História No Ritmo Do Silêncio (Imagine Park Jimin) - Lamentações e... Salva!

Anteriormente....

- Ei fica calma mocinha... tragam o cloroformio! - O que me parecia ser o chefe mandou, o cara atrás de mim tirou as mãos imundas dos meus lábios. Cloroformio? Eu me lembro do nome desse liquido... Um dos homens derrama o liquido em um pano branco e coloca de uma vez no lugar daquela mão nojenta, o cheiro forte... me sinto tonta e acabo desmaiando...

P.O.V (s/n)

Quando acordei estava um pouco escuro, porém eu conseguia distinguir bem os detalhes do quarto, não tinha muitos móveis, apenas a cama onde eu me encontrava e uma estante, sério isso? Eu não acreditava na minha situação atual, fui sequestrada... pelo menos me deixaram com minhas coisas - mas uma mochila cheia de livros e um celular descarregado não servem pra nada. O que eu fiz pra merecer isso? Não tinha nenhuma janela ali, estava frio apenas por conta do velho ventilador, ouço passos e me encolho mais sobre os lenções. Um ser entra...
- Finalmente acordou sua preguiçosa! - Ele disse fechando a porta atrás de si.
- Colocaram Cloroformio no meu organismo, não seria surpresa se eu estivesse morta! - Digo.
- Seja mais respeitosa, você não vai querer que aconteça algo com esse rostinho bonito! - Disse se aproximando.
- Fique longe de mim! - Me levanto em um pulo e corro até a ponta da parede, pra mim era o único lugar seguro ali.
- Não se preocupe, não farei nada com você por enquanto... primeiro tenho que cuidar de um assunto de família! - Ele saiu do quarto e ouço o barulho de chave. Ele me trancou aqui.

P.O.V Jimin

Eu só quero desaparecer, por que eu fui tão burro a ponto de não nota-la presente, eu tinha uma ideia de que ela me seguiria, mas não: “Vou confiar um pouco naquela baixinha!", meus pensamentos me fizeram de tolo outra vez, entretanto se eu contasse para aqueles caras o que ela realmente significava pra mim, eles á fariam mal, os capangas do meu appa nunca me deixam em paz nem um segundo. Eu amo (s/n) e nunca a detestaria por mais que ela seja teimosa, arrogante ou sei lá mais o quê.

Ela não atendia nenhuma ligação, eu não a via há três dias, isso mesmo, ela não pisou aqui no colégio, eu tentei dialogar com o pai dela... Infelizmente ele me acusava de tudo e me ameçou de morte se eu não encontrasse a princesinha dele. Eu já estava a ponto de fazer uma loucura, e era uma das grandes, até que Taehyung apareceu do nada.
- Vai se invenenar mesmo? - Perguntou me vendo com a mão lotada daqueles malditos comprimidos que eu era obrigado a tomar.
- Se for qual o problema?! - Perguntei já pronto pra colocar tudo na boca quando ele bate na minha mão, fazendo todas as pílulas cairem. Resmunguei.
- Park Jimin se você continuar tentando se matar eu vou te colocar em um manicômio... - Ele segurou meus ombros já supostamente gritando comigo - ... você tinha parado com essa mania horrível, o que aconteceu me conta! - Ele me puxou para sentar em um banco próximo. Faziam alguns minutos que saimos da escola, a praça estava tranguila e era um bom lugar pra começar a explicar as Burradas de Park Jimin.
- Eu... naquele dia... quando eu sai dizendo que tinha coisas pra fazer, a (s/n) me seguiu... - Contei detalhadamente tudo o que ouve desde o momento em que escapei da cantina, Taehyung ótimo ouvinte continuou acompanhando com atenção.
- Sabe o que eu acho... você tem que dar um tempo pra ela, deve estar na casa de uma amiga ou sei lá... já procurou na casa da Lala? - Perguntou.
- Já, se não lembra ela mesma veio perguntar se a (s/n) estava bem e por que tinha faltado! - Relembrei o esquecido do Taehyung.
- Ela disse que tinha prima será que ela não foi pra lá?! - Deu uma sujestão.
- É mesmo, o nome dela era... - Tentava me lembrar de qualquer maneira, sabe quando aquela palavra ta na ponta da língua, porém por mais que você tente não consegue dizer - ... era... acho que Stephane! - Finalmente tinha me lembrado, me levantei e puxei Taehyung para a casa de (s/n) a algumas quadras dali, chegando no portão, avistei o dono da habitação ao telefone gritando e xingando quem estivesse do outro lado da linha, assim que percebeu nossa presença ele desligou e veio até nós.
- O que querem aqui? - Sua raiva era eminente.
- Queremos saber sobre a prima da (s/n), uma tal de Stephane! - Eu tomei iniciativa, mas o mesmo se fez de desintendido.
- Stephane? O que estão dizendo ela nem mesmo mora aqui! - Disse.
- Como assim? Ela não tinha vindo visitar vocês? - Perguntei e Taehyung se afastou, talvez reconhecendo o clima nada agradável.
- O quê? Stephane não tem tempo nem de arrumar o próprio quarto, ainda estamos no meio do ano, ela nos visitaria apenas no aniversário de (s/n)! - Ele cruzou os braços em reprovação.
- Mas... ela me disse...
- Seja lá quem tenha lhe contado está mentira, eu realmente não quero saber, estou mais preocupado em achar minha filha, vá embora! - Ele mandou e eu sai dali com Taehyung, eu não estava acreditando, aquele dia... no shopping... ela mentiu pra mim, eu confiei nela e ela mentiu pra mim... Com certeza estava acompanhada de Larissa e não quis me dizer.
- Amigão, vamos em um bar ali na esquina, tirar isso um pouco da cabeça! - Me chamou, eu estava tão pra baixo que acho que não faria mal beber alguma coisa, mas eu acabei... exagerando de mais.
- Jimin larga esse copo, já chega, já bebeu de mais por hoje!! - Taehyung tentava de todas as formas arrancar o copo cheio da minha mão, eu já estava tonto e com muita dor de cabeça.
- Me deixa beber Kim Taehyung, sem ela aqui nada vale a pena!! - Gritei, haviam poucas pessoas no bar, afinal já era bem tarde da noite.
- Me dá esse copo!! - Gritou como se fosse um appa, e isso não me trazia lembranças felizes.
- ... Não!! - Eu definitivamente estava como uma criança mimada.
- Jimin!!
- Não!!
- Larga!!
- Não!! - Isso durou um bom tempo, até um pouco do alcool começar a interferir em meu organismo, eu cai, só não acertei o chão pois Taehyung me segurou. Involuntariamente o abracei e comecei a chorar.
- Jimin... - Sua voz, era como se compartilhasse da minha dor.
- Eu quero ela de volta, eu quero a minha (s/n) de volta por favor, Taehyung me ajuda a encontrar a minha boneca de porcelana! - Pedia em súplico para o hyung á minha frente.
- Eu estou ajudando.... Vem vamos, te levo pra casa!

P.O.V Milly

Onde aquela infeliz foi se meter, faziam dias que ela havia sumido, Jimin não saia da sala e ficava chorando ao lado de Taehyung, Larissa não olhava pra cara de ninguém exeto á de Seokjin preocupada, e eu comecei a ficar sozinha durante as aulas e intervalos, Yoongi que nem a conhecia direito tinha ficado noites em claro postando avisos em um site - que não me lembro corretamente o nome - para ver se alguém a reconhecia e nos contasse onde estava.

Novamente no pátio sentada e isolada do mundo, essa era eu, até Jungkook se aproximar e sentar ao meu lado.
- Que cê quer? - Perguntei sem paciência, ultimamente eu acredito que permanecia mais rabugenta do que o normal.
- Bem, eu vi você sozinha aqui e achei que quisesse companhia! - Comentou, aqueles olhos negros me fitavam intensamente, eles me culpavam, por algo que eu não tinha feito. Aquele dia na saída, eu tive um pressentimento ruim, por isso pedi para acompanha-la mas ela recusou, eu deveria ter ficado com ela e ter oferecido tal proposta até ela aceitar, por isso eu me culpava tanto.
- Não preciso de companhia, vai embora! - Ouvi seu suspiro profundo.
- Não precisa ficar se culpando Milly, você está agindo igual a todo mundo, indiferente, como se fosse a culpada de tudo!
- E como eu deveria agir Jeon? Minha amiga está desaparecida em algum lugar por ai, os outros não se importam mais com nada e quando passam um perto do outro fingem ser completos desconhecidos, o Taehyung tá fazendo o impossível para o Jimin se sentir melhor, a Larissa fica dando uma de lesada e só dirige alguma palavra apenas á Jin, como quer que eu esteja me sentindo em uma hora dessas... - Deixei minha impaciência tomar conta, eu já estava no meu limite - ... ela nem atende a porra do celular, nem o próprio appa dela tem notícias, cê quer que eu saia fingindo que nada aconteceu e que está tudo uma maravilha??!! - Gritei.
- ... - Jungkook permaneceu em silêncio, fitava o chão arrependido, me sentei aliviando minha tensão.
- Desculpe! - Lamento.
- Pelo quê... eu é quem sou um completo idiota, me perdoe! - Ele se levantou e saiu da quadra o mais depressa que pôde.

P.O.V Larissa.

Chateada? Não, eu estava deprimida... a força de vontade que eu tinha não era mais a mesma, as coisas não podiam ficar piores... ou até podiam, eu ignorava a existência dos meus amigos, eu sabia que se fosse tentar alegra-los eles iriam reclamar, então, preferi ficar na minha. O único com quem eu podia conversar livremente era Jin, que até agora não demonstrava estar tão melancólico quanto os outros.
- ... Eu já não sei mais o que fazer! - Comentava pra ele enquanto nos encontravamos na cantina quase vazia no intervalo.
- Não desanima Lala, vai ficar tudo bem! - Ele acaríciava os fios de cabelo caidos em meus ombros, naquele momento eu não estava com cabeça pra sentir timidez.
- Jin... será que alguma coisa de ruim aconteceu com ela? - Perguntei, incerteza faz a gente enlouquecer.
- Tomará que não... Lala... - Jin percebeu meu choro repentino, eu raramente chorava e isso não significava algo muito bom, ele me abraçou me deixando molhar sua blusa com as lágrimas geladas que escorriam do meu rosto pálido - ... Vai ficar tudo bem eu prometo a você, não chore ou eu começo a ficar incomodado Lala... - Eu retribui seu abraço enquanto o mesmo ainda passava os dedos entre os fios castanhos do meu cabelo, não importa as vezes que ele me falava que tudo iria melhorar, que tudo iria ficar bem, eu continuava insatisfeita.

P.O.V (s/n)

- Beba logo essa droga!! - Já faziam alguns dias que eu estava presa ali, me perguntava até quando... até quando me suportariam. Eu não comia e nem bebia qualquer liquido saúdavel, o que eles me davam era cloroformio, talvez pra eu apagar de vez, porém eu conseguia resistir, eu já tinha me acostumado com aquilo no organismo, então não dormia, só ficava muito fraca.
- Tira essa coisa de perto de mim!! - Me debatia entretanto outro homem me segurava por trás.
- Seja boazinha e beba para não termos que chamar o chefe! - Ele enfiou a colher em minha boca, assim que ele á afastou eu cuspi o liquido em seu rosto.
- Sua Vadiazinha eu vou... - Antes de ele tentar alguma coisa, o ‘chefe' entrou.
- Está na hora, vamos começar a trabalhar... vista isso! - Ele me entrega uma roupa nada adequada digamos.
- Não vestirei isso! - Digo.
- Ah vai sim, vestira por bem ou por mal... tem cinco minutos, se não estiver pronta, meus homens acabaram o serviço! - Sorriu malicioso e ouvia risadas de seus capangas, todos sairam, eu derramava algumas lágrimas enquanto vestia aquela coisa.

P.O.V Jimin.

“Eu preciso beber algo", era somente isso em que minha cabeça pensava agora, o dia inteiro, e nada dela...
- Taehyung vamos a um bar por favor! - Pedia enquanto era carregado pelas ruas por meu melhor amigo.
- Nada disso Jimin, você já bebeu de mais, se ficar na mesma situação daquele dia eu não irei te levar pra casa! - Disse decidido.
- Para de ser tão chato Tae, eu imploro, eu preciso tirar ela da minha cabeça! - Imploro e o mesmo para e dá um longo suspiro.
- Aquele bar está fechado hoje, vamos em outro, mas se você ficar bebado eu juro, não te levo de jeito nenhum pra casa! - Disse com uma voz autoritária.
- Já disse isso e eu já entendi okay! - Respondi.

P.O.V (s/n)

Terminei de vestir aquele negócio e o alto homem que se denominava o chefe invade sem permissão.
- Está pronta? - Perguntou e eu aceno positivamente - ... Ótimo, depois desse serviço começaremos a elaborar o plano de isca... trará meu filho até aqui!
- Você é louco, por que é tão obsecado com isso?? - Perguntei.
- Ele se juntará a mim quer queira ou não, é uma desonra sangue do meu sangue não se assemelhar, o tornarei igual a mim, para poder continuar os negócios da família! - Explicou indireitando os aneis em seus dedos.
- E como você acha que eu vou sucumbi-lo até aqui sem mais nem menos?! - Perguntei já irritada com seu dialogo.
- Ele não resistirá a salvar a pequena boneca de porcelana dele... - Aquela frase, agora era como se peças de um quebra-cabeça se encaixassem, era...
- Você é... o pai do Jimin???!! - Ele não me respondeu e apenas gargalhou, logo após me empurrando para um lugar, uma cozinha.
- Pegue a ração e sirva os cachorros! - Me deu um prato cheio das coisas mais gostosas que podia e me empurrou para um grande portão de madeira, e trancou a mesmo em seguida, me vi rodeada de homens altos e músculosos, engoli em seco, todos tinham tatuagens, correntes, algo que colocava muito medo em mim, estavam sentados nas mesas esperando serem servidos, eu comecei a caminhar devagar, o som alto impedia minha audição de ouvir o que comentavam.
- Olha que princesa apareceu! - Um deles me empurra contra o balcão.
- Me larga! - O empurro, mas sou colocada de novo contra o objeto de madeira.
- Que feroz, a gatinha arranha mesmo! - Agora eu conseguia ouvir os comentários sobre mim, quando dei por mim já estava rodeada daqueles caras.
- Não seja tímida boneca venha se divertir com a gente!
- Me deixem em paz, fiquem longe de mim!! - Gritei.

P.O.V Jimin.

Taehyung me levava de um lado para o outro, estava começando a dúvidar que ele sabia onde estava indo.
- Tae cê sabe onde é isso cara? - Perguntei.
- Sei sim... - Ele adentrou um beco esquisito e escuro, latas de lixo eram derubadas por alguns gatos de rua e ratos, isso estava me apavorando.
- Tae...
- É logo ali! - Conseguia ouvir a música alta de longe.
- Mudei de ideia, acho melhor irmos pra casa! - Digo desistindo, eu já aparentava cansaço mesmo.
- Me fez andar até aqui pra nada moleque??!! - Tae reclamou, então tomei a iniciativa e entrei no bar, olhei aos aredores até que ouço uma voz famíliar.
- Jimin!!! - Um grito meio abafado pelo som, eu devo estar pirando, até que olho para o balcão, havia uma multidão de caras lá, me aproximei e pude ver o por quê... (s/n)...
- Jimin!! - Chamou mais um vez, corri até lá empurrando cada um daqueles idiotas pra longe dela, por fim a abracei.
- (s/n), por que está em um lugar como esse, o que ouve? - Perguntei acariciando seu rosto.
- Não tenho tempo pra explicar vamos sair daqui! - Puxou meu pulso, Taehyung ainda de boca aberta não acreditava, estavamos chegando á porta, entretanto...
- Quem disse que você vai a algum lugar... meu filho! - Ouço a voz que tanto amedrontava a anos, viro para trás de uma vez.
- Não acha muito feio apontar uma arma para seu próprio filho... Harley! - Digo observando suas mãos trêmulas segurando a pistola, (s/n) e Taehyung logo se esconderam atrás de mim.
- Talvez... mas este não é o caso, devolva a garota... - Mandou, eu neguei com a cabeça o encarando friamente. - ... faremos um acordo, eu deixo a garota e o alien irem...
- Ei olha o respeito! - Taehyung reclama.
- ... se ficar ao meu lado e dar orgulho ao sobrenome da família! - Continuou a sua proposta.
- Eu não sou da SUA família, seu sobrenome é podre Harley, eu nunca me rebaixarei assim! - Digo.
- Meu sangue corre em suas veias e sabe disso, lhe fiz uma proposta, é isso, ou a garota!
- Nenhum dos dois! - Cito com urgência.
- Não tem alternativa, escolha ou matarei a todos! - Seus homens tiram suas pistolas da cintura e apontam para nós. Droga. Me virei para falar com (s/n).
- Jimin não está pensando em ir não é?! - Segurei seu rosto delicado e a mesma leva suas mãos em direção as minhas.
- Não tenho outra opção! - Sussurro.
- Não faça isso... - Seus olhos começaram a lacrimejar, fazendo o brilhos dos olhos ______{A cor dos seus olhos} se intensificar.
- Tive uma ideia... - Disse e puxei Taehyung para perto - ... me escutem... - Contei detalhadamente como iriamos sair dali, eles concordaram e eu voltei a encarar meu appa.
- Já decidiu? - Perguntou, e eu caminhei em sua direção - ... Bom menino! - Assim que cheguei perto o suficiente, fiz a coisa mais louca da minha vida, dei um soco em meu appa, ele apontou a arma para atirar em mim, eu segurei a mesma e o fiz atirar contra a luz, tudo ficou escuro, seus homens se atordoaram, observei as silhuetas de (s/n) e Tae sairem pela porta da frente discretamente.
- Você vai ver Park!! - Gritou, eu só tive tempo de sair correndo e alcançar os outros, Taehyung nos tirou dali pelos atalhos que conhecia e utilizava ao se meter em confusão.

Quando chegamos a um lugar tranguilo e afastado, pude finalmente ver a expressão sorridente de (s/n) que eu tanto desejava, Taehyung calmo organizava seu cabelo, típico dele.
- Jimin... obrigada! - Sorriu e me abraçou, tão forte que estava me faltando ar, foi quando percebi a roupa que ela estava usando.
- Eu vou te deixar em casa, assim você troca de roupa antes que eu perca o controle! - Sorri maliciosamente, fazer o quê, gosto de provocá-la, suas bochechas vermelhas ficam muito fofas.
- Okay... - Respondeu timidamente, sua expressão mudou ao se lembrar de algo - ... droga eu esqueci minhas coisas lá!!
- Calma, eu arranjo outros livros pra você! - Digo rindo um pouco.
- E meu celular?? - Perguntou em desespero, segurei seu queixo a fazendo olhar diretamente pra mim.
- Compro outro depois, e vou deixar você escolher! - Digo dando-lhe um selinho demorado.
- Você parece um rico falando!
- Posso não ser rico, mas acho que o que tenho economizado é suficiente! - Aperto suas bochechas, como eu amo aquela garota.
- Isso doi sabia! - Reclamou.
- Eu fiquei tão preocupado, não sabe o quanto eu sofri com a sua ausência! - A abracei mais forte ao relembrar dos meus momentos de pura fraqueza.
- Eu não queria interromper a lua de mel de vocês mas tá ficando tarde, vamos pra casa! - Tae se pôs a caminhar na frente.

A recepção do appa da minha boneca de porcelana foi bem agradável, ele até me convidou para jantar, conversas alheias tomaram a noite, talvez ele não fosse tão ruim como (s/n) costumava mencionar. No fim do jantar eu estava a cruzar a rua para entrar em casa...
- Boa Noite Jiminnie!! - Ela gritou da janela do seu quarto acenando pra mim, eu dou um enorme sorriso.
- Boa Noite Princesa! - Aceno e entro em casa, por hoje continuou tudo bem, mas temo que meu appa não desista tão fácil assim.

Continua...