1. Spirit Fanfics >
  2. Noite de música e sorvete >
  3. Capitulo único

História Noite de música e sorvete - Capitulo único


Escrita por: jasmin-hy

Notas do Autor


estou tentando perder o medo de críticas e coisas do tipo, a todos que vão ler, obrigada pela atenção e bom proveito.
obs: a música da história é fictícia e está exposta entre " aspas".

Capítulo 1 - Capitulo único


Era o dia de folga dela e enquanto a maioria de seus amigos estava em bares e boates, a ruiva estava em uma sorveteria, saboreando um milk-shake junto a uma fatia de bolo tradicional. E ela não estava na fossa como alguns imaginavam, ela era só uma jovem que valoriza lugares mais familiares, afinal trabalhar diariamente com eventos, tirava o seu animo para frequentar qualquer coisa parecida em sua folga.

A sorveteria estava com um ótimo número de pessoas e a música tocando era animada, contagiante e a ruiva conhecia a letra de cós salteado.

“minha garota usa jeans, mas também gosta de renda. Às vezes age como menina, responde como mulher.”

A batida era pop, ideal para animar o ambiente e as pessoas. Ela começou a sussurrar a letra entre as colheradas de bolo, movendo a cabeça e o pé no ritmo.

“e ela é diferente, ela é diferente.”

Embalada pelo ritmo ela seguia sorrindo, cantando.

Em um momento o balcão chamou sua atenção, e nele ela encontrou um homem de olhos perola. Ele era o irmão mais velho de sua cunhada, tinha fama de durão e insensível, mas essa fama dele não interferiu no seu momento, desviando o olhar, ela continuou no ritmo, seu bom ritmo.

“me faz sentir diferente, sem causa aparente.”

No balcão ele seguiu observando-a, pois meio que sem explicação, ele estava ali por ela, por ter a reconhecido do lado de fora e sentido a necessidade de vê-la mais de perto.

Vendo-a ser a garota que ele queria conhecer... e talvez um pouco também por curiosidade, ele seguia observando-a.

“e ela não sabe o quanto me deixa curioso. Vivo querendo desvendar seu sorriso, viver no seu olhar, isso sempre, isso sempre.”

Seu bolo acabou e a música também já estava acabando, era hora de voltar para o apê e encontrar sua amiga doidinha.

Assim que a música finalizou de vez, ela se levantou o foi ao balcão. Em parte por querer fazer um pedido, e em parte por querer ver certo Hyuuga mais de perto.

Ele sentia-se inquieto, sua noite parecia diferente... talvez um pouco mais vermelha...

- eu quero um bolo tradicional e um pote de sorvete de baunilha, tudo pra levar.

- você parece gostar muito de sorvete e bolo.

Neji Hiuuga era serio e calado e não perdia tempo com diálogos banais, então ele não sabia o que exatamente estava acontecendo consigo mesmo.

Ela logo reparou no sorvete dele, quase todo derretido e pouco consumido.

- e você não gosta muito, não é?

Ele olhou para o sorvete e sentiu-se constrangido, e ele nunca soube lidar com constrangimento.

- eu gosto, só, meio que, me distrai.

Um Hiuuga distraído... karin sorriu e pegou os pedidos entregue pela atendente.

- nesse caso, - ela o olhou. - aproveite seu milk-shake.

“mas existem coisas inexplicáveis que me faz agir diferente, irreverente. E o que sinto por você é uma delas, é a única delas.”

Ela saiu da sorveteria, e na ja rua sua mente não se desprendeu da música.

Passando duas quadras já estaria em casa, ela realmente amava seu prédio por ficar próximo de tudo que ela gostava.

- na verdade eu não gosto de sorvete. – espantou-se com o repentino aparecimento de Neji ao seu lado. – mas não podia ficar lá sem consumir nada.

“e ai eu acabo fazendo coisas estranhas, me sentindo um estranho.”

A música novamente soou na mente dela, ela olhou para a sorveteria e em seguida para ele.

Ele sabia estar fazendo coisas sem sentido, ao mesmo tempo em que sentia que estava seguindo o caminho para descobrir algo.

- aceita carona?

- moro duas quadras longe daqui. – ela apontou a direção. - seria estranho aceitar sua carona.

- e eu não sei se você vai acreditar, mas acabei de lembrar que estou a pé.

Ele ficou rosado e isso a encantou, a cor rubra espalhando-se de forma encantadora na pele pálida dele.

- de qualquer forma, foi bom te ver, agora eu preciso ir. - ela mostrou a sacola de sorvete para ele. - ou o meu sorvete vai ter o mesmo fim que o seu. Boa noite Neji.

E ela passou por ele deixando um perfume no ar e a persistência na mente.

- posso te acompanhar?

Ele já até andava ao seu lado. E assusto-a, fazendo seu coração ficar nervoso, ou já estava nervoso?

- acha que estarei segura?

- sim, sem dúvida.

Os dois sorriram e seguiram.

“e ela me entende. sim, ela me entende. Ri das minhas piadas e me faz sorrir, essa garota, essa garota. Amo essa garota.”

A música além de boa era persistente, parecia ter grudado em sua mente. Ela o olhou brevemente e seguiu sorrindo.

- sabe, eu não gosto de sorvete.

- prefere milk-shake?

- não.

Ela o olhou.

- estou começando a te achar um cara estranho.

- eu também.

Ele também a olhou e sorriu, um sorriso leve, o mais bonito que ela já viu.

- e nos encontramos, justo numa sorveteria.

- na verdade eu só entrei na sorveteria por sua causa.

Ela desviou o olhar, se prevenindo devido a possível vermelhidão de seu rosto. Ela tentou imaginar se ele tinha noção da intensidade de sua frase.

- está brincando?

Talvez ser sincero fosse uma boa forma de encontrar respostas, mas parecia tão constrangedor para ele...

- por uma das janelas eu vi você e achei interessante a forma como comia e cantava ao mesmo tempo.

- essa é só uma de minhas manias infantis.

Ela seguia olhando para frente, sentindo-se envergonhada como há muito tempo não sentia, e embora estivesse com vergonha, queria que o caminho até sua casa fosse mais longo.

“e ai eu acabo fazendo coisas estranhas, me sentindo um estranho. Mas isso tudo é por quero estar com ela, quero estar com ela.”

A música ainda não abandonara sua mente, a fazendo fantasiar, sentir... coisas sem aparente explicação.

- então eu gosto de uma de suas manias? Isso é tão incomum quanto eu não gostar de sorvete e te oferecer carona sem ter carro.

Ela sorriu essa era sem dúvida a noite mais diferente e engraçada de sua vida.

- nunca pensei que te veria desse jeito.

- desse jeito como?

Ele realmente queria saber de que jeito estava agindo.

-sei lá. – e ela não sabia descrever. – é que só nos vimos duas ou três vezes, no máximo, e eu te imaginava uma pessoa bem mais seria, acho que é isso.

- decepcionei você?

Dessa vez ela o olhou.

- de forma alguma.

Na realidade a melhor parte dos almoços da família Uzumake, era ela.

Ele lutou para admitir isso a si mesmo, exceto essa noite.

Nessas reuniões a ruiva sempre atraia atenção, seja por ser chamativa e ter cabelos e olhos rubros ou simplesmente animar o ambiente e as pessoas, fazer bagunça com os sobrinhos e ter uma alegria transparente nos olhos.

Para Neji notar isso, só foi preciso dois encontros familiares e nenhuma palavra trocada.

A pose serena dele voltou, e Karin teve de admitir que o achava mais admirável, e bonito, assim.

- e você quase não comparece nos eventos familiares.

Ela parou de andar e ele estranhou.

-trabalho organizando eventos de moda, viajo muito. – ela sorriu. – eu moro aqui. – apontou para o prédio atrás dele. – e obrigado pela companhia Neji.

Ela se curvou e ele sentiu-se abatido, querendo que o caminho fosse mais longo que a própria noite. Ela foi subindo os pequenos degraus da entrada.

- Karin. – ela o olhou. – poderíamos ter um encontro.

A ruiva sentiu-se inundar de algo bom, sensação de sorte, felicidade...

- depende. Você se considera uma pessoa paciente?

Com uma sensação agoniante no peito, ele concordou.

- então assim que eu voltar de uma viagem de trabalho. E isso é só daqui a quinze dias, podemos marcar o encontro.

- isso é muito tempo. – ele colocou as mãos no bouço. – para compensar deveríamos ter o máximo de encontros possíveis em um mesmo dia.

A ruiva realmente gostou do jeito dele. Desse Neji, que ela descobriu essa noite.

- você não disse que era paciente?

- também sou pratico.

Karin sorriu e desceu os degraus pondo-se a frente dele, segurou-lhe a nuca com a mão livre e o beijou.

Neji não mostrou o mínimo de resistência.

Olhos fechados, lábios colados, coração acelerado, sentimentos aflorados...

Quando afastou-se viu ele abrir os olhos com um sorriso.

- eu também sou pratica. – ela sorriu. – e o primeiro passo já foi dado.

Ela se afastou e voltou a subir os degraus.

- mesmo que o dia do nosso primeiro encontro ainda esteja longe. – ela novamente se virou para olha-lo, pelo visto não iria embora tão cedo e a ruiva pouco se importava com isso. – já posso me considerar um homem comprometido?

Seria loucura? Não. Com toda certeza era loucura, em toda sua vida, haviam passado no máximo 9hs na companhia um do outro.

Mas nessa noite, ambos queriam estrar um com o outro, e para isso até desejaram que a rua fosse mais longa.

E agora queriam entrar em um relacionamento repentino, mais do que qualquer outra coisa.

-vem comigo, tenho uma amiga que quer ser sempre a primeira a conhecer meu namorado.

Neji sorriu, sentindo-se já nenhum pouco estranho, mas sim feliz. Talvez só não mais feliz que ela.

Para cada tipo de loucura existe um louco, e para cada louco existe um mais louco ainda. O amor que  diga...

“e para essa garota especial eu digo, essa cação é sua, minha e sua. Nossa canção meu amor, nossa canção.”

Fim.


Notas Finais


kiss*u*
desde de já agradeço a quem quiser deixar sua opinião.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...