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História No Laws - Stop the party


Escrita por: milkandhoney e stonedroleplay

Notas do Autor


Heeey it's me.
Again.

Desculpe não responder vocês a tempo nos capítulos passados. (Veada da Tai respondeu antes)

Eu estava too busy lendo muito joshler no wattpad. E sofrendo com a possível volta de jebby.
*no hatter no*

Mas não gosto da Debby nem da Jenna. Me julguem. Este é um país livre.
Well, mas se eles estão felizes com elas, tudo bem né. </3


Eu falei mais do que deveria.
I'm sorry.

Enjoy.

Capítulo 3 - Stop the party


Fanfic / Fanfiction No Laws - Stop the party



A agitação aumentava. Em poucas horas, minha casa já não parecia a mesma. A costumeira organização impecável havia sumido, dando lugar a uma bagunça imensurável e um bando de adolescentes frenéticos.

Mas mesmo com todas aquelas dezenas de pessoas, eu me sentia um pouco sozinha.
Emma havia sumido com Mark, e Aidan... A última vez que o vi, estava perguntando onde ficava a garagem, enquanto segurava na mão de um garoto loiro e alto.
Peguei um copo de um litro e o enchi de caipirinha.
Meu sofá estava ocupado, então fiquei nas escadas, onde, por algum milagre da exceção, não havia ninguém.
Foquei na porta, imaginando que em algum momento, de alguma maneira, Tyler romperiam em minha casa e e entraria por ela.
Mas eu terminei o primeiro copo, e ninguém apareceu.
Enchi o copo novamente. Minha mente estava tão cheia quanto ele, mas eu estava começando a ficar entediada.
Os garotos da escola eram um tédio, além do mais, eram muito jovens.
Se ao menos...
A campainha soou, fazendo-me saltar da escada e correr para a porta.
Tinha quase certeza de que iria me decepcionar. Não deveria criar expectativas, com certeza era só mais algum amigo do Aidan.
Abri a porta normalmente, desanimada com a previsão.
"Olá, Poly..." E então seus olhos se perderem por algum lugar por sobre meu ombro.
Não consegui impedir a mim mesma de sorrir. E eu também não queria.
Eu estava feliz.
"Olá, Tyler. Você quer entrar?"
    Ele ponderou por alguns instantes, pensando se não seria má ideia, provavelmente.
Analisei-o brevemente. Ele estava bonito. A barba feita, os cabelos penteados, bem vestido, também. Trajava um paletó preto com uma gravata azul claro.
Não muito depois, ele deu de ombros e adentrou a casa.
No momento em que entrou, todos os olhos foram em sua direção.
"Nossa!", murmurou ele, envergonhado. "O que está acontecendo aqui?"
     Dei de ombros.
"Vem comigo."
Agarrei seu braço e puxei-o para a cozinha. A confusão era clara em seu rosto.
"Onde está sua mãe?"
"Você não sabia? Ela viajou pra Pensilvânia. Não sei quando volta."
"Ah", murmura ele, no entanto, não parecia muito surpreso.
    Recostei-me no balcão da cozinha. Estava um pouco zonza, talvez um pouco animadinha. E essa combinação não daria certo.
Tyler estava sentado no banco, as mãos no balcão.
" Então, você quer beber alguma coisa?"
" Pode ser um copo d'água. Por favor."
   Pego um copo limpo no armário e uma garrafa d'água na geladeira.
Minhas mãos começaram a tremer quando pus o copo no balcão. Estava tão perto de Tyler que sentia o cheiro de sua colônia.
Forcei-me a ficar calma, ou acabaria cometendo algum desastre.
Mas minhas mãos não obedeceram, e  a água desviou do copo e molhou o balcão.
"Você está bem?" Perguntou ele, preocupado. Prontamente pegou a garrafa de minha trêmula, quase incapaz de segura-la e pôs no balcão, onde não estava molhado.
"Eu não sei", murmurei.
"Você bebeu, não foi?"
"Um pouco", menti.
"Sua mãe não vai gostar de saber disso, Poly. Todos esses menores aqui estão ingerindo bebida alcoólica. Isso é errado."
"Eu sei", murmurei, "mas por favor, não conte pra ela."
"Tudo bem. Eu não conto, mas com uma condição..."
"Pode falar."
"Mande-os todos embora, a festa acabou."
   É claro que ele estava fazendo a coisa certa, afinal, ele era um homem da lei. Seria hipocrisia não fazer nada naquela situação.
Mas se ele quisesse ir embora, simples o teria feito.
Eu aceitei a condição. Afinal, não gostaria de despontar minha mãe, tampouco perder sua confiança. Mas eu confesso que não estava entendendo nada.
Evacuaram a casa em alguns minutos, sob a ameaça de que algum vizinho havia chamado a polícia. Aidan e Emma sabiam que era mentira, então ficaram.
"Poly, eu disse para mandar todos embora."
    Tyler irrompeu na sala, autoritário.
"Eles são meus melhores amigos, eu não posso..."
"Acabou a festa, Poly. Vocês vão se ver amanhã, na escola."
"Tudo bem, Poly", disse Emma, encarando Tyler. "Nós vamos embora. Se cuida, amiga."
"Você também, sua doida."
    Abracei-a forte. Esperava que ela não fosse encontrar com Mark depois.
Tínhamos tanto o que conversar, e não podíamos no momento. Se Tyler não fosse tão bonito, talvez eu ficasse com raiva dele.
"Até amanhã, Poly" disse Aidan.
"Até amanhã, Aidan."
    Aidan despediu-se de mim com um beijo na bochecha, depois saíram.
Tyler estava com o semblante sereno, os olhos castanhos brilhavam.
O que ela queria? Por que mandou todos embora?
Por alguns minutos, pensei que ele estivesse interessado. Mas deveria ser só porque eu queria pensar isso.
"Por que não vai tomar um banho? Vai se sentir melhor."
    Eu assenti.
"Você vai embora?"
"Você quer que eu fique?"
    É claro que eu queria. Poderia até ficar para dormir, se quisesse. De preferência, na minha cama.
"Você poderia? É muito ruim ficar sozinha em casa."
"Tudo bem, então eu fico."
   A noite estava começando a ficar interessante.
"Pode ficar á vontade. Eu não demoro", digo eu, rumando para o banho.
E aquela dúvida continuava na minha cabeça.
Por que ele mandou todos embora? Por que ele queria ficar sozinho comigo?

Eu poderia ficar debaixo do chuveiro por horas, apenas criando hipóteses para a dúvida infernal que pairava minha mente. Se ele não queria nada comigo, por que sempre dá sinais do contrário?

Sempre me dá alguma esperança e logo em seguida, destrói ela. Isso me soava tão familiar e infantil. Esses joguinhos mentais, eles me deixam louca, mas de alguma forma, eu gosto.

Me visto num pijama simples de verão e desço as escadas até a sala de estar, me sentando ao lado de Joseph. Ele me observava a todo instante, como quem está desvendando um puzzle, calculando cada movimento, como num jogo de xadrez.

Isso me intimidava de certa forma, afinal, eu não sabia suas intenções. Eu não estava no controle, como de costume com os outros.

Ele se ajeitou no sofá e desviou o olhar para o chão. Parecia pensar em algo importante.

Eu ainda não estava totalmente sóbria, meu corpo quis falar mais alto, e então eu decidi que iria provoca-lo. Deslizei meu pé levemente úmido em seu sapato social, era macio, então pude sentir sua meia na ponta de meus dados.

O moreno me olhou com o cenho levemente franzido e endureceu o maxilar, como se quisesse repreender algo. Rocei minha perna na sua com um pouco mais de intensidade e ele engoliu em seco.

Seu olhar caiu para meu corpo, ele parecia diferente, será que sua armadura estava se quebrando?!

Sua mão esquerda estava sobre o sofá, tão próxima de minha coxa. Ah, eu queria sentir.... queria saber o quão forte aqueles dedos poderiam apertar. O quão quente seria o seu toque.

Ele fechou a mão em um punho e a colocou entre as pernas.

Nossos olhares haviam se cruzado a muito tempo, e nenhum de nós ousava desviar. Então nossos rostos foram se aproximando, quando eu pensei que fosse conseguir o que eu queria, sentir seus lábios nos meus e sua língua em minha boca, Tyler parou e fechou os olhos por segundos, soltando um suspiro, se afastando e levantando em seguida, desamaçando o paletó.

"Bem. Eu tenho que ir. Muito trabalho a ser feito." Ele diz, esboçando aquela armadura de indecisão.

"O que?? Mas eu pensei que..." antes que eu pudesse terminar, ele me cortou.

"Pensou errado, e não quero que mais dessas bagunças aconteçam de novo." Como ele pode dizer isso tão calmamente, argh, isso me irrita. O "Senhor Certinho" me irrita, por que raios estou interessada nele?!!

Bufei, frustrada, enquanto observava-o ir embora.
Minha mente estava uma confusão, eu não sabia bem no que pensar.
Deveria continuar fantasiando, a espera de que algum dia acontecesse e ele me quisesse?
Ou deveria desistir, e odia-lo?
Como eu poderia fazer qualquer uma das coisas, se ele viria a minha casa frequentemente?
Talvez ele só estivesse decidindo, calculando o perigo daquilo.
Afinal, eu tinha 16 anos, e ele tinha 28.
Eu não deveria estar tão ansiosa.

                  


Notas Finais


Acho que vocês conseguem notar quando eu escrevo no capítulo e quando a Tai escreve né?

Well, hope you liked.

Desculpe se foi muito curto. Qualquer coisa eu edito depois.


♡ beijos ♡
Call me Daddy if you want to talk to me.


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