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História Ninguém Sabe - 8


Escrita por: ismary

Notas do Autor


>> plágio é crime.

"Eu sentia um certo nojo. Nojo por gostar que ele me elogiasse. Nojo por desejar tanto que ele me desejasse."

Capítulo 8 - 8


Fanfic / Fanfiction Ninguém Sabe - 8

 

    ~ Naquele dia, mais tarde ~

Amber tinha ficado a manhã toda comigo, jurava que iria passar o resto do dia, e até iria, se sua mãe (Morgana Pevencci) não tivesse ligado para ela ir embora. Morgana era extremamente chata no quesito 'Amber', principalmente agora com a história do bebê e grupo de apoio. Amber sempre foi livre pra fazer tudo que quisesse, mas eu creio que sua mãe não esperasse que ela levasse isso ao pé da letra. Eu sabia que Amber era capaz de qualquer coisa, e iria se sair muito bem como mãe, mas, não seria aconselhável ela se tornar uma agora. Ela tinha 18 anos, e pelo que sei dela, cedo ou tarde, a pobre criança iria "atrapalhar" seus planos para o futuro.

Me levantei da cama sem nenhuma pressa, escovei os dentes e desci, enquando descia cada degrau, estranhei por não ouvir os gritos de Tyler. Já que ele sempre esta gritando pra comer algo. Quando cheguei na cozinha, me dei conta de que estava sozinha. Notei que na geladeira havia um pedaço de papel, onde estava escrito algumas coisas...

             "Su, levei Tyler para um parque e provavelmente chegaremos tarde. Martins hoje não irá trabalhar, pois teve que ir resolver algumas coisas pessoais. E Justin foi resolver umas coisas no teatro. A casa toda é sua, mas não toque fogo na mesma.                Xoxo ~ mamãe."


Era encantador a forma que minha mãe confiava em mim, principalmente em me deixar sozinha em casa. Porém eu não pude conter as risadas quando li "Não toque fogo na casa".

     - Ótimo. - falei.

Coloquei música no som, enquanto fritava ovos com bacon, peguei a sacola de pão e tirei dois. Eu não era de comer muito, mas estava com muita fome.. Enquanto fritava, lembrei de quando eu e James transamos e automaticamente ri.

      - Do que esta rindo Susan? - de primeira pude reconhecer aquela voz maravilhosa. Até de longe reconheceria.

      - Justin... O que ta fazendo aqui? - disse me virando rapitamente para olha-lo. Ele riu.

     - Ué, aqui é minha casa agora não é? - sorri educadamente.

     - É... - ele sorriu. - Você ta com fome? Posso fazer alguma coisa pra você se você quiser.

     - Não... Eu to sem fome.. - ergui uma sobrancelha e voltei a cortar o pão. - Quer saber? To com fome sim.. - sem ao menos eu me virar, Justin atacou minha cintura, beijando meu pescoço.

     - Justin... Não... - disse cedendo aquilo. Justin sabia excitar com apenas beijos. - Justin, para. - disse conseguindo sair de seus braços. Ele me fitou por alguns instantes e depois deu uma risada maliciosa.

     - Você é linda. Susana.

     - Susan. - corrigi. Ele deu de ombros e subiu para o segundo andar.

Eu sentia um certo nojo. Nojo por gostar que ele me elogiasse. Nojo por desejar tanto que ele me desejasse. Nojo por querer ele demais. Tomei um susto quando o ovo deu um estralo, anunciando que o mesmo estava quase queimando. Desliguei o fogo e fiz meu café da manhã. Depois de alguns minutos, comecei a sentir meu estômago revirar, corri rapidamente pro banheiro, agachei na privada e vomitei. Pensava que poderia ser por causa de algo que comi então não dei muita importância. Lavei a boca e fui para meu quarto, deitei com a barriga para baixo e fechei os olhos. O que eu mais pedia naquele momento era que o sono chegasse, para que o enjoo passasse. Eu estava quase cochilando quando ouvi a porta do meu quarto abrir devagar, estava com pouca força pra virar e sabia que se fizesse isso, o sono iria embora.

      - Mamãe? Não to me sentindo bem...

     - O que você tem Susan? - era Justin.

     - Eu to enjoada, vomitei agora pouco... Ta tudo girando... - enquanto falava, abria e fechava os olhos devagar.

     - Susan... Você é virgem? - ainda tonta, franzi as sobrancelhas para Justin.

     - O que? - ele revirou os olhos.

     - To perguntando porque isso que ta acontecendo com você, são alguns sintomas de gravidez... - arregalei os olhos e senti o sono sumir naquele exato momento.

      - Não posso ta grávida... Não... Não posso. - disse quase gritando.

      - Você transou com o James? - ele arregalou os olhos.

     - Justin, depois você banca de "papai protetor" agora me leva pro hospital, por favor. - ele revirou os olhos e logo depois minha visão tinha escurecido.

~ Tive um sonho no qual vi uma garota pequena, era loira, dos olhos azuis, achava que era minha mãe. Mas os traços eram os mesmos que os meus. Ela tentava me dizer algo, mas eu não conseguia ouvir, então ela chorava. Chorava até seu pequeno nariz da cor de porcelana, mudar para um vermelho claro. ~

Quando acordei, notei que estava num quarto das paredes azul claro com alguns filtros do sonho no mesmo. No canto da parede, havia uma televisão, e eu estava deitada numa cama com os lençóis brancos, e uma blusa da mesma cor. Aquele lugar cheirava a remédio, o que me dava tontura. Olhei para os lados a procura de alguém, foi quando o Justin entrou no cômodo.

      - Eu não to grávida, to? - ele deixou escapar uma risadinha.

      - Não. Mas você ta com começo de anemia, e tem que se alimentar melhor. - revirei os olhos. - Não adianta fazer essa cara Susana, você vai sim se alimentar.

      - Ta, ta, tanto faz. - ouvimos a porta abrir, era uma enfermeira que parecia mais uma garota de programa. Seu vestido era extremamente curto, colado em seu corpo, que deixava suas curvas perfeitas. Tinha pele morena, e cabelos longos, até a cintura, e havia um enorme corte V em seu vestido.

       - Então mocinha... Quer dizer que esta com anemia? - ela disse enquanto vinha até mim.

       - Começo. - a corrigi.

      - Ta com anemia da mesma forma Susan. - Justin falou. Izabel desviou seu olhar para o mesmo, e deu um suspiro de desejo. Notei que Justin havia medido ela e logo em seguida deu um sorriso malicioso.

       - O Sr é? - perguntou ela molhando os lábios.

      - Bieber. Sou padrasto dela. - falou.

      - Sua esposa deve ser uma mulher de muita sorte. - arregalei os olhos.

      - Sim, ela tem muita sorte. E muita força também. Acaba com a raça de qualquer vagabunda que chega perto do Justin. Não é Justin. - o fitei.

        - É. - respondeu em meio de risos. - Ela é ciumenta, e eu não entendo o porque. - disse me olhando.

         - Talvez seja porque seu histórico seja de mulherengo. - respondi. - Então Izabel, quando posso sair desse lugar? - perguntei.

       - Ah... É... Hoje mesmo. Sr. Bieber? Pode me acompanhar até a sala de informações pra você assinar umas coisas. 

       - Claro... - arregalei os olhos novamente...

       - Que não. - falei. Izabel me olhou com dúvida. - Não... É, que eu, não gosto de ficar sozinha. - ela sorriu.

        - Certo. Eu já volto com os papéis. - disse ela se virando e saindo do quarto.

       - Então você tem ciúmes de mim, princesinha? 

       - Eu não sou princesinha. E não to com ciúmes. Você ta com minha mãe Justin, cria vergonha nessa sua cara. - ele riu.

       - Eu sei que você ficou com ciúmes Susana. - Izabel entrou novamente no quarto com os papéis e uma roupa.

       - Assine aqui Sr. Bieber. - Justin assinava enquanto Izabel deixava a roupa em cima da cama.

        - Susan, espero que essa roupa sirva em você. - era um short extremamente curto, com uma blusa um pouco colada. Arregalei os olhos e a fitei em seguida. Assim que Justin terminou, Izabel o puxou para porta, para que eu me trocasse. Assim que terminei, fui em direção a porta e chamei por Izabel, ela me olhou com cara de aprovação. Assim que Justin viu, seu semblante ficou em um tom de vermelho claro...

        - Você não vai sair assim Susana. Tira essa roupa agora. - eu ri.

       - Lamento Justin, só tenho essa roupa pra voltar pra casa. - ele revirou os olhos ainda com raiva.

Assim que saímos do hospital o carro de Justin estava parado bem na frente, entramos e fomos em silêncio até chegar em casa. Era estranho ver Justin calado, era meio perturbador, já que sua voz era excitante demais. Assim que chegamos, ia abrir a porta até que senti sua mão me puxar, quando me virei, Justin me beijou. Seus lábios eram extremamente macio e gostoso, ele me beijava com desejo e prazer. E eu não consegui sair. Na verdade, eu não quis sair. Mas então imaginei o quanto minha mãe ficaria chateada por ver aquilo e empurrei meu corpo para trás. O fitei por alguns segundos e vi ele passar a língua nos lábios. Abri a porta e entrei em casa. Mamãe estava no sofá, com o telefone na mão e assim que me viu correu para me abraçar.

    - Você ta bem filha? - a abracei de volta.

    - Sim mãe. Agora esta tudo bem.

   - Susan, eu fiquei assustada, pensei em mil coisas que poderia ter acontecido. - dei um suspiro.

    - Mãe. Ta tudo bem. Justin me levou no hospital. - ela fez uma expressão de dúvida. Em seguida, Justin entrou em casa e sorriu para nós. - Eu vou subir mamãe, to cansada. - ela apenas assentiu.

Subi para meu quarto e comecei a questionar quem minha mãe tinha escolhido para estar do lado dela. Mil coisas veio em minha mente, e não pude evitar as lágrimas, por saudades do meu pai. Nós éramos tão felizes e não sabíamos. Eu sentia falta de quando mamãe me dava mais atenção, sentia falta dos almoços de domingo em família, sentia falta dos passeios que dávamos quando Tyler ainda estava na barriga da mamãe, sentia falta dos natais no Canadá, das férias em N.Y, saudades das festas de aniversário. Eu sentia falta de ter uma família.


Notas Finais


Espero que gostem. XD


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