- Shi… Confia em mim.
Hinata se afastou dele indo novamente até sua bolsa, tirando um Iphone 7s da mesma e ligando o som que tinha no quarto do loiro. Conectou o celular no aparelho de som e voltou até a cama. Sentou no colo do Uzumaki, que se mantinha a olhando, vidrado e curioso. Sem perder tempo, a Hyuuga rebolou sobre a evidente excitação do rapaz, que soltou um murmúrio baixo, puxando a algema.
- Quietinho. - Naruto resmungou, e com a mão livre, apertou a coxa da morena. - Ah, Naru… - Deu um leve tapa na mão do loiro e se levantou.
Foi até o meio do quarto, tirou seu vestido, sentindo o olhar voraz de Naruto em seu corpo coberto apenas pela langeri. Mordeu o lábio inferior, provocando-o. O Uzumaki percorreu o corpo da Hyuuga descaradamente. Já havia visto a mesma nua, mas com ela acordada era muito mais estaxiante. Ouviu um toque de piano e sorriu de lado. Ela estava brincando consigo, não é ? Só podia ser. Já havia perdido as contas de quantas vezes ouvirá essa música, pensando na morena.
- Trading Places… - Sussurrou, somente para si, mas pelo sorriso que ela lhe deu, provavelmente sabia o que estava pensando.
Hinata se colocou a frente da cama, de olhos fechados, e então os abriu, pouco antes de Usher começar a cantar. Ela rebolava devagar até o chão e voltava a levantar, enquanto as mão percorriam o corpo, vagando por cada curva. Não tirava os olhos doas safiras, que se encontravam mergulhadas em admiração e desejo. Quando a morena empinou a bunda, o Uzumaki simplesmente jogou a cabeça para trás. E não contente, Hinata se sentou sobre si, imitando gemidos baixos em seu ouvido, enquanto rebolava sobre seu membro, ereto e sensível.
Puxou a algema com força, tomado pelo momento, e ouviu uma risada baixa e sensual. Fez cara de pidão para ela que simplesmente chupou seu pescoço. Com isso o loiro fez uma nota mental : Nunca mais deixar Hinata algema-lo. A música foi se findando e como a morena não havia desligado o som, a música Crazy In Love - Beyoncé (50 shades of Grey) se iniciou. Hinata pegou uma pequena chave que estava no criado mudo e abriu a algema, libertando o loiro, que a beijou afobadamente, colocando a Hyuuga por baixo, apertando a cintura da mesma, sem deixar de precionar sua exitação contra ela.
- Você gosta de brincar com fogo, Hina-Chan ? - Perguntou, e mordeu o lóbulo da orelha da jovem, que se remexeu abaixo de si.
- Um pouco. - Respondeu, e ofegou surpresa quando o Uzumaki rasgou sua langeri. - Era a minha favorita. - Ralhou, mas corou, sentindo o olhar do loiro sobre seu corpo, agora só coberto com a minúscula calcinha.
- Virou minha favorita também. - Murmurou e fez uma trilha de beijos e chupões, do pescoço ao vale dos seios, abocanhando o direito, sugando com força, enquanto a outra mão torcia e beliscava o mamilo esquerdo.
Hinata fez questão de puxar os cabelos loiros, gemendo baixo sobre o toque do Uzumaki, que parou de belicar seu seio e desceu a mão até a virilia, afastando a peça já molhada pela lubrificação natural e acariciando o clitóris com o polegar. Sentiu a boca, que lhe sugar fazer o mesmo percurso e se encheu de expectativa, mas, como vingança, passou direto, se erguendo de leve e sorriu maldoso, apreciando o rosto frustrado, então a penetrou com dois dedos, bombeando ao ritmo da música que tocava e, sorriu, vendo o quadril bem feito se remexer de encontro a si.
- Não se mexa, já volto. - Avisou e colocou a mão da morena no lugar da sua. Ela corou furiosamente e ele a fez penetrar dois dedos em si mesma. - Não ouse gozar sem minha presença… - Disse e a beijou desejoso, a sentindo gemer em sua boca.
Se levantou rápido indo para a cozinha, pegando duas taças, uma encheu de vinho tinto e a outra de gelo, voltando e seguida para o quarto, observando a cena mais erótica que já vira. Hinata rebolava no próprio dedos, e parava, interrompendo o orgasmo. Sorriu e colocou a taças de gelo no criado mudo, recebendo um olhar curioso e luxurioso da pequena em sua cama. Tomou um pouco do vinho, se colocando sobre ela e a beijou, despejando um pouco do líquido para que ela bebesse e se afastou um pouco. Pegou um cubo de gelo e o precionou no lábios de Hinata, que chupou o cubo.
Naruto o desceu, passando sobre o pescoço, e circulando o mamilo esquerdo, vendo a pele dela se arrepiar e um gemido abafado sair do fundo da garganta, contido. Sorriu, deixando o cubo na barriga lisinha dela e tirou a camisa, pegando o gelo mais uma vez e descendo até a intimidade. O aroma suave daquele lugar o deixava dopado. Passou o gelo sobre toda a área, e a morena gemeu de forma mais audível puxando seu cabelo, o empurrando para que a desse prazer. Levantou o rosto, olhando nos olhos dela e mastigou o cubo, que tinha o gosto dela e se afudou ali, chupando veeminanente, percorrendo todo o local com a língua. Os gemidos, agora sem o menor controle de Hinata, só servia de encentivo. Penetrou dois dedos, sem deixar de chupa-la, bombeando rapidamente, só parando ao ouvir o grito prazeroso que sairá dos lábios da Hyuuga e o doce mel, que fez questão de provar. Se levantou, a beijando.
- Naruto-Kun… - Ela sussurrou para si. - Agora, por favor…
Com a ajuda dela, retirou o resto de sua roupa e a fez enlaçar sua cintura com as pernas torneadas, a penetrando com força. Ela abafou o grito contra se pescoço e ele rosnou em sua orelha, a exitando. Ela jogou o quadril contra ele e o loiro atendeu seu desejo, iniciando o movimento tão esperando. A cama batia contra a parede, enquanto o quarto era totalmente preenchido por gemidos e grunhidos altos. Que se fodessem os vizinhos. Agora era somente eles, o resto que exploda. O beijo era casto, pois a respiração descompassada não permitia que durasse muito, mas mesmo assim Hinata o beijou calmamente, colando a testa na dele. O loiro entralaçou seu dedos, sentindo a mesma o apertar durante as investidas firmes e fortes, e então, ela gritou seu nome, atingindo o segundo orgasmo. Sorriu e quando estava quase lá, se retirou dela, gozando sobre o lençou.
Ambos ofegantes, se encarando, até que um sorriso cúmplice brota no rosto do casal, o loiro se deitou com cuidado sobre ela, e a mesma passou a brincar com seu cabelo, enrrolando as mechas arrepiadas no dedo indicador.
- Quer dormir aqui hoje ? - A voz do Uzumaki quebrou o silêncio agradável que se instalava no quarto.
- Não, tenho que voltar pra casa. - Disse baixo. Queria tanto dormir.
- Tudo bem então. - Virou na cama, a colocando sobre seu peito. - Vamos tomar banho. - Se levantou com ela em seu colo, e a mesma deitou sobre seu ombro. - Descanse um pouco que eu cuido de você, Hime.
- Hum… - Ela murmurou, e então o loiro a levou para o banheiro.
Deu um banho demorado na Hyuuga, lavando os cabelos dela com cuidado, pois tinha certeza que ela cochilava em seu colo. Soltou um leve sorriso. A relação deles estava evoluindo, e muito. Estava tudo ser, mesmo com esse relacionamento estranho às escondidas. Quando terminou o banho, a colocou na cama, e a acordou com um leve selinho e riu ao vê-la resmungar.
- Vamos, preguiçosa, acorda. - Diz baixo, passando a ponta do nariz no rosto dela.
- Tá bom… - Resmungou, se levantando. - Minha roupas… - Corou um pouco, e o loiro sorriu. Foi até o vestido dela o o pegou, dando para a Hyuuga, que se apressou a vesti-lo. - Obrigada.
- Quer que eu te leve pra casa ? - Perguntou preocupado, já que a morena parecia meio grogue de sono.
- Não, estou bem. - Ela se levantou e lhe deu um abraço apertado. - Vou indo.
- Te Acompanho… Também vou indo pra casa. - Disse carinhoso.
Os dois desceram para a garagem, recebem alguns olhares tortos, coisa que fez a morena corar, imaginando o porquê de toda a hostilidade. O loiro a deixou em frente a moto, com um suave beijo nos lábios vermelhos e entrou em seu carro, vendo a morena acelerar e sair cantando pneu. Foi então que seu coração falhou uma batida e sua respiração acelerou. Ligou o carro com uma ansiedade angustiante, mas deduziu que era coisa de sua cabeça, pela preocupação anterior, então foi em direção a sua casa.
🎼🎼🎼🎼🎵🎵🎵🎵🎧🎧🎧🎧
Enquanto isso, a morena dirigia a 60 Km/h numa avenida, aparentemente vazia. Sempre fora muito responsável quando se tratava de pilotar, mas hoje, logo hoje, estava com sono. Sentia suas pálpebras pesadas, e num momento de descuido, as fechou, abrindo-as, apressadamente, quando ouviu o barulho de uma buzina de caminhão, não dava para desviar, já era tarde. Tudo ficou escuro, e sentiu seu corpo bater no chão com força e sair rodando por alguns metros, até que bateu a cabeça com brutalidade no chão.
Ouviu vozes e uma delas dizia para que o outro cara ligasse para a ambulância. Ouviu seu celular tocar, e o homem atendeu, depois disso, perdeu totalmente a consciência.
…
Passou algumas horas, e finalmente abria os olhos, sua cabeça doía, como se tivesse mil agulhas enfiadas no seu cérebro. Olhou em volta, tentando reconhecer o ser borrado que vinha em sua direção. A “coisa” que deduziu ser um ser humano, lhe disse para não se mexer muito. Pelo que ela informou, havia sofrido um acidente, a sorte era que “milagrosamente” ela tinha conseguido se soltar da moto e cair no chão, longe da batida.
Perguntou se tinham informado alguém de sua família e a enfermeira somente negou, afirmando que ligaria agora pela manhã. O dia passou ridiculamente devagar. Seu pai chegou às dez horas, totalmente desesperado. Tanto que derrubou a enfermeira que cuidava de si ao entrar na sala e nem lhe ajudou a levantar. O mesmo se limitou a abraçá-la com cuidado e dizer baixinho que nunca mais iria deixar a morena sair de casa sobre duas rodas. Hinata não responde nada. Seu pai, o frio Hiashi Hyuuga, estava demonstrando afeto, não podia estragar o momento. O patriarca só foi embora quando o horário de visitas acabou, e então tudo voltou a ficar um tédio. Ligou para Sakura, avisando do ocorrido, mesmo que quisesse ligar para o loiro, mas sabia que isso daria muita bandeira. A rosada gritou consigo, e tinha certeza que o Uzumaki estava perto, pois ouviu a voz desesperada do mesmo. Disse que ia desligar e o fez sem esperar resposta, recebendo várias chamadas, tanto de Sakura, quanto de Naruto.
Olhou no relógio que ficava em cima das porta e constatou que já era 14:34. O próximo horário de visitas era só às 17:00, então teria que esperar muito para ver seu colegas. Fechou os olhos para ver se dormia, mas ouviu a porta se abrir. Ergueu os olhos, tremendo ao fixar as pérolas em um par de olhos cinzentos. O corpo que Hinata conhecia bem, vestido com um camisa social de botões e uma calça jeans preta. Os cabelos desgrenhados e sedosos balançando com o vento do ventilador o deixava maravilhosamente sexy. Ele estava sério, e ela surpresa, mas nem tanto.
- Não achou que eu seria o último a saber, achou ? - Hinata sorriu. A voz dele a acalmava, e o inglês chegou ao seus ouvidos como uma música.
- Dessa vez confesso que sim. - Respondeu também em inglês, rindo constrangida ao findar a frase.
Ele se aproximou e deitou na cama, junto a ela e a colocou sobre seu peito forte. Hinata suspirou e se aconchegou no seu travesseiro particular. Seu coração se aqueceu ao sentir o cafuné em sua cabeça a fazendo suspirar.
- Como entrou ? Não é horário de visitas.
- Eu tenho um sobrenome influente, Baby. - Diz simples, coisa que era de sua personalidade, e Hinata sorriu.
- As vezes me esqueço que você é Christian Grey, o herdeiro do império Grey’ S.A. - Disse brincalhona.
- Bom, eu não sou Sádico, mas sou tão lindo quanto o cara do filme. - Riu, e a apertou em seu abraço.
Christian era filho único de Star Treycer e Filiphe Grey, que era líder da empresa mais famosa de extração de petróleo. Hinata admitia que quase pirou quando descobriu o nome dele. Até o Stalkeou. Mas no final, não era nada demais. Só um rapaz rico pra caramba que tinha um sobrenome comum. Grey.
- Tenho que concordar, Sr. Grey. - Ambos riram, e o moreno beijo a testa da sua pequena.
- Sua moto está destruída, Baby. - Ouviu a Hyuuga suspirar tristemente.
- Desculpe, foi o melhor presente que você me deu. Depois da camisa autografada do Sádico Grey. - Ele sorriu e a fez olhar em seus olhos, normalmente frios.
- Ela já está sendo restaurada, em três dias te entrego.
- Mas, Christian, deve ter sido… - O Grey a calou com um selinho rápido que a fez arregalar os olhos.
- Sabe muito bem que pra mim, isso não é nada. - Ralhou com ela, que somente sorriu fraco, bocejando logo depois. - Durma um pouco, princesa.
- Uhum… - Fechou os olhos e Christian sentiu a respiração dela mais suave contra seu pescoço.
- Eu vou estar aqui quando você acordar, Baby. - Agarrou a cintura dela e também acabou por dormir, sentindo o cheiro doce daquela mulher, que amava tanto.
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