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História No Metrô - Capitulo 8.


Escrita por: princesstommo23

Notas do Autor


Oie! Demorou mas termineiii, 8 paginas pra vocês..
Tive que estudar pra caramba pra escrever esse chap então espero que vcês gostem!
-AVISINHO : TEMOS UM PARTO COM DESCRIÇÕES GRÁFICAS ENTÃO SE VC ESTA PREPARADO NÃO LEIA (MAS FICOU MUITO AMORZINHO EIN ) <3.
- ps: por favor não façam perguntas tipo "de onde o bebê saiu?" eu usei um termo que fica pra imaginação de vocês decidir de onde saiu ok? rs.

bjs <3 comentem <3.

Capítulo 8 - Capitulo 8.


Fanfic / Fanfiction No Metrô - Capitulo 8.

“Abbey, eu amo Hazza... ” Louis sorriu eufórico enquanto fechava uma das abas da internet, onde ele e Harry estavam procurando nomes para a bebê que nasceria em apenas algumas semanas.  Era isso! Aquele era o nome de sua princesa. Perfeito.

 

Harry também tinha amado e não parava de sorrir. Era um nome delicado, curtinho, fofo e ele tinha certeza que combinaria com a filha. Estavam nos preparativos e na organização para receber o pequeno serzinho, já tinham seu nominho escolhido, seu lugarzinho arrumado no quarto, suas roupinhas limpinhas e arrumadas, sua mala prontinha para o hospital e ainda mais tarde discutiriam o melhor plano de parto para que Louis trouxesse o bebê em segurança.  Ele queria que o bebê chegasse por via de um parto natural, sem anestesias e em casa, de preferencia na banheira.

 

“É lindo amor, eu também amo...” Usou a mão pra acariciar onde a bebê chutava e suspirou. Tinham duas semanas até a data prevista para o parto, duas semanas pra tornar-se pai de duas crianças (e mais ou menos pai de uma adolescente) e aquilo o deixava extremamente nervoso “Acho que estou com um pouco de medo. Quero ser um pai bom pra Abbey, pro Oli e pra Lottie”

 

“Você já é um pai maravilhoso, babe. Não precisa ficar com medo de nada... estamos juntos lembra?”

 

~

 

“Hazzy, E- Eu acho que o bebê vai nascer” Louis murmurou baixo, contorcendo-se no sofá enquanto agarrava-se aos braços do mesmo, usando tanta força que seus dedinhos curtos estavam brancos. Os olhos azuis estavam fechados de forma apertada, mas ainda sim conseguia ver a sombra escura que passava a sua frente, podia sentir que Harry estava ajoelhado a seus pés no sofá.

“Eu vou encher a banheira então, pode serI?” O mais velho respondeu igualmente baixo, depositando sua mão em uma das coxas fartas e tremulas, massageando-a por alguns segundos. Estava tentando manter-se calmo pelo mais novo e por isso respirava fundo para não entrar em pânico, sua mente estava toda em branco e ele tentava pensar - relaxa Styles... Você fez as aulas de Lamaze e de parto lembra? -.

Louis apenas concordou fazendo um gesto simples com a cabeça, deixando todo o ar dos pulmões esvair-se em um gemido de dor enquanto Harry levantava-se para ajeitar as coisas no banheiro, seus dentes estavam apertados juntos enquanto a contração vinha e depois passava.

 

Quando abriu os olhos, viu a bolsa com o notebook de Harry abandonada na mesa perto dele – O que significava que o maior ia sair para trabalhar se Abbey não tivesse resolvido nascer naquele momento- e também pode ouvir o barulho da água enchendo a banheira, o som mudava de acordo com quão cheia a jacuzzi de porcelana ficava de agua quente. Ele esfregava a barriguinha de forma carinhosa sem perceber, tentando acalmar seus nervos e o bebê que trabalhava pra descer e nascer na posição certa.

Ele sempre quis dar a luz de parto normal, da forma mais natural o possível, desde que descobriu a primeira gravidez. Tinha alguma coisa muito intima sobre a ideia de que estariam ali só ele e seu parceiro comprometidos em trazer a criança ao mundo. Quando propôs a ideia a sua médica Harry ficou apavorado e surpreso, mas depois de muita conversa mostrou-se mais do que feliz em fazer as aulas e tornar-se apto para fazer o parto do bebê em segurança, e realizar o desejo do namorado (tinha até diploma).

Harry andava de volta para a sala silenciosamente, ajudando Louis a ficar de pé, depois depositando dois beijinhos sobre suas têmporas e mais dois sobre cada uma de suas pálpebras, guiando o namorado com calma até chegar ao banheiro. O vapor derramava-se da banheira, embaçando os vidros e umedecendo o chão, Harry retirou o moletom do corpo pequeno de Louis, observando a fina camada de suor que o cobria, fazendo com que a camiseta grudasse em sua pele.

O mais velho então ajoelhou-se para retirar-se a cueca boxer quando mais uma das contrações veio, ele pode sentir pelo enrijecer da barriga do namorado, acariciou então os quadris largos de Louis e tentou acalma-lo durante o espasmo de dor. As mãozinhas pequenas agarradas aos ombros do mais velho enquanto apertava os olhos, respirando pesado para suportar a dor.

 

Harry terminou de despi-lo, deslizando a boxer pelas pernas tremulas enquanto os músculos do menor relaxavam, levou o rosto pra perto da barriga baixa e o beijou alii algumas vezes “Shh babe... tudo bem, fique calmo hm? Eu estou aqui com você”. Louis sorriu relaxado, engolindo a vontade de chorar de dor, deixando os dedinhos escorregarem por entre os cachos dos cabelos de Harry até que ele se levantasse, limpando os joelhos e devolvendo o sorriso depois, depositando alguns selinhos sobre os lábios inchados.

 

Silenciosamente tirou as próprias roupas, ficando nu assim como o namorado, guiando-o mais uma vez a entrar na banheira cheia e quente. Louis suspirou quando seu corpo entrou em contato com a agua, fazendo com que a dor diminuísse de forma significativa. Quando acordou naquela manhã apenas sentiu que aquele seria o dia, por isso Lottie já estava fora com Oliver na casa de Niall.

 

Deixou Harry massagear seus ombros durante o intervalo das contrações por algum tempo, deitando a cabeça pra traz, apoiando-a em uma toalha enrolada, improvisada como um pequeno travesseiro.

 

A agua estava começando a esfriar quando Louis sentiu o corpo começar a mudar, a cabeça do bebê movia-se para baixo, para o fundo do canal de parto e ele agarrou-se as bordas da banheira lutando contra a vontade de empurrar. Uma pressão insuportável construía-se no seu baixo ventre enquanto a contração aliviava, e ele gemia longo e baixo.

 

Finalmente, sua bolsa amniótica se rompe e ele sente a água jorrar para fora de seu corpo. A substância levemente amarelada misturando-se com a água incolor e morna da banheira, sinalizando o estágio ativo do trabalho de parto.

 

Deixou Harry drenar a banheira e sentou-se no fundo da mesma, tremendo enquanto as gotinhas de água fria escorriam por sua pele enquanto o namorado reenchia com mais agua quente. Pressionou as pernas contra os lados da banheira, tentando aliviar um pouco da dor na pélvis que não estava mais coberta de agua. As contrações estavam longas, o intervalo entre elas eram curtos e o bebê era forçado para mais baixo. Harry o olhava com preocupação enquanto Louis jogava a cabeça pra frente e pra traz, lutando contra o desejo do próprio corpo de empurrar, de expelir o bebe.

 

Pela primeira vez desde que entrara na banheira, Louis falou, sua voz deixou seus lábios de forma rouca e baixa. “Venha para traz de mim”, Implorou, limpando o suor que formava gotinhas em sua testa, usando um dos lados do próprio pulso. “Por favor, hazza. E- eu preciso de você.”  Harry torceu o registro da banheira, parando o fluxo de agua antes de enche-la de mais para entrar junto do namorado. Sentou-se em uma das pontas e escorregou encostando-se e ajeitando Louis no meio de suas pernas.

 

Louis permitiu que seu namorado puxasse seu corpo para traz até que suas omoplatas pressionassem-se contra o peitoral desnudo, uma das mãos do mais velho descansava sobre a barriga contraída. Ele saberia quando fosse o momento certo de empurrar, o momento seguro de empurrar, mas não era o momento agora e ele precisava de uma distração. A maneira com que Harry o abraçava ajudava muito, o corpo quente e rijo pressionado contra o seu, a estrutura muscular protegendo-o. Os braços de Styles embalavam seu peito inteiro, uma das mãos acariciando-o ali enquanto a outra mantinha-se mais baixa, fazendo círculos na pele da barriga apertada.

 

Louis não pode evitar chorar e gritar quando a próxima contração ameaçou rasga-lo em dois, e ele finalmente deixou seu corpo obedecer aos instintos, à vontade desesperadora de empurrar.          Ofegando enquanto o corpo tencionava, ele empurrava com toda a força que tinha juntado até aquele momento. Styles deixava pequenos, curtos e doces beijos em sua nuca e ombros, mantendo seus olhos atentos e as mãos por perto do baixo ventre do namorado caso Abbey resolvesse sair dali.  Tentando confortar a dor de Louis e ao mesmo tempo trazer o bebê deles ao mundo.

 

 

As lágrimas escorriam dos olhos azuis enquanto Louis gritava sem parar, sua garganta doía e ele pressionava as costas contra o peito de Harry a cada contração, lutando agora contra a fadiga do próprio corpo que não tinha mais forças pra empurrar. Podia sentir o bebê extremamente baixo a cada vez que fazia força, dilatando-o, abrindo-o e forçando grunhidos a sair de seus pulmões. Harry estava ali, sussurrando palavras doces e alguns encorajamentos quietos ao seu amor. Louis respondia de sua própria maneira, com longos e altos choros fazendo bastante força mesmo estando completamente exausto.

 

A água tornava-se morna para fria novamente, mas Louis tinha sua energia toda sintonizada no trabalho que tinha que ser feito ali. O parto, cada musculo contraído, sua pele esticada, o pouco que faltava, empurrões mais empurrões e aquilo dava-o força, a força que faltava pra que ele pudesse segurar o pequeno e novo ser humano, criado por ele e por Harry em seus braços. Pra ver seus pequenos pulmõezinhos funcionando e ouvir o seu chorinho. Então ele fez mais força.

 

Minutos mais tarde o bebê coroou – uh, aquilo doeu, ser alargado daquela forma como nunca tinha sido antes e com um bebê saindo de dentro de si. Seus músculos doíam como nunca trabalhando com a força das contrações. Os hormônios bagunçados lutando para mantê-lo em trabalho de parto, relaxando os músculos de seu canal de parto para que a criança pudesse passar e mais químicas e hormônios que seu corpo produzia avisando que ele ainda precisava expelir o corpinho da criança. Com um grito agudo Louis forçou mais uma vez com força absurda e a cabeça do bebê passou por inteira, os traços pequeninos visíveis abaixo da curva da sua – ainda – imensa barriga.

 

Pequenininha, enrugada, com sangue e fluidos circulando por envolta da agua e a segunda coisa mais linda que já tinha visto em toda vida – Oliver era a primeira coisa. Ele chorava sem parar, as lagrimas rolavam pelo rosto avermelhado enquanto Harry curvava-se pra checar o pescoço do bebê, procurando pelo cordão umbilical. Concordou com a cabeça quando o mais velho disse que era seguro continuar a empurrar... Logo teria seu bebê, o resultado de tanta dor e suor dormindo nos seus braços.

 

Mas os pequenos ombrinhos eram o que viriam agora, e Deus, pareceu impossível quando Louis sentiu a largura deles pressionando contra o canal de parto. Negou com a cabeça algumas vezes incapaz de continuar até Harry beija-lo varias vezes sobre as bochechas e lábios, sempre sussurrando palavras de encorajamento em suas orelhas, lembrando-o sobre o porquê de estar sofrendo tanto. Louis deixou a mão tremula soltar o lado da banheira e procurou pela mão do namorado, apertando-a como se pudesse emprestar um pouco de força pra empurrar.

 

Inclinando-se pra frente, agarrando-se ao namorado, empurrando, chorando e gritando ele pode sentir cada ombrinho passar devagar. Louis tremia e suava tanto que Harry tinha que parar e respirar junto com ele por alguns momentos. Um ombrinho depois o outro e mais um ultima e agonizante contração com bastante força e Styles abaixou-se pra pegar a bebê que deixou o corpo do namorado, levantando-a acima da água e trazendo-a para descansar sobre o peito de ofegante de Louis.

 

O mundo a volta de Louis borrou-se por completo quando ele segurou Abbey. Era tão pequena, inquieta e gemia um pouco pela injustiça de ter sido expulsa da casinha tão confortável e quentinha por onde tivera morado por nove meses, logo os gemidos cresceram para um chorinho agudo e Louis voltou a chorar, feliz dessa vez. Podia ouvir Harry conversando com ele, murmurando em sua orelha sobre o bom trabalho que ele havia feito, o quão forte ele era e o quanto era amado.

 

Ele apenas sorriu. 

 

Gentilmente agora fora da banheira, Louis segurava firme a filhinha enquanto Harry o secava com uma toalha, estabilizando suas pernas tremulas e depois vestindo-o com um roupão fofinho. Styles cortou o cordão umbilical da filha e sorriu, emocionado quando Louis o entregou o pacotinho de toalhas com Abbey dentro para que pudesse segura-la pela primeira vez.

 

Os três passaram a primeira noite juntos na cama, com os braços unidos, penas enroscadas e a filhinha protegida deitada no peito do daddy Harry. Aquela era o significado de casa, naquele quarto, naquela nova vidinha que dormia no meio deles. Tudo estava bem, ótimo, quando estivessem juntos. Oliver, Harry, Louis, Lottie e Abbey.

 

~

 

“Oli, essa é a sissy  Abbey que estava na barriga do papai, você se lembra? Ela não é linda?”

 

Oliver não respondeu nada, engatinhou para fora do colo de Lottie , provavelmente pra conseguir ver melhor, e encarou a irmãzinha. Louis olhou para a irmã e Harry sem muita certeza do que aconteceria depois, Mas Oliver o olhou novamente de forma séria, analisando a situação.

 

“Nanando?” Perguntou de repente.

 

“Uhum, bebezinhos pequenos dormem bastantão” Louis explicou ao filho “Por isso temos que ser muito gentis e cuidadosos pra não acorda-la ok?”.

 

Oliver concordou com a pequena cabeça, continuando a encarar Abbey, dessa vez o seu rostinho chegou mais perto e a mãozinha levantou-se, todos sabiam que ele queria toca-la, mas por um segundo ele teve medo que Oliver a batesse ou algo assim.

 

“Gentil,meu amor.”

Os dedinhos gentilmente tocaram a bochecha branquinha da irmã e ele sorriu pela primeira vez desde que entrara no quarto, era a coisa mais doce que Louis já tinha visto na vida, seus bebês.

“Ela macio..”

 

“É babe! Ela é muito macia”

 

E Abbey resolveu bocejar, esticando os pequenos bracinhos pra fora do cobertor branquinho, fazendo o irmão também pequeno se assustar. Tirou sua mãozinha no mesmo momento, olhando para o papai Louis como se perguntasse se tinha feito algo de errado.

 

“Tudo bem, love” Louis sorriu pra ele, depositando um beijinho nos cabelos claros e depois checando Abbey que não chorava nem nada. “Eu acho que ela só quer falar oi pra você.”

 

Oi Abi, Eu Oli... irmãozinho.” Oliver disse pro bebê, e depois abaixou-se um pouco para beijar a bochechinha da menina. “Ti amo”.


Notas Finais


Acabou gracas a deus <3


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