P.O.V - Ross Lynch
Eu e os meninos estávamos jogando video-game na sala e as meninas estavam no quarto fazendo alguma coisa de garotas. Estávamos jogando Call Of Duty e como esperávamos eu estou ganhando. Eu já tô acostumado a jogar isso, pois eu e meus irmãos Ellington jogamos isso sempre que dar.
- Pra esquerda, pra esquerda. - Jake falou. Estávamos todos no mesmo sofá, as gravações de hoje já tinham terminado e eram oito da noite, tinha uma mesa na nossa frente e nessa mesa tinha um prato com azeitonas, alguns salgadinhos e bebidas, mas nada de álcool, era refrigerante.
- Olha rede aí na frente. - Falei pra eles.
- Cara!! Mira direito! - Dessa vez foi Leo. Logo conseguimos passar de fase.
- Pega!!! - Gritamos ao mesmo tempo.
- Vocês não viram à rede. Tinha algo. Talvez a gente precise na próxima fase. - Falei pegando uma azeitona.
- Cara, eu sei. Você tava apontando pra isso o tempo todo. - Jake falou colocando o controle na mesa.
- Quantas azeitonas você comeu? - Leo perguntou.
- Umas oito azeitonas. - Falei dando de ombros. Não me culpe. Elas estão gostosas demais.
- O que? Tudo isso? - Jake falou surpreso. - Tem o que nessas azeitonas? - Dei de ombros mais uma vez e peguei mais uma azeitona. Isso tá bom demais.
Vi meu celular tocar, que estava em cima da mesa, e vi que era minha mãe. Levantei e fui para os fundos para poder atender ela.
- Olá. Tudo bem? -
- Oi. Sim. Só liguei pra te avisar que já chegamos. - Ela falou e eu dei um suspiro. - Eu sei que você quer o bem dela, mas isso é necessário. -
- Eu sei, eu sei. - Falei revirando meus olhos. - Eu vou buscar vocês duas. -
- Okay. Tchau. -
- Tchau. -
Desliguei e voltei para a sala.
- Vou buscar alguém minha mãe no aeroporto. - Falei pegando minha jaqueta que estava no cabide e vestindo a mesma. Peguei meu all-star surrado e o calcei. Os meninos apenas assentiram e eu sai, peguei meu carro, que eu alguei não vou ficar andando de táxi, e comece a dirigir em direção ao aeroporto.
Foram apenas 30 minutos de viagem até o local.
Estacionei e entrei no lugar procurei pela minha mãe e por Chloe, e logo vi uma menininha loira correndo em minha direção. Me agachei ficando do tamanho dela e a abracei.
- Sunshine!! - Falei.
- Papai!! - Ela me abraçou mais forte, se é que isso é possível. Peguei ela no colo e fui até minha mãe.
- Senti sua falta, mãe. - Falei a abraçando.
- Também senti sua falta. - Coloquei Chloe no chão e peguei as malas dela. Mas não vi as da minha mãe.
- Cadê suas malas? - Perguntei olhando ao redor pra ver se eu achava.
- Tem um vôo que sai em duas horas de volta pra Los Angeles, então eu comprei a passagem e já fiz check-in. -
- Mas mãe. - Choraminguei. - Achei que a senhora fosse ficar. Eu senti sua falta e a Laur também. -
- Eu sei, meu anjo. Mas eu não posso ficar por muito tempo, eu tenho que voltar pra ajudar sua tia com algumas coisas, e prometi a minha amiga que iria a visitar ela em Nova York. - Poxa!!! - Sinto muito, Ross. Mas a gente pode se falar por Skype. -
- Certo. - Falei e olhei pra Chloe. - Sua vó é uma chata. - Falei pra ela e ela apenas riu.
- Eu amo vocês dois. E diga a Laura e ao outros que eu sinto falta deles. - Ela disse dando um beijo na minha bochecha e na de Chloe. - Tchau. - Disse e assenti. Ela foi andando e eu fui em direção à porta de saída do aeroporto até o meu carro. Abri a porta de atrás e coloquei a cadeirinha de Chloe, cuja a mesma ela veio no avião, depois coloquei minha filha na mesma. Abri o porta malas e coloquei as malas de Chloe. Entrei no carro e comecei a dirigir em direção à " minha casa".
- Quem é Laula? Ela é minha madlasta? - Perguntou Chloe. - Você e ela molam juntos? - É fofo quando ela troca o R's por L's.
- Ela é uma amiga minha. E não ela não é sua madrasta. E sim, nós meio que moramos juntos no momento. - Respondi a todas as perguntas dela.
- Amiga. Ta bom. - Ela falou sorrindo. Ela tem apenas dois anos, como ela pode pensar numa coisas dessas?
- Ok...Chegamos à sua nova casa. - Falei e sai do carro. Tirei ela da cadeirinha e a coloquei no chão. Abri o porta malas e tirei as malas dela de lá.
Fomos andando até a casa e abri a porta.
Quando entrei os meninos olharam pra mim confusos.
- Quem é o pingo de gente? - Jake perguntou apontando para Chloe.
- Uma história longa. - Falei tirando minha jaqueta e a joguei no sofá.
- Prazer em conhecê-la Uma história longa. - Leo falou e eu revirei os olhos.
- Cadê as meninas? - Perguntei.
- Sua namorada e as amiguinhas dela estão lá em cima. - Leo disse.Fiquei confuso no namorada.
- Namorada? -
- A Laura, sua anta. - Revirei os olhos mais uma vez.
- MENINAS!! - Gritei e eles olharam pra mim como se eu fosse louco. - O que? -
- O que foi? - Marlee falou.
- Eu juro que não fui eu. - Peyton falou.
- Quem é o pingo de gente? - Laura perguntou a mesma coisa que Jake assim que viu a Chloe.
- Ela se chama Uma História Longa. Mas pra ser sincero, ela não é tão longa assim. - Jake falou e todo mundo riu.
- Idiota. - Murmurei.
- Idiota é uma palavra muito feia. - Chloe falou e todos riram.
- Tá, agora é sério. - Laura falou e todos olharam pra ela. - Quem é ela? Não me diz que ela é quem eu tô pensando. É ela? - Ela olhou pra mim mas ela estava apontando Chloe.
- Pessoal, essa é a Chloe. - Falei e o rosto de Laura se iluminou. - Minha filha. - Todos, menos Laura, ficaram supresos.
- Não pode ser? - Leo falou.
- Nem em sonho, você faria ima criança tão linda assim. - Peyton falou e eu revirei os olhos. Acho que essa é a centésima vez que eu reviro os olhos hoje.
- Sério? Hoje todo mundo tirou o dia pra falar mal de mim? -
- Estamos só brincando. - Laura falou e eu assenti. Ela andou até Chloe e se abaixou ficando da mesma altura dela. - Oi linda. Tudo bem? Eu sou a Laura. -
- Você é a Laula? A namolada do meu papai? - Chloe você não fez isso.
- Sim eu sou Laura. Mas eu não sou a namorada do seu pai. - Laura olhou pra mim pedindo explicações.
- Mas ele disse que voxe ela a namolada dele. - Chloe disse apontando para Leo. Laura olhou pra ele e ele levantou os braços em forma de rendição.
- Só pra vocês saberem eu shippo Raura, tá bom? - Ele disse e reviramos os olhos.
- Percebemos! - Falamos todos ao mesmo tempo.
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