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História No Control - De Volta Ao Hospital!


Escrita por: HarryMadison

Capítulo 9 - De Volta Ao Hospital!


Harry e Louis foram adentrando cada vez mais na floresta. A luz do sol já não era tão forte como antes, estava claro que a noite logo chegaria, e até agora eles não tinham nem so menos se aproximado da saída dali. O que já era de se esperar, afinal nenhum dos dois costumavam andar pelas florestas que rondavam a quebra-ossos.

— Perfeito. — exclamou Louis. — Agora estamos perdidos. Como se já não bastasse morrer de hemorragia, você vai ser a última pessoa viva que eu verei!

— Isso foi ofensivo. — Harry falou com um tom indignado. — E para de ser dramático, você não vai morrer.

— Você é cego ou está se fazendo? Não viu o tanto de sangue que saiu e, por sinal, ainda está saindo?

Harry olhou para o braço de Louis ao seu lado, a bandana que ele amarrara ali já estava completamente exarcada de sangue. Harry sabia que aquilo não acabaria bem, mas não queria assustar ainda mais Louis. Mesmo ele sendo insupotável com os seus comentários agressivos.

— Talvez você só sinta fraqueza, nada demais. — Harry disse calmamente. Tirou um galho da sua frente e continuou a andar ao lado de Louis.

— Já deve ser bem tarde. Minha avó deve estar preocupada á essa altura.

— Você mora com a sua avó?

— O quê está fazendo? — Louis perguntou depois de uma longa pausa.

— Hmm?

— Isso. Por que está me acompanhando? E agora perguntando sobre a minha vida. Se você pensa que eu vou te dar material para ficar falando de mim para o Zayn e aqueles outros...

— Você é inacreditável. Olha, eu não sei se você sabe, mas eu tenho uma vida que vai além de ficar falando de você o tempo todo. — Harry falou friamente. O que fez Louis se sentir um pouco idiota.

 — Eu moro com a minha avó, minha mãe e meu irmão. — Louis disse envergonhado deppois de longos minutos. — E você?

— Somos só minha mãe e eu.

— Ah, seu pai... — Louis se engasgou ao ver a expressão de Harry. Estava sério como nunca antes. — Se não quiser dizer não tem problema, eu não...

— Eu não sei quem é ele. Nunca o conheci. Talvez eu tenha visto quando eu er bebê mas não me lembro. Minha mãe não gosta de tocar no assunto.

— Eu entendo.

— Entende o quê? Você tem um filho que nunca conheceu?

— Não! Não foi isso o que eu quis dizer.

— Então o quê? — Harry parecia estar ghostando de ver Louis perdido daquele modo.

— Eu sei o que é "não ter pai". — Louis respondeu. Abaixou a cabeça imediatamente.

— O que houve cxom o seu pai?

— Ele... — Deu um longo suspiro e levantou os olhos. — Ele morreu há dois anos atrás.

— Ah — Harry se endireitou. —, eu sinto muito.

— Tudo bem. Não tinha como você saber mesmo. — Falou Louis, parando e se encostando em uma árvore. — Podemos descansar um pouco? Eu já estou me sentindo fraco.

— Hm... Claro.

Harry parou apoiando-se na árvore mais á frente. Reparou que Louis já estava bem mais pálido e ofegante; eles tinham que sair dali rápido. Harry olhou em volta, examinando bem as árvores, tinha de ter uma fruta em alguma delas, era impossível não ter uma fruta naquela floresta cheia de árvores estranhas.

— Ainda está procurando aquela tinta? Acho que é óbvio que não vai encontrá-la nunca mais. — Louis disse.

— Foda-se, eu roubo uma depois. — Louis pensou em argumentar contra aquilo, mas seria inútil. — Eu estou... Ali! — falou animado. — Eu sabia! OK, não deve ser tão difícil assim subir em uma árvore.

— Subir aonde?!

— Basta eu colocar o pé ali, e ali... — Harry foi se apropximando cada vez mais de uma árvore mais distanter.

Louis deu alguns passos curtos para alcançar o mesmo. Estava sem enetender nada do que acontecia ali. Harry pegou uma certa distância e, então, correu e se atirou contra o tronco da árvore. Louis prendeu a respiração. Harry sentiu o impacto e então se prendeu segurando firme. Tinha visto algumas maçãs em um galho mais ao alto, foi se esgueirando pelo tronco até finalmente conseguir chegar no galho aonde queria.

— Você vai... Desça logo daí! — Louis disse com aflição, ele sabia que se Harry se machucasse, ninguém poderia ajudá-los a sair daquela floresta.

— Eu só vou pegar algumas. — respondeu com dificuldade.

Harry deu um impulso com a ponta dos dedos e assim conseguiu lançar seu corpo sobre o galho ao lado. Ficou de quatro e foi engatinhando lentamente até a ponta, dali ele poderia se esticar e pegar as maçãs do galho da frente. O galho estalou. Louis arregalou os olhos e Harry fechou os dele; segundos depois abriu-os e viu que não tinha caído.

Esticou os braços e conseguiu agarrar três maçãs de uma vez. O galho tornou a estalar. Louis não teve tempo de reagir ao barulho, desta vez o galho havia se partido. Harry não teve tempo de gritar, em menos de dois segundos ele já estava caído no chão lamacento. Bateu os joelhos com força no chão, havia machucado também sua mão, não sabia como, mas estava sentindo uma dor muito aguda, tão forte que mau conseguia abrir e fechar os dedos.

— Ai me Deus! — disse Louis desesperado. — Você ainda tá vivo?

— Hmmm. — Harry resmungou sem se mexer.

— Devo entender isso como um "sim"?

— Sim. — Harry respondeu com uma voz que nem parecia a sua.

Este se jogou para o lado e ficou de barriga para cima. Suas roupas agora estavam sujas de terra e lama em vários lugares. Mas ele tinha algo limpo em suas mãos doloridas. Ergueu o braço para o alto segurando as três maçãs. Louis foi rápido e pegou as mesmas da mão de Harry, em seguida o ajudou, com muito esforço, a se levantar.

— Tudo isso para pegar miseras maças?

— Eu não quero, peguei pra você. Se não comer algo vai morrer antes da hora. — Louis ficou paralisado ao ouvir tal frase. — Eu só estou zoando com a tua cara. Mas eu comeria mesmo assim.

Louis olhou para as maçãs que havia acabado de pegar, depois tornou a olhar para Harr, agora sacodindo a mão que doía.

— Eu não posso comer isso! Nem ao menos está lavada.

— Os animais que vivem aqui também comem elas sem lavar. E aposto que eles estão bem.

— Eu não sou um animal, muito obrigado. — Louis colocou as maçãs no chão e cruzou os braços.

— Perfeito. Morra de fome então. — Disse Harry calmamente.

Harry recomeçou a andar deixando Louis para trás. O menor revirou os olhos e se abaixou para tornar a pegar as maçãs. Olhou as bem e pegou só uma, limpou a mesma em suas vestes e continuou a caminhar. Agora mais rápido pois tentava alcançar Harry que, mesmo dolorido, mantia o passo firme. Harry sorriu convencido quando viu Louis se aproximando enquanto comia a maçã.

O tempo foi passando, a noite não tardou á cheghar. Louis já havia terminado sua maçã. Mas esta não fora o suficiente, ele estava ainda mais pálido e bem mais fraco. Enquanto Harry dava três passos, Louis mau tinha dado um; estava se apoiando nas árvores ao lado, sua visão estava bem embaçada, sem falar que o garot estava suando frio.

— Vamos Louis. — disse Harry voltando para ajudar o mesmo. — Já estamos chegando.

— Essa mentira parou de dar certo há três horas atrás. — Louis disse. A voz tão fraca quanto ele.

— Mas é verdade. Veja, nós já andamos tanto, é impossível existir mais árvores aqui! — disse exasperado. Tentava trasmitir algo positivo, mas ele estava tão assustado quanto Louis.

— Fala pra minha mãe que eu amo ela.

— Eu já mandei parar de ser dramático! — Indagou Harry. Um barulho como o de alguém pisando em folhas secas, soou atrás deles. Louis abriu os olhos um pouco mais, Harry se virou calmamente para trás. Não havia nada ali. — Vamos embora.

Louis não teve tempo de contra-argumentar; no instante seguinte Harry o estava pegando no colo, como se o mesmo fosse uma vítima em um incêndio e Harry o bombeiro. Louis pensou em discutir mas não disse nada; apenas passou seus braços envolto pescoço de Harry e tentou ser o mais leve possível.

Harry estava sentindo muito mais dor do que antes, seus joelhos poderiam explodir de tanta dor. Mas ele se manteve forte, tinha de tirar Louis daquela floresta antes que fosse tarde demais, ou talvez já fosse ele não queria ver isso. Os barulhos de pisadas continuaram; Harry não se virou um minuto que fosse, foi caminhando até que finalmente encontrou algo que não tinham visto antes. Era uma pequena trilha para o lado o posto, já havia menos árvores nesta parte. Era sua única saída, ele não podia ficar perdendo tempo.

— Já estamos chegando, Louis. — Harry disse se enfiando na trilha. — Não feche os olhos, converse comigo!

— Já chegamos no hospital? — questionou entre dentes.

— Estamos chegando, eu já até estou vendo. — Harry mentiu novamente para acalmar Louis.

— Isso é bom. — Louis disse, os olhos azuis se fechando. A trilha parecia não ter fim.

— Louis! Abre porra dos olhos! — Harry chacoalhou o menino em seus braços e o mesmo tornou a abrir os olhos preguiçosamente.

 — Você está tentando me matar mais rápido? — Louis murmurou.

Uma luz forte foi de encontro com os olhos de Harry; parou bruscamente no caminho, desviou os olhos e tentou enxergar da onde vinha aquele feixe. O mesmo vinha de uma lanterna na mão de uma pessoa mais adiante.

— Quem está aí? — Uma voz feminina perguntou.

— Precisamos de ajuda! — Harry gritou.

Uma mulher alta se aproximou deles, atrás dela vinha um homem mais atachado. Este viu o estado dos garotos e logo pegou o celular que estava no seu bolso. A mulher perguntou para Harry o que havia acontecido, o garoto apenas disse que eles tinham se perdido e que Louis havia caído e machucado o pulso. Minutos depois uma ambulância chegou até o local e os levou para o hospital público de Londres.

Assim que chegaram foram separados. Naquele dia, a última vez que Harry viu Louis foi quando o estavam levando as pressas por um corredor em uma maca. Já ele foi para o segundo andar, onde engessaram seu pulso, a dor vinham devido a torção que tinha sofrido ao cair do galho. Os médicos lhe deram analgésicos para dor e o mandaram de volta para a casa. Harry nem se lembrou de que teria de se explicar para sua mãe quando chegasse em casa; ele não tirava Louis de sua cabeça. Pensando em todas as possibilidades do garoto estar muito mau. É claro que ele ficaria internado por uns dias, afinbal ele tinha perdido muito sangue. Harry começou a se sentir culpado, ele tinha o puxado pelo braço e estourado os pontos do mesmo. Mas se ele não fizesse isso seria ainda pior, Louis iria cair no rio. Destrancou a porta e entrou em casa, viu no relógio da parede que já passavam das onze horas, sua mãe estava sentada no sofá com uma cara amarrada.

— Mãe...

— O hospital ligou, eles sempre ligam para os pais de um menor de idade quando ele aparece todo arrebentado. — disse a mulher em um tom que, Harry só ouvia quando ela estava desapontada.

— É que...

— Harry, é melhor você subir ante sque eu te deixe mais machucado ainda. — Anne disse se levantando. Eram poucas as vezes que Harry sentia medo de sua mãe, mas esta com certeza era uma delas.

HArry subiu para o seu quarto e foi tomar banho. Aquela foi mais uma das noites em que ele não estava conseguindo dormir, se virava de um lado para o outro pensando em tudo o que tinha acontecido no seu dia, trodas coisas que Louis havia dito. Harry ao se lembrar dos pontos no pulso de Louis, finalmente começou a ver que o que Zayn e ele estavam fazendo não era uma simples implicação de colegas de escola, aquilo era sério para Louis. E Niall, que era seu único amigo quase morreu por causa disso. Se lembrou de que Louis, assim como ele, não tinha pai; Harry começou a se colocar no lugar de Louis, o que foi perturbando ainda mais seu sono; o garoto poderia gritar de tão arrependido e angústiado que estava.

Se levantou e desceu lentamente as escadas, pegou um copo de água e voltou para o seu quarto. Lembrou-se dos anlgésicos para dor que o médico havia lhe receitado, pegou a cartela e tomou três de uma vez. Ele sabia que era uma dosagem muito alta, mas somente assim, Harry conseguiu dormir naquela noite.


Notas Finais


SIMMMMM , EU GOSTO DE DRAMA!! <3 <3
Comentem se quiserem....


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