1. Spirit Fanfics >
  2. No Regrets >
  3. Knowing a Person

História No Regrets - Knowing a Person


Escrita por: AnaLothbrok

Notas do Autor


Oi gente, td bom com vcs?
Tenho três fics aqui que estão há meses sem atts e eis que venho com uma nova, mas minha cabeça de escritora funciona assim, fazer o quê? rsrsrs
Apesar de curtir muito fics com esse tema, jogadores de futebol, é a primeira vez que me arrisco a escrever sobre e tinha que ser logo com o Cristiano Ronaldo *--*
Já li tantas fics maravilhosas e assim do nada me bateu a ideia dessa.
Não vou me ater a cronologias de campeonatos, essas coisas, tem muita coisa inventada por mim, personagens originais, resumindo, vai ser bem louco. :D
Essa estória é diferente das minhas outras, não só por ser com jogador de futebol, como também por ter alguns capítulos em primeira pessoa, novidade pra mim, isso (:
Imagino a Lyanna como a lindissima cantora Halsey, só que sem os cabelos coloridos, pelo menos por enquanto, eu acho.
No mais, espero contar com o apoio de quem se interessar em ler, aceito críticas construtivas, sugestões, ideias, etc.

Boa leitura

*: *:

Capítulo 1 - Knowing a Person


Fanfic / Fanfiction No Regrets - Knowing a Person

Era uma segunda, ou quinta, na verdade, não importava, o dia havia começado agitado, justo porque Lyanna havia esquecido de colocar o celular para despertar mais cedo, o resultado foi que acordou numa confusão de “que horas são?”, “onde estou?”, “quem sou eu?”, ou quase isso. Vestiu-se às pressas, mal engoliu o café da manhã e saiu, pegou um táxi e foi até um bairro nobre do Rio de Janeiro, no caminho, rezava para que o professor estivesse em casa, realmente era importante mostrar seus últimos escritos para ele, porque afinal, a universidade estava em greve, mas os estudos não. Estava teoricamente no sexto semestre do curso de Ciências Sociais e participava de um grupo de estudos orientado pelo professor Ulisses, que foi seu professor no primeiro semestre do curso e era seu orientador e quase guru também. Já tinha estado diversas vezes na casa do professor, que por ser boêmio, mantinha o hábito de convidar os amigos e alunos para constantes rodas de conversa, que poderia englobar os mais diversos temas, indo de filosofia á astrologia, sempre organizava saraus e nunca faltava vinho. Por mais familiarizada que estivesse com aquela casa, nunca deixava de se admirar com o tamanho da propriedade e o conforto que ela tinha por dentro. Quando finalmente chegou, pagou o táxi e dirigiu-se até a porta da casa, tocou a campainha que logo foi atendida pela empregada.

— Oi menina, entra.

— Oi.

Lyanna adentrou e a empregada fechou a porta, em seguida se afastou e ela ficou olhando sem entender nada, resolveu ir atrás dela.

— Tiana, espera, o professor...

Quando cruzava a sala viu que alguém descia as escadas, parou para ver imaginando que fosse o professor, mas para sua total surpresa, era outro homem. Ele desceu e a olhou, eles se encararam e Tiana voltou à sala.

— O senhor deseja tomar o café aqui dentro ou lá fora?

Ele virou-se para responder e quando sua boca se abriu, o belo sotaque português se fez ouvir.

— Lá fora, por favor.

Tiana assentiu e saiu, parecia ter esquecido que havia outra pessoa ali. Por falar em pessoa, Lyanna começava a achar que tinha entrado na casa errada, algo de errado não estava certo ali. Ele continuou a olhando e então sorriu.

— Bom dia.

— Bom dia. – ela demorou meio segundo para responder, mas conseguiu, e reparou que ele sorria, lembrou-se de fazer o mesmo. — É, eu, o professor Ulisses, está?

— Ah, não. Ele saiu.

Tiana voltou e avisou que tudo estava pronto lá fora, ele agradeceu e olhou para Lyanna que estava parada mordendo o lábio inferior numa tremenda confusão mental. Ele reparou que ela carregava vários livros nas mãos, percebeu também o quanto ela era bonita, mesmo sem usar quase nada de maquiagem. Sorriu para ela e chamou.

— Me acompanha?

— Han? – Lyanna surprendeu-se, afinal, como assim ele estava lhe convidando?

— O professor me avisou que você viria e pediu para lhe fazer sala.

Ela deixou a boca escancarar. Aquilo não podia ser real!

— Ele, pediu isso?

— Sim. – o homem sorriu mostrando a perfeição de seus dentes. Lya mordeu o lábio inferior pensando na insanidade daquilo que parecia estar acontecendo. Por fim, limitou-se a sorrir e a acompanhá-lo até o deck onde Tiana terminava de arrumar a mesa do café.

Sentaram-se e ele começou a se servir, Lya o olhava sem entender nada daquilo tudo, ele a olhou, sorriu e perguntou.

— Como se chama?

— Lyanna Sampaio. Mas pode me chamar de Lya. – ele sorriu e esticou o braço para cumprimentá-la.

—  É um prazer. – ele voltou a se servir e pediu que ela se servisse também, ela aceitou afinal tinha comido apenas três bolachas e um copo de leite, tamanha foi a pressa com a qual saíra de casa. Enquanto comiam, ela o olhou e ergueu uma sobrancelha perguntando.

 — E você, como se chama? – ele a olhou sorrindo, mas ao perceber que ela estava séria, ficou incrédulo.

— Sério?

— Sim. – ele bufou e sorriu.

— Era suposto que eu soubesse quem você é? – Lya perguntou.

— Ah, bem... Meu nome é Cristiano Ronaldo. Agora isso te diz alguma coisa?

— Hum hum. – ela balançou a cabeça negativamente enquanto mastigava uma torrada. Ele pareceu confuso por alguns segundo, depois desatou a rir.

— Sou jogador de futebol.

— Ah! Bem, não me diga que é um novo contratado do Flamengo?

— Não. Sou do Real Madrid.

— Ah. Olha, desculpa, é que eu não acompanho muito futebol. Era bem viciada quando criança, depois, acho que perdi um pouco do interesse. – ela deu de ombros. Ele sorriu compreensivo.

— Tudo bem. Então Lya,você é aluna do professor Ulisses?

— Já fui. Agora sou orientanda dele.

— Você parece ser muito estudiosa. – ele comentou apontando os livros que estavam na mesa.

— Eu tento.- eles sorriram.

— Onde o professor foi?

— Ele saiu com uns amigos que vieram comigo de Madrid. Eu estava um pouco cansado e quis ficar, então ele me falou que viria uma aluna e disse que ela era uma moça muito boa e me pediu para fazer um pouco de companhia a ela. – Lya corou sem saber ao certo o porque, enquanto ele lhe sorria.

— Então, ele chega logo?

— Sinceramente não sei. Ele apenas me pediu para fazer companhia, não disse se demoraria, mas arrisco dizer que não.

— Ah. – ela pareceu um pouco triste mas a verdade é que se sentia um pouco em pânico com aquela situação. Resolveu conversar para se acalmar.

— Eu sei que o professor tem muitos amigos, mas não sabia que isso incluía jogadores de futebol internacionais.

— Nos conhecemos há muito tempo. Eu sou natural da Ilha da Madeira, uma vez ele foi passar as férias lá e foi assim que minha família o conheceu. Gosto muito dele, Lya, o professor é um homem muito bom.

— É sim. Ele é maravilhoso. – eles sorriram e o português a observou longamente. Lya se remexeu na cadeira tentando controlar aquele sentimento que o olhar intenso dele lhe provocava.

— Você falou na Ilha da Madeira, aconteceu um enorme incêndio lá, recentemente né. Foi tão triste, um lugar tão lindo!

— Lá é lindo sim, um paraíso. Já esteve lá?

— Não, só conheço por fotos em revistas e na internet.

— Ah sim. Fiquei muito triste com o incêndio, tentei expressar minha solidariedade. – Na verdade, ele não quis comentar que havia enviado ajuda financeira para a região atingida.

— Espero que as pessoas possam recuperar tudo logo.

— Sim. – ele sorriu e voltou a olhá-la, Lya desviou o olhar e terminaram o café. Caminharam em volta da piscina e sentaram-se nas cadeiras que estavam na borda. Conversaram sobre algumas amenidades, sobre os saraus que o professor Ulisses preparava.

— Veio a passeio?

— Sim. Algumas semanas de descanso.

— Que bom!

— Que curso estuda, Lya?

— Ciências sociais.

— Você deve ser mesmo muito inteligente, linda, estou vendo que é e muito. – ela corou e o olhou sem saber o que falar, ele cheirava tão bem, não só o perfume, mas o cheiro da loção pós barba ou sabonete ou algum hidratante se fazia sentir mesmo a uma certa distância. E os olhos claros dele, dificilmente se afastavam dos dela. Ele era lindo e parecia ser muito agradável, não foi estranho que as horas passassem tão depressa enquanto ficaram ali conversando amenidades. Quando por fim, viu que já estava perto da hora do almoço e nada do professor, Lya anunciou que iria embora e começou a se comunicar pelo whatsapp com o serviço de táxi.

— Já está aqui na porta, o táxi. – anunciou depois de alguns minutos.

— Lyanna, o professor fará um jantar hoje à noite, em homenagem aos seus convidados. Gostaria muito que você viesse.

— Ah, eu não sei. Eu...

— O que foi? Tem algum compromisso?

— Na verdade não, é que... – ela estava em pânico, pois com certeza não teria uma roupa adequada. Suspirou e decidiu verbalizar sua aflição.

— É que eu não tenho certeza se tenho roupa para a ocasião.

— Não se preocupe, só estaremos nós aqui. Seria muito bom se você viesse. – ela não conseguia imaginar que diferença sua presença faria ali para ele, mas sorriu e disse que iria ver.

— Pode me dar seu número de telefone? O professor comentou que havia perdido alguns contatos... – ele sorriu e ela teve quase certeza de que não era verdade, mas não conseguia entender porque ele iria querer seu número, mesmo assim deu e ele anotou.

— Até às 21 horas.

— Não sei se venho...

— Esperarei que sim. – aproximou-se e deixou um beijo em sua bochecha, afastou-se um pouco e disse.

— Foi um prazer, Lyanna.

— Foi um prazer, Cristiano. - ela virou-se e foi embora, sem entender o que tinha acontecido ali.

 

 


Notas Finais


E aí, o que acharam?
Tentarei explicar algumas coisas no próximo.
Relevem os errinhos.

xoxo


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...