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História No embalo das ondas - Temos a lua como testemunha.


Escrita por: vanaheim

Notas do Autor


SORRY, NOT SORRY.



desculpa a demora, serumaninhos....

Me desculpem por qualquer erro, e boa leitura.

E como eu pretendo viver ainda mais trinta ou setenta anos, leiam as notas finais...

Capítulo 6 - Temos a lua como testemunha.


Fanfic / Fanfiction No embalo das ondas - Temos a lua como testemunha.

— não pode... — recuperado do choque inicial, Nico conseguiu balbuciar, ainda fitava o moreno. — eu não entendo... — o rapaz riu de forma irônica, como se achasse graça da situação. — você me beija, diz que gosta de mim, em seguida diz que não pode e por fim disse que o nosso beijo foi um erro!? Eu realmente não entendo. — Disse de forma impaciente, já chateado, machucado com toda aquela situação.

“Um tiro doeria menos.” Outra frase que o Di Angelo desconsiderava, e agora via o quão errado estava.

— desculpa. Não foi o que eu quis dizer. — o moreno aproximou-se do outro, na tentativa de abraça-lo, e se desculpar pela forma rude que deu a entender. Mas Nico negou o toque.

Aquilo machucou o moreno, Percy queria gritar e praguejar todos os nomes feios que aprendeu na superfície. Tudo o que ele não queria era magoar Nico, mas, mesmo com todas as suas tentativas (falhas) parecia ser inevitável

— eu não queria lhe dar esperanças, para uma vez arranca-la. — o moreno falou. Mas não obteve uma resposta, sequer um xingamento. Nico permaneceu em silêncio, absorto em seus próprios pensamentos. Que aos poucos iam colocando inverdades em sua cabeça.

E Percy respeitou seu silêncio, como o mesmo havia feito consigo, por um tempo...

Percy voltou a fitar o mar, agora calmo, e novamente abraçado a suas pernas. Respirou fundo, procurando qualquer resquício de coragem que lhe sobrara. E se pós a falar:

— quando um da minha espécie, sendo sereia ou tritão, chega aos seus dezoito anos. Lhes é concedido o direito de vir para a superfície, se quiser claro, por apenas um dia, nada mais que isso. — Percy começou o seu monólogo, chamando mais uma vez a atenção do Di Angelo para si.

— mas você vem aqui à meses. — Nico despertou-se dos seus devaneios, virou para encarar o moreno.

Mas Percy não conseguia fazer o mesmo. Manteve seu olhar fixo nas pequenas ondas que de formavam ao longe.

— fiquei todo esse tempo escondido naquela ilha. — apontou para um pontinho pequeno de terra longínquo. — eu saí do meu reino junto a outros quatro jovens. Éramos acompanhados por, Quíron, nosso mentor. E o seu ajudante.

Nico ouvia tudo atentamente, esquecendo-se momentaneamente do que ocorrera minutos atrás, colocou seu corpo próximo ao do moreno, próximo o suficiente para seus ombros se tocarem.

— eu me perdi do meu mentor e amigos. E vi a oportunidade de enfim usufruir de uma liberdade na qual eu almejava. Não estava nos meus me enroscar numa rede idiota de pesca, tampouco conhecer você... E me... apaixonar... — Percy sentiu sua face esquentar ao olhar em direção a Nico. Que esboçou um sorriso sincero sentindo seu peito inflar novamente. E o abraçou de lado, sussurrando em seu ouvido que era recíproco, que ele sentia a mesma coisa pelo moreno.

O que só fez a angústia de Percy aumentar.

— Pensei que conseguira viver assim, sem ser descoberto, mas foi tolice minha — moreno se apertou ainda mais no abraço que dava em suas pernas.

— eles encontram você? — nico o puxou para mais perto de si. Percy maneou a cabeça confirmando. — eles fizeram algo contra você?

Percy negou.

— na verdade, ele vinham me observando há três dias. — Nico lembrou-se que há três dias Percy não aparecia. O moreno fungou, e por fim resolveu encurtar a história. — eu preciso voltar...

— como... ? — Nico já começava a entender o que Percy queria dizer. O porque ele aparentava estar triste desde que chegara, e o porque dele dizer aquelas coisa. Nico não era burro, as peças estavam começando a se encaixar.

— você não pode ir embora, Percy. — os olhos marejados de Nico, o quebraram mais um pouquinho, ele não queria ver o outro triste. Talvez se ele tivesse ido sem se despedir, seria mais fácil. Mas lá no fundo sabia que isso não era verdade. — você pode ficar, certo? E se você ficasse algum tempo lá em casa, escondido? — propôs de forma desesperada. Via-se sem saída.

Mas Percy negou com a cabeça.

— não, eu não posso ficar muito tempo fora d’água. E assim que eu colocasse um fio de cabelo, sequer, dentro da água eles saberiam exatamente onde me encontrar. — Nico o encarou espantado. Os dois viam-se sem chão, sem saber o que fazer naquele momento. E o céu já não parecia tão iluminado como outrora.

Nico estava pensativo. Pensando em como o universo era um filho de uma puta, lhe entregando o que ele julgou ser a sua felicidade e motivo dos seus sorrisos espontâneos, para não tardar em lhe tomar, tão rápido quanto lhe dera.

— quanto tempos nos temos? — Nico que mantinha seu olhar fixo no horizonte, perguntou, ele precisava saber.

— até a meia-noite. — o moreno estremeceu ao se ver livre do abraço de Nico. Que, internamente, sorria de forma irônica, se perguntando por que tudo tinha que ser a meia-noite.

Nico conseguiu ficar em pé, ele tinha que ser forte, por mais que sua vontade fosse de mandar tudo para os ares. Ele se manteve forte, mesmo que seu peito sangrasse naquele momento. Ergueu-se e o ofereceu sua mão, para que Percy fizesse o mesmo.

— vem. — Percy não entendeu, mas aceitou de bom grado a mão, e levantou-se.

Nico apertou a mão do moreno de forma firme, começando a puxa-lo em direção a orla.

— para onde nós vamos? E-eu...

Nico o calou com um beijo, diferente do anterior, continha toda a urgência e necessidade que o momento necessitava, e Percy o aceitou de bom grado.

— nos vamos voltar antes da meia-noite, confia em mim! — conseguiu falar entres seus soluços, enxugou as finas lágrimas que escorriam dos seus olhos.

— e-eu confio. — o moreno conseguiu dizer, contendo as sua própria lágrimas e se agarrando ao tronco do Di Angelo.

— semana passada, eu prometi que o levaria em uma lugar especial não foi?

— Percy não pre... — Nico pousou suas mãos sobre os ombros largos do moreno, num pedido mudo que ele se calasse.

— vista o moletom.

Percy o obedeceu.

O pobre tritão nunca sentiu tanto medo em sua vida, nem quando fora perseguido por um tubarão, quando entrou num ônibus, Aquilo era estranho, chacoalhava e vez ou outra ficava cheio. Nico teve trabalho em faze-lo entrar no veículo e em acalma-lo.

Percy ficou maravilhado quando chegou no parque de diversão, e Nico sorriu com a felicidade momentânea do outro. Ambos esquecendo-se dos seus problemas, se concentrando apenas no agora, no presente. Ele puderam de divertir, usufruir de uma felicidade que lhes era restrita. Os sorrisos verdadeiros, olhares cúmplices e toques acolhedores. Nada nem ninguém poderia apagar a chamar do amor.

Os dois voltavam em silêncio. Não em um ônibus, resolveram voltar a pés, curtindo a companhia um do outro, e seus inevitáveis, últimos momentos.

— vai derreter todo se você não comer? — Nico apontou para o sorvete, que começava a derreter e escorrer pela mãos e dedos do moreno.

O tritão voltou a lamber seu sorvete de forma preguiçosa. Ambos andavam lentamente, como se estivessem andando sobre uma campo minado, e a qualquer passo em falso, uma mina seria acionada.

Mas o tempo não estava ao seu favor, e logo os dois viam-se diante o seu ponto de encontro. Suspiraram, se encararam, e caminharam lado a lado e sentaram encostando-se numa pedra passando a fitar o céu nublado.

Nico observava Percy de deliciar com doce, o moreno havia tirado o moletom deixando seu torso mais uma vez exposto ao relento, tentando memorizar cada traço é expressão do mesmo.

— o q-que foi? — Percy notou o olhar sobre si, e o questionou sem entender.

— n-não é nada... É só que você dê sujou todo. — Nico sorriu com a cena, um dos poucos minutos que dera depois que eles haviam saído dali. — espera. — impediu que o moreno tocasse no próprio rosto. O Di Angelo levou seu polegar em direção a bochecha, e a limpou. Aproximou seus lábios dos do outro, que também estavam sujos, e os limpou com um beijo lento, e calmo.

Eles se fitaram com intensidade, e Percy perdeu-se por instantes naquela escuridão, e Nico no mar esverdeada.

— e se... — começou Nico, tentando achar uma solução para toda aquela merda, mas o olhar suplicante de Percy fez com que ele parasse. O moreno não queria dar esperanças ao outro, quando nem mesmo ele as tinha.

Percy o puxou para mais perto de si, queria curtir ao máximo as horas ou minutos, ele não sabia ao certo dizer, com seu amado.

O beijo começou lento, como o de minutos atrás, um roçar de lábios apenas. O moreno tomou as rédeas dessa vez, e de forma tímida pediu passagem com a língua, que ao adentrar na cavidade do outro se movia da mesma forma. Nico levou uma de suas mãos a nuca do moreno, e pousou a livre na cintura do mesmo, o puxando para mais perto de si. Colando seus corpos, estavam tão próximos que pareciam que a qualquer movimento, por menor que fosse, poderiam se fundir. Seus corpo estavam quentes, necessitando dos toques um do outro. Os dois estavam se deixando levar com o calor do momento.

Percy fitou o outro com adoração, Nico também fazia o mesmo.

— eu não sabia que ficava assim. — Percy murmurou baixinho, de forma arfante. Com toda a inocência que lhe era de direito, enquanto encarava seu baixo ventre. Algo estava dolorido ali.

Nico sorriu de canto, não estava tão diferente assim. — você... — foi a vez de Percy o calar com um beijo afoito. Deixando claro que o desejava, tanto quanto ele o desejava.

Nico inclinou seu corpo, deitando-se sobre o do moreno, que não se importou com a areia que vez ou outra arranhava sua pele. Ele não saberiam ao certo dizer quando de livraram de suas vestes, naquele emaranhado de toques e sensações.

Seus sexos se tocavam e friccionavam-se, causando sensações novas para ambos. Que não haviam ido mais além do que um beijo.

Percy não soube dizer o que sentiu quando a boca de Nico envolveu seu membro. Era um mundo completamente novo para si, já havia de tocado de forma íntima, mas não naquela forma. E jamais havia deixado outra pessoa toca-lo de forma tão íntimo, mas com Nico parecia tudo tão certo...

Então deixou que Nico o conduzisse, e ditasse os passos, naquela dança. Ambos esquecendo de tudo e todos ao seu redor, aquele momento era só deles, e a lua seria a única testemunha do seu amor carnal. Percy tentou devolver o favor ao amado, mas sua inexperiência não o ajudou muito. Teve mais uma vez o corpo de Nico sobre o seu, e seus lábios atacados com urgência, roubando-lhe todo o fôlego.

Não reclamou quando teve suas pernas separadas e sua entrada sondada pelo dedo lambuzado. Não reclamou quando o mesmo foi inserido em seu interior lhe causando uma dor, uma dor boa. Mas fora inevitável gemer desgostoso com segundo, e com o terceiro. Era desconfortável e um pouco dolorido.

Mas Nico o fez esquecer, quando mais uma vez envolveu seu membro com a boca úmida e quente. Os dedos que outrora o preenchiam, e brincavam no seu interior, o abandoaram. Nico o fitou, e Percy maneou a cabeça confirmando. Era uma conversa muda, naquele momento os dois se entendiam, sem precisar do uso das palavras.

Nico posicionou-se entre as pernas do moreno, que o abraçou com as mesma. Se inclinou para tomar seus lábios, como agora lhe era de costume, e moveu seu corpo para frente. A dor que Percy havia sentido anteriormente, não era comparada a atual, ele quis gritar mas controlou-se, era Nico ali, ele não o machucaria. A dor aos poucos se esvaiu e deu lugar ao prazer.

Suas línguas se moviam de forma tão tímida quanto seus corpos, o local era preenchido pelo gemidos dos amantes que escapavam por entre seus lábios, sendo acompanhados pelo chegar das ondas a praia.

Nico se movia com toda a lentidão que lhe era possível, querendo guardar casa expressão do moreno, seu “ir e vir” seguia em sincronia o ritmo da água, que chegava a praia e logo voltava para o mar.

Percy sentiu-se aéreo, como se estivesse flutuando, quando um ponto em específico fora pressionado em seu interior. Era uma sensação nova e indescritível para si, como se seu coração bombeasse brasas por todo o seu corpo. Sentiu seu prazer subir pelas coxas e um líquido perolado jorrar do seu membro, o que o fez gritar de prazer. Ouviu Nico arfar e o mesmo o beijar para abafar o próprio gemido. Sentiu, além do membro do outro, um líquido lhe preencher o interior.

Sua entrada doía com a urgência do amor, era uma dor boa, Percy ainda conseguia sentir a semente dentro de si.

Os dois permaneceram abraços, entre beijos e carícias, por algum tempo. Vestidos, pelo menos nico, esperavam sabe-se lá o que. O Di Angelo estava sentado entre as pernas do moreno, de olhos fechados curtindo o calor dos braços do moreno.

Quando as exatas “00h00” Nico sobressaltou-se. Quando ouviu um longo, alto e duradouro assovio emergir da água.

— são eles... — Percy avisou sem ânimo.

Nico focou seu olhar no mar e viu bolhas se formarem em cinco pontos distintos. E logo cinco corpo emergirem. Percy se levantou e caminhou em direção a praia com Nico em seu encalço. Nico pode ver as silhuetas ganharem formas, enquanto acenavam em direção a dupla que de aproximava. A loira de pele morena e cabelos ondulados era Annabeth, o oriental com corpo de homem e rosto infantil era Frank, a morena de cabelos castanhos se chamava Piper, o baixinho era Michell. Seguidos de Quíron e Grover, seu assistente.

Percy se virou para abraçar o amado, Nico o apertou em seus braços com tamanha força que Percy chegou a duvidar que Nico o soltaria.

— vamos criança. Não temos tempo, logo o portão se fechará. — a voz firme e soturna de Quíron preencheu o local.

— nos veremos outra vez? — Percy queria dizer que sim, mas negou com a cabeça. As chances eram pífias. — eu esperarei por você. — disse decidido.

— eu não quero que você sofra Nico. Quero que seja feliz. — Percy acariciou seus rosto de forma terna. Nico manteve-se firme e forte, não chorou.

Percy retirou um colar que usava, era uma espécie de tridente dourado, que continha uma luz esverdeada no centro, envolto de um círculo prateado. Percy o dividiu no meio, e entregou uma parte a Nico.

— não esqueça de mim. — o moreno selou seus lábios uma última vez.

— nunca. — Nico balbuciou vendo-o de distanciar (no decorrer que Percy se afastava a luz do pingente se extinguia um pouquinho) e entrar na água, em segundos suas pernas sumiram dando lugar a sua calda. Percy mantinha um nado lento e preguiçoso, todos os seis mergulharam sumindo do campo de visão do Di Angelo. Percy deu uma última olhada para trás, fitando o amado.

“eu amo você! ” balbuciou, não esperou por uma resposta, estava sendo difícil tanto para si como para Nico, e mergulhou seguindo os seus.

Nico caiu sobre seus joelhos e passou a fitar o céu, já não mais nublado, com seu semblante entristecido, enquanto lágrimas banhavam seu rosto. E estranhamente cada estrela que brilhava naquele céu, que não eram poucas, lhe pareciam lágrimas.


Notas Finais


CALMA AI!

[Desviando de lanças, machados, tochas e garfos e gatos-aranhas]

Ufa....

Então, espero que tenham gostado da fanfic. Acho que de todas essa foi a mais difícil que eu escrevi, até agora. { não gosto muito de dramas.....}

A fanfic está sim terminada mas a história não.

— como assim meu lindo e queridissimo vanna de Sleipnir?

— simples meus xerosos. ( senta que lá vem textão) quando comecei a escrever essa fanfic era, de início, para ser apenas uma oneshot. Mas como eu sou impaciente, acabei por postar o começo do que seria o capítulo. Enfim, o final seria esse mesmo. Mas, porém, como atual cavaleiro de ouro da casa de peixes, amante da beleza e do amor.

Zoas, como amante de romances e finais felizes. Resolvi que farei uma segunda temporada desta fic.
Eu não posso com o Nico triste assim... :c

Hã... O lemon ficou meio blá, pq eu contive o lado puta da força. Ia ficar longo e parecendo um pornozão da madrugada e quebraria toda a magia do momento (?????)

É isso meu queridíssimos padawan's nos vemos por aí! 🐼

Peço desculpa tbm se alguém achou o motivo da partida de Percy ter sido tosco. É que lá no fundo do meu subconsciente fez bastante sentindo, e eu tbm não deixei algumas coisas claras. Propositalmente ou preguiçosamente.... Então ... Segunda temporada eu resolvo isso.

​não sei ao certo. Mas tão certo quanto o sol, eu voltarei.
(QUE?)


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