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História No Laws - Get in the car


Escrita por: milkandhoney e stonedroleplay

Notas do Autor


It's me, not Tai
and I'm confuse.

Gente, vocês viram o que o menino Tyler fez no cabelo? Tô morta com isso ainda.

Capítulo 7 - Get in the car


 Rumei para as escadas, esperando que eu pudesse me trancar em meu quarto e ouvir alguma música trash depressiva. Mas assim que coloquei o pé no degrau minha mãe me repreendeu. 

 "Temos muito o que conversar, mocinha." Disse ela se sentando no sofá. Suspirei pesado e me sentei ao seu lado. 

"Joseph me contou tudo, ele me disse que você não dormiu em casa e quase perdeu a aula. " ela disse e eu me senti irritada, sério que ela iria começar com isso, tipo, AGORA?

 "Mãe, estou cansada, hoje foi um dia bem longo, será que eu não posso simplesmente subir e tomar um banho?" Disse me levantando mas minha mãe me puxou de volta para o sofá com força. 

 "Poliana, eu estou preocupada com você, olha no que Emma se meteu, Josh é amigo de Mark, sabe-se lá se ele não é outro maníaco psicotico?!" Disse ela em seu tom de mãe preocupada. 

"Quer dizer, de onde você o conhece? Joseph também não gostou dele, e..." antes que ela pudesse prosseguir eu a interrompi. 

 "Por que dá mais ouvidos ao Tyler do que para sua própria filha?!" Exclamei indignada. 

 "Bem, se você me contasse, eu lhe daria ouvidos, mas você nunca conta nada, eu sempre tenho que bancar a investigadora e descobrir tudo! " ela gritou e eu senti uma pontada de culpa. 

"Você é tudo o que eu tenho, Poliana. Tudo o que eu faço é por você, eu te amo mais do que amo qualquer outra coisa. Não enxerga isso?" Seu tom foi abaixando entrecortado e trêmulo. As lágrimas escorriam de ambos os lados, então eu a abracei e chorei em seu ombro, relaxando no calor de seu abraço.



 *** 



 Eu não queria ir para a escola, queria apenas minha amiga de volta. A culpa me consumia a cada segundo. Aquilo estava me matando lentamente, eu coloquei ela nessa, é minha culpa. Me desculpe, Emma. Meu celular vibra, era uma mensagem de Josh, ele dizia que Mark foi até seu trabalho quando ele estava de saída, chorar e pedir desculpas por apontar a arma para ele, e disse que Emma estava bem. Suspirei, sem um pingo de pena de Mark. Por mim ele pode cortar os pulsos na minha frente, eu não iria me sentir mal nem por um segundo, nenhum remorso me percorreria se ele morresse agora mesmo. Mas eu não quero que ele morra, quero que ele seja preso, e vire bonequinha lá. É o mínimo que ele merece.

 Os três primeiros dias foram monótonos e sem notícia alguma de Emma. Eu continuava preocupada, indo para a escola apenas por obrigações. Não estava com vontade de fazer nada, ao não ser procurar minha melhor amiga e traze-la de volta. E como isso não acontecia, eu chorava. Chorava todos os dias.


 Os pais de Emma, apesar de ultimamente terem brigado muito com ela, estavam quase perdendo a cabeça sem saber o paradeiro da filha. Queria saber o que estava acontecendo. Emma não lhes contava nada. Descobriram sobre Mark sozinhos. Segundo eles me contaram, no dia em que fui á sua casa com minha mãe e Tyler, disseram para a filha que "aquele cara era roubada". E ela não os ouviu. Sua teimosia a havia posto naquela situação. Mas a culpa não era dela. Fui interrogada pelos detetives particulares, amigos da minha mãe, várias vezes. Disseram que era importante estar sempre estimulando minha mente, caso eu lembrasse de algo que envolvesse Mark, como algum parente ou amigo. A única pessoa que conhecíamos em comum era Josh, e este não estava dando notícias. O que me me levou a pensar que talvez minha mãe estivesse certa, e ele fosse igual ou parecido com Mark.


 Mais uma tarde enfadonha de aulas havia acabado e eu estava voltando para casa a pé quando alguém buzinou e parou o carro no acostamento.

 "Olá, Poly." Era Josh. Seu rosto  estava mais vermelho do que o costumeiro. Ele parecia eufórico, apesar do semblante calmo. Seu cheiro era um misto e perfume com suor.

 "Olá, Josh", murmurei, fitando-o com calma. 

"Você poderia vir comigo agora? Tem algo que precisa saber." Meu peito encheu-se de esperança em pensar que ele poderia saber algo sobre Emma. Mas não tive tempo de responder, pois meu celular vibrou no bolso da minha calça. Fiquei ao mesmo tempo esperançosa e preocupada quando vi o nome Tyler. "Alô?"

 "Poly, você precisa vir para casa agora. Há algo que precisa saber sobre o Josh." Eu enrubesci prontamente. Tudo bem que poderia ser mera invenção de Tyler que havia algo errado com Josh, mas, àquela altura, por que eu duvidaria? Afinal, não foi ele quem sumiu enquanto seu melhor amigo era dado como fugitivo?

 "Me desculpe, mas eu não posso. Tenho que ir agora. Tchau." Foi estranho, mas eu saí correndo como uma criança assustada. Algumas quadras depois, mais próximo de casa, parei. Recostei-me na parede de uma casa, ofegante, e tentei compassar minha respiração. Será que agora eu estava tão ferrada quanto Emma? 


 Eu não sou o tipo de garota assustada, mas pela primeira vez na vida, eu estava com medo de virar a esquina. Estava tão perto de casa, mas não conseguia me mover. Por impulso, disquei o número de Tyler, suplicando para que ele viesse me buscar. Poucos minutos depois, seu carro parou a minha frente. 

 Entrei rapidamente, me tranquilizando por fim, seu olhar sobre mim, ele não estava dando a partida, estava esperando alguma explicação de minha parte. Mas eu não queria lhe olhar nos olhos. Me sentia tão confusa, perdida. 

"O que você descobriu sobre o Josh?" perguntei, quebrando aquele silêncio torturante. Tyler suspirou e se virou de frente, com uma mão no volante e a outra entre as pernas. 

"Ele não é tão diferente do amiguinho dele, Mark." franzi o cenho levemente e fiz um gesto para que ela continuasse. "Ele já foi preso por agressão. Porte ilegal de armas e drogas." disse e suspirou em seguida, voltando a me encarar. "Tem idéia do psicótico que arrumou? Você e sua amiga tem um péssimo gosto para homens." 

"O que? Eu não... "

"Não minta pra mim!" ele me interrompeu grosseiramente. "Sequer tente. Acha que eu sou idiota? É claro que eu sei que você já dormiu com ele. E iria continuar o fazendo, se eu não te mostrasse a roubada em que estava se metendo."

   Respirei pesado, estava farta daqueles joguinhos de mente. 

"Tyler, escuta, por que se importa?!" perguntei em tom sério. Ele me encarou engolindo em seco. Seu olhar caiu para meu corpo, ele me analisava. "Ugh! Pare de me olhar como se estivesse olhando para um maldito papel, analisando os dados nele escrito e me diga logo o que você quer!!" exclamei irritada e ele entreabriu a boca franzindo o cenho levemente. Então numa troca de olhares, sua mão correu para minha nuca e seus lábios encontraram os meus. Suspirei pelo nariz freneticamente, agarrando o colarinho de sua camisa, inalando sua colônia cara e o cheiro de roupa limpa que subia a medida que suas vestimentas roçavam nas minhas. Ele tirou o cinto e eu saltei em seu colo, com uma perna de cada lado, eu rebolava em seu colo. Sentido por fim, suas mãos em minhas coxas e minha bunda. Desabotoei rapidamente sua camisa e olhei em seus olhos, tão serenos e inquietos ao mesmo tempo. Seu corpo era frio, mas nenhum outro homem tinha uma pegada como a sua. Nem mesmo Josh. 

 Então busquei seus lábios novamente, num beijo lento, sentindo o gosto de sua boca, descobrindo seu sabor. Era como café quente pela manhã, amargo e viciante. Tinha um toque de chicletes baratos, mas o gosto amargo predominava. Era êxtase e puríssimo. A mais sã loucura. Um romance proibido de ser colocado nas prateleiras, ambos sabíamos como isso iria acabar. E sinceramente, eu não dava a mínima.


Notas Finais


Hey babes
Espero que estejam curtindo hein.
Kissus da Ema ♡


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