Spencer saiu do banheiro com a toalha ainda enrolada na cintura, viu o telefone brilhando. “Você tem 2 novas mensagens”. Após a leitura atenciosa, onde cada palavra foi sendo absorvida por seu ser, respondeu a garota.
“Meu trabalho ñ permite marcar uma hora... Posso te ligar quando der?”
“Por que será que estou me sentindo tão ansioso assim? Não estou apaixonado por ela... Eu mal a conheço! Ou estou? Céus”, pensava enquanto balançava a cabeça meditativamente.
Ao ler a segunda mensagem o celular caiu no chão e Reid saiu em disparada para vestir-se. O medo estava agindo agora, afinal Morgan era seu irmão.Lia-se ali “Morgan desaparecido! Venha agora! Temos que encontra-lo”.
Todos estavam dando seu melhor para aquele caso. As horas se passavam e cada vez mais a aflição tentava tomar conta de cada um da equipe. Todos tentavam manter a mente no lugar e empenhavam-se em buscar as respostas necessárias para descobrir onde seria o cativeiro.
Ver como Savannah estava arrasada fez Reid se lembrar de como foi frustrante a busca por Maeve e quão ruim foi o desfecho. Quando este pensamento intrusivo foi detectado o homem prometeu a si mesmo que traria seu irmão de volta para os braços da mulher que o amava, são e salvo. Nem que isso custasse sua vida.
Mais tarde encontraram o cativeiro e trouxeram Morgan para o hospital. Não era possível muitas pessoas ficarem no quarto, Savannah e Garcia foram as únicas que permitiram ficar no quarto. Depois de muito protesto da loira. O resto da equipe foi orientada ir para suas casas descansarem pois o quadro era estável, e era apenas questão de tempo para Morgan acordar. Cada um deles revezaria sua vez de estar no hospital junto com as duas mulheres, no sorteio Reid foi o terceiro. Já estava ficando tarde, então o jovem foi até a cafeteria fazer um lanche. Sentou-se em uma das mesas vazias e ficou ali, parado, olhando para o nada. As vezes alternando a letargia, com um gole de café.
- Um dólar por um pensamento - Uma voz feminina ao lado dele, o despertou do transe. Rapidamente Reid olhou para ver quem falava com ele, reconhecendo a voz e confirmando a identidade da mulher.
- Meg... O que você faz aqui?
Puxando a cadeira e se sentando, olhou para o jovem e perguntou: Alguém da sua família está aqui? Tem alguma coisa que possa fazer por você?
- Meu amigo está internado aqui, ele está estável... Mas temos que esperar ele acordar.
- Tenho certeza que em breve ele vai acordar, não precisa ficar assim, sei que é difícil para quem está envolvido, mas tente - Os olhares dos dois eram fixos.
- Você ainda não respondeu minha pergunta... - Com uma voz suave Spencer declarou
- É, eu sei – Tomando um gole do café que estava em suas mãos, sem quebrar o contato visual, e respondendo calorosamente ao seu acompanhante.
- Doutora, doutora... - "Acabou o mistério, droga...", Meg fechou os olhos e tomou outro gole quente, antes de se virar para a mulher que chamava por ela - Estão te procurando... Desculpe-me – observando a cena. Os dois estavam bem próximos. Antes de haver a interrupção parecia que havia apenas os dois no recinto. Estendendo a mão indicando que a moça deveria parar de falar, pediu licença à Spencer e saiu.
“Interessante... Ela é uma médica...Qual será a especialidade dela? Será que ela está cuidando do Morgan?” - Agora até a comida ruim lhe parecia apetitosa.
- Meg, quem era aquele cara bonitinho que você estava conversando?
- Um conhecido meu - Não querendo ficar conversando sua vida pessoal com a maior fofoqueira do prédio. Ela era uma boa garota, mas não conseguia segurar a língua.
- Não parecia ser só conhecido não, no mínimo um amigo... Gente quando vou achar um cara que me olhe daquele jeito?
- Na hora que aprender ficar de boca fechada.
- Nossa, que amargura Meg...
“Não estou sendo grossa com ela, só disse a verdade, e ela não tem direito nenhum de ficar perguntado sobre isso...” Meg pensava “... E somos só amigos, por enquanto...”.
- Ah e esse sorrisinho safado aí... Te conheço mulher, nesse mato tem cachorro!
- Quem está me procurando, Judith? – Cortando o assunto, antes que acabasse se comprometendo.
- O Anthony...Ele está um porre ultimamente...
- Tudo bem... Vou para sala dele.
Pouco tempo depois que Meg deixou a cafeteria uma Garcia muito feliz apareceu, chamando Spencer para ir ao quarto de Morgan... Ele havia acordado. Savannah estava radiando felicidade e Morgan tinha um olhar amoroso para mulher.
- Hey, pessoal – Saudava Reid, timidamente – Como você está se sentindo?
- O homem mais feliz do mundo... Terei a esposa e o filho ou a filha mais linda do planeta...
- Sério?! – Garcia batinha palminhas de felicidade
- Você está grávida Savannah? - mesmo que ele não tenha devolvido Morgan inteiro, ele podia se consolar que devolveu um pai ao seu filho ou filha...
- Estou sim Reid...- Savannah afirmava enquanto acariciava a própria barriga. Penélope e Reid começavam a conversar com a futura mamãe sobre a criação dos pequenos.
- Reid... Obrigado por ter ajudado a salvar minha vida!
- Do que você está falando?
- Você me ajudou a neutralizar o composto que colocaram em mim... Eu lembrei das suas explicações amigão...
- Sério? - Enquanto isso uma enfermeira abriu a porta e disse:
- Com licença senhor e senhoras preciso fazer alguns testes nele, poderiam aguardar lá fora?
- Eu e Reid, já vamos querido... Sabemos que vai estar muito bem acompanhado – Dando um beijo na testa de Morgan e piscando para Savannah, Garcia saiu do quarto sendo seguida por Reid que deu um aceno dá porta do quarto, para o casal que ficava e a enfermeira.
- Quer carona Reid?
- Obrigado, Garcia – Tendo o braço segurado por Penélope, seguiram assim até o estacionamento e dali para casa, para o merecido descanso. Todos haviam recebido uma semana de folga, agora era a hora de aproveitar o resto dessa folga merecida.
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