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História No Laws - The Visit (Part I)


Escrita por: milkandhoney e stonedroleplay

Notas do Autor


Gente, aqui é Tai (@tthompson)
Boa leitura!

Capítulo 14 - The Visit (Part I)



Minha mãe e Tyler estavam juntos. E apesar de eu não querer perder o foco na minha busca independente por Emma, era quase impossível não sentir o fato pesando em minha consciência.
Como Tyler Joseph pôde ser tão mau caráter?
Usei toda a raiva que sentia naquele momento e a transformei em força de vontade para fazer uma pesquisa sobre o senhor Eshleman.
Infelizmente, eu não encontrei nada muito satisfatório.
Eu não chegaria muito longe sabendo que ele teve outro filho além do Mark, no seu primeiro casamento, que casou-se duas vezes e aposentou-se como produtor de mídia.
Com toda a acumulação de frustrações, que ultrapassara a cota diária, decidi que dormir seria o melhor a se fazer. 
Na manhã seguinte, ainda cedo, quando descia as escadas, o vi se despedir da minha mãe com um beijo.
Então ele havia dormido na minha casa, também?
Eu estava tão ocupada, que sequer percebi uma presença a mais em casa.
Esperei até ouvir o som do motor do carro para ir á cozinha.
"Bom dia, Poly."
"Bom dia, mãe."
     Minha mãe estava bem humorada, fazendo o café da manhã na maior calma possível, o que era raro. Ela quase nunca fazia o café da manhã, geralmente saía cedo demais.
"Está tudo bem com você, querida?" Indaga ela, servindo-me torradas e ovos.
"Claro que estou. Por que não estaria?"
    Levanto e rumo para a geladeira, a fim de evitar o contato visual.
Pego uma caixa de leite e volto a mesa. A mesma me encara com uma expressão preocupada. Ela andava desse jeito desde o dia em que pintei meus cabelos.
"O Tyler disse que a viu esmurrando a parede ontem."
"Ele disse, é?" Pergunta, mordendo o pão com mais força do que precisava.
"Sim. Querida, se quiser conversar, pode vir até mim. Não precisa guardar segredos ou raiva."
"Eu não estou guardando segredo nenhum. E eu não estou com raiva."
"Pode contar isso ao psicológico, na próxima terça-feira."
"Você marcou uma consulta no psicólogo  pra mim?" Levanto da mesa furiosa. "Achei que não tivesse tempo pra essas coisas,  já que anda tão ocupada no tribunal."
"Não sou quem irá leva-la. O Tyler se ofereceu."
"Qual é?  Agora o Tyler quer bancar uma de pai?" Como ele podia? Que maldito jogo ele estava tentando fazer?
Saio da cozinha, rumando para as escadas. No entanto, murmuro, no meio do caminho: "Cuidado em quem a senhora confia."
Fora quase impossível assistir todas aquelas aulas com um turbilhão de coisas na cabeça. E o que mais me preocupava era onde eu teria que ir e quem eu teria que encontrar.
Eu restava quase rezando para que as coisas dessem certo.
Não esperei por Aidan depois do último período, temendo que o mesmo me parasse e fizesse um monte de perguntas. Afinal,  depois do dia anterior, ele teria muito o que perguntar. 
Eu não precisava envolver ninguém naquilo, mesmo admitindo que eu estava embarcando em algo perigoso.
Disquei o número de Josh rumando para fora do prédio da escola.
"Como assim você quer ver o Mark? Onde você está agora? Eu estou indo busca-la." Foi o que ele disse depois de me ouvir.
Avisei que o estava esperando do lado de fora da escola, e que viesse logo.
Eu estava praticamente me escondendo com a mochila no rosto.
Com os cabelos tão pretos, não seria difícil me notar.
Eu corri para o carro assim que Josh o estacionou no acostamento.
"Você só pode estar louca."
"Talvez. Mas eu preciso fazer isso por Emma. Ela faria o mesmo por mim." Retruco, pondo o cinto de segurança. Josh me analisa por alguns segundos antes de finalmente dar partida.
"Acha que ele vai querer ve-la?"
"Se ele não quiser me ver, você pode ir no meu lugar."
"Mas Poly..."
"Ele era seu melhor amigo. Vai te contar tudo."
"Não se ele souber que estamos juntos."
    Ele morde os lábios,  pensativo. Mas logo assente.
Era dia de visita. Pelo visto, ninguém havia vindo visitar Mark. Era a última visita do dia e também da semana.
Todas aquelas grandes faziam jus ao conceito pejorativo de prisão. As piores pessoas estavam atrás de todas aquelas grandes, portões, cercas elétricas e paredes de concreto reverevestido.
A atmosfera parecia mais pesada do lado de dentro do que de fora. O silêncio era quase presente nos corredores, exceto pelo contraditório fato de o barulho abafado tomar conta do lugar.
Várias mulheres jovens e bonitas passaram na nossa frente. Algumas com crianças.
A fila não estava tão extensa atrás de nós.
Depois de assinarmos no caderno de visitas, Josh e eu fomos por caminhos diferentes para para a revista.
Preciso dizer que aquilo fora constrangedor. Mas a pior parte seria olhar nos olhos frios e perversos de Mark.
Nenhum constrangimento seria pareo.
Encontrei Josh novamente na sala de visita. Segurei sua mão com força. O único jeito de amenizar a repulsa que eu sentia era aquele: segurar sua mão e sentir o que quer que fosse que ele me transmitisse.
Certa de que veria Mark, preparei-me para lidar com ele. Que palavras eu usaria?
Nada que não fosse pejorativo me vinha à cabeça.
Respirei fundo. Tentei limpar minha mente e também minha garganta, com um pigarro.
Uma moça falou conosco através da pequena abertura do vidro. Ela pegou nossos nomes e pediu que aguardássemos.
"Você está pronta?", perguntou Josh. E apesar de não ter plena certeza daquilo, eu o respondi.
"Sim, eu estou."
    A mulher reapareceu no vidro, com uma expressão meio triste no rosto.
Esperei pelo pior.
Conjecturas bombardeavam minha mente.
Mark poderia estar morto. Poderia ter sido transferido. Poderia estar gravemente machucado no hospital.
Mas quando ela começou a falar, descobri que o problema era menor do que estes.
"Poly, eu sinto muito, mas você não está na lista de visita do Mark. Ele só recebe parentes e amigos próximos." Ela olhou para mim pressionando os lábios num sorriso triste. E então fitou Josh.
"Mas você está na lista, Joshua."
     Josh vira-se para mim.
"Bem, acho que teremos que ir embora", murmura ele, de costas para a recepcionista.
"Não, pode ir sem mim."
"E você vai ficar assim sozinha? De jeito nenhum,  eu não posso fazer is..."
"Josh", interrompo-o. "Está tudo bem. Eu vou ficar bem, será só uma hora."
"Tem certeza?" Ele agarra minhas mãos ao perguntar.
"Sim", sorrio, afim de transmitir confiança. "Você sabe o que perguntar."
"Certo.  Eu prometo que não vou demorar mais do que o necessário."
    Afastamo-me do portão, sentindo a frieza do interior do local se afastar. 
Josh assina seu nome no livro de visitas, logo um guarda abre o portão e o deixa entrar.
Dentre aquelas grades que levavam até o inferno, o observei desaparecer, enquanto uma onda de ansiedade e medo me assolava.
 


Notas Finais


Desculpem a demora. Estávamos organizando os capítulos e escrevendo novos, estava tudo uma confusão, e ainda tem prova, escola, essas coisas.
Enfim, espero que gostem. N esqueçam de dar sua opinião ou crítica.
Xoxo ♡


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