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História Ninguém vê (INCESTO) - Fala, amor.


Escrita por: ABCrazy

Notas do Autor


EAEEE ? CADê o povo? sumiu o povo.

Capítulo 31 - Fala, amor.


Nem tudo era era incerto, só basta você olhar de outro modo para situação. Não é caro se colocar por um minuto no lugar do próximo.

E é exatamente por isso, que todos aqui na mesa estão boquiabertos, Lucas está contando que teve um caso com Paula, faz um mês por ai. Ela já estava tendo sintomas de gravides, mas não arriscou falar a ele, por insegurança.

 

- Lucas, tem certeza que não quer que seu pai lhe ensine a usar uma camisinha? - Essa foi a primeira pergunta que minha avó, mãe do Lucas fez. Não esperava exatamente essas palavras, ela foi tão...hm, não sei, não esperava tanta calmaria.

 

- Mãe! - Lucas exclamou, colocando sua mão em seu rosto e cotovelos apoiados na mesa. Vovô não fala nada e minha mãe só resmunga um "nossa" pelo telefone que está no viva-voz. - Só sei que terei que me casar com ela.


 

- Meu filho, não é esse o futuro que você quer, eu sei que não. - Vovó respirou fundo. - Ela está forçando você a algo?

- Não, é só que, ela não pode cuidar do nosso filho sozinho. - Nosso filho, nosso filho, nosso filho. Por que logo a Paula? Por que o casamento?  Será que usaram camisinha? Claro que sim! Lucas se protege. - Seria injusto.

 

- Concordo com nosso filho, amor. - Com os braços cruzados vovô diz com uma voz ríspida! Porem, magoada.

***

Pego meu celular e vou na minha play list que coloquei o nome carinhosamente de "bad". Por que nos seres humanos temos a necessidade de quando estamos machucados queremos cutucar mais a ferida?

Queremos sempre prolongar a dor. A voz linda da Alice Kristiansen cantando Cold Water de Major Lazer fazendo um dupla destruidoras de cú com Justin Bieber consegue destruir com minhas estruturas emocionais.

Talvez, mas só talvez, porque me identifico com a música.

Não, não estou me sentindo afundar, eu vejo Lucas se afundar, descer e descer perdendo cada vez mais o controle de sua vida, eu pularia por ele, mas ele não quer minha ajuda. Ele quer que eu me afaste. Eu não sei o que pode ser pior.

Mas eu pularia de cabeça na água gelada por ele!

Lucas é um homem teimoso e não aceitaria minha ajuda, ele acha que o problema é dele, bom... é dele. Mas é exatamente isso, se o problema é dele claro que eu vou querer ajudar. Mas eu tenho paciência, quando ele precisar da minha ajuda eu vou estar aqui, esperando por ele.

Vou seguir minha vida, não posso parar, ele se sentiria mal e eu me sentiria uma rídicula.

Escuto batidas na porta e tiro uma lado do fone ainda deitada digo para entrar.

Lucas, meu quarto está com cheiro de Lucas, cheiro do Lucas. Dou um sorrisinho de lado, direciono meu corpo mais para o lado dando espaço para ele se jogar, como sempre.

- Não vou te deixar na mão. - Respiro fundo, minha garganta está seca por ter ficado tanto tempo de boca fechada. Seus dedos tocam os meus levemente eu acabo cedendo ao seu toque, abrindo lentamente a mão e segurando a sua fortemente.

- Eu sei. - Falou enquanto com seu dedão fazia círculos em cima da minha mão, minha mão ficou quente, meu braço ficou quente, meu corpo se esquentou com seu carinho. Estou com saudade disso! Muita! Tanto que um misero carinho me faz tremer. Quão louca estou por ele?

- Me avisaram, não posso romantizar relações tóxicas. - Sussurrei, pareceu que estava falando sozinha, pois estava mesmo, não queria demonstrar melancolia na minha voz, mas falou, era trágico e doía, para um caralho.

- Acha isso, tóxico? - Pergunta.

- Olha para nos agora? Estamos bem? - Me sento na cama de frente para ele, que se ergue e coloca minha franja atrás da orelha.

- Estamos... vivos. - Levanta os ombros e relaxa, gargalho baixinho querendo chorar, pois me sinto meio doente, isso tudo está acabando comigo. Mas, estamos vivos. Lucas está aqui na minha frente e isso me faz simplesmente sorrir. - Estava com saudades, abelhinha.

- Lucas.

- Fala, amor. - Foda-se penso. Sento-me em seu colo colocando cada perda em volta da sua cintura e tomo sua boca, a clamo e a faço minha novamente, tentando matar a saudade que não acabará, nunca.


 


Notas Finais


estou ansiosa e vocÊ ?


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