História No consultório - O psiquiatra e sua paciente

O psiquiatra e sua paciente

- Como tem se sentido com a nova medicação que lhe passei? – um lindo moreno estava sentado em sua cadeira observando a ficha de sua paciente em suas mãos.

- Bem. As alucinações não são mais tão frequentes. Eu me sinto ótima. – a jovem loira observava atentamente cada gesto daquele homem a sua frente. Ele parecia evitar encará-la. Talvez por se incomodar com o beijo que ela lhe deu outro dia, ou porque simplesmente não se interessava em sua pessoa. Vai saber.

O fato é que ele a atraia muito e até mesmo seu modo frigido lhe era um atrativo. Às vezes Luna pensava que estava ficando louca por se apaixonar por um homem que mal a olhava nos olhos.

- Então vamos continuar com eles. Qualquer alteração me avise...

- Doutor? – ela o interrompe. Byakuya levanta a cabeça para fitá-la, seus olhos se encontram com os dela. O médico sentiu seu coração acelerar. Era por isso que sempre evitava olhar naquele azul tão lindo. Luna mexia consigo bem mais que ele gostaria de admitir.

- Algum problema? - Usou todo seu autocontrole para se manter centrado naquela consulta que já fugia do seu domínio.

- Melhor agora com seus olhos sobre mim. Me incomoda quando estamos frente-a-frente e você faz de tudo para não me encarar.  – Ela se levanta de onde estava sentada e vai até ele. Senta-se na mesa ficando de frente para o Kuchiki e empurra a cadeira com os pés.  A ponta de seus dedos ficou na cadeira entre as pernas de Byakuya. O mesmo encolheu o corpo para trás a fim de ela não lhe tocar a parte sensível de seu corpo, que estava a alguns centímetros do pé feminino.

- O que está fazendo? – sua voz estava irritada e seu olhar mais frio que o normal. O que aquela mulher irritante e incrivelmente linda tinha em mente?

- Quero entender quais sentimentos existe por trás desse olhar frio. O que se passa nessa cabeça quando olha para mim? Será que se sente atraído? Gosta de minha pessoa ou apenas me vê como uma paciente inconveniente? – já estava cansada de ignorar seus sentimentos.

Os pés da linda loira agora acariciava uma das coxas de Byakuya.  Ele ficou sem reação. Queria se levantar e sair daquela sala o mais rápido possível, pois sabia que se continuassem no mesmo lugar que Luna não conseguiria resistir por mais tempo. Porem suas pernas não o obedeciam, estava hipnotizado com aquele olhar sobre si.

- Você está delirando. Vou chamar uma enfermeira para te medicar. – ele fez menção de se levantar, mas ela deu um empurrãozinho com o pé em seu tórax o fazendo voltar a sentar-se na cadeira.

- Por que não esquecemos que eu sou sua paciente e você meu médico? Só por agora, Byakuya. Prometo que o que acontecer aqui, vai ficar nesta sala. E-Eu... te amo tanto quanto te desejo. – o moreno sentiu um calafrio na espinha quando ela começou a acariciar seu sexo com o pé, que estava coberto apenas por uma meia. Ela fazia movimentos de cima para baixo enquanto o olhava intensamente com aqueles olhos azuis que o fazia esquecer-se de qualquer coisa que não fosse os dois.

- Isso é loucura, Luna. – fala com muita dificuldade. Sua voz estava ofegante devido às caricias da bela e a visão das lindas pernas que ele conseguia visualizar até as coxas, pois a saia que ela usava ficava a alguns centímetros acima do joelho. .

- Eu estou internada em uma clinica psiquiátrica, então acredito que seja normal eu fazer louras, não acha? – Ela senta-se em seu colo com as pernas em torno da cintura dele. Byakuya sabia que se tivesse que fazer algo, o momento seria aquele. Se deixasse Luna seguir com seu joguinho não teria forças para resistir.

- Eu sou seu psiquiatra e deveria te trazer a lucidez e não motivar suas loucuras... – se calou ao sentir os lábios molhados da loura tomar os seus. Ele não abriu a boca, mas isso não foi problema, Luna sugou e mordiscou seu lábio inferior. Byakuya não conseguiu se conter e gemeu.

- Aqui não tem mais o psiquiatra e a paciente, e sim um homem e mulher que se desejam. – Sussurra no ouvido dele e logo em seguida dá uma mordidinha no lóbulo de sua orelha.

- Eu não te desejo, isso é coisa da sua cabeça. – ele se esforça muito para tentar manter-se calmo.

- Verdade? Então me explica o que é esse volume aqui em baixo? – dá um sorriso safado para Byakuya, que fica sem reação. Ela tinha razão, ele estava excitado e louco para extravasar todo aquele desejo que queimava seu corpo.

O médico enrola seus dedos nos cabelos dourados de Luna e a puxa de encontro aos seus lábios, lhe dando um beijo ávido. Ela abre a aboca e a língua do moreno explora cada cantinho, sentindo aquele sabor que se lembrava muito bem. Por dias o beijo que Luna lhe roubou ficou o atormentando. Ele gostava dela e não tinha como negar.

As mãos da bela abriram os botões da camisa branca que Byakuya usava, ela não queria dá-lhe oportunidade de pensar e se arrepender do que estavam fazendo. Luna sonhou com aquele momento há muito tempo e não o deixaria escapar por entre seus dedos.

Finalmente se livrou da blusa deixando exposto aquele abdômen bem definido. O medico era lindo, tinha um corpo sexy que fica escondido atrás de um jaleco branco.

Quando Byakuya soltou os lábios da loira, ela passou a beijar várias partes de seu corpo. Era tão gostoso explorar aquele corpo com sua boca. Sentir sua pele e ouvir seus gemidos baixos era incrível, lhe deixava ainda mais excitada.

Ambos estavam enlouquecidos de excitação, se beijavam tão intensamente como se suas vidas dependessem daquele ato.  Em algum momento durante as caricias, Byakuya tirou a camisa de Luna a deixando apenas de sutiã, mas não demorou em se livrar daquela peça inconveniente que o impedia de tocar os seios dela livremente.  Agora os peitos da bela faziam pressão em seu corpo. Sua mão começou a passear por baixo da saia dela até encontrar a intimidade feminina que, mesmo sob a peça íntima e conseguia sentir sua umidade.

Byakuya passou a provocá-la, ele invadiu a calcinha da jovem fazendo caricias e estimulando seu sexo de forma deliciosa. Ela então voltou a beijar partes do corpo masculino, precisava conter um pouco que fosse o desejo de gritar alto. Byakuya a estava deixando ensandecida de prazer.

A língua quente de Luna percorria a pele do medico e ela notou que ele gostava, pois aumentava seus movimentos na intimidade dela e ela podia sentir o sexo masculino crescer ainda mais embaixo de si.

- Tira essa roupa, meu amor? – ela sussurra ao segurar no cós de sua calça. – Quero senti-lo dentro de mim.

Naquele instante Byakuya conhecia um lado de Luna que nunca tinha visto. Ela estava tão sexy, ousada e transpirava sensualidade. Ele adorou aquela pessoa que se desabrochava em sua frente. Atendeu-a prontamente. Ainda com a jovem em seu colo ele abriu seu zíper e tirou sua calça junto com a cueca, ficando nu. Não tinha mais como voltar, eles fariam amor.

Luna tirou sua calcinha e posicionou a intimidade dele na sua. Ao poucos se sentia ser invadia por aquele homem que desejava e amara por tanto tempo. Sua paixão platônica agora estava sendo consumada, mesmo que fosse por um breve período de tempo.

Byakuya deu um gemido rouco quando sentiu que estava todo dentro da linda loira. – Não vai se arrepender depois? – sua consciência ainda o recriminava.

- Nunca. Eu sonhei tanto com esse momento. – ela sorriu para ele, um lindo sorriso que o deixou feliz.

Luna passou a movimentar lentamente seu quadril. Era gotoso tê-la dentro de seu corpo e a preenchia por inteiro.

As grandes mãos de Byakuya passaram a controlar o vai e vem tímido que ela fazia sobre seu corpo, enquanto beijava seus seios e mordiscava os mamilos. Sua língua parecia saber exatamente o que fazer e o fazia com mestria dando um verdadeiro beijo de língua em seus seios. A bela já gemia alto sentindo seu corpo em extasia. 

- Isso é tão bom. Como te desejo, Byakuya. – ela gemia. Enquanto mais subia e descia sobre o sexo daquele homem, mas vontade tinha de aumentar a velocidade.

O médico estava gostando muito da visão dos seios de Luna subindo e descendo enquanto ela rebolava em seu colo, mas ele queria muito senti-la de outra maneira. Sem sair de dentro dela, a pegou no colo colocando-a sentada sobre sua mesa, ele ficou de pé. Agora quem controlava a situação era ele. Luna fez uma cara de poucos amigos, mas Byakuya não se importou e passou a mover-se em um ir e vir frenético dentro do corpo daquela linda loira. Foi tão gostoso que ela até se esqueceu de que ela quem queria ficar no controle.

O corpo do moreno escorria suor devido à intensidade de seus movimentos. Ele gemia e delirava de prazer. Luna enlaçou as mãos no pescoço de Byakuya e se deixou levar.

As investidas do medico sobre seu corpo era a melhor coisa do mundo. Sabia que não podia gemer muito alto, alguém ia acabar os ouvindo. Mas quem liga para isso quando as caricias que estava recebendo era tão intensas e prazerosas? Naquele momento ambos apenas desejavam se satisfizer.

Uma das mãos do psiquiatra apertava a coxa de Luna e a outra acariciava os seios. Ela por sua vez deslizava as mãos em suas costas o arranhando levemente, ato esse que o fazia suspirar. Byakuya a segurou pelos cabelos e começou a se mover com mais força. Ela já não conseguia se conter, aquele belo homem a estava dando prazer de uma forma que nunca havia sentido antes.

Gemeu alto e se rendeu ao orgasmo mais intenso de toda sua vida. O Kuchiki chegou ao ápice de sua excitação ouvindo Luna gemer e dizer que o amava.

Ela, ainda muito ofegante, deitou a cabeça no ombro de seu médico. Ele ficou acariciando os cabelos dela. Após passar toda excitação sua consciência começou a pesar.

Depois de anos de ética medica ele foi relapso com sua profissão. Mas agora não tinha como se lamentar, o ato fora consumado e só tinha uma coisa que poderia fazer.

- Ta tão calado. Por favor, não diga que se arrependeu? – Luna levanta a cabeça e olha em seu rosto.

- Isso que aconteceu foi antiético, ficar arrependido não vai me isentar das consequências de meus atos. – o frigido Byakuya estava de volta.

- Quer dizer o que com isso? – o coração de Luna ficou apertado no peito, às palavras do Kuchiki lhe assustaram.

- Vou abandonar seu caso e lhe passar para outro psiquiatra. Não tem como eu continuar lhe atendendo depois do que aconteceu entre nós. – apesar de aparentar calmo e até mesmo frieza na voz, Byakuya estava balançado por ter que deixá-la. Podia não aparentar, mas fazer amor com Luna teve um impacto muito grande em seu coração. Algo dentro de si nunca mais seria o mesmo. Talvez a ficha tenha finalmente caído. Kuchiki Byakuya a amava.

- Você não pode fazer isso. Não vou permitir que me deixe. – ela grita e começa a sacudir seu ombro. Tinha medo de nunca mais voltar a vê-lo.

- Precisa se acalmar. – ele tentou trazê-la de volta a si.

Luna solta o ar pela boca na tentativa de se acalmar. Funcionou. - Byakuya, olhe para mim... – Ela segurou com as duas mãos no rosto dele o obrigando a fitá-la. – Não tente fugir do que aconteceu hoje aqui. Não importa para onde vá ou o que tente fazer para esconder seus sentimentos por mim. Mesmo que passe a ignorar o fato de termos feito amor e achar que tudo isso foi um sonho, você ainda vai continuar me amado tal como eu te amo.

-...

Byakuya não conseguia falar nada, apenas olhava aquele azul tão lindo intensamente. Naquele momento as palavras de Luna não lhe pareceram um desatino, ela tinha toda razão. Nada do que fizesse o faria tira-la de seu coração.

- Luna eu...

O lindo moreno acordou bruscamente com batidas insistentes em sua porta.

- Byakuya-sama, Byakuya-sama... – a voz insistia em chamar por seu nome, mas o Kuchiki ainda estava confuso com o sonho que acabara de ter. Ele e Luna fazendo amor na mesa de seu escritório? Como assim?

– Eu devo estar enlouquecendo. – sussurra enquanto olhava para as palmas de suas mãos, as mesmas que acariciaram a pela macia da loira em seu sonho.

- Byakuya-sama, estão precisando do senhor na ala dois. Tem um paciente em crise. – a voz volta a gritar.

Ele se levanta e abre a porta. A pessoa que o chamava era um enfermeiro.

- Desculpe incomodar seu descanso, mas é uma de suas pacientes. – ele fala constrangido. Estava chamando e batendo na porta há algum tempo.

- Sabe o nome do paciente?

- Senhorita Luna, senhor. Ela insiste em dizer que seu quarto está infestado por arranhas.

Ele suspira. - Eu já estou a caminho. – fala com seu jeito indiferente. Olhou no relógio e já se aproximava das três da manhã. – Ao que parece terei uma noite bem agitada. – murmura para si mesmo e dá um meio sorriso assim que o enfermeiro o deixa sozinho.

Fim