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História Nossa História - Skype


Escrita por: crave

Notas do Autor


gente, desculpa falar mas eu reparei que o numero de comentarios tem diminuido bastante:( nao sei se é pq vcs nao estao contentes com tudo, se estou indo mt rapido, sei la... enfim, é importante q vcs deem as opinioes sinceras pra eu poder melhorar :)

Capítulo 128 - Skype


Tirei um cochilo rápido e tomei um banho. Vesti um dos meus vestidos e calcei o sapato mais fácil que encontrei. Não queria abusar de Ícaro, que sempre me ajudava a calçar. Ele chegou logo e fomos para a tal entrevista.

Era um programa de televisão de auditório. Eu adorei aquela entrevista. Não sabia que era daquela forma. Tão divertida e interagindo com a plateia.

Demorou bastante pra acabar. Até porque eu estava adorando e respondia sem pressa cada pergunta.

Já era quase dez horas quando saímos. Fomos jantar. Eu não tirava os olhos do celular. O tempo foi passando e eu esperava uma mensagem do Luan. Mesmo ele tendo dito mais cedo não nos veríamos nessa semana. Eu ainda tinha esperanças de ele dizer que amanhã estaria aqui comigo.

Voltamos ao hotel. Luan não tinha me mandado uma mensagem se quer. E já era meia noite. Suspirei largando a bolsa ali mesmo e fui pro banho. Checando o celular a todo momento, eu terminei e vesti um dos meus pijamas de grávida. Era tão confortável!
Meu celular vibrou e eu corri esperançosa.
"amor, liga o Skype"
Corri pra pegar o notebook na mala e rapidamente conectei no Skype. Fui pra sala e coloquei o notebook na mesinha de centro, esperando ele ligar. Logo ele ligou. Atendi com um sorriso enorme, mas tudo que vi foi uma cadeira vazia.
- Luan? – perguntei. Ele se sentou sério, deu um sorriso tímido e coçou a barba. Não falou nada. Ajeitou algo que estava na sua frente e então levantou. Eram plaquinhas, deduzi. "Oi vida!", foi a primeira e eu sorri boba ao ver o capricho. Era sua letra, com vários desenhinhos em volta. "To morrendo de saudades de vocês", dizia a próxima. Ele acompanhava meus olhos pra saber quando eu já tinha lido.

"E nesse dia tão especial,"
"queria te agradecer!"
"primeiro, simplesmente por existir"
"eu amo quem você é"
"segundo, por todos os momentos juntos."
"terceiro, por me fazer o cara mais feliz do mundo"
 "quarto, por me dar o maior presente da minha vida!"
e no canto dessa plaquinha tinha um desenho da gente com Breninho. Não era lá um desenho, era aqueles famosos gravetinhos. Eu ri com os olhos marejados.
"quinto, pelas nossas brigas."
"sim, eu agradeço por todas elas"
"é em cada briga que eu vejo o quanto você é linda"
"o quanto eu te amo"
"e o quanto eu não quero te perder"
– não pude mais segurar as lágrimas, mordi o lábio enquanto tentava secar todas elas.
"eu poderia continuar agradecendo"
"porque eu tenho muito o que agradecer"
"mas principalmente obrigada por me escolher"
"parabéns amor"
"quero estar contigo em todos os seus aniversários daqui pra frente"
"mesmo que não estejamos perto"
"afinal..."
"a gente não precisa tá colado pra tá junto"
"não é?" – ri e ele também.
"saudades matando..."
"você tá linda..."
"queria você aqui comigo..."
"chega!"
"quero te dar os parabéns pessoalmente"

"abre a porta que eu to chegando" – ele largou as plaquinhas ali mesmo e saiu. Eu fiquei séria, pasma, olhando para a tela esperando ele voltar. Mas ele não voltou. Meu coração parou ao ouvir batidas na porta. Olhei para a porta e para a tela em seguida. Era sério? Fui em passos lentos e olhei pelo olho mágico, suspirei forte ao ver o meu amor com um buquê enorme nas mãos. Abri a porta e levei as mãos ao rosto, espantada.
- Luan! – exclamei ainda incrédula. Ele me abraçou pela cintura e eu envolvi meus braços em seu pescoço. Fechei os olhos sentindo seu cheiro.
- você achou mesmo que eu te deixaria sozinha no seu aniversário?
- eu te amo tanto! – beijei seu rosto. – obrigada! – nos afastamos um pouco. O suficiente pros nossos lábios se encontrarem. Eu sentia tanta falta do seu beijo. Era o meu paraíso, meu porto seguro, meu mundo.
- são pra você! – me entregou as flores e se virou para fechar a porta.
- obrigada vida! – fui até a pequena cozinha do quarto e procurei por algo que desse pra colocá-las. Encontrei uma jarra de suco e foi nela mesmo que eu coloquei. Enchi de água e fiquei admirando-as por algum tempo.
- gostou?
- eu amei. – falei ainda observando as flores.
- to falando de mim! – ri.
- amo você também. – o olhei. – eu achei que esse seria o pior aniversário por estar longe da minha família. Mas só de ter você aqui já faz desse o melhor de todos.
- awn amor! – me deu um selinho. – que fofa. E olha que eu ainda nem te dei presente!
- você tá aqui, já é um presente.
- não, presente mesmo! Amanhã!
- ok. – ri. – obrigada por vir e pelas plaquinhas que me fizeram chorar!
- gostou? Fui eu que fiz sozinho! – falou orgulhoso de si.
- quero todas pra guardar.
- estão no quarto ao lado.
- você está no quarto do lado há quanto tempo?
- há duas horas, mais ou menos.
- e você tá lá sozinho?
- aham.
- Ícaro te ajudou, né?
- é, ele teve uma pequena participação. – deu de ombros. – vamos dormir?
- vamos, estou exausta e amanhã tem encontro.
- vem meu amorzinho! – me levou todo fofo pra cama. Me cobriu e apagou a luz.
- te amo... – sussurrei e recebi um selinho demorado.
- amo muito vocês, boa noite. 



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