História Norminah- Little Love - Strangers

POV NORMANI

:-Finalmente chegamos! -Ally fala alegremente. 

Não esperamos muito tempo, e logo adentramos no club e começamos dançar no ritmo da batida daquela música que eu tanto conhecia. Queen B. Eu amava essa música e amava o ritmo. Instantes depois, as meninas chegaram! Lindas! Como sempre.  Observei Lauren falar algo com Dinah à levando pra um local mais reservado. E eu continuei a dançar mas não tirava os olhos das duas. Algo me dizia que era sobre mim, mas não me importei muito. Mentira me importei sim, só nao demonstrei interesse. Até que elas olharam diretamente para mim e daí então eu tive a certeza e me preocupei ao observar Dinah baixar a cabeça e laur continuara a falar. Estava parecendo que a branquela dos olhos claros estava dando bronca na polinésia! Eu queria ir saber o que tava acontecendo, pelo menos uma parte de mim queria. Mas outra parte dizia que não fosse. Então continuei a dançar juntamente com Ally ... [...] Fitei Lauren voltar e me jogou uma piscadela enquanto estaria de costas pra Dinah, vindo a minha direção.

:- Você precisa ir lá! Tenta se aproximar eu dei alguns conselhos a ela. Talvez tenha ajudado abrir à mente. - Lauren Sussurrou e indicou o caminho.

Não lhe respondi nada. Apenas assenti com a cabeça em forma de sim, e fui até a loira. Saí de perto das meninas vagarosamente.  [...] Me aproximando dos seus fios de cabelos loiros, percebi que a mesma estara de olhos fechados. Juro que queria saber o que ela pensava nesse momento. Coloquei uma das minhas mãos em seu ombro fazendo com que ela me olhasse. 

:- Você está bem? 

A mesma continuou a mim olhar com seus olhos brilhando. Me perdi neles. Ela estava imóvel e confesso que subiu logo um nervoso em mim. Ficamos em silêncio por alguns segundos, deixando apenas nossos olhares se relacionares. 

:- Qual motivo de você estar assim? -Eu já imaginava qual mas mesmo assim insisti em perguntar. Até mesmo por educação e curiosidade em sua resposta. :- Isso é uma balada, temos que nos divertir e deixar os problemas de lado, DJ. 

Dinah sorriu e desviou seus olhos dos meus negando com a cabeça.

:- Acho que vou ficar mais um tempinho por aqui. Obrigada! -A mesma fala baixo e sem firmeza, sem olhar pra mim. Confesso que aquilo já estava me incomodando. Eu não queria que nada disso tivesse acontecendo, até porque eu não sabia muito porque ela estava assim. Aliás, poderia até saber mas não estava lembrada. Talvez fosse minha presença, sei lá.

:- Dinah... Posso falar um pouco com você? Só que não aqui! Vamos para outro local, tipo lá fora. É sério. Com esse barulho e movimento não dá. - fitei a propria me olhar de cara séria e com seu cenho franzido. Eu preciso pergunta-la. Eu preciso ouvi-la! Saber o que tá se passando..

:- O que tem de tão importante para mim falar, que não pode falar aqui mesmo? -Olhou no fundo dos meus olhos e falou como se não tivesse nem aí pra o que eu iria dizer-lhes. Aquilo me deixou um pouco com raiva. Mas só um pouco. Sua feiçao era de uma pessoa fria.

:-Por favor Dinah. -peguei em sua mão. Ela olhou nossas mãos e retirou a dela entre as minhas. 

:- Okay! Mas seja rápida. -Indicou a saída.

Fomos para perto do carro que Lauren teria vindo dirigindo e logo ela se esforçou no veículo ficando de braços cruzados olhando para sua frente e esperando o que eu tinha pra contar. Ficamos em silêncio. Eu estava planejando o que iria sair da minha boca que não fosse besteira pra magoa-la ou qualquer coisa que à deixasse mal.

:- E então. O que tem pra mim dizer senhorita?! -Virou-se  pra mim ficando escorada de lado no carro e na mesma posição de antes.

:- Para com isso de fingir que não me conhece. Porque você tá agindo assim, tão friamente comigo? O que eu te fiz? -falei à olhando nos olhos. Saímos daqui entendidas ou então pior do que tava. Ouvi a música Strangers começar a tocar e imaginei "puta merda!" Parece que ela também percebeu, pois, olhou de volta para a entrada do club.

:- Nem sei ó. Normani. Mas você deveria saber! - arqueou uma sobrancelha. 

:- Se eu tô aqui te perguntando é porque certamente eu não sei. - olhei-a com cara de tédio. Se ela iria ser grosseira, também sería. 

:- Ha Há! Bem engraçadinha você, Normani. 

Eu comecei a cantar em voz baixa junto com a música. Claro que séria uma indireta. 

:- "Said that we're not lovers 

   (Disse que não somos amantes) 

     We're Just Strangers 

  (Somos apenas estranhas)

With the same damn hunger 

 (Com a mesma maldita vontade)

To be touched, to be loved, to feel anything at all.. 

(De ser tocada, de ser amada, de sentir qualquer coisa) 

:- [...] não foi eu que prometi mundos e fundos pra não cumprir nada. Foi você! Porque não atendeu minhas ligações? Porque não retornou todas elas ou respondeu minhas mensagens? Porque você deixou a distância tomar nos de conta? Se não queria falar comigo era só ter me avisado. Simples. Pelo menos eu não me martirizava mais. -Suspirou. e fechou seus olhos- Quando eu precisei do seu ombro amigo amigo, você me rejeitou! Sendo que estava pouco me lixando pra o que eu tava acontecendo comigo. Apenas queria saber como você tava, depois...

:- Dinah me desculpas!!!! - a interrompi imediatamente. Ela estava praticamente gritando comigo. Eu observei várias lágrimas descerem dos seus olhos. Mas ela continuou falando sem parar.

:- depois da sua decepção amorosa, assim como eu tive a minha. Só queria ouvir ao menos um "eu estou ocupada". Mas não. Nada! -Enxugou uma lágrima em sua bochecha. Eu estava em estado de choque ao escutar tudo aquilo, era como receber facadas sem ter faca. Tive várias vezes vontade abraça-la mas eu saberia que ela era capaz de me bater. Então apenas observei o seu desabafo e depois tentar contestar algo. 

:- Então me desculpe. Desculpe-me por não acreditar que alguém realmente comece a gostar tanto assim de mim. Desculpe por ser tão cega ao ponto de não atender suas ligações ou não responder suas mensagens! Eu só precisava ficar só! Eu não pretendia abandonar você. Nem muito menos tudo aquilo que tínhamos. - Eu não sabia mas o que tava dizendo. Assim como ela disse tudo de uma vez eu também disse e provavelmente me arrependerei mais tarde, talvez eu tenha me entregado. Parecíamos um casal, sem nem ao menos ser. [...] Dinah me olhava com a expressão de não está entendo nada. Como se quisesse acreditar em tudo aquilo que eu falava. 

:- Eu te queria tão perto, Normani. Nem que fosse apenas em uma fotografia dentro do bolço! Você me fazia me sentir tão bem que eu não sabia explicar... E agora você está aqui fingindo que nada aconteceu e me perguntando o porquê estou te tratando friamente? Faça-me o favor né, mani. [...] Eu não lhe entendo. - baixou a cabeça.

Enxuguei algumas lágrimas que viram a cair no meu rosto, não queria demonstrar nenhuma fraqueza no momento. Mas era impossível. Vê-la assim me fazia ficar mal.. ela falou tudo com tanta dor, como se guardasse aquilo pra si à tempos.

:- E tudo mudou, Dinah? Eu não te faço mais bem? Vai ficar me desprezando até quando? Eu não mereço tudo isso! Porque se for pra ser assim, eu vou embora! Não se preocupe eu não vou mais lhe fazer "sofrer" telepaticamente. Eu só quero seu bem! Nada a mais que isso Dinah. -Peguei sua mão tentando fazer com que ela me olhasse nos olhos novamente, pra ela saber que aquilo que eu dizia era verdade. Mais uma vez tentativa falha. A garota parecia que estava com seu modo de defesa ativado. Ela apenas se afastou, ficando em minha frente e cruzou os braços abaixo dos seios agora sim me encarando com os olhos marejados. 

:- okay! Acabou? Pois já vou. -virou-se em direção ao club já saindo. 

Eu? Eu fiquei sem ação de nada, apenas de boca aberta e observando sua crise "rebeldica". Mas eu também não podia esperar muito tempo ou então ela não me ouviria mais. Somos imprevisíveis e eu sei que nós vamos se arrepender depois. E como dizia minha vozinha "nunca deixe pra depois o que se deve fazer agora." Eu teria que fazer algo agora né, então não podia deixar "tudo na merda". Eu quero ela. E não vou deixa-la escapar assim! Nem que eu desista de tudo pra tê-la. 

Desvei meus pensamentos e à puxei fazendo-a se virar bruscamente e deixando nossos corpos colados em um só segundo! Fazíamos uma troca incontrolável de respiração ate que..

:- Dinah, você não vai se livrar de mim tão fácil! e eu não tenho culpa de não tratar quem eu amo com uma jóia. Você foi boa, mas precisa melhorar bastante se quer que isso aconteça! E você, tanto quanto eu sabe o quanto eu lhe quero. Você me faz bem, me arranca sensações maravilhosas. E eu nunca senti isso por nenhum outro alguém! -Passei meus braços por sua cintura, apertando mais seu corpo ao meu. :- Faça sua escolha Dinah! Porque eu já fiz a minha! 

Sem pensar duas vezes puxei com uma das minhas mãos sua nuca para que celassemos logo aquele beijo desejado. Beijo calmo. Sentir finalmente seus lábios aos meus era como passar algodão doce pelos os mesmos.

Soltei seus lábios vagarosamente, logo após dei uma leve mordida os trazendo pra mim. Até que enfim consegui arrancar um sorriso sincero de Dinah ainda com os olhos cerrados. 

:- Esperei tanto por esse momento! -falei de olhos ainda fechados e a mesma me deu um selinho demorado. 

[...] 

O carro estava em um local bem afastado do club, escutávamos as músicas que tocavam suavemente e longe. Onde estávamos ficava perto de uma praça na qual não tinha mais ninguém além da gente ali. Sentamos em um banco que ficara de lado com o veículo. Era bem pouco iluminado, causando um clima mais romantizado. Sentamos ali e ficamos um tempo em silêncio apenas de mãos dadas e acariciando um o polegar da outra. Nos aproximamos mais uma da outra, dinah envolveu seu braço pelo meu pescoço levando-me para se aconchegar em seu peito. Essa garota só pode ser bipolar?! Sorri com meu próprio pensamento. Isso não importava agora. Até que enfim amansei a fera. Skin começou tocar e a gente la, nessas alturas a gente não tava mais ligando pra porra nenhuma de festa. 

:- Estou começando a gelar. Dj.

:-  Não se preocupe eu te esquento. -me aperto mais ainda contra seu corpo. Aproveitei aquele momento. 

:- Obrigada por escutar. Obrigada por me fazer enxergar e saber que é correspondido. - Me afastei um pouco pra tentar olha-la nos olhos. A mesma sorriu e acariciou meus cabelos.. 

:- hum.. espero que não tenha acreditado em tudo o que eu disse... 

:- Como assim? -Me desvencilhei do seu abraço. 

:- Calma! Eu disse que você me fazia bem.. mas é mentira! Você ainda me faz bem Normani. E eu demorei um bom tempo pra entender que gostava de você de um jeito diferente..  -falou olhando para seus pés. Virei-me, ficando de frente pra ela para observar cada traço seu de perfil. Ela era Linda! Mexeu em sua mine bolsa e pegou as chaves do carro que ela tinha vindo com Lauren. Sim, Lauren deixou as chaves do carro com ela, porque iria beber. -obrigada Lauren, obrigada- 

:- Você fica linda envergonhada. Sabia?! -falei quando a mesma me olhou- 

:- eu sei que sou linda! Dá muito trabalho.  

Rimos juntas. Cessamos a risada ao escutar um barulho. Trovão!  :- parece que vai chover e isso não é um bom sinal... 

:- não é um bom sinal pra quem tá aqui fora -riu. :- tipo a gente! Mas temos o carro à nossa disposição. 

:- E eu to morrendo de fome! -coloquei a mão na barriga, fazendo uma cara feia. A mesma riu 

:- Sempre, né mani. -rolou os olhos, me fazendo rir. 

Começou  ventar forte e um frio descomunal começar arrepiar nossos corpos. Levantamos em um pulo. As duas juntas. Rimos com aquela conexão. Dinah me abraçou fortemente, depositando um beijo estalado no topo da minha cabeça. Subi um pouco a cabeça para que visse seu rosto e sorrimos. Começou a cair pingos sobre nós e juntamos nossas bocas em um beijo caliente e como sempre nossa conexão era incomparável. Até nossas línguas transmitiam isso.  O beijo começou ficar mais intenso.. ao ponto de sentir minha intimidade pulsar. Aposto que Dinah tambem ficara excitada pois a mesma me encostou no carro colocando suas mãos em um lado e outro da minha cabeca, me prensando contra o veículo. Frio ali não existia mais, se ela queria me aquecer, estava conseguindo. Ela cessou o beijo com um selinho e destribuiu beijos por toda parte do meu rosto. Seguiu destribuindo selinhos do meu pescoço até meu ombro, fazendo esse indo e voltando até chegar ao outro lado. 

:- Isso não vai tirar minha fome, Dinah! -falei em um fino. Entre suspiros.

:- Shhhii.. não fala nada. 

Continuou o que estava fazendo, mas agora com as mãos também a trabalho. Passando pelas laterais do meu corpo e pararam ao lado das minhas nádegas e ali começou a gravar suas unhas e me arranhar. Aquilo tava conseguindo me deixar bastante excitada. Passei meus braços em sua volta, pra sentir mais seu corpo no meu. Mais um aperto e agente teria probabilidade de virar uma só. 

Tudo foi ficando mais intenso. Dinah foi me colocando mais para o lado até conseguir a porta do carro e assim me colocar em cima do banco de trás. Suas mãos percorriam agora todo meu corpo. Eu era apenas sua cobaia, queria apenas senti-la. 

:- Fe....cha a por..ta do carro. - não sei como ela fez, mas fechou sem usar as mãos pois as mesmas agora estariam interessadas em retirar minha roupa. Agora não tinha mais volta eu estava apenas de calcinha. Percebi a própria me fuzilar com os olhos e molhar os lábios diversas vezes. 

Começou a distribuir por toda minha barriga até minha intimidade por cima da calcinha. Ela não tirava seus olhos um segundo de mim, parecia que sentia prazer ao olhar minhas feições. Subiu novamente em direção aos meus seios alternando entre eles mordicadas e chupões. Parou o que estava fazendo ao olhar pro vidro escuro do carro para ver se alguém via algo de fora, mas não. O vídeo era fumê. A mesma voltou ao seu trabalho. Levou sua boca até meu lóbulo dando uma mordicada.. soltei uma espécie de grunido e a mesma fez a mesma coisa ao sentir nossas extremidades mais abaixo se colidirem mesmo por cima da roupa.

:- Droga! -murmurou ao escutar batidas no vidro carro. -rolei os olhos ao perceber Ally nos atrapalhar.

:- ela não tem outra hora pra nós interromper não? - nos separamos imediatamente. Peguei meu sutiã o colocando de volta e peguei um blusão que Dinah tinha colocado dentro do carro, caso precisasse. A mesma ainda estava com roupas então nem precisava. Colocamos as outras coisa mais de lado e Dinah quase voou para o banco do motorista. Bem ninja. 

:- Oi allypoo. 

:- Nem vem! Eu sei o que vocês estavam fazendo ou tentando fazer aí dentro. -abafei uma risada com a mão. Esperta. 

:- então pra quê vem nos atrapalhar?! -dinah a pergunta séria. -ri mais uma vez, só que agora sem graça. 

:- minha fome falou mais alto e Lauren também está quase comendo Camila no local mais escuro lá e estão pra lá de Bagdá -rolou os olhos- 

:- Há meu Deus! -dinah fala, rolando os olhos. 

:- Então vamos! Também estou com fome. 

Ally entra no carro, e em seguida as duas me olham de cima abaixo reparando como estava vestida. Já era umas 3h00 da manhã. Só posto estariam abertos à essa hora. Lá fora não chovia mais. Eu estava apenas de blusão e calcinha por baixo então arquearam as sombrancelhas. 

:- Que foi?! 

:- Você vai descer em algum lugar vestida assim? Nem pensar! Mocinha. -Dinah me fuzila com os olhos. Ciúmes? Onw que fofa.

:- Ela tem razão, mani. Sem contar que você pode pegar friagem.. 

Ally pediu para Dinah ir até onde o carro dela estava estacionado e então pegou um short que tinha dentro do mesmo para eu vestir. Nem precisava pois o blusão de Dinah cobria até o meio da coxa. Mas tive que obdecer a mom allypoo.