História Nona Alma - A Sala do Piano (P.O.V da Lucida)

Acordei e vi que ainda era de madrugada, me deitei novamente na cama e tentei dormir, mas não consegui, “Justo no sábado, eu não consigo dormir, sério isso?”, pensei. Levantei-me e coloquei o meu casaco por cima do meu pijama – uma camisa cinza claro com uma alma de cor âmbar virada de cabeça para baixo bem grande desenhado no meio (N.A - Não confundam essa alma com a alma da justiça, por favor) e um pequeno short cinza um pouco mais escuro com bolinhas pretas – usei um de meus atalhos para ir até Waterfall.

Eu estava em uma sala vazia, a única coisa lá além de mim era uma estatua grande de pedra, ela parecia com uma armadura, sentado no chão com as pernas cruzadas e um guarda-chuva vermelho na mão, dentro da estatua, havia uma caixa de música que tocava uma melodia calma e relaxante.

Andei até uma sala à esquerda e entrei em outra ao norte, a sala era pequena, lá tinha um pequeno piano com símbolos acima dele e uma placa antiga escrita na língua dos monstros:

“Que música bonita toca na sala ao lado, não vai acompanha-la? Seis já bastam.”

Fui até o piano e lá acompanhei a melodia que tocava da estatua. Quando terminei uma das paredes da sala se abriu e eu entrei.

Era uma sala pequena e quadrada, nela havia outra placa e um pedestal cheio de livros em cima. Eu sempre ia naquela sala nas horas vagas, era o meu lugar secreto.

Sentei-me à frente do pedestal e peguei um dos livros. Esses livros eram escritos em símbolos, eu os encontrei em uma sala nos fundos da minha casa, havia muitas coisas lá, papai nunca nos deixou entrar ali, mas eu uma noite usei meus poderes e vi o que tinha lá – uma sala pequena e retangular, cheia de livros e plantas escritas com símbolos e uma maquina coberta por um pano branco – acabei por levar alguns dos livros para a sala do piano e os escondi lá.

Com o tempo consegui decifrar os símbolos, os livros falavam sobre a construção do Core, da existência das Linhas do tempo, dos resets e dos AUs.

Passei o resto da madrugada lendo aqueles livros, até que olhei no meu celular e vi que já estava quase na hora de todos levantarem.

Coloquei os livros no lugar, sai da sala, fechei a “porta” e voltei para casa. Todos ainda dormiam, então desci as escadas e preparei algumas panquecas para todos.

Quando terminei de colocar os pratos na mesa, papai me cumprimentou:

-sup kid!

-Acordou cedo hoje, que milagre é esse?

-hehe, podemos dizer que eu perdi osso no. – tentei segurar o riso para não acordar alguém.

-Hey pessoal! – Alex apareceu na porta bocejando.

-Olá Alex! – dei um sorriso meigo sem perceber, isso fez seu rosto ficar vermelho, assim como o meu.

-iae pirralho – papai olhava Alex com suas orbes totalmente negras.

-Bom dia pessoal – mamãe acordou também e nos cumprimentou.

-Bom dia mamãe!

-Bom dia Frisk!

-bom dia sweethard – disse papai dando um beijo nela já com os "olhos" normais.

-S-sans – mamãe ficou toda vermelha, como sempre.

Depois que comemos, mamãe e papai saíram para fazer compras e Alex decidiu sair e jogar bola com Carlos e os outros meninos da escola. Fiquei sozinha por algum tempo assistindo o programa do Mettaton, até que recebi uma mensagem de Tahoma.

(N.A - Por favor, leiam as notas "Notas do Autor" e as "Notas Finais")