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História Noah? - Capítulo 02


Escrita por: LehSchneider

Notas do Autor


Olá, pessoas!

Sim, já estou de volta! =D
E vim aqui com uma novidade além do capítulo):
Vou postar toda segunda, quarta e sexta durante a manhã (no máximo até 13:00) SEM FALTA.

Primeira vez que posso dizer com certeza absoluta quando sairá algum capítulo novo.. =P
Normalmente eu nunca tenho certeza.. >.<

Enfim, espero que gostem! =3

Capítulo 3 - Capítulo 02


Capítulo 02

[Allen] 

Acordo com desagradáveis batidas na porta, que pareciam nunca ter fim, e me incomodou, inegavelmente. Mesmo contra vontade, e muita preguiça, me levanto calmamente e vou até a porta. Assim que a abro, para minha surpresa quem estava ali era Tykki, e não Road, como sempre.

 - Yo, Shounnen. – ele me cumprimenta.

- Olá, Tykki. – cumprimento. – Já está na hora do almoço?

- Sim, eu vim te chamar. – ele responde simples, dando de ombros.

- Ok, obrigado, Tykki. – agraço com um sorriso gentil, e vejo ele se afastar.

Fecho a porta novamente e volto para dentro de meu quarto, indo em direção ao armário igualmente branco que ali tinha. Assim que abro suas portas procuro por entre as roupas alguma coisa que pudesse usar no momento. Retiro de lá uma camisa social branca simples, com um colete negro, calças igualmente pretas e sapatos da mesma cor. Além disso, tiro também um manto branco, de capuz. Todos os Noah’s tinham um desses, alguns com capuz e outros sem, para utilizarem em missões de infiltração, na maioria.

Pego essas roupas e uma toalha felpuda branca, e me dirijo ao banheiro. Ao entrar fecho a porta e deposito no balcão ao lado da pia, minhas roupas. Com isso, aproveito e tomo um bom banho, como não tomava a um bom tempo.

Assim que acabo, saio com a roupa quase completa, menos o manto, que vestiria apenas na saída. Satisfeito, abro a porta do quarto, saindo do mesmo, e logo sigo em direção à sala de jantar.

No meio do caminho me encontro com Mercyma, que também ia, e resolve me acompanhar. Andamos por alguns poucos minutos até chegarmos, sem falar absolutamente nada. Como posso dizer... ele não é um Noah de muitas palavras...

Entramos ao mesmo tempo, vendo que além de nós dois ainda faltavam Road, Sheryl, além do Conde, como sempre. Nessa hora nos separamos, pois ele senta praticamente em uma ponta, e eu na outra, em direções contrárias. Chego ao meu assento e silenciosamente tomo meu lugar, para logo em seguida observar melhor os que estavam na mesa e direcionar um olhar com uma pergunta muda para Wisely, que apenas sorri na minha direção antes de falar qualquer coisa.

 - Road e Sheryl vão se atrasar um pouco, eles tem alguns compromissos em suas vidas como humanos. – ele me responde, alguns dos outros ficam curiosos mas logo ignoram, pois já estavam acostumados com o Wisely falando com alguém do nada por ter lido a mente dessa pessoa.

“Obrigado, Wisely.” – agradeço mentalmente, vendo apenas sorrir e assentir com a cabeça.

Fico conversando com Tykki por alguns longos minutos, até que a porta é aberta novamente e dela saem o Conde, Sheryl e Road, que, ao me ver, corre em minha direção, me abraçando toda animada com sabe-se lá o que.

 - Alleen! – ela me chama manhosa.

- O que foi, Road? – pergunto.

- Estava com saudades... – ela responde me apertando mais, dando um ataque de ciúmes em Sheryl, que por pouco não me ataca uma faca, raivoso. Mas mais que ódio, ele tinha era ciúmes, pois com ele ela não era tão grudenta.

- Você me viu pela última vez agora de manhã... – digo não conseguindo entendê-la.

- Mas pra mim é muito tempo!

Antes que qualquer outra coisa fosse dita, a Akuma chega com os variados pratos da refeição, me deixando feliz na mesma hora, como sempre. Ela e mais outros dois começam a arrumar a mesa, deixando visível a enorme quantidade de comida que tinha todo dia em cada refeição, mais por mim, que como até demais.

- Ah, é. Shounnen, soube que hoje você vai ter a sua primeira missão, certo? Meus parabéns, espero que goste e que nada dê errado. – diz Tykki meio do nada, realmente tinha se lembrado apenas agora.

- Sim, obrigado, Tykki. – agradeço com um sorriso gentil.

- Road, Lulubell, vejam se cuidam para não dar merda. – ele avisa às duas. – Vocês serão as mais experientes, portanto será responsabilidade das duas.

- Relaxa, Tykk, nada vai dar errado! – Road diz toda animada, já Lulubell apenas assente com a cabeça, concordando. Tykki e Road sempre foram os mais próximos a mim, talvez seja por isso que eles são tão protetores.

Depois disso, continuamos com o almoço em tranquilidade, sem nenhum contratempo ou coisa do tipo, por sorte. O Conde permaneceu em silêncio pela maior parte do tempo, parecia pensativo e preocupado. Conhecendo ele como eu conheço, provavelmente está pensando se realmente tomou a decisão correta ao me enviar para uma missão tão do nada. Principalmente por ser a minha primeira missão.

Assim que acabamos todos de comer, um por um, voltamos à nossos quartos, inclusive eu. Apenas Road e Lulubell permanecem ali, por causa da missão. Na verdade, eu ia para meu quarto apenas para pegar o manto, depois teria de voltar para sairmos.

Não demoro quase nada, e logo já estava junto das duas, agora com o manto já vestido. Elas também estavam com os delas, e vejo que além de nós três o Conde também estava lá, provavelmente para a despedida e mais informações.

- Bem, vocês três... a missão será em Brighton, na Inglaterra. – ele diz e eu me espanto. Inglaterra? Por que esse lugar me parece tão familiar? – Eu já deixei pronto um portal para vocês passarem, que os deixará ali por perto. Mas ainda assim, precisarão pegar um trem para conseguirem chegar até onde precisam ir.

- Ok~ - concorda Road animada, mas mesmo assim parecia um tanto apreensiva com o local.

- Como quiser, Mestre. – aceita Lulubell, e eu apenas assinto com a cabeça.

Logo após isso, ele nos guia até uma porta específica de uma casa aleatória da cidade, que seria o portal para a Inglaterra, se despede de nós, nos desejando boa sorte, e então se retira de lá, ao passo em que nós três entramos um de cada vez.

Olho ao redor, observando tudo com o maior cuidado assim que saímos do portal. Estávamos em uma casa mais afastada da cidade, meio abandonada. De alguma forma inexplicável, o local me parece familiar. Enquanto noto as outras duas tentando descobrir onde estávamos, com Road pensando em falar com o Conde, reconheço onde estávamos.

- Eastbourne... – murmuro sem nem perceber, enquanto observava todos os mínimos detalhes, maravilhado com o local. Faz todo sentido, afinal, era a primeira vez que eu saía da Arca.

- Onde? – pergunta Road confusa.

- O que? – agora quem estava confuso era eu.

- Você acabou de dizer algum nome, qual era? – ela pergunta novamente.

- Eu... disse? – não conseguia me lembrar.

- Eastbourne. Foi isso o que você disse. – concorda Lulubell me deixando ainda mais confuso. Por que diabos eu havia dito aquilo?

- É onde estamos? – pergunto.

- Provavelmente, já que você disse... – responde Road incerta.

- Nesse caso apenas precisamos achar a cidade e pegarmos um trem para Brighton. Não é muito longe daqui... algumas horas de viagem. – digo pensativo.

- E como você sabe? – pergunta Road curiosa.

- Andei estudando... a questão é, como eu reconheci. – respondo confuso.

- Isso não importa. Temos que achar a Inocência. – interfere Lulubell.

Dito isso, começamos a caminhar, por algum motivo, eu ia na frente, virando em curvas que eu achava serem as certas, e, surpreendentemente eram as corretas, pois depois de uma meia hora de caminhada conseguimos alcançar a cidade.

- Você já veio aqui antes, Allen? – pergunta Road.

- Não... eu acho. – respondo.

 - Então como você sabia qual era o caminho? – ok, Road, nessa você me pegou.

 - Não tenho ideia... apenas andei por onde achei que deveria ir. – isso não foi muito convincente.

 - Quêê?! Mas você tem um péssimo senso de direção! – ela exclama indignada.

 - E você acha que eu não sei?! – agora ela pegou pesado.

 - Poderiam por favor pararem de chamar tanta atenção? – pede Lulubell e só então noto vários olhares dos moradores sobre nós. Envergonhado paro e me cubro com o capuz, tendo o gesto repetido por Road, já Lulubell já estava desde que chegamos à cidade.

 Começamos nossa busca andando pela cidade e pedindo por informações aos moradores, que pareciam confusos com nossa presença. Assim que nos aproximamos de uma senhora mais de idade, vimos ela nos olhar curiosa e mais ainda confusa.

- Com licença, senhora... a senhora se importaria de nos dizer algumas coisas? – peço-lhe educadamente, eu era o melhor para dialogar, já que as outras duas eram não muito boas nisso.

- Ué, mais pessoas? Deixe-me adivinhar, querem saber se coisas anormais andam acontecendo pela redondeza e por onde, é isso? – ela pergunta nos surpreendendo.

- Sim... como sabia? – agora eu estava curioso.

 - Algumas pessoas vieram pouco antes de vocês, ainda ontem, pedindo exatamente as mesmas coisas... usavam roupas negras compridas com algumas partes vermelhas e um símbolo estranho. – ela diz.

- Por acaso, seria este símbolo? – pergunto retirando um símbolo dos Exorcistas de meu bolso e o mostrando à mulher, que observa com atenção.

- Sim, esse mesmo! – ela responde depois de analisar bem, enquanto eu trocava olhares significativos com Road e Lulubell. Os Exorcistas já estavam ali. Haviam sido mais rápidos do que nós, e isso não era bom.

 Peço à ela as mesmas informações que havia dito aos Exorcistas, e ela responde todas as minhas perguntas extras. Parece que eles não investigavam muito a fundo, como nós Noah’s fazíamos... isso era bom, para nós. Principalmente por isso significar que não deviam ter tantas informações e muito menos específicas. Eu era sem dúvidas, o melhor dos Noah’s junto à Wisely, a conseguir informações, e juntá-las.

 Depois de uma breve interrogação, me despeço dela agradecendo educadamente, coisa que parece ter a impressionado, já que nos convida para ficarmos na casa dela, pois percebeu que não tínhamos lugar para dormir. Provavelmente por eu ter sido educado, eu acho. Ter educação é sempre bom.

 Tento recusar, com medo de incomodá-la, mas ela acaba não nos deixando com escolha alguma, parece ter gostado de nós. E com isso, agora estamos em um quarto disponível de sua casa, que por acaso tinha três camas, parece que era de seus filhos, que haviam ido servir para o Exército. Ao saber disso, fico ainda mais apreensivo em aceitar o quarto, mas ela dizia sempre que não havia problema nenhum, e que fazia questão de que nós ficássemos ali.

- Malditos Exorcistas! – reclama Road irritada. – Foram mais rápidos do que nós! Aargh! Que nojo que dá só de pensar neles!! São tão bobos, achando que têm alguma chance nessa guerra... tão iludidos...

- Deixe-os. Isso não vai mudar em nada, sabemos quem vai vencer no final. – digo dando de ombros. Eu realmente não me importava com isso, Road parece concordar, pois sorri e logo também dá de ombros.

- Mas e aí... o que vamos fazer? Eles provavelmente estão procurando pela Inocência nesse exato momento. – Road diz agora mais calma.

- Não se preocupe com isso... você vai ver, conseguiremos destruir essa Inocência sem nenhuma dificuldade. Não se esqueça que é minha primeira missão, em outras palavras, os Exorcistas ainda não conhecem minhas habilidades. Podemos usar isso contra eles. – a tranquilizo com um sorriso travesso, e logo ela põe um sorriso igual em seu rosto, já Lulubell apenas assente com a cabeça. 

Ouvimos batidas na porta e eu me levanto para atende-la. Assim que abro vejo a senhora da casa com um sorriso gentil no rosto.

- Senhora! Algum problema? – pergunto curioso, porém educado.

 - Ah, não, senhor e senhoritas. – responde. – Apenas vim lhes chamar para o jantar!

 - Mas já? – me surpreendo ao olhar pela janela e constatar que já estava anoitecendo. – Nem tinha percebido...

 Provavelmente por que na Arca eu não podia ver perfeitamente o passar do tempo, acabei não percebendo o passar dele aqui fora. Tinha de me acostumar logo com isso, se não poderia chegar a ser problemático.

 Nós três descemos e encontramos o marido dela e uma garotinha que julguei como sendo sua filha sentados à mesa, já pronta, comendo tranquilamente, enquanto mantinham um diálogo saudável e animado. Sorrio com a cena. Pareciam ter uma ótima relação de pai e filha, ao meu ver.

“Mana” – o nome me vem à cabeça do nada, me surpreendendo. 

Quem era “Mana”?


Notas Finais


Acabou sim, e sexta como falei anteriormente, vai ter capítulo novo! =D

Até lá! ^^


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