Assim que eu terminei de comer me levantei e lavei a louça, fui pro quarto do yami pegar a minha roupa suja e colocar em um saco pra eu lavar quando chegar em casa, mais a porta está trancada.
Yugi- yami? Você está aí?
Yami- estou, vou destrancar a porta é só um minuto. Ele destrancou a porta e já estava com outra roupa e colocando alguma coisa no bolso.
Yami- peguei a sua roupa e coloquei na máquina tá bom.
Yugi- tá bom eu ia colocar em um saco e lavar em casa.
Yami- e você ia pra casa com a minha roupa.
Yugi- esqueci desse detalhe, mais porque você trancou a porta?
Yami- nada de mais. Ele chegou mais perto e me beijou, apesar do que fizemos eu ainda fico um pouco sem graça com ele fazendo essas coisas.
Yugi- ãm... Então... Vamos descer. Eu me virei.
Yami- espera,me desculpe se eu te machuquei. O yami me abraçou por trás e disse isso no meu ouvido, disse de um jeito tão sedutor que eu senti o meu rosto quente, ele me virou eu estava tão corado que fiquei olhando pra baixo.
Yami- eu fiquei pensando no que você disse sobre eu estar envolvido nas suas alucinações.
Yugi- não são alucinações, eu realmente vi você lá.
Yami- lá aonde?
Yugi- no cemiterio.
Yami- que tal irmos lá?
Yugi- o que? Por que?
Yami- porque agora eu fiquei curioso em saber o que aconteceu lá.
Yugi- bem, até podemos ir só que eu acho que não vamos encontrar nada, foi uma voz que me levou até lá.
Yami- não custa nada tentar.
Yugi- tá bom. Esperamos a minha roupa secar e assim que eu coloquei saímos de casa, chegando no cemiterio cada barulho que fazia eu me agarrava no Yami e em nenhum momento ele demostrava estar com medo.
Yugi- o que foi isso?
Yami- deve ter sido outro bicho, não fica assim.
Yugi- não foi não, que sombra é aquela?
Yami- parece uma pessoa.
Yugi- o que uma pessoa está fazendo no cemiterio as 18:00 horas da tarde. O Yami me olhou ironicamente.
Yami- o que nós dois estamos fazendo no cemiterio as 18:00 horas da tarde.(falando ironicamente).
Yugi- foi mal, espera... Eu acho que conheço essa pessoa. Eu corri pra ter certeza deixando o Yami pra trás mais ele correu assim que percebeu.
Yami- yugi espera.
Yugi- eu acho que..... Vovô?. Parei de correr assim que eu percebi que era ele, ele ainda não notou a minha presença então eu me afastei um pouco.
Yami- o que ouve?
Yugi- aquele cara ajoelhado é o meu avô.
Yami- será que ele nos viu?
Yugi- acho que não. Ele se levantou e eu não sabia pra onde ir ou o que fazer.
Vovô- yugi?. Ele se levantou tirando lágrimas dos olhos.
Yugi- vovô eu...
Vovô- o que está fazendo aqui.
Yugi- bem. Eu não sabia o que responder.
Yugi- isso faz parte do trabalho é sobre a vida após a morte. Meu coração estava a mil.
Vovô- e quem é você?
Yami- eu sou o parceiro dele.
Yugi- NO TRABALHO, ELE É MEU PARECEIRO NO TRABALHO E NADA MAS. Por que eu estou falando assim?, estou tão preocupado de alguém descobrir que estou agindo como um idiota, como será que vai ser quando voltar às aulas.
Vovô- prazer eu sou o avô do yugi. Ele esticou as mãos.
Yami- Yami Yugi. Esticou também
Vovô- kk que ironia o seu sobrenome é o nome do meu neto. Eu contei a mesma piada sem graça.
Yugi- eeeentao vovô por que o senhor está aqui?
Vovô- eu pensei já ter te contado.
Yugi- sobre o que?
Vovô- é aqui que a sua avó foi enterrada.
Yugi- o que?. Então a voz que eu ouvi era dela?.
Yami- eu sinto muito pela sua esposa.
Vovô- obrigado.
Yami- quando o meu pai morreu eu também fiquei inconsolável.
Vovô- faz muito tempo que ele faleceu?
Yami- já faz um tempo sim.
Yugi- nossa que atmosfera pesada.
Vovô- tem razão passado é passado o importante é o presente.
Yugi- tem razão.
Yami- é, mais as vezes o passado volta para nos assombrar. O yami falou baixinho mais deu pra mim ouvir.
Yugi- então vô eu e o yami temos que voltar ao trabalho.
Vovô- você acha que vai demorar muito?
Yugi- deve sim, tem muita coisa pra fazer, resolver deve demorar uma semana eu acho.
Vovô- nossa é pra entregar quando?
Vovô- mês que vem mais você sabe né vô eu não gosto de deixar nada pra depois.
Vovô- tá bom, mais cuidado pode aparecer um fantasma a qualquer momento.
Yugi- eu não sou mais uma criança vô eu vou ficar bem.
Vovô- tá bom eu tenho que voltar pra loja se não o meu chefe vai acabar me demitindo rss.
Vovô- rss tá bom vô.
Yami- qual é a graça eu não entendi.
Yugi- a graça é que ele é o dono da loja. Mesmo assim o Yami não deu uma risada.
Yami- você contou uma baita mentira pro seu avô.
Yugi- eu sei,eu odeio mentir pra ele, mais eu não posso contar a verdade.
Yami- então você pretende levar isso até o final.
Yugi- pretendo. Nos separamos e começamos a procurar alguma coisa que provasse que eu não estava alucinando.
Yami- Yugi vem cá. O Yami me chamou e quando eu o encontrei ele estava abaixado olhando pro chão.
Yami- olha isso. Tinha um buraco enorme no chão, na mesma hora eu lembrei que eu vi o Yami sendo puxado pelos esqueletos.
Yugi- se esse buraco está aqui então. Eu comecei a dar pequenos passos que de pouco em pouco lembrava o que eu passei na noite passada, tinha até um pequeno buraco de quando a caveira pegou o meu pé.
Yugi- viu eu te disse, tem alguma coisa errada aqui.
Yami- você lembra aonde começou a ver o fantasma?
Yugi- bem... Foi... Nem...bem...
Yami- você não lembra né?
Yugi- não.
Yami- como você me arrasta até aqui pra não se lembrar do que mais te assustou.
Yugi- Eu estava quase me cagando de medo como eu ia parar para olhar a paisagem. Coloquei a mão na boca e fiquei pensando eu gritei com alguém pela primeira vez desda morte dos meus pais.
Yami- você gritou comigo?.ele estava se aproximando com uma cara de estressado
Yugi- foi mal eu... Foi sem querer. Eu fechei os olhos.
Yami- finalmente está começando a agir como um adulto e não como uma criança que só sabe receber ordens. Ele me deu um beijo.
Yugi- para com isso, você não pode fazer essas coisas aqui.
Yami- foi mal, olha Yugi eu quero te ajudar a resolver esse caso mais está começando a escurecer e eu preciso voltar pra casa.
Yugi-tá bom eu também vou pra minha.
Yami- até amanhã então.
Yugi- até.
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