... Caos e desordem se espalham em Takamagahara, a paz dos deuses foi perturbada e uma invasão acaba de começar, um estrondo e ouvido do portão principal e uma grande comoção começa na área norte do local, os cidadãos estavam sendo assassinados e os templos destruídos, assim chamando a atenção dos deuses menores que foram enviados em um pequeno esquadrão para investigar.
Ao chegarem ao foco do alvoroço, se deparam com uma cena aterrorizante: destruição, chamas e medo se encontravam ao redor do lugar que antes tinha colinas e arvores verdejantes, a escuridão da noite dava um tom ainda mais sinistro a cena, com o contraste sombrio da luz da lua, as chamas e a fumaça que formava o corpo do fator mais assustador ali: apenas um homem causava tamanho caos na cidade divina, sua forma esfumaçada tremula e empunhando uma espada ele diz: — Que os Deuses se preparem, pois o pior está por vir.
E com apenas um movimento tirou a vida de três dos deuses ali presente...
2 semanas depois
Yato POV’S on
Nenhum trabalho, nem dinheiro, mas com muita fome, essas três frases me definem muito bem desde a ultima confusão que tivemos... Ah é, melancolia também.
Após sair do submundo, toda a culpa pelo descontrole dos ayakashis caiu sobre Ebisu... Ele não merecia aquilo; sou tirado da minha tristeza repentina pelo ronco do meu estomago.
— Oe, Daikoku a comida não vai sair não?
— Novamente, quem mora aqui e o Yukine não você. — Responde o shinki com raiva.
— Nossa que diferença faz um prato a mais? — Começo a reclamar — Eu aqui, fazendo companhia, ralando pra arranjar dinheiro e nem pra dividir o pão Daikoku?— Quem sabe um pouco de drama não funcione.
Um minuto inteiro de silencio interrompido por um suspirar cansado
— Sigh... Tá, tanto faz, mas já deixo avisado, tenho que fazer compras e não quero você aqui com a minha deusa dormindo. Vai dar uma volta
— Que seja.
Saio praticamente expulso da casa de Kofuku, Talvez eu vá pra algum dos templos do Tenjin passar a noite... Na verdade eu deva me desculpar com a Hiyori, tenho a evitado desde que descobrimos que o garoto quem a beijara era, bem, meu pai.
Eu realmente me sinto triste com o ocorrido, talvez tenha passado a sentir algo pela garota...
— Hã? O que estou pensando? Hiyori é uma amiga e uma pessoa importante pra mim, só isso. — Acabo falando sem perceber o rubor que me subia o pescoço.
Distraio-me caminhando por uma rua escura quando subitamente percebo uma presença.
— Ayakashi? Venha sekk... — Droga, esqueci que deixei Yukine pra trás.
Desvio por pouco de um chute prestes a me acertar na cabeça.
— Da pra ficar parado? Eu tô tentando te bater— Diz Hiyori com raiva.
— Hiyori? Por qual motivo?— Ela não parava de avançar.
— Você. Simplesmente. Me. Evita!—Ela segue tentando me acertar a cada palavra. — O que eu te fiz?
— E-eu não... — me detenho a ver sua expressão, agora que tinha parado de tentar me acertar, ela parecia magoada, a ponto de chorar. — Olha, eu não quis te magoar só qu...
— Desculpem atrapalhar o momento fofo de vocês, mas eu vim te matar.
Interrompido, olho direção a voz e vejo uma garota, não, uma mulher, por volta dos 25 anos, cuja presença eu não tinha percebido ate o momento, quando ela se soltou do poste de luz qual se pendurava com as pernas, de cabeça pra baixo e liberou sua áurea, Divina.
—Finalmente te encontrei... Yatogami.
Com um susto caio para trás, observando bem a mulher, de longos cabelos negros e olhos verdes, sua beleza seria encantadora se não fosse a expressão assassina em seu rosto e a enorme espada branca em suas mãos.
— Q-quem é você? — pergunto alarmado — Hiyori, você trouxe ela aqui?
— Não, ela deve ter me seguido ou... Eu não sei — Hiyori gaguejava, percebo agora que ela esta fora do corpo, devia estar sentindo a áurea esmagadora da mulher, ou melhor, deusa, a nossa frente.
— Já deu do papinho né? — a estranha a interrompe irritada — Deixe me explicar um pouco, eu preciso de sua ajuda, se você conseguir será ótimo, caso contrario você morre, Estamos entendidos? Ótimo. — A mesma foi dizendo com um certo tom de escarnio, dizendo cada palavra lentamente e com a expressão inocente, como se estivesse ensinando crianças uma palavra nova. — Quanto a quem sou... Bom, isso fica pra depois, agora... Vamos ver se você tem o que é preciso.
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