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História Ninguém Sabe - 12


Escrita por: ismary

Notas do Autor


>> Plágio é crime.

''Eu não era nada boa com mentiras, principalmente quando o assunto era 'esconder meus sentimentos'.''

Capítulo 12 - 12


Fanfic / Fanfiction Ninguém Sabe - 12

 

                      ~ Algumas horas depois ~

Estava deitada em minha cama, mexendo no celular, estava trocando mensagem com Amber e depois de horas trocando SMS, ela decidiu tomar um banho. Bloqueei a tela do meu Smartphone e me virei, estava com os olhos pesados por conta de ter passado quase o resto do dia na cama, e ainda estava confusa com o acontecido entre Scarlett e Justin. E depois de me perder numa imensidão de pensamentos, tinha me perguntado o porque não respondi a pergunta de Justin..

FLASHBACK ON ; 

''- Ah é? E porque não mandava eu parar quando eu tocava você? Em Susana, me responde o porque... Sabe porque? Porque você me deseja, mais do que qualquer mulher que eu já peguei. ''

FLASHBACK OF ;

Naquele momento eu voltei a me perguntar o porque fiquei calada, sem ao menos reagir, será que aquilo realmente era verdade? Será que eu realmente estava desejando Justin'', estava me sentindo sufocada com tantas coisas na minha cabeça e tudo que eu mais queria era silenciar aquilo tudo. Sem ao menos eu poder me aprofundar novamente nos pensamentos, ouvi o som da notificação do meu celular, dei um pequeno suspiro e virei novamente para pega-lo... Para minha surpresa, não era Amber e sim James.

LIGAÇÃO ON;

           - O que você quer James? Você não cansa?

      - Estou voltando pra Seattle hoje. - engoli seco, e por um momento senti meu coração acelerar.

       - Que bom. Eu não me importo.

    - Posso ir te ver? - suspirei na intenção de que ele percebesse que aquilo soava como um não. - Susan eu preciso de ajuda. Preciso de alguém que possa me ouvir, não precisa ser como uma namorada, como amiga já basta. E prometo que não falarei sobre nada do acontecido. - novamente eu suspirei mas ao contrário do último, esse foi mais suave.

       - Ok James.

     - Passo ai amanhã pode ser?

    - Não estou na casa da minha mãe. Vim ficar um tempo com meu pai.

    - Seu pai? Ele voltou a morar em Seattle?

    - Não, ele tá apenas de passagem. Veio ver o Tyler e a mim também, fora que as coisas em Paris não estão muito agradáveis. - pude ouvir uma risadinha tola.

   - Eu imagino.

    - Bom... Se você não se importa eu vou desligar, acho que já conversamos o bastante por hoje. - era incrível como eu tentava fugir das coisas que James tentava me falar.

       - É.. Tá, até amanhã Susan.

      - Tchau. - falei.

LIGAÇÃO OFF ; 

Encarei o teto por alguns segundos, eu realmente não sabia lidar com situações assim, amanhã, eu iria reencontrar uma das pessoas mais importantes pra mim, e eu simplesmente não sabia o que fazer. Eu sofria sérios problemas de ansiedade incontroláveis e ficava desesperada quando o assunto era adiado para o dia seguinte. Naquele momento eu pude sentir o medo percorrer minha espinha, medo porque não sabia como iria encarar aquela situação. Eu não era do tipo de pessoas que leva essas coisas numa boa, eu sempre tentava criar uma estratégia pra facilitar as coisas, mas, com o passar do tempo, isso foi ficando cada vez mais difícil. Eu sempre procurava todas formais possíveis pra me distrair mas raramente esse ato dava certo. Há um certo tempo atrás, mamãe queria me enviar ao psicologo porque minha ansiedade era tanta, que eu acabava passando mal e por vezes, acabava no hospital. Agora que tenho 17 anos, aprendi um pouco a lidar com a situação, e isso já até virou rotina.
Peguei meus fones de ouvido e comecei a reparar na letra da música que tocava, eu sempre gostava de escolher músicas levando em conta o momento. Para cada momento, uma música diferente. Isso torna o momento único, seja lá qual for. Depois de alguns minutos, fui fechando os olhos aos poucos e deixando o instrumental da música a um passo atrás da minha cabeça, até que adormeci.

          P.O.V James Bulluk on. .

Eu estava extremamente ansioso pra ver a minha Susan. Eu sabia o quanto ela estava brava comigo, mas eu a amava demais para deixar ela partir. Susan era a única pessoa de quem eu mais precisava naquele e em todos os momentos, ela me entendia tão bem que as vezes me deixava pasmo com tanta compreensão. Sempre soube que ela era ciumenta, mas ela não me deu nenhuma oportunidade para dizer o que havia acontecido de verdade, que tudo foi um grande mal entendido e que na verdade eu e Louise não sentíamos mais nada um pelo outro. Eu iria tentar explicar aquilo para ela amanhã, e espero que ela entenda e decida voltar atrás com a decisão dela.

        - Filho? - direcionei minha visão para o homem alto que estava em minha frente.

      - Oi pai.

     - Falou com a Susan? - assenti positivamente. - E o que ela falou?

    - Vamos conversar amanhã, quero que ela saiba o quanto eu a amo e nunca trairia ela, nunca pai.

     - Eu sei filho, você é um bom rapaz. Mas tenta entender o lado da Susan, James, ela ama você e deve ter sido a gota d'água pra ela ouvir a voz da Louise no telefone.

       - Acho que ela não me ama mais pai.

      - James, você tem que parar de ser pessimista. É claro que ela ama você, vocês já namoram há um bom tempo. Ela vai te ouvir filho, tenha certeza disso. - assenti positivamente para ele, e confiei no que ele disse. - Agora vamos, temos que pegar o avião.

    - Vamos! - afirmei.

Eu estava decidido com o que eu queria. Eu queria a Susan e nada, absolutamente nada, iria fazer com que eu perdesse ela.

                P.O.V Susan Campball on. . 

Acordei com a respiração um pouco ofegante, olhei em volta e vi meu quarto completamente escuro, olhei no celular e a hora marcava 04:55 da manhã, passei as mãos pelo meu rosto e levantei, fui em direção ao corredor que também se encontrava completamente escuro, então decidi ir até a cozinha. Descia as escadas com total cautela, e fiz o percurso até chegar na mesma, abri a geladeira procurando algo para entreter minha barriga, achei um bolo maravilhoso dentro da mesma e então decidi que aquilo iria ser meu alvo para devoração.

        - Esta gostando? - era Scarlett.

       - Eu nem experimentei ainda. - ela soltou uma pequena risada sarcástica.

       - Não estava falando do bolo.

      - Não? - franzi as sobrancelhas.

     - Não. - assenti evitando contato visual com ela. - Quero saber se esta gostando de ficar aqui com seu pai..

    - Claro, era o que eu mais queria.

    - Gosta de viver aqui? Em Seattle? - franzi as sobrancelhas.

    - Eu nasci aqui, Scarlett. - disse me servindo. - Você aceita? - ela negou com a cabeça.

   - É engraçado, dizem que quando temos filhos, sempre a criança se apega com aquele que é do mesmo sexo.

     - Você acredita nisso? - perguntei.

    - Todos nós acreditamos em algo.

     - Não imaginei que você, acreditasse nesse tipo de coisa. Estou surpresa. - falei num tom de deboche.

     - Sabe Susan, eu tenho uma filha, ela é igualzinha a você. O nome dela é Louise. - notei que o nome da filha de Scarlett, era o mesmo nome da ex namorada de James, aquilo foi meio estranho mas agi com naturalidade. - Ela é muito mais muito parecida com você. Digo, de personalidade, é forte, persistente, determinada e cabeça dura.

      - Acho que todos os jovens de hoje em dia são cabeças duras.

       - Ela falava igual a você. 

     - E porque você esta me falando dela?

     - É... - notei que por alguns segundos, Scarlett havia se perdido em algum pensamento com sua filha. - Acho engraçado como as coisas funcionam hoje em dia, principalmente como você é insistente em ficar com seu pai. Ela também foi assim, era muito próxima do pai dela e quando nos separamos, aquilo foi um choque pra ela. Imagino o quão doloroso foi pra você ter ficado sem seu pai.

      - Cada um sabe do que precisa pra suportar a sua dor.

        - Como o seu irmão se sente com isso?

        - Tyler, apesar de ser apenas uma criança, ele demonstra ser bem forte. Acho que isso vem de família, sei que ele sente tanta falta do papai quanto eu, entre tanto, é incrível como ele age, quando sente falta do papai, ele sempre corre pra falar comigo. Ta sempre procurando contar suas angustias e agonias comigo. - enquanto falava, lembrava das vezes que Tyler vinha falar comigo pra dizer o quanto sentia falta do papai.

        - Vocês dois parecem ser ótimos filhos pro Jonas. Admiro isso em você. Tão nova, e carrega uma responsabilidade enorme, você lida com as coisas como uma adulta Susan, isso é ótimo.

       - Não foi uma escolha minha Scarlett, foi por obrigação. Não pude escolher amadurecer assim. Meus pais fizeram a escolha e pra mim apenas veio a tona as consequências. Por um bom tempo eu agi como se fosse a própria mãe do Tyler.

        - Eu imagino o quão difícil foi pra você. Não é fácil amadurecer de uma hora pra outra Susan. Mas acredite, essas coisas que aconteceram com você só te fizeram ser quem você é hoje. Mas, e se um dia o seu pai resolver se casar com outra mulher, como você vai agir? - franzi as sobrancelhas.

         - Vou agir como estou agindo agora. Mamãe está namorando o Justin, e eu estou lidando com isso da melhor forma pra mim.

         - Seu pai é um homem muito interessante Susan.

       - Que bom que acha isso não é Scarlett? Pena que além dele, você também acha o Justin uma pessoa interessante.

        - Shiiiiiiiiiiii, alguém pode ouvir isso Susan...

          - Não vou esquecer o que eu vi ali, ontem. Nunca, Scarlett, nunca... - eu a fitei por alguns segundos, admirando sua cara de espanto, e depois sai e voltei para meu quarto. Rolei pela cama por um bom tempo, até que voltei a dormir novamente.

              ~ algumas horas depois ~

Eu acordei era 14:40 da tarde.
      (''-Droga. Perdi a prova de filosofia.'') pensei comigo mesma. Me perguntei o porque papai não havia ido me chamar, fiquei curiosa para ir descobrir, mas a preguiça me venceu. Então apenas fiquei na cama, apenas levantando para ir ao banheiro. Liguei a tv e fui passando os canais aleatoriamente, porém, nenhum chamava minha atenção...

     * toc toc *

       - Entra... - disse sem direcionar minha visão para a porta.

        - Susan? - aquela voz não me era desconhecida..

       - James? - disse me virando para a porta. - assim que meus olhos se encontraram com os de James, não pude exitar, e corri para abraça-lo. - Ah meu Deus, James, você esta aqui, está de volta, e-eu e-eu...

         - Não fala nada Susan, só me abraça... - eu já havia me esquecido do quão bom era o abraço de James, era confortável e quente, eu adorava sentir o coração dele batendo com uma velocidade avançada toda vez que nossos corpos se tocavam. - Meu Deus, como é bom sentir você de novo. - aos poucos, lembrei de que eu ainda estava brava com ele e apesar de que aquele momento estava maravilhosamente perfeito, eu o soltei...

           - Você esta aqui. - voltei a afirmar.

       - Estou. - afirmou ele. - Eu estou aqui.

       - Como você sabe que meu pai mora aqui? - ele riu bobamente.

          - Eu fui até sua casa e a sua mãe me passou o endereço. Não esta brava que eu vim até aqui né?

       - Não não, é que eu não esperava que você viesse. O meu pai recebeu você?

      - Na verdade foi uma mulher chamada Scarlett. Ela disse que eu podia subir, e me falou qual era sua porta. 

      - Ah, entendi... - disse me sentando na ponta da cama... - Bom, a gente pode conversar então...

Minha conversa com o James, certamente não poderia ser outra a não ser sobre sua mãe. Me já me sentia mal por ter abandonado ele no momento que ele mais precisou, e quando ele começou a dizer cada detalhe que ele presenciou, eu simplesmente queria desmoronar. A conversa foi longa e não notamos que foi anoitecendo, mas por algum motivo acabou de uma hora para outra, e ai, começou a que eu mais temia...

     - É, Susan... Sobre aquele dia..

    - Não. James... - eu o interrompi.

    - Susana por favor, me escuta. - eu paralisei.- Você não sabe o quão doloroso é ficar sem você, não sabe. Não sabe como dói te ver e não poder te beijar, ver a pessoa que eu amo me deixar ir embora assim, dói ficar sem você Susan, dói mais ainda ver que você também me ama mas está me evitando. Eu nunca traí você, tá? Nunca. Eu não seria capaz de fazer isso com a pessoa que eu mais me importo. Susan, eu te amo.

    - James... Eu... - engoli seco.

     - Não fala nada. Eu só quero que você apenas pense em cada palavra que eu te disse. Você é a única pessoa que eu quero do meu lado Susan, e eu nunca, nunca deixaria você pela Louise. Eu juro.

       - James, eu amo você. E nunca deixei de te amar, eu só... Eu só... Eu estou confusa, é complicado, aconteceu tudo do nada e surgiu outras coisas que eu nunca imaginei que ia acontecer. Mas eu, eu, eu não sei o que aconteceu comigo. Eu não sei... - ele veio em minha direção, estendendo os braços, pedindo para que eu lhe desse um abraço.

        - Não se preocupe minha menina, agora nós temos todo tempo do mundo, pra nós. Eu te amo Susan, nunca duvide disso.

Eu estava perplexa, confusa e angustiada, aconteceu o que eu mais temia. Temia em ter uma recaída por James, e por incrível que pareça, aconteceu exatamente como eu palpitava. 


Notas Finais


Espero que gostem. <3


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