POV CAMILA
Depois de deixar as meninas no aeroporto chorando por conta de uma certa latina gostosa, esta indo em um viagem, não disse quem, segui para o avião, bom, depois daí eu não lembro claramente como tudo aconteceu, eu só lembro de ouvir gritos e quando eu me segurei no banco começando a rezar pra tudo que era santo. Depois de um tempo acordei em uma espécie de ilha.
Abri meus olhos com uma certa ddificuldade por conta de.....
- Puta merda, puta merda! - corri até o mar e lavei meus olhos pra tirar a areia. - Que ótimo. Areia e sal.....você tem muita sorte camila. - falei pra mim mesma, óbvio, já que eu estava sozinha. Suspirei e olhei ao redor - Que maravilha, eu estou na lagoa azul, interessante......pessoas sem roupas? - falei e ri sozinha, a Lolo me mataria se ouvisse isso.
- Eu tô ouvindo camila. - falou lauren me interrompendo.
- Poxa lo. Você vai me interromper de novo? Era pra ser uma coisa igual nos filmes, onde aparece em um Flashback. - falei e Laur revirou os olhos. - Ótimo. Não me interrompa. - falei e....aonde aperta pra voltar pro Flashback?
Comecei a andar pela a areia igual naquelas cenas de filmes, sentindo o vento nos meus cabelos, meu corpo perfeito ao ar livre...
- Não precisa dar tantos detalhes camila, eu tô ficando com a minha calcinha molhada já. - falou lauren.
- Eu posso continuar? - perguntei e ela assentiu.
- E nós ainda estamos aqui Laur, então aquieta a sua periquita aí. - falou dinah e Lauren revirou os olhos.
- Obrigada dj. Voltando.
Eu avistei uma espécie de tribo? Em Miame? Eu não sabia disso. Dei de ombros e segui até lá, vi um bando de homens, muitos pintos e nenhuma barata.
- AÍ....eu tô brincando amor, não precisa me agredir não. - resmunguei esfregando meu braço. - Vai ficar a marca viu? - falei choramingando. - Deixa eu me recuperar um pouco....
- Olá! - falei entrando na tribo. - Vocês por acaso tem celular? - perguntei e elas me olharam de cima abaixo. - Vão ficar me secando? - perguntei e eles deram de ombros. - Bom...eu já vi alguns filmes que existem uns de vocês que são canibais, mas como eu não julgo o livro pela capa....vocês não são canibais não né? - perguntei receosa e eles não falaram nada. - Vocês não falam a minha língua não? - perguntei e eles não esboçaram nenhuma reação. - Eu preciso de ajuda. - bufei sem obter nenhuma resposta. - Comida?
Conselho, nunca se percam em uma ilha com índios mudos e pelados, e se isso acontecer, leve comida de casa.
- Meu deus camila! Quem vai adivinhar que vai se perder em uma ilha. - falou vero. Revirei os olhos. - Desculpa, continua.
Voltando....eu passei dois longos meses perdida em uma ilha de índios mudos, até eu simplesmente perder a paciência.
- Eu sou a pessoa mais azarada do mundo! - falei para um índio que estava na minha frente. - Qual é a chance de um avião com mais de cem pessoas cair no mar, e eu ser carregada pela correnteza, parar em uma ilha de índios mudos, que ainda por cima estão pelados, e pra completar....- falei olhando para o pequeno volume entre as suas pernas. - Meu pênis ainda da dois do de vocês...- falei rindo.
- CALA A BOCA GAROTA! - falou e eu me assustei engolido a seco. - Você é muito irritante! Não calou a boca desde que chegou aqui, você não cansa não? - perguntou.
- Eu não sou irritante!
- Você é sim. - falou as meninas em uníssono, revirei os olhos e elas riram.
- Eu cheguei aqui à dois meses e só agora você abre a boca? E ainda fala a minha língua? - perguntei e ele respirou fundo.
- Nós não somos índios. - falou e eu a olhei confusa. - Nós somos historiadores, nós estamos fazendo uma simulação de como os índios vivem, e nós não falamos nada porque fizemos um voto de silêncio. E advinha? Você me fez quebrar por ser tão irritante.
- Tanto faz. - dei de ombros e ele me fuzilou com os olhos. - Então como eu saio daqui? Vocês têm como sair daqui?
- Tem vários botes em uma cabana, mas vai ser difícil você conseguir tirar um de lá.
- Por que?
- O Grandão é muito rigoroso com quem vive aqui.
- Como você passou pelo grandão amor? - perguntou Laur.
- Você é o grandão? - perguntei rindo assim que vi o toco de amarrar pônei me encarando sério.
- Qual é a graça? - falou com a voz grossa.
- Você tem uma voz potente hein, grandão? - falei rindo e ele se aproximou com fogo nos olhos. - Ei....vai com calma aí, eu não quero te machucar. - falei e ele sorriu cínico. - SOCORRO, SOCORRO! - sai correndo desesperada.
- Você fugiu com medo de um anão? - perguntou dinah rindo acompanhada das meninas.
- Eu não corri.....- me defendi e elas me olharam com as sombracelhas levantadas. Bufei. - Porque vocês não viram ele tá? De anão ele não tinha nada, só o tamanho e o pinto.
- Um anão...você é muito frouxa mila. - falou vero e eu cruzei os braços revirando os olhos. - Mas....continua.
Bom, depois de deixar o pequeno comendo poeira, consegui pegar o bote e me aventurei no mar.
- VOCÊ SÓ PRECISA CRESCER UM POQUINHO PARA BATER NO MEU JOELHO GRANDÃO! . - gritei dentro já no mar. - Puta merda! - me desesperei e comecei a remar quando o pequeno mergulhou na água.
- E assim eu consegui sair da ilha. - falei sorrindo.
- E a oferecida? - perguntou Laur.
- Ela só ficou querendo me dar mesmo, ela me viu assim que eu cheguei em terra firme. - falei e laur se virou desconfiada.
- Você não comeu boceta não né? - falou e eu comecei a tossir. - Você comeu Camila? - perguntou e eu neguei.
- Nunca amor, eu só gosto de você. - falei e as meninas riram.
- E essa história de uma carmem de bicicleta? - perguntou Lucy.
- Quando eu consegui me livrar da "oferecida" eu sai correndo e me escondi em um arbusto. - pausa dramática. - Ela passava de bicicleta, aí ela me viu e eu pedi para ela me da uma carona até aqui.
- Você de bicicleta? - perguntou Dinah.
- É, e a carmem sabe andar muito bem de bicicleta, eu me senti igual no Titanic né, abri os braços e fiquei sentindo o vento nos meus cabelos, mas aí quando a carmem parou eu me toquei que estava de bicicleta. - falei e as meninas riram.
- Você é a melhor mila. - falou dinah me abraçando.
- Eu senti muita falta das suas idiotices. - falou Vero e eu revirei os olhos.
- Verdade amor, você é a melhor. Nós te amamos.
- Eu também me amo.
- CAMILA! - falaram juntas e eu ri.
- Brincadeirinha, eu também amo vocês.
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