Era o ultimo dia de aula. Eu e Luci estávamos na sala esperando que Toriel chegasse para dar a aula de historia.
-Olá minhas crianças! – disse ela entrando na sala.
-Olá professora Toriel! – disseram todos.
-Bem, como vocês já sabem, hoje é o ultimo dia de aula. Então eu apenas darei uma lição simples. – a sala de encheu de gemidos de sofrimento – Quero que vocês façam uma pequena redação sobre o que aprenderam esse ano. – disse ela ignorando as suplicas dos alunos.
Passamos a aula fazendo a redação, quando o sinal tocou Toriel saiu da sala, logo depois a Professora Mika entrou.
Ela é uma das almas humanas, mais especificamente a alma da perseverança. Ela é uma moça de cabelos pretos na altura dos ombros, possui olhos castanhos claros e usa óculos de armação roxa.
-Muito bem alunos! Hoje é o ultimo dia de aula, então não vou dar nenhuma lição. – a sala se encheu com os gritos de alegria dos alunos – Mas já vou avisando que se fizerem bagunça passarei um texto enorme na lousa para vocês copiarem.
Passamos 50 minutos conversando sem parar, até que o sinal tocou.
-Quantas aulas já foram? – perguntou Luci.
-Tivemos duas de historia e uma de português, é intervalo agora. – respondi.
Quando percebi estava sendo arrastado por ela até o refeitório.
-Que pressa é essa?
-Vamos ficar dois meses sem comer a comida do Raphael. Eu quero aproveitar!
Fomos até o galpão onde fomos atendidos por um humano de cabelos castanhos, pele bronzeada e olhos verdes que usava um avental rosa.
-Oi galera! Como foram as aulas?
-Menos papo e mais comida. – disse Luci estendendo o prato.
-Ok senhorita.
Depois de enchermos os pratos fomos até uma mesa onde se encontravam Tahoma, Carlos, Doreano e Doganyni. Nos sentamos e começamos a conversar.
-AS COISAS FICARAM BEM MELHORES DEPOIS QUE OS OUTROS HUMANOS COMEÇARAM A TRABALHOS AQUI, NÃO ACHAM? – perguntou Tahoma.
-Eu acho que sim. O único problema é que do jeito que tá, certas pessoas não vão conseguir manter-se no peso normal. – disse apontando para Luci que comia seu alimento sem parar.
Todos riram, menos Luci.
É verdade que antes das almas chegarem Toriel dava a maioria das aulas, isso dava muito trabalho para ela. Quando os humanos voltaram, eles não tinham onde trabalhar, então Asriel teve a ideia deles trabalharem na escola. Isso melhorou muito o ensino e o humor de Toriel.
Mais uma vez o sinal tocou. Essa seria a ultima aula, e seria de educação física.
Fomos até o vestiário e nos trocamos, o uniforme era nada além de uma camiseta cinza com detalhes roxo e a Runa Delta no peito esquerdo, uma calça roxa e um tênis – igual ao das meninas.
Fomos para a quadra onde um homem moreno, de cabelos loiro escuro, olhos azuis escuros e uma bandana laranja na testa nos esperava.
-Eay pessoal!
-Olá professor Hórni! – disseram todos.
-Bem! Hoje será um jogo que eu sei que vocês gostam – ele levantou a mão, mostrando uma bola vermelha – conseguem adivinhar?
-QUEIMADA!!!!
Após a aula, todos foram tomar banho.
-Hey! O que acha de darmos um tchau para a Professora Megui? – sugeri.
-Bora! – respondeu Luci.
Saímos andando até a sala de música.
Quando chegamos perto, escutamos uma melodia sair da sala, abrimos a porta lentamente e espiamos.
Havia uma moça de cabelos negros, presos em um coque com uma pequena mecha azul escura solta do lado direito do rosto, ela usava um tutu e um par de sapatilhas de balé. Ela dançava graciosamente ao som da música.
Quando terminou sua coreografia, eu e Luci a aplaudimos entusiasmados.
-Olá Alex, olá Luci. O que fazem aqui?
-Viemos nos despedir, já que é o ultimo dia. – disse.
-Oh, claro. Mas sabem que vamos nos ver, né? Afinal, o Underground não é tão grande assim.
-Sabemos, mesmo assim sentimos vontade. – disse Luci.
-Entendo – um sorriso se desenhou em seus lábios – Bem, então tenham boas férias.
-Ok, obrigado.
Saímos da sala e fomos até a entrada.
-Até a próxima garotada! – disse um homem de cabelos castanhos, olhos castanhos escuros e chapéu de cowboy .
-Até a próxima Derien! – dissemos juntos.
Andamos até em casa. Percebi que no caminho Luci ficou olhando para todas as direções com uma expressão estranha. Decidi ignorar e permanecer andando ao seu lado.
Ao chegarmos em casa, eu estava abrindo a porta quando escutei o som das correntes de Luci se mexendo. Olhei para trás sem entender o que estava acontecendo.
A única coisa que consegui ver foi alguém preso pelas correntes.
Era...
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