novamente, me causando arrepios enquanto começava a aumentar o ritmo.
Estávamos em uma sala de terapia mais reservada, a porta era de ferro e tinha cerca de 10 cm de largura, não poderia ser ouvido nada de fora mas haviam diversos homens do lado de fora caso eu tentasse algo, e olha que a iniciativa foi do meu psiquiatra de uma terapia pratica pervertida.
- Gostosa – ele murmurou com a voz rouca e pegou meus cabelos, puxou e fez um rabo, começado a bombar rápido atrás de mim, fazendo o volume dos meus gemidos serem ainda mais altos enquanto ele apertava e estapeava minhas coxas e bunda. Após algum tempo assim, Jaxon me deixou por baixo no divã em que estávamos e voltou a se colocar em mim de forma rápida e funda, enlacei as pernas a sua volta intensificando tudo e ele continuou me levando ao céu até que eu chegasse ao ápice junto a ele.
Suspirei um pouco ofegante e deslizei as mãos por seu rosto o admirando rapidamente, ele parecia fazer o mesmo até nos beijarmos ao ponto de perder o fôlego. Jaxon tinha cerca de 30 anos, mas tinha cara de 18, negro com a pele clara, barba rala e sorriso safado, a perdição em 1,80 de altura.
Nos vestimos e após responder algumas perguntas em meio as carícias que ele me fez e eu não sei porque deixei, ele me liberou pro almoço. Peguei minha gororoba e fui pra uma mesa mais afastada não antes de passar por Ivy e mandar beijinho, safada, ainda te pego. Comi o que me foi servido sem pressa até um ser de cabelos verdes se sentar em minha frente e sorrir como o desgraçado da cabeça que ele era.
- Porque sua comida parece melhor do que a minha ? – Coringa questionou parecendo estar chateado mas logo voltou a sorrir, empurrei minha bandeja em sua direção, o deixando ficar com uma salada de legumes, um sanduíche e um suco de laranja.
- Porque eu sou filhinha de papai pra eles e eles não querem que quando meu pai me tire dessa joça eu foda com a imagem desse hospício – murmurei dando de ombros e suspirei, esperando que ele falasse o que queria mesmo de uma vez.
- Hoje, piscina, mesmo horário de ontem. Vai sem blusa, facilite meu trabalho – piscou, se referindo ao me usar de tabela pra cheirar o pó – tenho boas novas, vou dar o fora daqui em alguns dias...
- Vá sem roupa, facilite meu trabalho – murmurei sem pudor algum e sorri de modo malicioso o vendo lamber os lábios e rir, negando com a cabeça – Ok, e o que eu tenho haver com isso ?
- Tem haver na parte de que como você tem sido mais útil pra mim por esses dias do que alguns capangas que eu tenho em anos e certamente serão mortos, vou te levar pra dar uma volta fora daqui... o que acha ? – perguntou enquanto devorava a salada e o suco, mau olhando em minha cara. Franzi o cenho confusa, porque Coringa estaria me bajulando assim, de graça ?
- Porque está me bajulando ? – indaguei na lata e o vi rir, ele devorou o sanduíche me deixando no vácuo por 5 minutos.
- Não te devo satisfações, quero um sim ou não, pirralha.
- Esse é o Coringa que eu conheço. Ótimo, um dia fora desse lugar vai ser bom, mas já sabe, né ? Me traz roupas curtas e perfume, nós vamos chapar. – murmurei animada, até demais e gargalhei baixo.
- Querida, você vai comigo, é claro que não vou te levar fantasiada de tatu – Joker indagou entediado e riu, relaxando na cadeira, parecia satisfeito – Se você ficar ruim demais, problema seu.
- Quem foi que não agüentou metade dos pinos comigo ontem ?
- Quem foi que pediu sua opinião ? – Joker murmurou irônico e eu acabei gargalhando baixo junto a ele que nem escandaloso é, riu daquela forma peculiar. – Hoje a noite, pirralha...- ele piscou um dos olhos e se retirou junto a alguns guardas que certamente o mandaram se afastar, chamamos atenção demais, inclusive de Ivy que com certeza não vai querer dar pra mim tão cedo, droga.
(...)
JOKER POV ON*
- Três, dois, um – Luna contou e nós colocamos o doce na boca, estávamos na borda da piscina, eu havia trazido vodka e dessa vez, música.
- Tenho uma surpresa – murmurei sorridente e retirei meu celular de dentro do bolso, eu havia conseguido entrar no guarda volumes depois de seduzir a vigia e a desmaiar com um aperto na nuca, peguei e vim direto pra cá, fácil como tirar doce de criança.
- Hm, interessante – Luna tomou o aparelho da minha mão enquanto u bufava com vontade de esfolar sua cara na cerâmica. Ela fuçou até finalmente dar play em uma musica qualquer, deixou o aparelho de lado e balançava a cabeça ritmo a musica enquanto eu bebi vodka pra acelerar o efeito, Luna fez o mesmo mas não deu muito certo – precisamos acelerar isso, estou ficando impaciente – murmurou enquanto bufava e passava a mão na água. Uma idéia se passou por minha cabeça, me fazendo sorrir.
- Tem razão ... – levei minhas mãos até seu rosto a forçando a olhar pra mim e não pude evitar de sorrir largo um tanto quanto malicioso. Luna parecia uma boneca, olhos levemente puxados, nariz fino e empinado, cabelos ondulados e castanhos, boca rosada, carnuda e olhos inocentes, talvez os mais inocentes que já vi, pertencem a mente mais suja existente, depois da minha, claro. Deslizei meu dedo em seu lábio inferior a vendo rir e mordê-lo de leve, me fazendo rir baixo junto a ela – Já está começando, mas vamos acelerar e intensificar as coisas por aqui – conclui simples a olhando nos olhos rapidamente até beijar seus lábios de maneira agressiva, Luna parecia pronta pra isso pois arranhou minha nuca e puxou meu cabelo, retribuindo toda a agressividade do beijo. Eu já sentia tudo ao redor girando, mas não queria me separar, puxei Marie a deixando em minhas pernas e puxei levemente seus fios pra baixo fazendo sua cabeça descer, me deixando no comando novamente. Dei intensidade ao beijo sugando seu lábio inferior e nos beijamos novamente até perder o ar e nos separarmos levemente ofegantes.
- Hm... Esperava isso de qualquer pessoa, menos de você, Coringuinha – ela passou as mãos em meu rosto e eu a vi mudando de cor, seu rosto estava rosa e de repente verde, azul assim como seus olhos mudavam de laranja, roxo, vermelho e todas as cores possíveis.
- Vivendo e aprendendo – murmurei entediado e retirei suas mãos de meu rosto e peguei a garrafa de Vodka, dando um longo gole – Agora, vamos aproveitar – pedi impaciente e lhe dei a garrafa, a observando entornar ao máximo enquanto eu sorria. Luna bebe como uma stripper. Não resisti e a beijei novamente enquanto ela aumentava o volume da musica e retribuía rindo, nós dois parecíamos girar e o chão provavelmente teria sumido, eu poderia jurar que estávamos flutuando. Era boa a sensação, nada além daquilo se passava por minha cabeça e eu estava aonde queria estar no momento com uma companhia até consideravelmente boa, ou talvez só estivesse chapado demais.
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