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História Ninguém Sabe - 11


Escrita por: ismary

Notas do Autor


>> plágio é crime.

''Era intrigante como Justin me fazia se sentir, ele despertava um certo desejo que eu nunca havia sentido com ninguém, era intensidade, mas eu ainda recrutava comigo mesma, pois sabia que aquilo era mais do que errado.''

Capítulo 11 - 11


Fanfic / Fanfiction Ninguém Sabe - 11

 

Desliguei sem pensar duas vezes. James sabia exatamente como me irritar, eu literalmente não sabia o porque namorei um cara tão babaca como ele. Tentei ignorar ao máximo os pensamentos que me voltavam para ele, e voltei a admirar a paisagem do meu novo quarto. Apesar de que ali, tinha as exatas características de um local onde eu cresci, meu pai levava jeito pra decorar as coisas, deve ser por isso que em quase todos os natais, ele era o responsável pela decoração. Lembro-me que toda semana, papai gostava de me dar algo novo para decorar o quarto cada vez mais..

         - Você gostou? - papai entrou no quarto.

        - Eu adorei. Ta quase do jeitinho que eu deixei. - ele riu. - Não precisava de tudo isso, pai, você sabe.

       - É claro que precisava, minha filhinha está de volta. - revirei os olhos. - Tá, eu sei eu sei... ''Eu já tenho 17 anos''. Mas você sempre será minha bebê, você sabe.

        - Eu sei pai, mas poderia não me tratar como criança? - ele riu e logo em seguida, assentiu.

       - Vou tomar um banho.

       - Você tem seu próprio banheiro viu? - arregalei os olhos. - Você não notou filha? É ali naquela porta... Eu sei o quanto você queria um quando nós moravamos juntos. - rimos.

       - Obrigada pai.. Não tive muito tempo pra explorar meu novo quarto. - disse lhe dando um beijo na bochecha.

        - Vou estar na sala, quando terminar é só descer. - apenas assenti.

Peguei a toalha e me entrei no banheiro, era bem espaçoso, havia até uma banheira. Entrei rápidamente no box, e sem ao menos perceber, já tinha sido tomada por vários pensamentos, era constante. Assim que terminei, coloquei um vestido qualquer e desci, cheguei na sala de estar e vi papai conversando com Scarlett..

       - Ela pode ficar aqui o tempo que ela quiser Scarlett...

       - Eu sei Jonas, mas talvez não tenha sido uma boa idéia trazer ela pra ficar aqui... Ela é apegada demais com você, e isso só vai fazer ela querer ficar cada vez mais perto do pai. Acredite em mim Jonas, Louise foi assim também quando me separei do pai dela. - eu estava intrigada, não sabia que Scarlett tinha filha.

       - Scarlett, como eu acabei de te dizer, Susana pode ficar aqui o tempo que ela quiser que não irá ter problema nenhum, além disso, não vou ficar aqui por muito tempo mesmo. - franzi as sobrancelhas.

        - Não vou deixar meu pai até que ele me mande ir embora. Esta se sentindo incomodada com alguma coisa Scarlett? - os interrompi.

       - Você estava ouvindo nossa conversa? - revirei os olhos.

        - Não mude de assunto.

       - Não mude você. Você já é quase uma adulta pra ficar ouvindo a conversa dos outros. - ela disse alterando o tom da voz.

      - Não me culpe se você fala alto demais, não foi necessário nem eu chegar aqui pra te ouvir falar. 

    - Chega vocês duas! - papai ''apartou'' a briga. - Scarlett, eu já disse o que acho sobre a Susan estar aqui, e por favor, não grite com minha filha. Você não é nada dela. E Susan, filha, não falte com educação para Scarlett. 

      - Tudo bem pai. Não vou perder meu precioso tempo discutindo com pouca coisa. - disse dando um sorriso sarcástico.

      - Vocês estão com fome? - papai perguntou.

      - Perdi totalmente. - Scarlett afirmou.

       - Scarlett, não haja como uma adolescente chata. - ela bufou.

       - Me perdoe Susan, eu realmente não deveria ter dito aquilo. - dei de ombros..

     - Susan.. - papai estava totalmente desconfortável com a situação e eu notei isso apenas pelo tom de voz.

     - Me perdoe Scarlett. - ela apenas sorriu e eu aceitei aquilo como um sim.

       - Vamos sair? Almoçar é sempre bom. - franzi as sobrancelhas olhando para papai...

      - Podem ir, eu tenho alguns relatórios pra rever... Divirta-se Jonas, principalmente você Susan. - Scarlett pôs sua mão direita em sua nuca, e eu atendi aquilo como se ela não estivesse se sentindo confortável.

      - Susan? Pode ir indo para o carro? Tenho que pegar os papéis para Scarlett. - eu assenti positivamente. 

Me dirigi até a última porta daquele imenso corredor, e tive a confirmação de que Scarlett era uma tremenda vaca. Tentava ignorar aquele sentimento 'bobo' de raiva, eu sabia que era coisa de momento, então tentei não dar muita bola. Entrei no carro e aguardei papai vir para irmos almoçar, não demorou muito para que o mesmo aparecesse.

      - O que você quer comer filha? - dei de ombros sem olhar para ele.

       - Susan... 

     - Olha pai, eu não sou obrigada a passar uma semana com essa nojenta não. Ela acha que só porque a filhinha dela fez isso com ela, eu vou fazer também? Foi muito bem feito que a filha dela quis morar com o pai e não com ela. Porca.

     - Susana... - meu pai dizia em meio de risos.

     - Pai, para de rir, eu to brava. - ele soltou mais risos.

     - Você nunca muda não é? Sempre foi bravinha e não deixava nada por acaso. - revirei os olhos. - Mas filha, tenha um pouquinho de paciência com ela, ela é uma boa pessoa e ela não disse aquilo com más intenções.

      - Jura? Não foi o que pareceu. - cruzei os braços.

     - Susan, por favor...

    - Olha pai, não vim passar uma semana com você e perder meu tempo brava com pessoas inúteis. Vou fingir que nada aconteceu. 

       - Essa é minha garota. - disse ele me dando um beijo na bochecha. - E então, o que você quer comer? - dei de ombros.. - Tudo bem, parece que o chefe aqui que vai decidir... - apenas assenti.

O caminho todo foi uma tortura, pois papai decidiu ouvir ópera. Papai vivia me dizendo que com o passar do tempo, os gostos musicais vão mudando, porém, eu nunca me imaginava ouvindo ópera. Não demorou quase nada para papai encostar o carro na frente de um restaurante chamado Goumert, ele era bem bonito por fora e quando entrei, vi que era muito mais por dentro. O garçom nos recepcionou e nos levou até uma mesa, nos sentamos, e papai já foi pegando o cardápio. Tive certeza de que ele estava faminto para comer as comidas de Seattle, ele sempre gostou.

      - O que você vai querer querida?

       - Não tenho preferência. O que você comer eu também quero. - ele sorriu e acenou para o garçom mais perto de nossa mesa, fez o pedido e me encarou por alguns segundos.

      - Você quer conversar?

     - Sobre o que?

     - Como está lidando com sua mãe de namorado novo? - o assunto ''Justin'' sempre me deixava nervosa.

     - Ele parece ser legal. - engoli seco.

    - Ele parece ser legal com vocês. Tyler se da bem com ele? - assenti positivamente. - Que bom.

     - Ele o trata como pai. - papai franziu as sobrancelhas rapidamente, e sorriu forçadamente.

     - Que bom querida.

     - É... Pai, eu não quis dizer...

     - Não se preocupe Susan. Não se preocupe. - engoli seco novamente, fui tão idiota quando falei aquilo.

      - E você? Já sabe pra onde quer ir fazer sua faculdade?

     - Queria ir para Nova York. Mamãe tinha comentado sobre uma que fica em Portland, mas eu não me interessei.

     - Ela ainda quer que você faça faculdade de direto? - assenti positivamente. - Ela não muda. - nossa comida havia chegado, então nos servimos.

      - Quero ir para Paris. Lá também parece ter muitas faculdades boas. - ele assentiu.

      - E tem. Se precisar da minha ajuda, sabe onde me encontrar para isso não é querida? - assenti positivamente. Minha conversa com papai foi acabando aos poucos, e isso foi o tempo certo para que terminássemos de comer. Levantei para ir até o banheiro e papai fez o mesmo. - Nos encontramos lá fora. - assenti positivamente.

O caminho até o banheiro parecia mais uma volta em todo o mundo, como eu havia previsto, pra um restaurante enorme, é claro que o caminho para o banheiro também seria. Cheguei ao banheiro, lavei as mãos e molhei um pouco o rosto. Me fitei por alguns segundos e logo sai, novamente voltei para ''o labirinto''. Chegando até o carro, papai já havia entrado, tive a impressão de que ele estava querendo sair dali rápido.

     - Querida? Irei até a casa da sua mãe para ver o Tyler. Quer ir?

      - Não... Sei como mamãe é, e ela vai fazer drama pra me ter de volta o mais rápido possível. - ele riu. Papai não fazia o estilo de pessoa que persistia muito, o que era ótimo.

     - Eu imagino. Vou te deixar na porta de casa, tente evitar discussão com a Scarlett, tá bom querida?

     - Tá bom pai. - seguimos caminho a dentro, até em casa. Papai novamente voltou a ouvir seu cd de ópera e minha tortura havia voltado...

          ~ Alguns minutos depois ~

   - Está entregue. Lembre-se de evitar brigas.

    - Tudo bem. Manda um beijo pra todos lá, e diga o Tyler que irei levar um presente para ele quando voltar. - falei saindo do carro.

    - Eu aviso, se cuida filha, estarei de volta a noite. - assenti positivamente.

Respirei fundo para entrar, e comecei a dar passos não muito apressados. Evitei fazer barulho, para Scarlett não me ouvir chegando. Caminhei lentamente até a sala de estar, e assim que chego me deparo com a cena mais horrível que alguém poderia presenciar...

         - O que ta acontecendo aqui? Justin? - Scarlett estava com sua saia abaixada, e Justin estava sem blusa, enquanto Scarlett arranhava seu abdômen.

       - Su-susan, eu posso, posso explicar... - Scarlett gaguejava enquanto tentava explicar a situação...

     - Você é mais nojenta do que eu imaginava... E você?

     - Susan... - Justin tentou falar, mas eu o interrompi.

     - Não... Não fala nada... - me virei e subi o mais rápido que pude para meu quarto, bati a porta do mesmo com toda minha força, me deitei e a única coisa que pude sentir era nojo e repulsa de o quão falso Justin era...

      - Susana, abre a porta.

      - Sai daqui Justin. Eu espero que você saiba que minha mãe vai saber disso. - nesse momento, ouvi a porta abrir e Justin entrou sem pensar duas vezes.

      - Sua mãe não vai saber... - eu ri sarcasticamente..

      - Você duvida?

     - Ela não vai saber.

    - Porque não? - franzi as sobrancelhas.

   - Porque eu sei como você gosta quando eu toco você. - ele disse se aproximando de mim e colocando suas mãos em minha cintura. - Sei o quando você gostou pelo que aconteceu na balada, lembra? Sei o quanto­­­ você me quer Susan, vejo isso nos teus olhos, na tua boca, no teu corpo.

       - Você é louco? Não quero você nem hoje e nem nunca Justin.

       - Ah é? - afirmei com a cabeça. - E porque não mandava eu parar quando eu tocava você? - abaixei a cabeça. - Em Susana, me responde o porque... Sabe porque? Porque você me deseja, mais do que qualquer mulher que eu já peguei. - ele molhou os lábios, e em seguida me beijou, foi intenso, eu tinha quase me esquecido do quão bom era o beijo dele. Eu estava começando a aproveitar, foi quando ele me largou. Aproximou sua boca ao meu ouvido e disse quase sussurrando... - E pra você ficar mais animadinha, eu também quero você. - aquilo me fez arrepiar completamente. Foi quando ele se afastou, me fitou por alguns segundos e saiu do meu quarto.
 Justin não me deixava só com desejo de te-lo pra mim, ele despertava dúvida, uma coisa que raramente acontecia.


Notas Finais


Espero que gostem. <3


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