Fora do Padrão- capítulo XI
- Ai, que ódio daquela vadia! – disse Alison, abrindo a porta do banheiro com força.
- Calma, Ali – disse Aria, logo atrás de Alison. Hanna também foi atrás da loura.
- No começo, eu ficava mal porque eu dava sinais para a Emily que gostava dela, e ela gostava! Só que não passavam de sinais… Agora eu sei como ela se sentia. – a garota vomitava as palavras.
- Ali? Você iludia a Emily?! – perguntou a morena, um tanto incrédula pelo que acabara de dizer.
- Não – respondeu – Eu dava sinais verdadeiros. Ela me beijou tantas vezes… E eu achando que ela estava tão apaixonada quanto eu. Eu já vi ela e a Maya indo para a Pedra do Beijo… Aaah! Como eu pude ser tão ingênua! Logo eu…
- … Alison DiLaurentis. – completou Hanna. A lourinha admirava muito a amiga.
- Eu me transformei em uma bobona quando eu comecei a namorar a Emily. – disse Ali, penetrando seu próprio olhar no espelho. Sua atual expressão nunca fora vista por ninguém fora Jason, sua mãe e seu pai. Era a mistura mais aterrorizadora de ódio e raiva. Seu olhar parecia esmagar sua própria imagem.
- Vocês estavam mesmo namorando? – perguntou Aria, como se nem tivesse percebido o estado mental assustador da amiga.
- Que seja. Ainda bem que não chegamos a esse ponto. – Alison arrumou seu lindo cabelo loiro-brilhante, ajeitou sua jaqueta curta de couro rosa, e abriu a porta bruscamente, assustando os alunos que ali passavam. A Alison que todos tinham um certo medo ao mesmo tempo que a admiravam voltara alguns graus piores.
…
- Oi, Han. – disse Em.
- Oi, Emily… Ahn… Tudo bem? – respondeu Han
- Tudo… - fez uma careta – Aconteceu alguma coisa? Estava indo me encontrar com a Maya agora. – respondeu Em, descendo as escadas, com o celular na orelha.
- Na verdade, não.
- Então por que me ligou? – questionou, abrindo a porta.
- É que… - seu cérebro procurava em todos os cantos uma boa desculpa para ela não sair de casa. – Terminei com o Sean! Isso, é isso. Terminei com meu namorado.
A voz de Hanna transmitia mais esperança do que tristeza, mas Emily não pareceu ter notado. Ela fechou a porta e sentou-se em uma poltrona, na sala, tirando a alça de sua bolsa de seu ombro.
- Puxa, Hanna… Você deve estar muito mal.
- É! Eu estou mal, muito mal mesmo! Você pode vir aqui? Sei que você tinha um encontro com a Maya, mas você é muito macia para deitar e é ótima em fazer carinho ao mesmo tempo que me consola. Na verdade, adoro ficar triste porque tenho você. – as duas fizeram outra careta, por trás da linha.
O quê ela disse? – pensou Emily.
Que droga foi essa que eu acabei de dizer? – pensou Hanna.
– Pode vir? Por favor… - insistiu a lourinha.
- Claro. – disse a morena, desligando o celular.
Hanna terminou com o namorado. Ela precisa de mim. Sinto muito, Maya. Eu te amo. -Emily
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