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História No Trainer's Land - Prologo


Escrita por: Kaine-san

Capítulo 1 - Prologo


-A luta acabou... Totodile não está mais com forças para lutar! A vencedora é Lyra de New Bark Town!
Após essa exclamação por parte do juiz os espectadores enlouquecem e gritam o nome da vencedora do Torneio Amador da cidade de Goldenroad City.
-LYRA! LYRA! LYRA!
Começo a chorar por dentro e vou cumprimentar a minha adversaria:
-Parabéns pela vitória Lyra! Foi uma boa luta.
Ela estende a sua mão e concorda comigo:
-Sim! Espero ter outra luta com você no futuro.
Apertamos as nossas mãos e após isso me
encaminho para sair do estádio, com lagrimas nos olhos pensando na minha enésima derrota.
Esqueci de me apresentar, meu nome é Hope, uma garota de 14 anos e se você acha que a personagem dessa história seria uma treinadora hábil e incrível como Lyra, bem você vai ficar muito decepcionado porque eu não sou nada disso.
Comecei minha viagem a um mês e até agora não consegui ganhar nenhuma batalha pokemón por causa da minha falta de autoconfiança e pela minha personalidade desajeitada e patética. Enquanto estou caminhando minha pokeball se abre sozinha e meu
Totodile todo machucado tenta me consolar lambendo minha bochecha. Totodile foi meu primeiro pokemon, meu melhor parceiro e amigo, ele é muito forte e sabe o que fazer em
momentos de crise. Olho para ele e falo:
- Você foi muito bom hoje Toto, desculpa por não saber controlar bem seus movimentos, se não fosse por mim você teria ganhado com
certeza.

Ele me olha e começa a ficar com raiva gritando e se remexendo todo. Parece que ele não gostou do que eu falei então abraço ele e falo:
-Desculpa por falar isso Toto, na próxima luta vamos ganhar!

Tento parecer confiante o bastante para convence-lo, mas ele já está dormindo nos meus braços pelo cansaço da batalha anterior, então começo a dirigir-me para o Centro Pokemon da cidade.
Depois de ter curado o Totodile me dirijo ao Poke Market e compro algumas poções e pokebolas, aproveito uma promoção e compro comida e agua para mim e meu poke.
Saio do Poke Market e começo olhar para o céu, quando sinto uma forte dor de cabeça que me faz fechar os olhos de tanta dor, segundos depois a dor passa e lentamente abro os olhos, está tudo confuso e ofuscado, sinto que o ar está mais pesado e não sinto mais o suave vento da cidade, a minha visão volta e o que vejo é uma paisagem deserta e rochosa.
Me pergunto onde estou e começo a gritar por ajuda desesperadamente:
– Socorro! Socorro!
Não ganho resposta alguma, só sinto o vento pesado misturado com a areia do
deserto. Pegou meu Poke Gear e tento ver onde estou, mas ele não reconhece o lugar e aparece a escrita “Área desconhecida”. Começo a chorar e Totodile sai da pokeball para
me consolar, mas fica paralisado analisando o seu redor e vendo a paisagem desolada e sem vida. Mesmo assim ele demostra coragem e tenta me animar cutucando-me e lambendo-me repetidamente. Assim eu enxugo minhas lagrimas e decido explorar o lugar para procurar ajuda.
Caminhamos por um pouco, mas não achamos sinal de vida algum, e surpreendentemente o Poke Radar começa a piscar e fazer um barulhinho avisando que tem algum pokemón selvagem nas redondezas, começo a seguir o sinal junto com o Totodile e encontramos um amontoado de ruínas de uma casa coberto por areia e pedras, entro dentro da casa quase caída e me deparo com um pokemon virado de costas que parecia estar comendo alguma coisa, uso meu radar e aparece a escrita “Wild Mankey”, tento me aproximar, mas    por erro piso em alguma coisa frágil e faço um barulho, o Mankey se vira e percebo a realidade da situação quando vejo que a coisa que ele está comendo é um braço de uma pessoa.
Estou paralisada, não sei o que fazer, o Mankey olha debaixo dos meus pes com um olhar raivoso e percebo que a coisa frágil que eu quebrei antes era uma caveira humana, o Mankey não hesita e tenta me atacar usando o ataque Scratch, Totodile rapidamente vai na minha frente e usa o Water Gun no pokemon selvagem e joga ele contra a parede da casa quebrando as costas do Mankey. Ainda vivo, o Mankey começa a agonizar de dor e emitindo um gemido estranho como se estivesse falando as suas últimas palavras antes da morte iminente. Aterrorizada com o acontecimento pego o Totodile e abraço ele com forca, quando ouço uns barulhos estranhos ao nosso redor e sem nem mesmo perceber estávamos cercados por pelo menos vinte Mankeys furiosos olhando para mim e meu parceiros com olhos vermelhos cheios de raiva.
Os Mankeys começam a avançar um a um e eu grito:
-Totodile usa Water Gun!
Totodile começa a golpeá-los com jatos de agua poderosos que estraçalham a carne podre dos pobres macacos. Mesmo derrotando a maioria deles, noto que mais estão chegando e Totodile parecia não estar mais aguentando a pressão dos ataques seguidos, quando de repente todos os Mankeys param de atacar e começo a escutar passos pesados vindos do
andar de cima da moradia e uma figura grande e intimidadora desce pelas escadas, o meu Poke Radar começa a fazer barulho e das sombras aparece um Primeape vestindo uma cintura feita com várias caveiras de pokemons de tipo Lutador como Machoke, Hitmoncham e Gurdurr. Ele se aproxima lentamente na nossa direção e Totodile já não pode mais revidar com um ataque, eu desesperadamente pego pedras e as jogos nele sem surtir algum efeito, está sempre mais perto, abraço o Totodile e aguardo o meu destino cruel. Primeape está bem na minha frente e levanta os braços para nos esmagar com Cross Chop quando repentinamente os braços deles param e cortes perfeitos aparecem nas extremidades dos seus braços fazendo eles cair em pedaços no chão empoeirado, furioso e em fim de vida o grande macaco se olha ao seu redor, quando acima dele aparece um Scyther que empala a cabeça dele com suas laminas para depois jogar o corpo sem vida em um cantinho da sala.
Scyther dá um olhar de ameaça aos Mankeys, que loucos por medo atacam o Scyther com vários "Fury Swipes", porém, sem resultado algum, sendo que sequer conseguiram acertar ele, surpreendidos se viram para trás e o Scyther está em uma janela da casa com as suas laminas cheias de sangue e segundos depois todos os Mankeys caem no chão tingindo ele todo com o sangue que sai dos seus corpos.
Olhando aquele espetáculo começo a vomitar no chão e me acalmo um pouco, a batalha terminou e eu não sei o que fazer, do uma olhada no Scyther e percebo que sua coloração   é diferente do normal e também que está vestindo um tipo de armadura feita de couro. Agradeço ele com voz tremula:
-M-m-muito obrigada...se não fosse por você eu e Totodile estaríamos mortos.
Ele me encara e com a cabeça acena para olhar atrás de mim e quando me viro tem uma pistola apontada na minha cabeça segurada por um garoto que parece da minha idade e com um sorriso estampado na cara, ele exclama :
-Não se mexa ou sua cabeça estoura.



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