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História Nobody Knows - Insomnia


Escrita por: YaaassBooboo

Notas do Autor


Hey bebês, voltei. Espero que gostem.

Capítulo 2 - Insomnia


Fanfic / Fanfiction Nobody Knows - Insomnia

POV Lauren Jauregui

01 de Junho de 2011

— Vamos Laur – Ouvi a voz da vó Angélica me chamando para levantar – Você vai para a casa da sua mãe hoje, logo ela chega e fica brava por você ainda não estar pronta.

— Eu não quero ir – Bufei irritada – Por que tenho que ir para lá, abuela?

A velha senhora se sentou na beira de minha cama, passou a mão enrugada em minha testa e sorriu carinhosamente.

— É sua mãe, filha – Revirei os olhos – Você vai passar só as férias com ela, mi amor.

— Mas vovó, eu sentirei tanta saudades de você – Eu fiz um pequeno bico – Está decidido, eu ficarei aqui com você.

— Você não ficará aqui, Michelle – Revirei os olhos ao ouvir a voz de minha mãe – Vá logo se arrumar, você sabe que seu pai não tolera atrasos.

— Por favor, abuela!

Implorei para a senhora de cabelos brancos em minha frente, eu sabia que Clara não deixaria ficar, mas tentar ainda era válido.

— Logo você está de volta, mi hija – Ela me abraçou, escondi meu rosto na curva de seu pescoço sentindo o cheiro gostoso que emanava dela – Vá tomar banho que vou fazer sua vitamina de morango, vou conversar com sua mama.

Ela se levantou e ouvi de longe minha mãe pedindo a bênção e abraçando minha vó, a muito contra gosto eu levantei da cama e fui para o banheiro, olhei no espelho e como esperado havia várias espinhas pequenas em meu rosto, bufei e tirei minha roupa com fúria, me olhei no espelho e reparei em meu corpo. Os meus quadris eram largos, eu tinha uma barriga levemente cheia, seios fartos e pernas grossas, não era gorda, mas estava longe de ser sarada.

Entrei no Box e liguei o chuveiro, a água fria me acordando por completo, tomei um banho rápido e escovei os dentes, vesti um moletom preto maior que eu, shorts curto e um all star preto, usei os dedos para desembaraçar os meus cabelos enquanto ia em direção à cozinha.

— Vai trocar de roupa, Lauren – A voz grossa de meu pai me alertou – Você sabe que todo mundo vai estranhar essas roupas esquisitas. Vista um vestido ou uma saia.

— Ah papa – O abracei como pude, ele estava sentado na cadeira e tomando uma xícara de café, dei um beijo em sua testa – Eu não ligo muito para o que seus irmãozinhos pensam sobre minhas roupas.

— Lauren Michelle – Minha mãe falou rude – Não fale desse jeito com seu pai.

— Desculpe – Falei baixo, meu pai sorriu carinhosamente – Mas não irei mudar minha roupa.

Ele deu de ombros, vovó colocou um copo de vitamina de morango na minha frente, um pote de Nutella e uma colher. Agradeci à senhora e coloquei três colheres com o doce em meu copo, mexi e suguei com o canudinho.

— E Taylor? – Perguntei fazendo pouco caso da resposta – Nunca mais vi aquele ser.

— Ela ficou lá em casa com a mamãe – Meu pai falou desviando os olhos do jornal que tinha na sua frente – Você sabe que os primos de vocês sempre vão brincar lá em casa quando começa as férias.

— Ah claro, tudo o que eu quero são vários pirralhos rasgando os meus desenhos.

— Você tem apenas 16 anos Lauren – Minha mãe revirou os olhos – Sua mochila já está pronta? Seu tio Fernando está morrendo de saudades de você.

Sorri abertamente com a lembrança de meu único tio que eu gostava e o filho dele era a única pessoa da minha idade que eu falava daquele lugar.

— O Brad está lá? – Clara afirmou com a cabeça – Vovó eu posso levar seu iPod?

— Claro mi hija – Ela falou da pia, onde lavava algumas louças – Você usa aquilo mais que eu.

— Obrigada – Terminei minha vitamina – Vou pegar minhas coisas.

Sai da cozinha ouvindo meu pai falar algo sobre primos e revirei os olhos, quando Mike descobriu que eu estava ficando com Brad o homem quase morreu do coração, tecnicamente Brad era meu primo e isso para ele era inaceitável, mas Mike conheceu minha mãe e ela já estava grávida de mim, logo Brad não é meu primo.

Peguei meu celular e o iPod de minha vó, coloquei o pequeno aparelho na mochila e procurei pelos fones em meio as minhas cobertas, depois de algum tempo achei e os coloquei na mochila.

— Vamos, Lauren – Clara veio me chamar – Vamos chegar tarde demais se não formos logo.

— Estou indo, Clara – Meu celular vibrou em minha mão e olhando para a ela vi a foto da minha amiga piscando, atendi e ouvi-a gritando – Alexa, ta louca?

— Desculpa Laur. Liguei pra te chamar pra uma festa que vai ter na casa do Harry hoje. Você vai, não é?

— Bem que eu queria, mas vou passar as férias na casa da minha outra vó.

— Que merda, então não irei ter sua boca por perto por todas as férias? Fiquei triste agora.

— Como se isso fosse problema pra você, Alexa – Eu ri, fui até o quarto da minha tia e me despedi dela – Eu tenho que ir agora, mas falo com você outra hora.

Despedi-me de Alexa depois de ela reclamar sobre minha viagem, meu pai pegou minha mochila e fui me despedir da minha vó que tinha uma lágrima escorrendo por sua bochecha.

— Abuela, não faça isso comigo.

— Você sabe que sou assim, menina Lauren – Ela choramingou – Toma cuidado por lá, não se meta em festas, sabe que sua mãe não gosta e obedeça ela.

— Tudo por você, abuela.

— Tchau mi hija – Ela beijou meu rosto – Que nos encontremos novamente!

— Que nos encontremos novamente – Eu repeti as palavras dela e abracei forte, beijei sua bochecha e entrei no carro – Droga.

Resmunguei baixinho, fazia meses que eu não ia para a casa da Vó Mary, quando eu ia para lá era sempre a mesma coisa, ficar o dia desenhando. Olhei dentro da bolsa para ver se havia colocado tudo ali, meu caderno de desenho, lápis e borracha, alguns maços de cigarros e tinha em um canto mais isolado um saco pequeno que tinha alguns sacos menores com um pó branco dentro, mais embaixo havia outro maço com cigarros de maconha, aquilo daria para eu passar o mês. Escondi novamente e sorri para minha mãe que me olhava pelo espelho retrovisor do carro.

— Está tudo bem aí, filha?

— Claro mama. Só estou sonolenta.

— Dorme mi hija – Papai falou – Ainda tem muita estrada.

Coloquei os fones após selecionar a playlist que eu queria, a voz rouca soou me fazendo relaxar instantaneamente, depois de três músicas eu peguei no sono, ainda escutando a música ao fundo.

***

— Lauren – Ouvi longe alguém me chamando, pisquei algumas vezes e a voz me chamando – Laur, acorda, já está em casa e você já está grande demais para eu te carregar.

— Brad? – Sussurrei e abri meus olhos, o rosto do garoto apareceu em meu campo de visão e o sorriso torto ainda estava lá, exatamente como no verão passado – BRAD!

Saí do carro e pulei no colo dele, os braços firmes e musculosos rodearam minha cintura e apertaram com força.

— Nossa, você está mais pesada que antes – Ele riu, saí do colo do garoto e beijei seu rosto – Estava com saudades.

— Eu também sinto saudades – Senti minhas bochechas esquentar e ele ri, para logo depois passar a ponta do polegar por onde ardia – Tem tanta gente aqui, você nem acredita em quem veio.

— Você sabe que não conheço quase ninguém aqui – Ele revirou os olhos – Mas me diga, talvez eu lembre de alguns.

— Ariana veio passar as férias na casa da mãe dela e trouxe os irmãos Cabello's com ela – Ele riu maliciosamente, um pequeno soco em meu braço e aquilo me incomodou – A Cabello maior é incrivelmente linda e tem uma bela bunda.

— Ah – Disse fazendo pouco caso – Brad, eu irei procurar a Taylor e minha mãe, quero ir pro meu lugar e vou ver se minha irmã quer ir junto.

— Posso ir com você – Ele sorriu – Temos boas lembranças do local, não?

— An – Coloquei a aba do boné pra trás – Não, obrigada, pode ir procurar a Cabello, ela parece mais interessante.

Ele parou de andar e ficou me olhando, eu apenas segui o caminho para dentro da casa e fui à procura da pequena peste. Não encontrei Taylor em lugar nenhum, dei de ombros e fui à cozinha, lá encontrei minha vó conversando com alguns vizinhos e tomando café.

— Olá vovó – Abracei e beijei seu rosto – Estava com saudade.

— Lauren – Ela me repreendeu – Seja educada, menina.

— Desculpe – Baixei minha cabeça – Boa tarde.

As pessoas que se encontravam ali me cumprimentaram e elogiaram o quão grande e forte eu estava desde a ultima vez que me viram, apenas recebi os elogios.

— Eu também estava com saudade, pequena Michelle – Sorri para Vó Mary – Sua mãe foi à casa de seu tio Fernando com Taylor e seu pai está no quarto, você vai encontrar com eles?

— Eu vou para a casa do lago – O sorriso dela sumiu aos poucos – Diga a ela que volto antes de escurecer.

Despedi-me dos outros e ajeitei minha mochila com o caderno de desenhos, lápis e uma garrafa de vodka, os sacos com pó e cigarros estavam lá também.

Alguns belos minutos andando eu encontrei a casa, exatamente como meu pai havia feito quando eu tinha apenas seis anos, as paredes pintadas de roxo e no interior apenas um sofá. Não era uma casa grande, era apenas um cômodo que era interligado à superfície por uma ponte, fui andando a ponte até chegar bem ao meio do rio onde estava a casa. Sentei-me na borda e tirei um cigarro de dentro da mochila, acendi e traguei com força, sentindo a fumaça invadir meus pulmões e o gosto de nicotina amargando minha boca. O vento calmo balançava meus cabelos. Eu apenas olhava para o verde ao redor da casa, peguei o caderno de desenho e rabisquei desenhos aleatórios, bocas, olhos e corpos desnudos, já estava pelo menos à uma hora ali. Peguei minha mochila e um dos saquinhos com pó, o canudo que estava dentro do mesmo.

Uma pequena quantidade do pó branco foi arrumado em fileira no meu caderno, coloquei o canudo na ponta da fileira e aspirei o pó pelo nariz, instantaneamente meu coração acelerou e minha mente foi a mil. Deitei de costas no chão e olhei para o céu azul, poucas nuvens e alguns pássaros. Eu sentia minha pulsação acelerada, me levantei e tirei minha roupa, ficando apenas com a cueca e meu top, me joguei na água fria e senti como se estivesse flutuando, nadei por um tempo enquanto o frenesi não passava.

Eu estava acostumada com aquela sensação de alegria e a mente vazia, o coração acelerado e a vontade de viver. Mas não durava muito tempo, logo o efeito passava e eu me jogaria em minha tristeza profunda novamente.

Fui até a ponte e subi, peguei uma toalha na minha mochila e enxuguei meu corpo, me joguei novamente no chão e Fechei meus olhos por alguns instantes.

— Hey garota – Ouvi uma voz melodiosa me chamar, eu não reconhecia – Lauren, não é?

Abri os olhos e vi uma garota em pé, ela usava shorts curtos e camiseta branca, a pele dela era morena e os cabelos compridos e lisos, olhos castanhos, boca rosada e carnuda, a garota mordia levemente o lábio inferior.

— Oi – Falei seca e me sentei.

— Eu e Ariana estávamos passando e vimos você aqui deitada, vim ver se você está bem.

— Eu estou bem – Dei de ombros.

— Me chamo Camila – Ela sorriu e a linha de dentes brancos junto do nariz franzido a deixava encantadora – Ariana me disse que você é praticamente uma lenda aqui.

— Eles exageram – Levantei e pus meus shorts, ficando com o sutiã a mostra – Sou normal.

— Todo mundo quer pegar Lauren Jauregui nesse lugar – Ela debochou – Eu acho que nós não nos conhecemos, mesmo eu praticamente morando por aqui quando era mais nova.

— Sério que não lembra? – Revirei os olhos – Lembra-se de Taylor?

Ela negou com a cabeça.

— Você era má comigo – Dei de ombros e peguei um cigarro – Porque está aqui?

— Ariana não quis vir.

— E eu perguntei por que está aqui, não o porquê de Ariana não estar aqui – Olhei para o lado de minha mochila e tinha um pacote com cocaína fora dela, jogue minha toalha em cima e olhei para a garota da cabeça aos pés – Era só isso?

— Você vai para a festa do Math? – A garota parecia não entender que eu queria ficar só – Ari disse que vocês são amigos.

— Acho que sim – Dei de ombros – Você vai?

— Se Ari quiser ir – Ela sorriu irritante – As pessoas falam muito de você por aqui.

— É – Olhei para meu caderno de desenhos e me sentei, pegando eles e colocando alguns rabiscos – Elas falam.

— Você não fala muito, não é?

— Sério que percebeu isso? – Olhei para ela rindo ironicamente – Prefiro observar, falar me deixa exposta demais, palavras têm poder Camila, então prefiro as deixar bem aqui.

Apontei para minha cabeça, ao longe ouvimos o nome de Camila ser gritado.

— Acho que é Ari – Ela falou feliz demais – Tenho que ir.

— Ah, não – Revirei os olhos – Acho que terei que ficar só aqui, do jeito que eu pretendia.

— É, terá sim – Ela deu de ombros – Ari me fez prometer que iria leva-la para o quarto do meu irmão.

— Vai segurar vela, Cabello – Eu ri – Ari vai ficar brava.

Falei imitando a voz dela, a garota revirou os olhos.

— Tchau, Lauren Michelle.

Acenei com a cabeça e fiz uma reverencia a ela, a garota sorriu e se virou, começando a andar pela ponte. Olhei para a bunda da garota, Brad tinha razão, eu poderia dar umas tapas naquela bunda sem problema algum. Peguei minha garrafa de vodka quando ela já estava longe e virei um gole, sentindo o líquido amargar minha boca e arder em minha garganta, senti passos na ponte e por um momento achei que era a garota de novo, mas era Brad.

— Isso que você faz lá em Miami? – Ele disse franzindo o nariz, olhando com certo desgosto para minha garrafa – Você já foi melhor, amor.

— Desistiu da Cabello? – Ignorei o comentário dele – Aliás, ela veio me importunar minutos atrás.

— Você ficou com ciúmes? – Ele sorriu – Cabello é bonita, Lauren. Mas nós somos quase namorados desde sempre, nunca demos um passo além disso.

— Quer que eu te chame de "momolado" e use roupas combinando? – Perguntei ironicamente – Qual é Brad. Você sabe que não sou assim, e sabe também que posso ter quem eu quiser nesse lugar.

— Mas fui o único a conseguir o que todos querem – Ele sorriu – Você não ficou com eles antes, porque ficaria agora?

Tomei outro gole da vodka, essa desceu bem melhor.

— Nunca se sabe – O garoto olhou pra mim com a cara emburrada, sorri pra ele – Brad, você é meu namorado.

— Sério?

— Claro – Ele sorriu – É o que todos acham não é?

— Austin veio me perguntar se você estava namorando comigo – Ele estava próximo de mim agora – Ariana me disse que ele e Camila são bem próximos.

— Não me lembro desse – Dei de ombros – Camila é super amiga de Ariana não é?

— Ariana mora na casa dela em Miami – Deu de ombros – Ela mora próximo de você.

— Ah – Eu bebericava da garrafa vez ou outra, o líquido cada vez mais saboroso em minha boca – O que veio fazer aqui?

Ele olhava para o horizonte, o rio enorme era propriedade da família Jauregui. A casa de campo de vovó Mary era grande, meus pais não eram milionários, mas tinham melhores condições que minha abuela. Eu não era uma filha que vivia à custa dos pais, vovó Angélica e eu nos virávamos como dava.

— Eu sinto saudade de antes – Ele dizia baixo, como se estivesse com medo de minha reação – De quando você era aquela garota com o sorriso lindo, que não se metia com essas merdas todas.

— Brad...

— Lauren, você está acabando com sua vida – Ele suspirou – E só tem 16 anos, você é tão nova e tão inteligente, porque faz isso?

Fiquei calada, bebi mais um grande gole e suspirei.

— Já acabou? – Ele me olhava, os olhos parecendo tristes, Brad concordou com a cabeça – Okay.

Levantei tirando meu short e me joguei na água, sentindo o frio por conta do clima frio e da água gelada. Fui nadando sem direção, braçada após braçada, ficando cada vez mais longe de Brad. Cheguei longe o bastante, me virei para voltar e comecei a nadar para perto da ponte onde Brad estava, cheguei perto e vi os pés deles balançando na água.

Fui em direção a ele, emergindo da água eu peguei nos pés do garoto, sorri para ele.

— Vamos tomar banho – A perna dele estava quase toda na água, levantei um pouco me apoiando nas pernas dele e depositei um beijo em sua coxa grossa – A água está boa.

— Lauren – Ele murmurou – Alguém pode ver.

— Brad – Revirei os olhos – A gente sempre fez isso, a nossa primeira vez foi aqui.

Ele sorriu, tirou a blusa e se levantou para tirar a bermuda que estava ficando só com uma cueca branca e logo em seguida se jogou na água, apareceu em seguida e veio em minha direção.

Ele segurou na ponte atrás de mim, ficando na minha frente, enlacei minhas pernas na cintura do garoto e meu braço em seu pescoço. O cabelo de Brad caía em seu rosto, sorri e os ajeitei com a mão, levei minha mão para sua nuca e apertei os cabelos levemente, ouvindo um pequeno gemido sair de seus lábios. Brad foi se aproximando, Fechei os olhos e em segundos senti os lábios macios sobre os meus, ele pediu permissão com a língua e eu entreabri meus lábios para deixar que ele a invadisse com a língua quente e macia. Nossas línguas dançavam em uma sincronia absurda, os pelos de minha nuca se arrepiaram com os toques da língua dele na minha.

Afastei-o um pouco de mim para puxar ar, ele colou sua boca em meu pescoço, mordendo em seguida. Gemi baixo e senti meu corpo ficar mais quente, apertei minhas pernas na cintura dele, beijei o pescoço do moreno e deixei um chupão em seguida, passando a língua na parte arroxeada que ficou.

— Brad – Sussurrei entre os beijos que ele dava, a água fazia com que nossos corpos balançassem em um ritmo lento e excitante – Acha que... Alg... Oh... Vem aqui?

— Espero que não – Ele murmurou – Está ficando complicado aqui, Lauren. Vai ter que terminar o que começou.

Sorri para ele, enfiei minha mão entre nós e peguei em seu membro já semi ereto, ele gemeu com meu toque. Brad era dois anos mais velho que eu, o corpo já era bem formado e tinha alguns músculos definidos em seu abdômen. Eu massageava o pau dele devagar por cima da cueca.

Merda Lauren, você é tão idiota.

Pensei.

Coloquei minha mão dentro da cueca, agarrei o membro que era do tamanho ideal, nem tão grande e nem pequeno. Minha mão ia deslizando, apertando.

— Lauren – Ele tremeu – Vamos subir, quero te comer.

Beijei a boca dele.

Eu puxei meu corpo para cima, fui para dentro da casa sendo seguida por Brad. Assim que entrei ele grudou em minha costa, senti o volume dele em minha bunda. Com dificuldade nós fomos até o um colchão inflável que ficava ali, com a ajuda dele eu tirei minha roupa, Brad ficou de frente para mim e me olhou da cabeça aos pés, senti minha bochecha esquentar e ele sorriu. A cueca branca deixava bem marcada o volume do membro dele.

— Eu tava com saudade disso – Ele murmurou – Eu quero sentir sua boca!

Ele tirou o membro da cueca e já estava duro, sorri de canto e o coloquei em minha boca quase por completo, massageava com minha mão enquanto deslizava minha língua em sua glande rosada.

— Isso está maior – Dei uma pequena mordida e ouvi ele gemer mais alto – E mais gostoso.

Ele sorriu e segurou os cabelos de minha nuca para me puxar de encontro a ele, Brad movimentava-se e fodia minha boca.

— Eu quero uma coisa – Ele murmurou – Deita aqui.

Ele se ajoelhou e eu me deitei, Brad colocou o pênis em minha boca e fodeu com mais rapidez, parou e desceu por meu corpo, deixando beijos molhados e chegou onde meu corpo pulsava. Sem hesitar ele colocou sua boca em minha boceta, deixando várias mordidas leves e me deixando louca. Ouvi passos e alarmei.

— Brad – O empurrei – Vem alguém.

Ele saiu de cima de mim e rapidamente me vesti, sentei-me no sofá e Brad sentou-se do outro lado, cobrindo-se com uma almofada que tinha ali, sutilmente eu vi a mão dele movimentar-se e percebi que ele estava se masturbando. Neguei em descrença e ele sorria torto.

— Laur – Era Taylor, revirei os olhos – Preciso de sua ajuda.

— Com o que? – Taylor olhou desconfiada para Brad que havia parado de se masturbar e sorria com o travesseiro em cima dele – Fale de uma vez idiota.

— A festa do Math – Ela tirou a atenção do garoto e se voltou a mim – Vai ter várias pessoas bonitas e quero beijar todas.

Revirei os olhos.

— Ainda faltam três horas pra essa festa Taylor!

— Por favor Maninha, empresta-me uma roupa sua.

— Vamos lá – Dei de ombros e levantei-me, sorri para Brad e dei-lhe um selinho – Até mais tarde – Sussurrei o final – Desculpe.

Ele sorriu e encolheu os ombros, peguei tudo que estava jogado por ali e coloquei na mochila, Taylor fingiu não ver os maços de maconha e os saquinhos de pó, vesti meu short e fui de sutiã mesmo.

Íamos a completo silêncio até encontrar a garota latina.

— Mila! – Taylor a cumprimentou, eu poderia continuar, mas parei apenas para observar a bela bunda da garota – Os olhos dela são aqui em cima Laur.

Camila corou e eu sorri de canto.

— Nem percebi – Pisquei para ela – Vou indo.

Fiz uma reverência a ela, arrancando uma risada sua.

Deixei-as para trás e entrei em casa, fui direto para meu quarto e me despi, entrei no banheiro e fitei o espelho embaçado. Suspirei frustrada e liguei o chuveiro.

Senti meus pelos se arrepiarem, aqui é sempre assim, ou a água está muito quente ou ela está um gelo. Bufei e continuei meu banho cantarolando uma música qualquer.

Passava das sete da noite quando Taylor veio ao meu encontro para nos arrumarmos e ir para a tal festa do Math, coloquei um short jeans desfiado e uma camiseta preta com outra quadriculada por cima, coturnos preto nos pés e uma maquiagem leve, olhei-me no espelho e gostei do que vi. Taylor emprestou um vestido que ficava colado em seu corpo, pediu para que eu a maquiasse e às oito horas nós estávamos saindo de casa.

— Papa, estamos indo – Dei um beijo em sua bochecha – Diga para a mamãe.

— Não beba, Lauren – Seu olhar repreensivo – Cuide de sua irmã.

Apenas revirei os olhos e dei de ombros, fui ao meu quarto e coloquei um saquinho de cocaína e três cigarros de maconha, eu não iria poder beber, mas sóbria eu não iria ficar.

— Vamos.

***

Logo na entrada da festa havia um espaço para batermos fotos, Cabello estava por ali e puxou-me para tirar algumas fotos com ela, sem que eu percebesse ela montou em minha costa e envolveu minha cintura com suas pernas, coloquei minhas mãos por baixo de sua coxa e depois de vários cliques nós entramos na casa juntas.

Passava das duas da manhã e eu olhava vários adolescentes daquela cidadezinha completamente bêbados, eu, Taylor e Camila eram as únicas sóbrias no local e Brad que estava apenas feliz demais. Vez ou outra ele me agarrava pela cintura e beijava meus lábios, havia um campo de futebol na pequena mansão de Math, bem lá no meio vi dois pontinhos vermelhos brilharem. Fui andando em direção e vi que Andrew e Max estavam fumando.

— Daria um beijo em vocês se me dissessem onde compra cigarro aqui – Eles riram e deram de ombros – Vocês não querem?

— E arriscar levar pancada de Brad? – Andrew riu – Obrigado, Lauren.

— Então só me deem um pouco desse fogo – Peguei o cigarro das mãos dele e puxei do bolso um dos cigarros e o acendi – Obrigada.

Eles olharam-me como se eu fosse um ser de outro mundo, estava preste a me afastar quando Max chamou-me.

— Você está louca? – Ele puxou meu braço – Se um dos moradores sentem o cheiro, o Math está fodido.

— E o que eu tenho com isso mesmo? – Disse arqueando a sobrancelha – Acho que nada, não é mesmo?

Andrew olhou para Max que fez sinal para ele, como se mandasse chamar alguém e logo depois o garoto se pôs a correr em direção a casa.

— Você quer foder com a gente? – Ele parecia revoltado, eu continuei com meu cigarro – Se te pegam com isso, todos vamos presos Lauren. Não estamos em Miami.

— Me solta Max – Tentei puxar meu braço – Deixe de ser estúpido.

Ele continuou apertando meu braço e minutos depois uma garota estava na minha frente junto com Andrew.

— Solta ela, Max – O garoto me soltou, fazendo com que eu fizesse uma pequena massagem no local – Apaga isso, Lauren. Você não pode fazer isso aqui.

Revirei os olhos, coloquei a mão no bolso e tirei um pacotinho com o pó branco, coloquei uma pequena quantidade na costa de minha mão e aspirei o pó. Eles olhavam para mim perplexos.

— E vocês achavam que são fodinhas apenas por fumar esse cigarro? – Eu ri debochada – Da licença que eu vou ver se Taylor ainda não quer ir embora.

Aproximei-me de Camila e fiquei com meu rosto bem próximo ao dela, a garota recuou um pouco, o que me fez ri e saí dali negando com a cabeça. Demorou alguns minutos até que encontrei com Taylor e a puxei para ir embora, Brad pediu para ficar mais e eu pouco me importei, apenas depositando um selinho nele e indo para casa no carro de meu pai.

03h40min. Era exatamente isso e já fazia bons 40 minutos que havíamos chegado, eu já estava deitada, mas o sono não vinha. Chegava a ser ridículo, eu vir da festa pra ficar acordada aqui na minha cama.

A insônia fazia minha cabeça encher de pensamentos, levantei-me e saí do quarto, fui direto para a mureta que havia em volta da casa, sentei-me e fiquei a observar a lua enorme, aqui ela parecia maior.

— Está sem sono? – Era meu pai, ele sentou-se ao meu lado – Estou orgulhoso de você, sem bebedeiras.

— Só porque você pediu, papai – Encostei minha cabeça em seu ombro e ele envolveu o braço em minha cintura.

— Eu sei que as vezes parece difícil – Ele suspirou – Eu reparei em você e como seus olhos são sem brilhos, eu quero que saiba que eu estarei aqui quando precisar.

— Eu sei papa – Aconcheguei-me um pouco mais em seus braços – Eu te amo.

— Eu te amo, mi hija – Com um beijo na testa eu me deixei ficar ali, sentindo todo amor que meu pai queria me dar.

Meus olhos começaram a pesar e então tudo fico escuro.


Notas Finais


Como estamos? Gente, espero que tenham gostado, favoritem e comentem. É muito importante ter comentários de vocês.

Leiam a minha outra fic. Vou deixar o link abaixo.

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Até o próximo bebês.


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