****ROTA NATHANIEL****
Abri meus olhos e vi Nathaniel parado acima de mim, com um delicado sorriso de canto e braços cruzados. Seus cabelos balançavam de acordo com o vento.
- Nath?- perguntei surpresa.
- Nat- ele me cumprimentou acenando com a cabeça. Ergui as sobrancelhas e me levantei do banco, ficando de pé ao seu lado passando os dedos pelo cabelo para arruma-lo, ou pelo menos parecer coisa de gente. Sorri para ele, tentando disfarçar meu desespero e pior... tentando disfarçar que meu desespero era, em parte, culpa dele.
- o senhor representante matando aula?- perguntei fingindo espanto e segurando o riso para aliviar minha tensão Que horror Nath! Eu esperava mais de você- baixei a cabeça e acenei negativamente. Escutei ele rir.
- Qual é o problema? - ele perguntou, colocando o indicador sob meu queixo fazendo -o erguer minha cabeça. Desviei o olhar - Você estava num banco de praça, matando aula e falando sozinha. Bem você não deve estar. -
- Eu.... eu não sei. - Nath era o tipo de pessoa com quem valia a pena se abrir, e foi o que fiz. Desde nossas ficadas, o beijo acidental com Armin, minha noite com Castiel e minha noite com Lys. Ele não me julgou, mas pareceu chateado. Assim que terminei de falar, Nath baixou a cabeça a suspirou.
- Me doi ver você assim, como um objeto nas mãos de Cast... deles. - Ele disse sem me olhat - E me doi mais ainda ver a mulher que eu amo sendo disputada dessa maneira.. - ele me abraçou.
- Nath... Você me ama?- Perguntei
- Eu... sim, eu te amo. - Ele me puxou para um beijo demorado e repleto de sentimentos. - Nath... fica comigo? Seja só minha?- Ele perguntou corando e se ajoelhando.
- E-Eu...- Eu sabia que poderia ser feliz ao lado do Nath. Sabia que daríamos certo e ele poderia me fazer ama-lo. - ...sim, seria apenas sua
**** ROTA VIKTOR****
Abri meus olhos e me deparei com o dourado dos olhos ambar de Viktor, me encarando a centímetros do meu rosto. Pulei para trás com o susto e o olhei irritada. Meu sangue fervia só de olhar aquele rosto maravilh.... insuportável.
- Viktor!- exclamei dando um tapa nele. Ou tentando. Ele segurou meu pulso e me puxou para si. Meus "airbag" tocaram seu abdômen com o impacto e mordi a língua para conter um gemido, Viktor exalava uma enorme tensão sexual que me arrepiava. Na época do nosso namoro isso me dava medo, agora me deixava molhada.
- Nat...- ele me olhou no fundo dos olhos, um olhar de arrependimento que eu já havia visto diversas vezes. Ele foi se aproximando lentamente e quando ia me beijar eu o empurrei, fazendo-o cair sentado na terra. Eu não ia ceder com tanta facilidade.
-Natasha!- Ele chamou, me olhando assustado.
- Viktor, sai daqui porra!!- Gritei furiosamente, sentindo-me tremer de raiva. Ele podia ser um GOSTOSO DA PORRA, mas ainda era meu odiado ex namorado, e eu não sou dessas de "dessa vez vai ser diferente "- Eu ja estou confusa o suficiente sem você me morcegando!- Falei virando as costas para ele. Ouvi passos, quando pensei que ele tivesse ido embora, senti seus wwbraços me rodeando a cintura e me apertando contra si, me fazendo sentir todo o seu corpo.
- Nat... volta pra mim- ele pediu. Tentei me soltar, mas totalmente sem sucesso. Ele apoiou seu maxilar no meu ombro e tocou minha orelha com a ponta da língua. Involuntariamente, gemi.
- A-ah! V-viktor!- Escutei uma risadinha e bufei irritada me debatendo ainda mais... mas eu queria ne soltar? Não... não tinha essa de "querer" em nome do meu orgulho e minha antiga galhada eu NÃO podia ceder.
- Natasha... Não tenta resistir - sussurrou ele, tocando minha nuca com os lábios. Gemi mais uma vez e todos os pelos do meu corpo se arrepiaram
Ele me virou de frente e me beijou, não consegui não retribuir, cada toque, cada beijo, tudo era tão natural e familiar que nem vimos o tempo passar e o ar se esvair. Assim que nos separamos ele sorriu
- sabia que você voltaria pra mim. - falou me dando um selinho. Eu ri
- Você acha que a gente voltou? Você é no máximo mais um dos meus PA amore- Falei piscando o olho
- PA?- ele me olhou sem entender.
- Yeah, pinto amigo! Bye bye- falei correndo dali antes que meu auto controle fosse embora antes de mim. Assim que eu sai do parque e estava longe o suficiente, me apoiei no muro de uma casa qualquer e fui escorregando por ele até o chão, antes de suspirar e coloquei minhas duas mãos fechadas sobre o coração, que batia assustadoramente forte e então eu finalmente tive a certeza de algo que a um ano era minha maior dúvida.
Eu nunca o esqueceria.
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