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História No Laws - Phonecall


Escrita por: milkandhoney e stonedroleplay

Notas do Autor


Hyyyyyya floquinhos!!!
Desculpem a demora e.e
Ahn
Espero que curtam... logo logo tem update, fiquem atentos.

Capítulo 11 - Phonecall


Fanfic / Fanfiction No Laws - Phonecall



Acordei no conforto do meu quarto. Não havia mais luzes acesas. O céu, que me era visível através da janela, estava azul escuro e estrelado. Deveria estar tarde.

Como de costume, a casa estava silenciosa. Então não havia com que eu me preocupar.

Aproveitei e continuei encarando o teto, afinal, ainda estava um pouco tonta e muito sonolenta.

Ainda estava triste. Muito triste. Eles não havia encontrado Emma. Mark não sabia onde ela estava.

Até quando eu teria que esperar para vê-la outra vez?

Será que ela ainda estaria bonita? Ou magra demais e doente...

Os pensamentos me atordoavam. Era melhor não pensar, ou em pouco estaria arrasada em lágrimas.

Após tanto devanear, percebi que minha garganta estava seca.

Fora o fato de tudo estar uma bagunça e estarmos sem notícias de Emma, tudo parecia normal em minha casa até eu dar de cara com Tyler Joseph dormindo no meu sofá.

Visando não incomoda-lo, desci os degraus restantes da escada e rumei para a cozinha cautelosamente. Meus passos eram quase inaudiveis, numa vez em que meus pés estavam descalços.

Abri a geladeira com esmero. A primeira coisa que encontrei fora uma caixa de suco de pêssego com leite de soja.

Era um dos meus preferidos. Abri a porta inferior do armário com dificuldade, esticando para alcançar os copos. Sentia minha blusa subir, deixando minhas nádegas visíveis.

Se Tyler não estivesse dormindo, eu estaria encrencada.

Tentei ao máximo não fazer barulho, mas o tilintar dos copos fora inevitável.

"Droga", murmurei.

Bem, pelo menos havia conseguido um copo.

Quando virei-me para o balcão, lá estava ele. Inatingível e impecável. Talvez sua camisa desabotoada quase por completo e amassada não fosse tão formal de fazer jus à ele, mas estava sexy.

Minha mente entrava em conflito, tentando digerir a raiva de outrora e aceitar o que eu estava sentindo ao vê-lo daquele jeito.

Ele me olha com indiferença, no entanto, parece estar ali há algum tempo. Levemente recostado no balcão, sorri de soslaio e logo fecha o rosto.

"Tyler" murmuro, quando encho o copo de suco.

Sinto o vidro gelado em meus dedos quando seguro o copo. Mas eu queria estar tocando outra coisa.

Algo estava próximo, e me poderia ser tangível.

"Eu o acordei?"

"Não, eu não cheguei a dormir realmente."

"Por que não?"

"Também fiquei muito triste com a notícia. A Emma é só uma garota e pode estar correndo muito perigo."

"E o Mark?" Retruquei.

"O que tem ele?"

"Ele está correndo perigo? Me diga, ele é vai se ferrar na prisão?"

"Não sei pelo o que você entende "se ferrar", mas eu acho que sim."

Viro todo o copo de suco garganta abaixo. Sinto os olhos de Tyler em mim o tempo todo.

Aqueles olhos de café tão serenos poderiam ao mesmo me manter acordada fazer-me sentir como em um sonho.

"Você quer suco?"

"Não, obrigado."

Ponho o suco de volta na geladeira e volto para o balcão.

Aquela pedra de mármore era a única coisa entre nós. Era o limite. Eu só precisava cruza-lo.

"Quer dormir em outro lugar? "

"Acho que o sofá está bom, mas obrigado."

"Tyler..."

Detenho-me ao perceber estar prestes de falar algo que soaria patético.

"O quê", pergunta ele.

Eu gostaria de abraça-lo agora, sentir seu calor, seu corpo. Quero que durma comigo e me console. Quero fazer amor com você em minha cama quente, em meu quarto escuro. Quero ouvi-lo sussurrar meu nome enquanto sinto-o mover-se dentro de mim.

"Nada", minto, omitindo meus pensamentos mais verdadeiros. Insatisfeita, saio da cozinha e rumo para o quarto novamente. Contudo, antes de chegar às escadas, ouço passos atrás de mim.

Viro-me, contente por ver seus olhos novamente. Desapontada por não encontrar desejo neles.

"Poly, você está bem?"

"Já estive melhor, Joseph."

"Entendo", murmura ele prontamente, "eu gostaria de facilitar as coisas por você. Gostaria de ve-la feliz."

Talvez você possa, eu quis dizer. Mas não o fiz.

"Continue tentando."

"Eu estou tentando, todos nós estamos..."

"Tyler", interrompo-o. "Do que está falando?"

"Ah, as investigações..."

"Não fale. Por favor."

Ponho o dedo em seus lábios. Aquela proximidade era perigosa. Mas desta vez eu resistiria. Só cederia se ele começasse.

"Poly, por mais tenha sido bom o que tivemos, não é certo. Não é justo com você ou comigo."

"Por quê?" Retruco.

"Bem, eu sou muito velho..."

"Ás vezes não tem como ser feliz seguindo as leis ao pé da letra."

Ele une as sobrancelhas. Mas ele havia entendido.

"Nesse caso, precisamos ser racionais ao invés de sermos felizes."

Ele havia mesmo dito aquilo? Afasto-me de prontidão, correndo escadas à cima.

O enigmático dilema Tyler Joseph continuava me confundindo. Minha cabeça estava um turbilhão, uma bagunça total.

A fusão de todos os acontecimentos recentes resultou em lágrimas.

* * *

Outro mês sem Emma fora concluído. Mark estava preso, e isso era tudo o que eu sabia dele.

As investigações continuaram, contudo, todos insistiam em me esconder tudo sobre o caso.

Pareciam estar todos de acordo em me fazer de boba. Minha mãe, Tyler Joseph.

E, no final das contas, além de minha melhor amiga, eu sentia estar perdendo a todos ao meu redor.

Estava me afastando aos poucos, imergindo no meu próprio mundo.

Iremos encontrar sua amiga, Poly...

Essas palavras não passavam de promessas que não poderia ser realizadas. Foram palavras apenas ditas e jogadas ao vento, sem credibilidade alguma.

Foram apenas palavras, como quaisquer outras.

Palavras que juntaram-se às corriqueiras e perderam-se dentre os dias e meses no calendário.

Eles não iriam encontra-la. E agora eu sabia disso.


* * *



Era a última semana de outubro e estava incrivelmente nublado e quieto do lado de fora.

Eu não pretendia ir para a escola essa semana, mas depois que Aidan me contou sobre a festa de Halloween que estavam organizando secretamente, eu não pude evitar a animação. Claro que eu não iria ficar de fora.

Emma iria adorar participar dessa festa, ela sempre curtiu uma boa farra, mas sua paixão por temáticas assim era imensa. Ela conhecia todos os tipos dessas bebidinhas exóticas que não se encontram em qualquer festa. Droga, Emma era tão mais esperta que eu... ela conhecia tantas coisas da vida. Não apenas as "ruins". Ela realmente era muito....

Desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha, voltando ao quarto e me vestindo. Por algum motivo, Joshua veio a minha mente, e eu senti uma enorme vontade de retornar suas ligações e mensagens que nunca paravam de chegar. Haviam diminuído, claro, mas sempre surgia algo durante o dia.

Eu realmente não queria acreditar que Josh era um.... ele não podia ser como Mark. Eu vi em seus olhos, eu sei o que eu vi dentro daqueles globos com tom de café...milhares e milhares de sementes de café caindo sobre meu olhar.

Era como inocência, uma inocência corrompida pelos anos e pelo passado desconhecido por mim. Josh era uma incógnita para mim, tal como Tyler era.

Tyler. Josh. .. Josh. Tyler....

"Ugh! Nunca imaginei que minha vida fosse se tornar uma droga de melodrama mexicano."

Murmurei antes de descer as escadas e preparando algo para o meu "café da manhã" na cozinha, onde minha mãe deixou um bilhete grudado na porta da geladeira com um pequeno imã que eu me lembro de ter feito durante o ensino fundamental. Ela chegaria tarde hoje, talvez voltasse pra casa só na manhã seguinte.


Tyler havia ido embora na noite passada, e eu costumava gostar dos dias que minha mãe ficava fora e a casa ficava toda para mim, eu convidava Emma para nós fazermos uma bela zona na casa. Algo como música alta, álcool e indecências. Mas... desde que ela sumiu, tem sido solitário. E minha mente se enche de desejos para suprir minha solidão. Um deles se chamava Tyler Joseph.

Mas eu não ligaria para ele...

Talvez eu tivesse enlouquecido de vez.

Peguei meu celular e disquei o número enquanto engolia um pedaço de cookie de chocolate, poucos segundos depois, sua voz estava do outro lado da linha. Parecia cansado e tinha um tom rouco, como se tivesse gritado até não aguentar mais.

"Josh?" Chamei seu nome, incerta e ele respirou fundo antes de responder. Talvez não tenha sido a melhor idéia.

"Olá, Poly. Quanto tempo, hm?" Ele disse num tom de deboche, eu sabia que ele estava apenas fazendo esse joguinho de badboy, para parecer forte e não admitir que passou dias me ligando como um psicopata. Admitir que estava triste. Triste por mim, triste por seu melhor amigo e por ele mesmo.

"Você está bem?" Olhei para o relógio e enfiei mais um cookie em minha boca antes de pegar minhas coisas e ir para o ponto de ônibus. Ainda com o celular.

"Claro. E você? Tem saído bastante com seu amiguinho advogado?" Oh, isso era ciúmes?

Respirei fundo, massageando minhas têmporas.

"Josh... preciso que venha até minha casa hoje, não quero que me busque ou que me ligue enquanto eu estiver lá." Falei, indo direto ao ponto. "Apenas venha até minha casa."

"Okay." Como um belo adulto, ele entendeu o que eu queria dizer e apenas concordou, afinal, ambos tínhamos desejos em comum.

Talvez eu estivesse fazendo a maior burrada da minha vida e talvez, se Tyler descobrisse, ele ficaria furioso.

Mas eu não resisti, eu adoro brincar com fogo.

Todo o frio na barriga e a adrenalina, como existem pessoas que não gostam disso? É simplesmente apaixonante. Talvez eu pudesse finalmente descarregar toda essa tensão e me divertir um pouco, Emma odiaria saber que estou ficando deprimida ou deixando o stress me consumir.



Notas Finais


Nha
Comentem plis
♡♡♡
Queremos saber o que estão achando.

Kissus da writer number 2


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