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História No Man's Land (Segunda temporada de Bonsoir) - Snow


Escrita por: tankgirl

Notas do Autor


Gente me desculpe mais uma vez a demora, juro que vou me esforça para ser um pouco mais rapida ok.

Capítulo 2 - Snow


Fanfic / Fanfiction No Man's Land (Segunda temporada de Bonsoir) - Snow

Arthur segurou com firmeza no cabo do machado e o ergueu até onde conseguiu depois o lançou contra um pedaço de madeira redondo, e robusto o partido ao meio, o som do golpe ecoou pelo quintal fazendo com que alguns pássaros que estava pousados sobre galhos das arvores próximas fugindo do frio voasse assustados, ele fez o mesmo movimento até conseguir lenha o suficiente para abastecer a lareira pelos próximos dois dias. Era inverno e estava nevando, os flocos brancos se acumulavam em seu casaco, e cabelo, por mais que ele se sacudisse todo para se livrar da neve era inevitável, em menos de minutos seu cabelos estava quase branco outra vez, ele empilhou a lenha a encostando na parede, e levou alguns pedaços para colocar na lareira, pois dali a pouco começaria anoitecer e o frio ficaria mais intenso.

  Arthur se lembrou do penúltimo inverno que esteve junto com Francis eles haviam ido até Paris pela terceira vez, visitar os amigos que Francis ainda tinha por lá, ficaram por uma semana, ou duas, ele não se lembra bem. Quando voltaram Francis pegou um forte resfriado que o deixou de cama por um bom tempo, Arthur não sai de perto dele sequer um segundo, e até mesmo se afastou alguns dias do trabalho, mas por fim Francis acabou se recuperando graças a alguns remédios, e os cuidados de Arthur. Nessa época eles não imaginavam o que estaria por vim, ninguém imaginava que em poucos anos um guerra iria levar a vida de tantas pessoas, e deixar tanta destruição, Arthur ainda tinha pesadelos com hospitais de campanhas e soldados feridos, as vezes ele podia escutar os pedidos de ajuda dos soldados, e quando olha pra suas mão tinha sensação que elas ainda estavam sujas de sangue, qualquer pessoa que tenha estado dentro da guerra, seja um soldado, medico, enfermeira, nunca se recupera mentalmente, por mais que a aparentam estar bem, elas sabe que lá fundo as coisas horríveis que presenciaram, nunca as deixarão em paz pelo menos era isso que isso que acontecia com Arthur, ele se sentia perturbado e inquieto, diziam que era estresse e que ele precisava tomar alguns remédios e descansar, mas isso algo era que ele não conseguia, precisava se ocupar, e se distrair, não queria ficar pensando na guerra e lembrando de Francis, ela precisava continuar com sua vida e esquecer o passado.

   No começo da noite ele preparou o jantar, diferente de Francis ela não tinha qualquer dom na cozinha, mas tudo bem já tinha comido coisa pior do que própria comida, apos o jantar Arthur acedeu a lareira e se enrolou em um coberto xadrez, e se sentou no sofá começou a ler um livro que havia ganhado de uma amiga que morava em Whitby,* ele estava cansado mas não queria dormir àquela hora, ainda era muito cedo, leu dois ou três capítulos até começar a fica sonolento colocou o livro sobre  o sofá e se deitou com a cabeça em uma almofada, ficou observando o ultimo quadro que Francis havia pintado, estava na parede sobre a lareira, retratava o campo de Lavanda próximo a Vernon, Arthur ficava se perguntando se aquela lugar ainda existia ou se também foi destruído pela guerra, ele gostaria de ir até lá mais uma vez, ou talvez passear por Vernon, quando estivesse se sentido melhor, ele ficou pensando em Francis e se lembrado das coisas por qual passaram desde o dia que se conheceram até o começo da guerra, cada canto da casa, e cada parte do seu dia, o fazia se lembrar do francês a maiorias era lembranças boas e muito poucas eram ruins, Arthur as vezes gosta de imaginar que Francis está viajando e que logo estaria de volta, e poderia abraçar e beijar ele novamente, mas ele sabe que sabia que eram apenas fantasias que ele criava pra se sentir um pouco melhor, ele sabia que Francis não iria voltar, e que mesmo assim ele precisa continuar seguindo em Frente. Depois de algum tempo o Inglês acabou adormecendo ali mesmo na sala.

   Logo de manhã depois de tomar chá, Arthur colocou seu casaco cinza forrado, e calçou suas luvas de couro, foi até o jardim e como já era esperado tudo estava coberto pela neve que havia caído durante a noite, o céu estava cinza até mesmo nos galhos das arvores tinha pequenos acúmulos de neve, o inglês pegou a pá que estava jogada perto de onde era o canteiro de rosas, e começou limpar o caminho em frente a porta de sua casa, aquilo não adiantava muito já que dali algumas horas tudo estaria coberto novamente, o inglês ouviu o portãozinho do jardim ser aberto, ele olhou quem estava entrando e era sua vizinha ao lado Doris Morris usando um casaco preto e grosso com botões dourados.

—Doris!

Arthur ficou se perguntando o que ela fazia tão cedo ali, ele parou o que estava fazendo, para observar a moça que se aproximava.

—Bom dia, Arthur desculpa te incomodar tão cedo, desde que chegou de Whitby, não tive tempo de te visitar.

—Não, tudo bem, eu estava limpado a neve, quer entrar, está muito frio aqui fora, eu posso preparar chá e a gente conversa um pouco.

—Bom, por mim tudo bem.

Os dois entram e Arthur fechou a porta por causa do frio, ele acendeu a lareira onde ainda havia alguns restos de madeira escurecida, enquanto a senhora Morris se sentava no sofá, ela era uma boa vizinha sempre preocupada com Arthur, suas visitas eram frequentes e sempre trazia algo com ela, latinhas de chá, mudas de flores para o jardim, antigamente os presentes era mais para Francis, mas como ele não estava mas ali, passaram a ser para Arthur, infelizmente Doris havia perdido o marido na guerra e por esse motivo se mudaria com sua filha para Itália, onde a maior parte de sua família paterna ainda residia.

—Como está sua saúde?

A moça perguntou enquanto Arthur colocava o aparelho de chá na mesa de centro.

—Estou melhorando aos poucos, eu preciso de descanso por enquanto.

Arthur se sentou, ele gostava de receber visitas dela, era como se fosse uma irmã mais velha para ele.

—Espero realmente que melhore o mais rápido possível, e jovem demais tem um vida toda pela frente.

—Obrigado, mas eu não sou tão jovem assim.

—É claro que sim, deve ter trinta e poucos anos.

—Mais ou menos nesta faixa.

—Tadinho já esqueceu até a idade.

Arthur deu uma risada sem graça, mas do jeito que ele andava não poderia duvidar que havia realmente esquecido até mesmo a própria idade.

—Quando vai para a Itália?

O inglês pergunto, enquanto colocava mais chá pra Doris.

—No fim da semana que vem, Mary está ansiosa para rever a avó.

—Eu imagino que sim.

Eles conversaram sobre a viagem que Arthur havia feito, a poucas semanas até o Whitby, sobre a crise financeira, e outros assuntos variados, era bom ter alguém para conversar as vezes, isso distrai Arthur ele não pensava tanto nas coisas que o atormentavam.

—Escute Arthur, na semana que você viajou o carteiro para Whitby, o carteiro passou e colocou uma carta para você no meio das minhas correspondências, vim lhe entregar antes que me esqueça.

Doris retirou um envelope da pequena bolsa de couro e entregou ao inglês.

—Obrigado.

Ele imaginou que talvez fosse mais uma carta perdida de Francis, igual à que Doris acho entre os arbusto do jardim, e lhe entregou quando volto para casa a algum tempo atrás.

—Essa carta veio de Paris, mas e de uma data muito recente, e bom o Francis ele...

Doris preferiu não terminar a frases, na verdade ela pensou que talvez fosse melhor não ter começado, Arthur não comentou sobre o erro apenas deixou passar.

—Bom pode ser de algum amigo dele, ele tinha muitos amigos lá.

—Devem querer notícias.

Arthur concordou balançando a cabeça, ele queria ler a carta mas quando tivesse sozinho, mas por sorte Doris não demorou muito terminou seu chá e conversaram mas um pouco, quando ela foi embora Arthur se sentou em uma poltrona em frente a lareira, ele abriu o envelope com cuidado e retirou a carta, as letras era bonitos pareciam as de Francis, mas não era dele, estava escrita em um bom inglês, começou a ler com atenção. Quem havia escrito era um enfermeira, de um casa de repouso que ficavam, em um vila ao norte de Paris, ela informava que Francis estava bem e que ele foi pra lá após sofre um lesão na cabeça durante a guerra e isso acabou causando uma amnesia profunda, e como Arthur era o conhecido mais próximo precisava trazê-lo de volta pra casa o mais rápido possível, para que pudesse ter melhores cuidados.

  As lagrimas de Arthur caíram sobre o papel manchando a tinta da caneta, depois de tanto tempo ele teria Francis novamente.

 


Notas Finais


Eu sei que esse não foi o melhor cap que eu escrevi, mas eu juro que os proximos vão ser melhores e que muitas coisas serão explicadas, eu tentei conserta esse cap varias vezes e o problema que vez de arrumar atrapalhava, então eu deixei como estava, mas o proximos serão melhores.

Whitby : Vilarejo litorâneo, que fica em Yorkshire.

Criticas são sempre bem vindas :3


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