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História No Laws - Bruises


Escrita por: milkandhoney e stonedroleplay

Notas do Autor


Alô? ?

Desculpa Tai, eu não aguentei XP kdkdkdkdkkdkf

Espero que não liguem se os capítulos ficarem muito curtos.

Capítulo 5 - Bruises


Fanfic / Fanfiction No Laws - Bruises


O clima não estava tão amigável dentro do carro. E eu me sentia extremamente desconfortável com o olhar de Josh sobre mim, quase que o tempo todo.

Emma estava com o braço em volta do pescoço de Mark, acariciando seus cabelos. Revirei os olhos para aquela cena.
Eu voltaria a encarar o céu através do vidro, se não tivesse notado uma mancha de tonalidade escura no pulso da loira a minha frente. Franzi o cenho, aquilo era um hematoma! Não, eu não acredito que ela ainda tem a coragem de olhar na minha cara e dizer que Mark é um cara legal.

Meu olhar correu para Josh, que estava ao meu lado, e por algum milagre, não tinha seu sorriso costumeiro nos lábios. Na verdade ele encarava o pulso de Emma com uma expressão numa mescla de tristeza e irritação.

Seus olhos em tom café encontraram os meus, ele demorou alguns segundos para mudar a expressão cabisbaixa do rosto, entortando a boca e voltando a sorrir.

Okay, ele era bem fofo. Se minha cabeça não estivesse tão cheia de Tyler Joseph e Emma e seu sério problema que ela insiste em fingir que não é real, quem sabe eu não ficasse com ele.

Mark parou de frente a entrada do local, e se virou para mim e para Josh.

"Ahn, vocês podem ir na frente, eu vou procurar um lugar para estacionar." Disse ele e eu suspirei aliviada, saindo do carro como se estivesse sendo liberta de um castigo.

Emma abriu a porta, preparando-se para sair, quando Mark a fechou violentamente, fazendo a loira se assustar.

"Ei, você acha que ela é seu objeto? Ela é livre para ir onde quiser!!" Exclamei indignada.

"Não, está tudo bem, Poly. Pode ir." Murmurou ela como um bichinho assustado.

"Fala sério, Emma! Ele te trata como um objeto e você não vai fazer nada? Vai deixar ele te bater e dizer o que pode ou não fazer até quando?!" Mark me olhou com ódio, Josh me encarava com um olhar desesperado para que eu parasse. Emma me olhou surpresa e sinalizou para que eu ficasse quieta.

Não tive chance de protestar, Mark arrancou com o carro rapidamente, sumindo entre o estacionamento. Bufei e revirei os olhos, passando por Josh, irritada.

"E você não fez nada, não é?" Ele solta um riso me acompanhando até o bar dentro daquela multidão de bêbados e drogados.

"O que vai querer?" Pergunta ele se apoiando no balcão.

"Whisky." Respondo de prontidão.

"Nossa, será que não precisa de algo mais leve, para relaxar? " Ele pergunta arqueando uma sobrancelha.

"Você não sabe do que eu preciso. E no momento, eu preciso ficar bêbada." Retruquei e ele fez um sinal de rendição, dando de ombros em seguida.
Ele pediu o meu whisky e mais uma bebida com nome difícil, que não demoraram tanto assim para chegar, em vista da quantidade de pessoas ali.

"Eu sei que está preocupada com sua amiga mas, deveria tomar mais cuidado com o que diz. " adverte ele.

"Eu sei me cuidar, já sou bem grandinha. " resmunguei.

"Não, você não entendeu. " Ele solta um riso, mas volta a ficar sério. "Mark é um cara perigoso, de verdade. Você sabia que ele anda armado?" Franzi o cenho levemente impressionada. "Olha, eu já levei um tiro dele, estávamos brigando por bem menos do que algo que ele considera dele. E somos amigos a anos. Então, se eu fosse você, tomaria mais cuidado com as palavras."

Terminei meu whisky e suspirei cansada de tantos problemas.

"Argh, vamos dançar, antes que eu morra com tudo isso. " ordenei, puxando o maior até a pista de dança.

Esse tal de "Fim do Mundo" é bem creepy. Um lugar meio inusitado para festas, quer dizer, parece tão cinematográfico organizar eventos assim em um parque de diversões inativo. Mas até que tinha um pessoal arrumadinho.

Eu não lembro direito a partir de qual copo eu já não estava mais sóbria. Eu ainda não tinha encontrado Emma, mas havia muito álcool e drogas no meu sangue para eu me importar.

Apenas lembro do gosto dos lábios de Joshua, doce e alcoólico, com um leve toque de marijuana e brownies.

Eu nunca beijei uma boca tão saborosa quanto a dele, será que a boca de Joseph era tão saborosa quanto?

Flashes, buzinas e o cheiro amargo da cidade, estávamos na rua, mas eu estava muito bêbada para prestar atenção.

Sinto o lençol macio deslizar em minha pele a medida que eu era colocada sobre a cama. Josh tirou minha cropped com tanta delicadeza, era engraçado e fofo.

Seus olhos cor café encontraram os meus, e eu assenti sorrindo e o beijando. Entrelacei as pernas em sua cintura, fazendo-o arfar durante o beijo com o forte impacto de minha bunda em seu colo.

Giramos na cama e eu comecei a rebolar em seu colo. Suas mãos fortes apertavam minhas cochas e minha bunda.

Já faziam horas ou talvez passaram-se apenas alguns minutos. Mas eu simplesmente não cansava de transar com ele. Ele havia me feito ter dois orgasmos das várias vezes que estávamos ali naquele quarto desconhecido por mim.

O cheiro de sexo ficaria impregnado naquelas paredes por um longo tempo. Eu podia ver os raios do sol da manhã entraram pela pequena sacada e agora, os sons faziam sentido.

A cidade em movimento, andares abaixo, nas ruas movimentadas. Mas eu não dava a mínima. Josh adormeceu ao meu lado e no mesmo instante eu corri para o banheiro e tomei um banho gelado, acordando por fim daquele transe de drogas e álcool. Me vesti e dei um jeito no cabelo.

Antes de ir, observei o homem de cabelos cor de rosa, num sono profundo e tranquilo. Sorri e fui embora de seu apartamento.

Tive que pedir algumas informações sobre onde eu estava, não era tão longe de casa. Então tive tempo de entrar para a segunda aula na escola.

Mas não encontrei Emma, para meu desgosto e preocupação.

Durante as aulas e o resto da tarde e eu estava preocupada demais com Emma para pensar em qualquer coisa, fosse Tyler ou o que havia acontecido com Josh.
Fora bom, admito, até ótimo, mas não havia passado de sexo para mim. Esperava que fosse o mesmo para ele.

Esperava, também, que ele não me ligasse ou quisesse ligar de novo. Àquela noite eu estava muito tensa, precisava de uma distração, de um pouco de prazer e emoção.
Por algum motivo, o fato da casa estar vazia me entristeceu ainda mais.
Estava com saudade de minha mãe, prestes a chorar como uma criança.
Tentei ligar para Emma várias vezes, e sempre caía na caixa postal.

Liguei para seus pais, mas eles também não sabiam onde ela estava. E, por fim, só me restou ligar para o canalha do Mark. Mas este também não atendeu, o que só fez aumentar minha preocupação.
Queria hibernar até que minha mãe voltasse, Emma recuperasse o juízo e denunciasse Mark e...
Bem, eu não esperava nada de Tyler Joseph.
Mas quando meu celular tocou, ele foi a primeira pessoa que veio em minha mente. Eu adoraria que ele viesse me ver, confesso.
Entretanto, senti-me um tanto decepcionada quando vi o nome de Joshua.

Quando e como eu havia salvo seu número?
Eu não atenderia, mas estava preocupada demais pars recusar uma ligação. Talvez ele soubesse algo sobre Mark.

"Alô, Poly?"

"Oi, Joshua. Você soube algo sobre o paradeiro de Mark?"

"Não, não tenho notícias dele desde ontem. Está tudo bem?"

"Eu não sei. Estou preocupada com a Emma. Você viu como ele a tratou ontem? E aquele lance da arma..." Minha voz estava ficando rouca, e eu sentia a euforia dominar meu ser.

"Calma, calma, Poly. Eu acho que sei para onde podem ter ido", diz Josh, tentando me acalmar com um tom aveludado.

"Sério? E você pode me levar lá?"

"Sim", responde ele, prontamente. "Onde eu a encontro?"

Eu estava tão desesperada, que nem cogitei direito, e dei logo o endereço da minha casa para ele. Rezaria mais tarde para que ele não fosse um cretino como o Mark.

"Chego aí em menos de uma hora" e então ele desligou.
A roupa que havia usado para ir á escola estava colada ao meu corpo pelo suor.
Corri para o banheiro e tomei uma ducha rápida, pegando a primeira peça que achei no guarda roupa e vestindo-a.

Pouco depois de sair do banho, a campainha soou. Na primeira vez, eu estava na cozinha, bebendo água. Na segunda, já estava a caminho da porta.
O cheiro de Josh entrou sem permissão, intenso. Seu cheiro era tão bom, que quase desviava toda a minha atenção de seus braços musculosos marcados pela camisa branca.

Tentei me concentrar no que realmente importava. Afinal, já havia visto tudo aquilo despido.
Ele estava com um sorrisinho se soslaio no rosto, os olhos brilhando. Franzi o cenho e dei de ombros, indiferente. Logo seu sorriso se desfez.
"Pode entrar."
  Ele observou a sala, girando o pescoço.

"Uau! Você tem uma bela casa."

"Bem, minha mãe acha que poderia ser melhor."

"Onde está sua mãe?"

"Bem, ela está..."
   O soar campainha me interrompeu. Quem seria?
Afastei-me de Josh, que estava de pé a alguns metros da porta. O mesmo trocou o peso do corpo de uma perna para outra.
Sabe aquele frio na barriga? Aquele tremor nas mãos, o bolo na garganta?
Foi exatamente o que senti quando vi Tyler ao abrir a porta.
"Olá, Poly."

"Minha mãe ainda não che..."
  Ele adentrou a casa sem cerimônia, passando por mim. Perplexa, fechei a porta.

Que droga de cena de novela mexicana era aquela?
"Quem é esse cara?", perguntou Tyler, olhando para Josh com desdém. Josh retribuiu o olhar, ambos com uma expressão de confusão.

"É um amigo."

"Sua mãe sabe que traz amigos para casa?" Perguntou Tyler asperamente.

"O quê?" Retruquei com as sobrancelhas unidas.

"Nada, me desculpe. Eu só não esperava ver ninguém aqui."

"Sabia que minha mãe não estava aqui, então por que veio?"

   Ele engoliu em seco. "Bem... Eu só queria saber se você estava bem", ele olha para Josh, "e pelo visto, está."

   E eu estava feliz por ele ter vindo, mas poderia ser em outra hora. Como ficaria minha reputação depois daquilo?

"Obrigada por vir, Tyler. É bom que se preocupe comigo. Minha mãe ficaria grata."

   Ele assente, as mãos nos bolsos de seus jeans.
Jeans... Por que ele estava usando calça jeans, e não seu traje de executivo?
Algo me dizia que ele queria mais do que saber se eu estava bem.
Por alguns instantes quase esqueci de Emma.

"Eu já estou de saída" profere Tyler, desjeitado.

"Na verdade, nós também" digo eu. "Vamos, Josh?"

  Era possível sentir a hostilidade entre os dois. Estariam eles me disputando?
Se eu não estivesse tão preocupada com Emma, talvez ficasse animada com aquilo.
Os olhos de Tyler ficaram em mim até eu entrar na picape de Josh, eu o vi me olhando. Aquele olhar era diferente.
"Você está bem?" Perguntou Josh, dando partida.

"Aham", murmurei. Era mentira. Eu só ficaria bem quando abraçasse minha amiga e soubesse que ela está a salvo.

"Que cara rude", murmura Josh.

"Ele é só amigo da minha mãe."

"Com certeza", replica ele, "e seu amigo também?"

"O que quer insinuar?"

   Ele dá de ombros. "Bem, nada. Deveria pôr o cinto."

"O que realmente quis dizer?", indaguei.

"Pra pôr o cinto de segurança..."
   Sem sutileza alguma, ponho o cinto e o encaro.

"Pronto, droga! Eu estou falando do Tyler. O que você quis realmente dizer?"

"Não é da minha conta..."

"Não venha bancar o cortês, Josh."
Ele suspirou franzindo o cenho rapidamente.

"Certo, está bem. Acho que ele tem interesse em você?"

   Enrubesço prontamente. "O quê? Não..."

"E você também tem interesse nele", replica ele.

"Você está enganado", protesto.

"Se você diz..."
   Fiquei calada. Não adiantava falar. Qualquer coisa errada que eu dissesse reforçaria ainda mais o que ele estava falando. Concentrei na estrada. Estávamos nos afastando do centro.
"Para onde estamos indo?"

"Fique tranquila, eu não sequestraria você."

"O quê? Por quê?"

"Sua mãe é advogada."

"Quem te contou?"

"O Mark."

"Ah."

"E aquele cara também, o tal do Tyler" ele falou o nome fazendo careta.

"Você é bem esperto."

"Não, as coisas em relação a você são muito óbvias."

"Ou você pensa muito sobre mim..."

"Isso também."
  Ele para o carro no final de uma rua cheia de casas exóticas. Algumas, até luxuosas.
"O Mark mora aqui?"

"O pai dele mora. Ele vai herdar a casa algum dia", respondeu Josh.
Sigo-o pelo pequeno caminho até a porta da casa. A casa era enorme, talvez uma das mais bonitas da rua. O designe antiquado a destacava das demais. As janelas, os tijolos, a chaminé, o jardim extremamente bem cuidado.

Mas nada daquilo importava, se aquela casa estava abrigando um criminoso.
Josh tocou a companhia várias vezes. Nada.
Ao passo que o tempo passava, a expectativa aumentava.
E se aquele fosse o último lugar onde pudessem estar?
E se já estivessem no hospital?
Balancei a cabeça, a fim de afastar o pensamento. Tomei o lugar de Josh e apertei a campainha freneticamente.
Pouco depois, a porta fora aberta. E a cena que foi revelada não era bem o que eu esperava.


Notas Finais


Amo vocês ♡


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