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História No meu fim esta o meu principio- Malfred - Jardim


Escrita por: Malfredmrl

Notas do Autor


Eu estou muito feliz com os comentários do cap passado, eu amo vcs <3 espero que desculpem os erros e que continuem comentando

Capítulo 23 - Jardim


Fanfic / Fanfiction No meu fim esta o meu principio- Malfred - Jardim

A tensão estava no ar, seus olhos estavam repletos de ódio por aquela pessoa a sua frente. 

-Você não tem o direito de pisar aqui. -Da a volta na mesa. -Você deveria estar presa, pagando pelo que você fez. Como você conseguiu sair? COMO?

-Como eu era réu primária e não machuquei ninguém... Fisicamente, o juiz me deu o direito a liberdade, alguém pagou a minha fiança, eu pensei que fosse você. 

-Eu? É claro que não, não gastaria nem um centavo com você. Você destriu a minha vida, você me dá asco Maria Ísis. -Se aproxima de forma ameaçadora. -Por sua causa eu quase matei a mulher da minha vida. 

Lágrimas caiam dos olhos dela, ela vira de costas para ele sorrindo de nervoso. O olha mais uma vez, colocando uma mecha atrás da orelha. 

-Eu sei que o que eu fiz foi algo monstruoso, mas não venha jogar toda a culpa sobre mim comendador. -Aponta o dedo pra ele. -Você teve uma escolha, e escolheu matar Marta. Eu não te obriguei a ter nada comigo, não te obriguei a trair sua mulher, não venha agora jogar tudo nas minhas costas, foi você quem atirou nela, e foi você que a humilhou comigo. 

-Eu tive culpa sim em trair minha mulher com uma vagabunda como você. - Segura o pulso dela com força. -Mas não venha me dizer que a culpa do que aconteceu foi minha, eu não tive escolha. 

-Escolha todo mundo tem, você poderia ter escolhido ser fiel. 

O celular do comendador persistia em tocar, o mesmo o ignorava. 

-Eu deveria ter escolhido ter te matado, você não vale o chão que pisa. -Aperta mais sua mão que segurava o pulso dela. -Saía da minha empresa, não quero nunca mais te ver aqui. 

-Você ainda vai se arrepender de me tratar dessa maneira. -Puxa seu pulso o massageando. -Eu odeio você. 

Ela sai batendo a porta com força, deixando o comendador parado no lugar com sentimentos borbulhando em seu peito. Ele se senta no sofá colocando a mão sobre o rosto, levanta seu olhar para o quadro do monte Roraima, logo em seguida olhar para a mão, passando o dedo indicador na aliança. 

-Marta. 

Em Petrópolis a imperatriz andava de um lado pro outro no quarto, já havia tentado ligar diversas vezes para o comendador que não a atendeu. Com raiva ela ataca o celular na parede. 

-Esse menina não pode ter voltado. -Passa a mão no cabelo preocupada. -Não pode. 

Ela pega sua bolsa que se encontrava encima da cama e desce as escadas da casa de Petrópolis, Josué estava na sala. 

-Josué mande preparar o carro, eu vou voltar peo Rio. -Passou por ele que a puxou pelo braço. 

-A senhora não pode voltar. -Ela olha para o braço e depois o encara. -Desculpe. -A solta. 

-Caso você tenha esquecido eu ainda sou sua patroa. 

-Desculpe Imperatriz, mas o meu patrão é o comendador e ele me pediu pra não deixar você voltar antes da festa da Império. -Disse ele sem jeito. 

-Nem você e nem o seu patrão de buchada da bode manda em mim, eu vou embora agora e você não vai me impedir. -O olha mais uma vez e se vira para sair. 

-Por favor dona Marta. 

Ele a puxa com um pouco mais de força, a fazendo desequilibrar e chocar o seu corpo com o dele, ele segura a cintura dela para não a deixá-la cair. A olha nos olhos, com seus rostos tão próximos que era possível sentir suas respirações.  

Marta olha para aquela cena e se afasta rapidamente se virando de costas, Josué tenta se recompor. 

-Por que a senhora quer ir embora? Aconteceu algo?

-Ísis foi solta. - O olhou. -Ela foi atrás dele.

-Como solta? Como a senhora sabe disso?

-Eu escutai, liguei pra Zé quando ela surgiu gritando. -Se senta no sofá. -E aquele infeliz desligou na minha cara, e além de tudo ignora minhas chamadas. 

-Dona Marta o patrão deve ta resolvendo isso, por isso não atende suas chamadas. -Se abaixa segurando as mãos dela. -A senhora tem que pensar na sua segurança, aposto que logo o comendador te liga pra vocês resolverem logo isso. 

-Não quero resolver nada com aquele jagunço. 

O telefone de Josué toca, ele tira do bolso olhando a tela. 

-Ta vendo, é o comendador. -Ele se levanta e atende. -Fala patrão. 

-Josué onde esta Marta? Eu to tentando ligar pra ela, mas só caí na caixa postal. 

-Ela esta aqui, vou passar pra ela. -Retirá o celular da orelha e estica a mão para a Imperatriz. -Ela observa a mão estendida dele. 

-Manda o seu patrão pro diabo que o carregue. -Disse em alto e bom som. -Que ele pense bem da próxima vez que quiser me ignorar. 

Ela sobe as eacadas pisando firme, Josué mais uma vez fala ao celular. 

-E agora patrão? O que eu faço? 

-Deixa essa onça se acalmar um pouco. 

Marta entrou em seu quarto e foi direto para o banho, estava estressada com tudo o que estava acontecendo. 

"Aquela ninfeta não pode ter voltado, não pode. Eu não acredito que em quanto eu estou exilada aqui, ele esta lá com ela. Calma Marta, ele não faria isso com você mais uma vez, ele te ama e vocês estão bem..."

Sai do banho com uma toalha enrolada nos cabelos, estava cansada e resolveu dormi um pouco. Após ajeitar os cabelos ela se deita junto como Lord na cama, passava a mão nos pelos do bichano, alguém bater na porta e ela se senta na cama permitindo a entrada. Josué entra. 

-A senhora esta melhor? -Disse fechando a pota atrás de si olhando para ela que estava usando uma camisola. 

-Estou sim Josué. -Se levanta pegando o hobby. 

-O patrão disse que mais tarde ligaria pra senhora. -Disfarça ao perceber que ela notou o seu olhar 

-Eu não quero falar com aquele jumento. -Olha ele se aproximar. -Além disse eu quebrei meu celular. 

-Quebrou?

-Culpa daquele jagunço que me fez atacar na parede. -Vê ele rindo. -Avisa seu patrão que ele me deve um celular novo. 

-Em todo o caso eu vou deixar o meu celular com a senhora. -Entrega o aparelho para ela. -Depois que conversar com Moreira ele vai te ligar. 

-Tudo bem, obrigada Josué. 

Ele se retira e ela guarda o celular se deitando para dormi. 

***

Ísis andava pela calçada chorando, estava indo para a casa de magnólia quando um carro preto para do seu lado. O vidro do lado do passageiro abaixa e um homem a chama. Ela se assusta e limpa as lagrimas inclinando um pouco o corpo para ver quem era. 

-Entra no carro. -Disse ele. 

-Entrar? Você é louco. -Disse assustada andando rápido, o carro ainda a seguia. 

-É isso que eu ganho por pagar a sua fiança. -Falou mais alto de dentro do carro. 

Ela para nervosa, não conhecia aquele homem. Como ele sabia que ela havia sido presa? Ele pagou sua fiança? 

-Quem é você? -Disse. 

-Sou alguém que tem o mesmo interesse que você. -Abre a porta do carro por dentro. -Quero separar o casal Imperial. 

***

O comendor havia conversado com seu amigo Moreira um detetive particular muito conhecido na cidade. Ele explicou para ele a situação que ocorria. 

-Fez muito bem em mandar Marta para Petrópolis. -Se levanta acendendo um charuto. -Hoje vou na delegacia me informar sobre as investigações. Você desconfia de alguém? Tem algum inimigo?

-Sim Moreira, tem um de desgraçado chamado Miguel Rosado que fez parte do passado de Marta, não me surpreenderia que ele tivesse envolvido nisso. 

-É o que vou descobrir, não se preocupe comendador, eu vou cuidar disso. 

***

Já era 19:00 quando Marta acorda com o barulho do telefone de Josué. Se levanta e lê na tela "patrão", ela atende. 

-Alô. -Disse ríspida. -O que você quer? Não ta com a sua ninfeta? 

-Marta, por favor ciúmes agora não. -Tinha acabado de chegar em casa, tirava a gravata de frete ao espelho do quarto. -Falei com Moreira sobre esse psicopata, qualquer pista ele ira me informar. 

-Hum. -Ainda estava brava com ele. Ela se senta na cama. -Ísis foi solta? 

-Foi. -Disse ele em um suspiro. 

-E o que ela queria com você? Já te convenceu a perdoa-lá? 

-Por Deus Marta, é claro que não. Você ainda acha que depois de tudo o que aconteceu eu iria voltar pra ela? Que iria te trair novamente? 

-Eu não duvido de mais nada. 

-Já conversamos sobre isso Marta. -Falou sério, odiava quando Marta insistia em voltar ao mesmo ponto. -Eu acho melhor desligar antes que descutamos. 

-Desculpa. -Pediu ela. -Mas a volta dessa garota me desestabiliza. 

-Você não precisa se preocupar my queen, eu te amo. 

-Eu também te amo meu amor. -Se levanta olhando pela janela. 

-Você chegou bem? -Se dita na cama. 

Marta olhava pela janela com o celular na orelha quando vê um homem parado do lado de fora da casa, seu rosto não dava pra ser visto pela escuridão do jardim, mas era evidente que ele a observava. Lord se aproximou do sujeito e ele pegou o gato no colo. 

-Lord. -Disse ela em desespero. -Zé tem alguém aqui. 

-Alguém ai? -Se levantou. 

-No jardim Zé, tem um homem no Jardim, ele pegou o Lord. 

-Aonde você ta? Cade Josué? -Preocupado. 

- No quarto. Eu preciso pegar o Lord. -Chorava. 

-Não saia desse quarto Maria Marta. Você consegue ver quem é? -Falou preocupado. -Não, ta muito escuro. -O vê se afastar.  

-Zé eu vou desligar. 

-Não ouse desligar esse celular. 

Marta desliga o aparelho e desce em direção ao jardim, não poderia deixar Lord lá embaixo. O comendador ligava insistentemente pra ela que não atendeu, o que o fez andar em círculos de preocupação. Ela nota que a casa estava vazia, sentiu medo, mas precisava pegar Lord. Coloca a mão na fechadura da porta que dava acesso ao Jardim e a abre suavemente. 

-Lord. -Chama ela ajeitando o hobby e indo para o local que avistou o homem. -Quem ta ai?

Vê o vulto de alguém correndo entre as arvores,  se assusta dando alguns passos pra trás. 

-Eu já chamei a polícia. -Mentiu. 

Ela segue a sombra do homem, quando chega em uma parte do enorme jardim aonde visivelmente estava sozinha. Ela olha algo no chão e se aproxima, ao o chão se encontrava um amontoado de bonecas de pano, se abaixa assustada. 

-O que é isso?

Pega uma boneca em suas mãos a analisado, uma mão firme toca seu ombro a fazedo levantar gritando...


Notas Finais


Bg pelo carinho, comentem <3


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