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História No Man's Land (Segunda temporada de Bonsoir) - Suas mãos


Escrita por: tankgirl

Notas do Autor


Ai gente era pra ter postado domingo mas eu não estava me sentido muito bem, descurpa :(

Capítulo 4 - Suas mãos


Fanfic / Fanfiction No Man's Land (Segunda temporada de Bonsoir) - Suas mãos

Quando Arthur entrou no antigo apartamento de Francis sentia que como se tivesse voltado a 4 anos atrás , tudo estava intacto mesmo depois de quatro anos de guerra, aquele lugar continuava como se nunca estivesse saído de 1909, os quadros que Francis havia pintado ainda estavam na parede da sala, e todos os seus livros continuavam organizados na estante, as almofadas jogadas sobre o sofá e algumas cartas que ele havia recebido em 19011 que sequer tinha abrido estavam sobre o aparador ao lado do abajur.

Arthur guardou as coisas que havia levado no closet, que vazio parecia bem maior que o banheiro da sua casa na Inglaterra, deu uma volta pelo apartamento e abriu algumas janelas deixando o ar entrar.

Mesmo aquele lugar estando intacto, havia acumulado muita poeira até mesmo pequenas teias de aranha nos cantos das paredes, Arthur precisava descansar já que acordaria cedo na manhã seguinte mas antes, preferiu limpar o apartamento o quando conseguisse, queria que Francis encontrasse um lugar limpo e confortável quando saísse do hospital, ele limpou os armário e trocou os lençóis da cama, lavando o que estavam sujos, jogou algumas algumas coisa que não serviam mais fora, limpou o chão, e mais ou menos os vidros da janelas, na cozinha não tinha muito o que se fazer apenas abastecer o armário mais isso poderia ficar para o dia seguinte.

 No fim ele se sentia muito mais cansado, que estava quando chegou, e só conseguiu ir dormir já no meio da madrugada.

Na manhã seguinte o inglês se sentia tão ansioso que nem mesmo tomou seu café da manhã não sentia fome, apenas pegou algumas coisas de Francis, se arrumou e saiu. O bairro onde ficava o hospital era nos arredores do centro era lugar tranquilo, Haviam casas com pequenos jardim na frente, as vezes alguns com arbustos de hortênsia, outros com roseiras, aquilo lembrou Arthur de sua casa na Inglaterra, ele teria que arrumar o jardim quando voltasse, já que o inverno o havia destruído, talvez jardinasse seria uma atividade que Francis poderia gostar, os dois se ocupariam arrumando o jardim, e depois a cerca na parte onde estava quebrada, era como se os dois fosse ficar juntos pela primeira vez novamente Arthur não para de planejar o que poderia fazer junto com Francis, os lugares que não foram e agora poderiam ir.

Quando o inglês chegou ao enderenço indicado, viu que se tratava de um prédio já antigo com um grande jardim na frente cercado e arvores. Ao entra nas dependências do hospital e atravessar o jardim viu vários pacientes sendo cuidados por enfermeiras, alguns estavam em grupos outros isolados, aquela deveria ser a hora que era levados para tomar um pouco de sol deveria ser a única hora que poderiam se senti um pouco livres, ele ficou se perguntando se Francis estaria ali entre eles, deu um olhada rápida mas não viu qualquer pessoa que se parecia com Francis então seguiu para o interior do prédio até a recepção.

Haviam uma enfermeira atrás do balcão e parecia bem ocupada separando documentos em pastas diferentes, Arthur se aproximou, ele não queria atrapalhar a moça, mas ela era única naquela sala que poderia ajudar.

—Com licença.

A enfermeira uma moça bonita de cabelos ruivos e algumas sardas espalhadas pelo rosto, levantou os olhos por um momento depois volto a separar os papeis, Arthur se sentiu ignorado, meu Deus ele sabia que ela estava ocupada mas bastava dar um pouco de atenção.

—Escuta senhorita eu sei que está ocupada, mas eu vim busca um paciente o nome dele e Francis, Francis Bonnefoy, eu recebi essa carta de vocês.

Arthur retirou a carta um pouco amaçada que estava em seu bolso e a desdobrou colocando sobre o balcão, a enfermeira deixou os papeis de lado e correu os olhos bem rápido pela carta, depois olhou para Arthur.

—Espere um segundo.

O inglês ficou em pé ao lado do balcão onde havia dezenas de fichas de pacientes espalhadas, ele deu uma olhada s, queria ver se achava o nome de Francis entre elas, mas eram muitas ele teria que olhar uma por uma, em poucos minutos a enfermeira volto sendo seguida por outra que aparentava ser mais nova e tinha uma expressão mais simpática.

—Olá você deve ser o Monsieur Arthur, o meu nome Marie.

Marie era alta e tinha cabelos loiros curtos na altura do pescoço, um rosto fino e grandes olhos castanhos, não devia ter nem 25 anos de idade.

—E um prazer conhecer você Marie, eu vim buscar o Francis Bonnefoy, e leva ló para casa.

A garota sorriu, enquanto trocava um rápido aperto de mão com Arthur.

—Sim mandamos uma carta para o senhor a um bom tempo, ficamos preocupados pensamos que o senhor não viria. Me acompanhe por favor.

Arthur seguiu a jovem e os dois se afastaram da recepção, fora para um corredor amplo e bem iluminado por causa das janelas que se estendiam do chão ao teto que davam visão para o jardim.

—Recebi só na semana passada, eu estava viajando nem imaginava que Francis poderia estar aqui.

Arthur olhou jardim através da janela, ele procurava por Francis, mais uma vezes ele tentava identificar o francês em meio aos outros pacientes mas pelo que parecia ele não estava ali.

—Foi o hospital Hôtel Dieu *Que o mandou pra cá, ele não teria condições de ir para casa sozinho, foi ai que encontramos um diário na bolsa dele com sua foto e estranhamente com seu endereço, acho que Francis estava se preparando caso algo acontecesse a ele, queria que suas coisas fossem mandas para você, o diário, o uniforme sabe as coisas que ele carregava, pelo que eu li você eram bem mais que amigos.

 Marie se virou para Arthur, e deu um sorrisinho suspeito, o inglês ficou vermelho se perguntando que Francis havia escrito.

—Não se preocupe, apenas eu li.

Ela deu uma piscadela para Arthur, ele sentiu um temor correr seu corpo como Francis poderia ter escrito algo sobre eles em um diário que qualquer um poderia ter lido, ainda bem que foi a Marie, Arthur pensou em contornar o assunto e dar alguma desculpa mas sabia que acabaria se enrolando mais.

—como ele está?

O inglês perguntou, agora os dois subiam por uma escada que dava acesso a segundo andar do prédio, Arthur se sentia ansioso novamente em poucos minutos ele veria Francis.

—Fisicamente muito bem, dizem que quando ele chegou ao Hotêl dieu estava horrível muito machucado fiquei sabendo que ele ficou desacordado durante uma semana, os médicos juravam que ele iria morrer, assim como morreram todos os outros soldados que estavam com ele, mas milagrosamente Francis foi o único que sobreviveu, são coisas que não sabemos explicar como acontecem.

Arthur sentiu um aperto no coração, Francis tinha passado por tudo aquilo sozinho, ele quase havia segurado a mão da morte, o inglês se culpava por não ter estado perto de Francis em um momento tão ruim, mas o que ele poderia ter feito, ele mal sabia onde Francis estava durante 4 anos, tudo que ele mais queria naquele momento era abraçar Francis, e prometer para ele que nunca mais deixaria que aquilo acontecesse novamente, prometer que protegeria ele para sempre, e que ele nunca mais sentiria qualquer tipo de dor ou ficaria sozinho.

—Meu Deus, eu não sei o que dizer.

A enfermeira fez uma pausa do trajeto e se virou para Arthur.

—Sei o que deve estar se sentido, afinal ninguém gosta de pensar que um irmão, ou amigo passou por isso, mas ele já está bem e com certeza vai ficar melhor, o pior já passou.

Ela se virou novamente e continuo seguindo pelo corredor, Arthur ficou se perguntando para quantas pessoas ela dizia a mesma coisas, a maioria dos pacientes ali eram jovens que lutaram na guerra e acabaram ficado com o psicológico abalado, eles deveria receber visitas de familiares preocupados ao tempo todo.  Aquele corredor era mais movimentado haviam enfermeira carregando bandejas com remédios e as vezes alguns médicos saiam de quartos, Mareie fez uma pausa novamente e olhou para a prancheta.

—O antigo quarto do Francis era aqui mas mudaram para o fim do corredor, o que foi uma sorte, porque as janelas lá de são viradas para o jardim, onde ficam as roseiras, sabe o seu amigo adora desenhar ele tem muito talento.

 Marie disse apontando com a caneta para porta bem a frente deles, depois volto a andar novamente com Arthur a seguindo.

—Ele era Pintor antes da guerra.

—E dá pra ver o talento dele e incrível.

Arthur se sentia bem ao saber que Francis ainda gostava de pintura e desenho, ele poderia usar isso para ajuda ló a recuperar a memoria

 Os dois continuaram andando aquela parte do prédio era bem fria, e silenciosa, geralmente hospitais psiquiátricos tinham fama de serem lugares horríveis com pacientes jogados em corredores, ou gritando dentro dos quarto, mas aquela ala ali era bem organizada e bem quieta.

—Bom chegamos, só uma coisa tenta não pergunta ele, ou fazer com que ele se lembre da guerra, se ele se lembrar assim meio que de repente, ele pode acabar tendo um estresse pôs traumático ou algo parecido.

Arthur concordou com cabeça, sua mão suava e ele sentia são corpo tremer Marie abriu a porta e os dois entram, havia 3 camas no quarto e elas eram separadas por mesinhas de metal onde haviam frascos de remédios entre outros objetos.

 

As primeiras camas estava vazias e desarrumadas os outros pacientes deveriam estar no jardim.

—Francis.

Marie chamou, o rapaz da última cama ao lado da janela ergue a cabeça, Arthur se aproximou até ficar ao lado da cama onde Francis estava, o inglês sentiu seus olhos começarem a embaçar ele tentava não chorar, mas era difícil. Francis estava mais magro e com o cabelo bem curto, havia algumas pequenas cicatrizes em seu rosto e braços ele usava um pijama cinza por baixo de roupão que um dia foi branco, apesar de ser o Francis, parecia outra pessoa era estranho.

—Francis este e seu melhor amigo Arthur ele veio te levar para casa.

Marie afagou o ombro de Francis esperava que ele sorrisse ou disse alguma coisa mas não o fez nem mudou a expressão, ele apenas parecia um pouco preocupado e curioso ou mesmo tempo.

—Oi Francis, faz um bom tempo que eu não te vejo.

Arthur queria abraçar o francês, tocar em seu rosto mas não podia então se limitou em apenas em um curto cumprimento, Francis o olhava como alguém olha para um desconhecido que acabou de conhecer, isso doíam tanto em Arthur, os dois se conhecia a tanto tempo ele queria que Francis o abraçasse, e dissesse que sentiu sua falta, mas isso não aconteceu e não aconteceria afinal agora Arthur era alguém que Francis não conhecia mais.

—Arthur me falaram sobre você, me disseram que somos melhores amigos, eu infelizmente não consigo me lembra de quase nada, por mas que me esforce, eu lamento queria poder realmente me lembrar de você.

 Francis falou de um jeito preocupado, Arthur pegou em sua mão e a cariciou.

—Está tudo bem, isso algo passageiro te prometo que em poucos meses você vai voltar a se lembrar.

Arthur continuo segurando a mão de Francis ele faria de tudo para que o francês estivesse melhor o mais rápido possível, mas claro sem forçar Francis e tenta se lembrar de algum fato ou ficar o pressionando, as memorias voltavam aos poucos mas para isso além de estímulos, precisa de bastante paciência.

—Me disseram que ouve uma guerra, e que eu era um soldado mas infelizmente também não consigo me lembrar deste acontecimento, e como se tivesse sido apagado.

Marie olhou para Arthur, e encostou o dedo no lábios pedindo para que não falasse sobre a guerra.

—E mas isso já passou, a guerra acabou e você vai voltar para casa, não e algo que você precise lembrar.

Francis apenas concordou com a cabeça, em seu colo havia um pequeno caderno com desenhos rabiscados e entre as páginas um lápis preto.

—Como tem se sentido?

Arthur perguntou a Francis, que por um momento pareceu pensativo.

—Apesar de não me lembrar praticamente de boa parte da minha vida, me sinto bem fisicamente, sentia muitas dores de cabeça e algumas na perna que havia quebrado, mas com ajuda dos remédios eu estou me sentindo melhor ultimamente.

 Arthur olhou para o rosto de Francis havia um pequeno corte que atravessava seu lábio inferior já estava cicatrizado a algum tempo, pois tinha uma cor esbranquiçada.

—Isso e muito bom. Sabe eu sou médico, então acho que não precisa se preocupar com dores e remédios por um bom tempo.

 Francis pela primeira vez deu um sorriso leve direcionado a Arthur.

—Escutem garotos eu vou sair preciso arrumar alguns papeis, se comportem.

Marie antes de bater à porta do quarto atrás de si, lançou uma piscadinha para Arthur que ficou vermelho, ele voltou seu olhar novamente para Francis que em um movimento rápido passou seus braços sobre Arthur o abraçando e deixando o inglês surpreso e confuso.

— Eu pensei que você me deixaria aqui, pensei que nunca viria me levar para casa, você não imagina mas esse lugar e horrível, Arthur obrigado por se importa tanto comigo, me perdoa por não conseguir me lembrar de você, mas sinto que alguém em quem posso confiar.

O inglês retribui o abraço esperava tanto por aquilo, mas jamais imaginou que partiria de Francis.

—Ah Francis eu nunca deixaria você aqui, somos amigos não? Me desculpe por ter demorado, quando recebi a carta vim o mais rápido que consegui, você e meu melhor amigo a tanto tempo jamais te abandonaria em um situação assim, eu prometo que vou cuidar de você até que esteja melhor.

 Os dois ficaram abraçados por um tempo aquilo era tão bom para ambos, Arthur se senti em paz ali junto a Francis, podia sentir seu cheiro e seu toque, ele nunca queria sair daquele abraço era confortável, ele se sentia bem afinal estava com a pessoa que ele mais amava, mesmo que agora ela não soubesse mais disso.

 Os dois se soltaram mas Arthur continuou a segurar a mão de Francis era áspera e tinha algumas unhas quebradas, mas ele não se importava com isso.

—Marie me contou que escrevi coisas ótimas sobre você em meu diário, mas ela não deixa que leia, apenas leu alguns trechos para mim e me deu sua foto.

Ele retirou a foto de dentro do caderno de desenho era de 1913 estava bem gasta e havia um pequeno rasgo que começava por uma das extremidades.

—E realmente este sou eu, essa foto de 1912, ela foi tirada quando....

Francis se mostrava interessado no que Arthur iria contar, mas a porta foi aberta e Marie entrou novamente, dessa vez trazendo alguns papeis.

—Francis pode se arrumar, e pegar as suas coisas, quando chegamos lá embaixo preciso que assinem estes papeis.

A enfermeira disse apontando para os documentos que carregava.

Por sorte Arthur havia levado algumas roupas limpas para Francis em uma bolsa, o francês pegou suas coisas que estavam guardadas em um pequeno armário ao canto do quarto, e quando estava prontos seguiram Marie para fora do quarto e pelos corredores em direção a recepção onde a mesma enfermeira ruiva estavam, Arthur assinou alguns papeis e Francis outros e finalmente estavam livres.

Marie abraçou Francis, e apertou a mão de Arthur.

—cuide bem dele Monsieur Arthur, e um bom rapaz.

Os dois atravessaram o jardim sairá das dependências do prédio, Arthur não poderia descrever o que sentia, não conseguir parar de olhar para Francis sequer um segundo, mesmo estando diferente continuava tão bonito, o francês olhava a sua volta curioso era a primeira vez que saia à rua desde o fim da guerra, deveria ser a primeira vez que estava em lugar onde não havia enfermeiras e pessoas doentes.

—A quanto tempo nos conhecemos?

Francis perguntou.

—Desde 1990.

—E como foi que isso aconteceu? quer dizer você e da Inglaterra e pelo que fiquei sabendo eu sou aqui de Paris.

Era triste ver Francis fazendo aquelas perguntas, coisas que ele antes sabia tão bem.

—Eu vim tirar férias aqui em Paris, e você apareceu do nada foi bem estanho.

O francês franziu a testa.

—Sempre imaginei algo diferente, pensava que fossemos amigos de infância ou algo assim, gostaria que me contasse se puder e claro.

Arthur concordou e contou quase tudo que aconteceu naqueles meses, achou melhor não contar a Francis sobre o relacionamento dos dois por enquanto, o francês acha que eles era apenas amigos, e por algum tempo deveria continuar assim, Arthur esperava que talvez Francis descobrisse sozinho em algum momento sobre o assunto.

Quando chegaram ao apartamento Francis ficou observando tudo ao seu redor.

—Acho que me lembro desse lugar.

O francês comentou, olhando os quadros na parede.

—E o que se lembra?

Arthur perguntou, enquanto Francis parecia se esforça ele olhava um quadro em particular.

—Me lembro de um quarto com janelas grandes, e desse quadro sobre um cavalete, mas são apenas flashes coisas vagas.

—Por acaso era esse o quarto, Arthur perguntou abrindo a porta e dando passagem para que Francis entrasse, estava tudo como foi deixado Arthur havia apenas trocado os lençóis e cobertores da cama.

—Acho que sim.

Arthur se sentou na cama e depois Francis que ainda segurava a bolsa.

—Posso ver o que tem ai dentro?

Arthur perguntou.

—Claro.

O Frances passou a bolsa acinzentada para Arthur que a abriu e vasculhou seu conteúdo o que mais lhe interessava era o diário, ele o folheou e leu alguns pequenos trechos, era como cartas não mandadas que Francis escrevi relatando tudo o que passava nas trincheiras agora ele sabia porque Marie não o deixava ler.

—Acho que e melhor isso ficar comigo.

Disse Arthur balançando o diário.

—Não entendo, porque não posso ler o meu próprio diário, ele pode me ajudar.

—Porque devemos trabalhar apenas com lembras boas, e aqui você não irá achar muitas, Francis por favor não mexa nesse diário, pode me prometer isso?

—Tudo bem, eu prometo.

—Você com certeza está com fome, vou sair e comprar alguma, fique à vontade para olhar por ai, afinal esse apartamento e seu.

Arthur saiu do quarto agora para ele nada mais importava, Francis estava ali, aquilo tudo era tão surreal ele tinha medo que fosse um daquele sonhos bons que acabam quando o despertador tocam e você tem que voltar para a terrível realidade, Arthur apesar de estar feliz ainda se sentia um pouco angustiado pois para Francis ele ainda era um estranho, por mais que dissesse que eram amigos.

Quando Arthur volto foi até o quarto ver se Francis continuava lá, mas quando chegou o encontrou deitado sobre a cama dormindo, Arthur ficou observando a quanto tempo ele não dormia em uma cama confortável, em um lugar sem barulhos onde não tivessem pessoas doentes e enfermeiras ou soldados atirando o tempo todo, ele lembro do que Francis havia relatados em sua única carta entregue a ele, sobre e nunca ter tempo para descansar, e ter que ficar no meio da lama infestada o tempo todo.

O francês havia passado por tanta coisa, merecia todo descanso do mundo, Arthur pegou um coberto no armário e cobriu Francis, não iria incomoda ló, depois de tanta coisa que ele havia passado merecia um pouco de paz.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Antes de qualquer coisa sobre a fanfic, eu tenho uma pergunta muito importante.
Vc estão preparados, para o ep de Yuri on ice amanhã ? claro que não, ninguém esta.
mas voltando a fic, eu deveria ter postado no fim de semana mas deu certo não.
''Arthur não parava de planejar, o que poderia fazer junto com Francis'' ( ͡͡ ° ͜ ʖ ͡ °) interessante isso que eu escrevi.
se tiver algum errinho podem me avisar.
Criticas sobre a fic são sempre bem vindas :)
Glossário :
Hôtel-Dieu * : o hospital mais antigo de Paris fundando entre os séculos VII e XVII.


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