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História Nocaute - 05. Plan


Escrita por: mackenzie-

Notas do Autor


LEIAM AS NOTAS FINAIS!

Capítulo 6 - 05. Plan


Justin Bieber

Ela se remexeu algumas vezes na cama até seus olhos azuis se abrirem. Seu corpo definido em curvas desliza pela cama ao levar uma das mãos para o rosto para tirar os fios morenos da face. Bliss solta um muxoxo, então fica um bom tempo olhando para o teto.

Permaneço ali, sentado na poltrona, observando-a acordar gradativamente enquanto me deliciava com um belo whisky. Se ficar encarando-a dormir é um crime, eu poderia ser preso agora mesmo, pois creio que estou aqui há mais de uma hora.

Aqui sempre foi silencioso, e com o tempo se tornou comum estar envolto a tanta calmaria. Normalmente não tenho presença de mulheres nesta casa, sempre que levo vadias para dormir comigo é na minha outra residência. Trato este apartamento com minha vida, pois morei aqui com minha mãe e minha avó durante anos. Meu pai sempre nos bancou em tudo, e morria de ciúmes caso Pattie -minha mãe- decidisse sair para outro lugar. Portanto, fazíamos diversas coisas. Desde brincadeiras, até conversas matinais.

— O que está fazendo aí? — perguntou ao me ver

Bliss é do tipo de garota mais realista que conheço. Ela não acorda linda e de cabelos penteados igual todas as mulheres nas quais dormi, ao invés disso, acorda com o cabelo bagunçado, bafo e maquiagem escorrida.

Ignoro sua pergunta, colocando o copo na mesa de carvalho ao lado da cadeira. Bliss continua ali, sentada e coçando os olhos. Ela boceja, joga as pernas para o lado e enfia os pés num chinelo descartável. Sigilosamente, admiro seu corpo, e me lembro de forma vaga os movimentos que ela fazia sobre mim há algumas noites. Bliss é incrível na cama, e isso sempre me fará lembrar noite após noite.

— Como você fala, meu deus! Tente falar mais devagar da próxima vez — ironizou meu silêncio, pegando uma toalha de rosto que estava alinhada em cima de uma cômoda, adentrando ao banheiro.

Caminhei até a porta, dando dois toques de leve e dizendo da forma mais calma possível.

— Me encontre na cozinha em cinco minutos. Temos assuntos pendentes a se tratar.

— Sim, alteza — respondeu, logo após ouvi um barulho de algo se quebrando — Ai, merda!

Andei pelo o largo corredor ao sair do quarto no qual ela estava hospedada. Apenas o barulho de meu tênis era ouvido, seguido do aspirador de pó que a empregada estava usando. É uma manhã tranquila, até o momento não recebi nenhuma mensagem sobre o que está acontecendo no império, porém creio que já já começa a aparecer os B.O para eu resolver. Creio que os rapazes ainda não estão na ativa pela noite anterior. Sábado é dia de curtição nas minhas boates que lotam todos os finais de semana. São poucas as pessoas que conseguem entrar, mas as que entram e se divertem sempre voltam com histórias incríveis.

Preferia mil vezes estar comendo uma de minhas mulheres, ou estar bebendo horrores, mas a luta na noite anterior me cansou, assim como Bliss que me parece um fardo agora. Tenho que lidar com o seu bom humor que não se esgota, e agora terei de colocá-la em um dos meus maiores planos e ela não pode negar. Bliss me deve uma.

— O que você quer falar comigo? — perguntou, ao entrar na cozinha.

Faço um sinal para ela com a cabeça para que se sente na cadeira a minha frente da pequena mesa de vidro. A luz tênue escapava pelas cortinas, e o sol estava se mostrando cada vez mais com seus raios. Aquela luz em seus olhos azuis a deixava mais bonita que o normal. Os lábios rosados, olhar confiante, e aquele corpo esculpido pelos deuses me deixava louco. Tive que me conter na noite anterior ao avistá-la para ver se não possuía quaisquer tipo de chip.

— Está me devendo uma, você sabe disso, né? — ela faz que sim com a cabeça enquanto se servia de suco de maçã — Bem, eu preciso de você para um plano. O meu maior rival é dono de um dos maiores cassinos de Las Vegas, e eu preciso de você para pegar uma coisa que é minha.

— Uma coisa que é sua? E por que está com ele?

— Porque ele me roubou.

— E você vai roubá-lo por ter roubado uma coisa sua?

— Tecnicamente você vai roubar.

— Então eu vou roubar uma coisa que é sua, porque ele roubou de você, portanto você quer roubar algo que já é seu, mas na verdade, eu que vou roubar, então roubarei algo que foi roubado pois o dono quer roubar algo que era dele?

Ficamos nos encarando, e eu não consigo absorver nada do que disse. Um sorriso se espalhou por aqueles lábios carnudos, e eu não me contenho, fazendo o mesmo.

— Você está dentro?

— Eu não disse isso — mordeu de leve os lábios, fazendo-me assistir aquele ato com luxúria.

— Eu salvei sua vida. E agora você vai salvar a minha. — completei.

— Mas por que você não faz isso sozinho? Por que ter me envolver nisso? — perguntou, se aproximando um pouco da mesa. Seus olhos não desfocavam dos meus, e eu não me permitiria falhar naquele jogo.

— Porque ele não te conhece.  

— Não acho que seja uma boa ideia. — seus olhos dançaram por sob meu ombro, admirando silenciosamente a paisagem.

— Eu confio em você — pigarrei, desconfortável — Te disse tudo ontem a noite sobre minha vida, e eu não conseguiria chamar outra pessoa para isto e ter que me explicar.

Estava travado em minha garganta. Eu precisava de alguém para me ajudar em um plano; é claro que eu poderia contratar uma atriz ou algo do tipo, mas a Bliss se encaixa tão perfeitamente no papel que não consigo imaginar outra pessoa me acompanhando. Engoli em seco antes de dizer:

— Eu pago para você.

Um sorriso se formou em seus lábios. Ela joga uma mecha de cabelo para trás do ombro e cruza os braços, como se eu estivesse falando a língua dela.

— Quanto?

— Cem…

— Eu estava pensando em duzentos.

— Certo, duzentos mil.

Sua boca se entreabriu, surpresa. Bliss arruma a roupa em seu corpo, e parecia não acreditar no que havia ouvido.

— O que? Achou que era cem reais? Por favor, né, Bliss! Tenho milhões na minha conta, duzentos mil não é nada — pisquei para ela, que revira os olhos.

— E o seguro de vida? — soltou um risinho, encaro-a sem entender,  então Bliss continua: — Como sei que não vou acabar com uma bala fincada na testa?

— Isso não vai acontecer, eu prometo. Estarei ao seu lado há todo momento — conclui.

— Jura? — uma de suas sobrancelhas se arqueou, e eu me controlei para não dizer o quão sexy ela ficou.

— Terão de pensar duas vezes antes de fazer algum mal para você.

— Por quê?

— Porque você aceitou estar no plano.

— E o que isso significa? — indagou, sem entender.

— Significa que agora você é minha propriedade.


Notas Finais


Oi, chuchus! Tudo certo com vocês? O que acharam do capítulo? Pequeno, né? Perdoe-me pela demora, mas agora começarei a postar com mais frequência, prometo. Se tiver um bom feedback este capítulo, tentarei postar o próximo ainda hoje! Comentem o que acharam pois isso incentiva muitão.
BEIJOS!


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