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História No Laws - Jukebox


Escrita por: milkandhoney e stonedroleplay

Notas do Autor


Hyyyyyya toys
It's me the second writer

Sorry pela demora toys!
Espero que curtam o capítulo. Foi produzido com muito carinho!
Desculpem os erros e boa leitura.

Enjoy.

Capítulo 10 - Jukebox


Fanfic / Fanfiction No Laws - Jukebox


Soa um tanto quanto clichê, porém, eu realmente não vi o tempo passar e já estava escuro lá fora, sinalizando que a noite havia caído. Em meu celular, milhões de chamadas de minha mãe, ok, não eram tantas assim. Mas ela deveria estar furiosa.

"Merda, Aidan... eu já deveria ter voltado pra casa!" Proferi um tanto desesperada.

"Amiga, calma! Ei, espera. Relaxa!" Ele disse, me impedindo de levantar da cama. "Hey, liga pra ela e diz que você vai dormir aqui. Minha mãe nem vai ligar."

"Ugh, espero que ela não grite e não me deixe falar." Murmurei e liguei para minha mãe, poucos segundos depois ela atendeu. "Mãe?"

"Poly?" Ela não parecia irritada, na verdade soava bem ocupada.

"Ahn... desculpe, mãe, eu perdi a hora e... queria saber se eu poderia passar essa noite aqui com Aidan, já que está tarde para eu voltar pra casa." Perguntei, ligeiramente hesitante. Pude ouvir algo cair e minha mãe resmungar.

"Ahn, tudo bem, Poly querida." Mais alguns resmungos e ela respirou fundo, parecendo finalmente me dar atenção. "Ahn, eu falei com a mãe do Aidan há duas horas, ela disse que não tinha problema se você ficasse. Amanhã depois da escola, quero você em casa, ok?" Ela disse séria e talvez cansada. Mas logo seu tom mudou para um mais calmo. "Eu não estou querendo te sufocar, filha... eu apenas não quero que nada de ruim lhe aconteça."

"Tudo bem, mãe, eu entendo. Obrigado... amanhã a gente se vê, tchau."

"Tchau, te amo!"

"Também te amo..." Murmurei e desliguei a chamada me virando para Aidan. "Ela disse que eu posso ficar essa noite."

Ele pareceu mais animado do que eu, sorrindo e batendo palminhas. O resto da noite não passou rápido. Aliás, as horas estavam levando eternidades para passar. Aidan já havia dormido mas eu não conseguia pegar no sono.

Encarando o teto escuro, minha mente não parava... ela nunca esteve mais ativa e elétrica, nem mesmo com as drogas que eu já experimentei na vida.

Esses pensamentos deprimentes e lembranças depravadas, passando pelos meus olhos, não importava se estavam abertos ou fechados, as imagens não paravam de passar e passar. Eu sequer notei as lágrimas escorrendo de meus olhos até o travesseiro, num choro tão quieto e pesado.

Eu apenas queria minha amiga de volta... minha vida de volta. Sem mais pesadelos e dias deprimentes. Eu não sou assim... Emma ficaria tão triste em me ver assim, colapso e bagunça de puro pessimismo e falsa esperança.

Não... eu tenho fé. Eu tenho que ter, tenho que me manter forte, por ela.

Talvez eu estivesse tão imersa em minha mente que eu não percebi que havia caído no sono e estava no meio de um pesadelo. De volta aos meus dias inocentes, quando eu não notava minha alma sendo corrompida.

Meus pés calçados com sapatilhas rosa assim como o resto do meu uniforme de balé. Minha mãe, como sempre, muito atarefada com o trabalho, me deixava sobre os cuidados do nosso atencioso vizinho.

Ele tinha um lindo toca discos, descansando na sala de estar, próximo à lareira. Sua poltrona gasta que um dia fora florida, ele sentava lá e dava um tapinha na coxa, me chamando pra sentar em seu colo. O velho e impecável toca discos rodando a música lenta e antiga, de algumas décadas atrás.

Seu rosto coberto pela névoa de uma expressão fúnebre, um sorriso amarelo e sádico entre os lábios. Seus olhos brilhantes e seu olhar penetrante, perfurava meu corpo e fazia meu estômago pular.

Eu nunca vou esquecer a sensação. Não importa quantos anos passem, eu sempre vou sentir seus dedos frios me quebrando de uma forma que nunca será reparada. Me trancando num abismo doentio de dor e depravação, mascarados em prazer e paixão.

Mas eu ainda tenho esperança.

A escola foi entediante e eu estava ansiosa. Ansiosa para voltar pra casa e ter noticias sobre o interrogatório, ansiando que finalmente descubram onde Emma está.

Quando o momento finalmente chegou, Aidan decidiu vir comigo. Minha mãe ainda não havia chegado então nós pedimos pizza e tomamos redbull que tinha na geladeira.

Para minha surpresa, minha mãe irrompeu na sala junto com Tyler, ambos falando alto e soando stressados. Ambos sentaram no sofá, praticamente ignorando a minha e a presença de Aidan, sentados no carpete com uma caixa de pizza sobre a mesa de centro, bebendo energético.

Eles continuaram falando e falando sobre algo que eu simplesmente não conseguia prestar atenção, eu me sentia nervosa e desesperada.

Era como se uma erupção vulcânica estivesse se formando em meu estômago, eu podia explodir a qualquer momento. Mas havia um nó se formando em minha garganta, eu estava sufocando em minhas palavras e nenhum som penetrava em meus ouvidos, eu me sentia tonta. Meu corpo estava quente e eu suava frio.

"Onde ela está?!" Eu senti meu coração dar um pulo e talvez eu tenha gritado, pois todos me olhavam como se eu fosse um animal raivoso.

Talvez, naquele momento, meu corpo soubesse a verdade por trás de todo aquele mimimi, mas minha mente não queria aceitar, então tudo se tornava confuso e cansativo.

Minha mãe e Tyler compartilharam um olhar e ela parecia preocupada ao voltar o olhar para mim.

"Poly, querida... nós... bem." Ela estava triste e levemente nervosa, buscando alguma ajuda de Tyler com o olhar.

"O interrogatório foi bem, de certa forma. Mark não sabe onde Emma está." Tyler disse, ligeiramente frio e direto.

Franzi o cenho levemente e senti meu coração cair no poço sem fundo. Eu estava tomada pela tristeza e raiva. Completamente indignada.

"O que? E vocês aceitaram isso? É ridículo!" Protestei ficando de pé.

"Poliana! Recomponha-se!" Minha mãe retrucou e eu bufei. "Tenha respeito! "

"Impossível que vocês acreditaram nisso! Enquanto vocês brincam de perguntas e respostas, Emma está lá fora, sozinha! Talvez seja tarde demais! E-Eu não vou suportar!" Eu comecei a chorar e Tyler se aproximou com intenção de me envolver num abraço mas eu o empurrei violentamente e voltei a gritar. "Vocês tem que fazer algo! Tem que acha-la!"

"Você acha que não estamos tentando?" Ele perguntou levemente irritado. Talvez inconformado.

"Tentem mais! Não está sendo o suficiente!" Olhei em seus olhos através dos meus inundados de lágrimas. Ele não estava nem um pouco feliz com minha atitude. Eu me sentia tonta e meu corpo estava pesado.

Pude ouvir minha mãe dizer algo em desaprovação e Aidan soar preocupado. Mas tudo estava se tornando distante e escuro.

"Tem que tentar...." foram as últimas palavras que ecoaram pra fora de minha boca antes de tudo se apagar e uma leve dor bater em minha nuca.

Era o colapso interno do meu sistema.

Desculpe Emma... eu falhei. Eu não sou forte como você... desculpe.


Notas Finais


:3 nhe
♡♡♡
See you next time ♡


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